• Category Archives História Contemporânea
  • O Meu Depoimento (Da Monarquia a 5 de Outubro de 1910)-1910

    O Meu Depoimento (Da Monarquia a 5 de Outubro de 1910) «€50.00»

    António Maria da Silva – O Meu Depoimento (Da Monarquia a 5 de Outubro de 1910) – (Documentos) – José Magalhães Godinho (Prefácio) – Editora Gráfica Portuguesa – Lisboa – 1974. Desc.[21 cm x 15 cm / Br.

     

     

    António Maria da Silva (1872-1950), engenheiro de minas de formação, emergiu de um passado político algo obscuro para se assumir como um dos líderes da Carbonária Portuguesa, cujo esforço conspirativo permitiu a vitória da Revolução do 5 de Outubro de 1910 e a instauração da República, fazendo dele um dos fundadores do novo regime. Durante a primeira fase da República (1910-1917), António Maria da Silva, primeiro como independente, depois como membro do Partido Republicano Português / Partido Democrático (PRP/PD), dedicou a sua atenção, sobretudo, a assuntos relacionados com o desenvolvimento económico do país, tendo liderado o Ministério do Fomento nos dois primeiros governos de Afonso Costa. Com a entrada de Portugal na Grande Guerra, integrou o governo da União Sagrada como ministro do Trabalho e Previdência Social, um cargo com uma dimensão notoriamente mais política do que o do Fomento e que lhe atribuiu responsabilidades na gestão de uma situação económico-social muito conturbada e com reflexos dramáticos nas condições básicas de vida da população.Entre meados de 1917 e meados de 1919, António Maria da Silva permaneceu afastado da ribalta, reaparecendo, depois, das cinzas do sidonismo, com desígnios políticos mais ambiciosos. Até aos inícios de 1922, conseguiu afirmar-se como a figura mais importante na elite dirigente do PRP/PD e, por consequência, como o político mais influente da República. Perante um ambiente político-social crescentemente bipolarizado entre um bloco radical e um bloco conservador, tentou transformar o seu partido – hegemónico e dominador – numa espécie de fiel da balança do regime, fazendo cedências a um e a outro, com o objetivo de garantir a estabilidade, a integridade e até mesmo a própria sobrevivência do regime republicano. Esta estratégia acabaria, porém, por não conseguir conter e gerir as tensões político-sociais do pós-Guerra, o que se revelou fatal, tanto para o seu partido, como para a República.António Maria da Silva foi presidente do Ministério por seis ocasiões, ocupou cargos ministeriais em seis governos chefiados por outros, e foi eleito deputado em todas as legislaturas da República, exceto na do período sidonista, factos que, só por si, nos dão conta da sua omnipresença na vida política da República. No entanto, António Maria da Silva não se dedicou apenas à política. Ao longo de boa parte da República, esteve à frente da Administração-Geral dos Correios e Telégrafos, onde desempenhou um papel de relevo na tentativa de construir uma rede radiotelegráfica em Portugal e que culminou no surgimento da Companhia Portuguesa Rádio Marconi, em 1925. Foi também Grão-Mestre Adjunto da Maçonaria entre dezembro de 1915 e dezembro de 1929, tendo substituído o Grão-Mestre por diversas ocasiões. Voltou a conspirar sempre que necessário: por exemplo, em 1918, durante o sidonismo, e, tudo indica, nos primeiros anos da Ditadura Militar. Contudo, foi apenas no 14 de Maio de 1915 que teve um dos papéis principais, quando integrou a Junta Revolucionária responsável pelo derrube da ditadura de Pimenta de Castro.Conspirador e hábil manobrador político, omnipresente e multifacetado, mas também mal–amado e controverso, António Maria da Silva, o “engenheiro” da República, é a complexa figura que procuramos dar a conhecer nesta obra.

  • Os Sindicatos e o Salazarismo – A História dos Bancários do Sul e Ilhas – 1910/1969-1969

    Os Sindicatos e o Salazarismo – A História dos Bancários do Sul e Ilhas – 1910/1969 «€12.50»

    José Pedro Castanheira – Os Sindicatos e o Salazarismo – – A História dos Bancários do Sul e Ilhas – 1910/1969 – Editor – Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas – 1983. Desc.[442] pág / 20 cm x 13,5 cm / Br. Ilust


  • Silves e o Algarve, Uma História da Oposição A Ditadura

    Silves e o Algarve, Uma História da Oposição A Ditadura «€25.00»

    Maria João Raminhos Duarte – Silves e o Algarve, Uma História da Oposição A Ditadura – Edições Colibri – Lisboa – 2010. Desc.[584] pág / 25 cm x 17,5 cm / E


  • As Farpas (Crónicas Mensal da Política, das Letras e dos Costumes)

    As Farpas (Crónicas Mensal da Política, das Letras e dos Costumes) «€25.00»

    Eça de Queiroz & Ramalho Ortigão (Maria Filomena Mónica) – As Farpas (Crónicas Mensal da Política, das Letras e dos Costumes) ( As Farpas Originais de Eça de Queiroz) – Principia – Publicações Universidade e Científicas – S. João do Estoril – 2004. Desc.[639] pág / 24 cm x16,5 cm / Br

     

    As Farpas foram publicações mensais feitas por Ramalho Ortigão e Eça de Queirós, no mesmo ano da realização das Conferências do Casino. Decerto foram inspiradas em Les Guêpes (1839-1849), de Alphonse Karr (1808-1890).As Farpas aparecem em 1871, assinadas por Ramalho Ortigão e Eça de Queirós até o ano seguinte, e somente pelo primeiro até o fim, 1882. Subintitulando-se “O País e a Sociedade Portuguesa”, os folhetins mensais d’As Farpas constituem um painel jornalístico da sociedade portuguesa nos anos posteriores a 1870, erguido com bonomia, sentido agudo das mazelas sociais, um alto propósito consciencializado, e uma linguagem límpida e variada. As Farpas foram, assim, uma admirável caricatura da sociedade da época. Altamente críticos e irônicos, estes artigos satirizavam, com muito humor à mistura, a imprensa e o jornalismo partidário ou banal; a Regeneração, e todas as suas repercussões, não só a nível político mas também econômico, cultural, social e até moral; a religião e a fé católica; a mentalidade vigente, com a segregação do papel social da mulher; a literatura romântica, falsa e hipócrita. As Farpas eram um novo e inovador conceito de jornalismo – o jornalismo de ideias, de crítica social e cultural. Eça de Queirós publicou suas “Farpas” em 1890, com o título de Uma Campanha Alegre. Ramalho reuniu grande parte de seus folhetins em 1887-1890 (15 Volumes), e as páginas que relegou ao abandono foram enfeixadas nos dois volumes d’As Farpas Esquecidas (1946-1947). Entre 1911 e 1915, Ramalho regressará ao combate com as Últimas Farpas, que foram publicadas em volume em 1946.


  • Boletim – Museu Etnográfico da Graciosa

    This gallery contains 1 photographs in all as   photograph etc.

  • As Lutas de Classes na U.R.S.S

  • A Mulher Portuguesa na Sociedade Portuguesa – Actas do Colóquio Vol. * & **

    J. Mattoso, Maria Helena Coelho e Leontina Ventura, Isabel Cristina dos Guimarães e Maria Eugênia Fernandes, Margarida Durães, Fernando Catroga, Rui Cascão, Manuela Lobo da Costa Simões, Luís A. Vicente Baptista, Maria Ângela V. da Rocha Beirante, Amélia Aguiar Andrade, José Gentil da Silva, Aurélio de Oliveira, Maria de Lurdes Roxo Mateus, Guilhermina Mota, José Maria Amado Mendes, Lucília Caetano, Elisabeth Silva Sousa, Ana Nunes de Almeida, Lígia Amâncio, Irene Freire Nunes, António Resende de Oliveira, José Geraldes Freire, Maria Regina Neves Xavier Amorim Tavares da Silva, A. H. de Oliveira Marques, Carlos Reis, José Carlos Seabra Pereira, Maria Alegre Fernandes Marques, Fernando Taveira da Fonseca, Manuel Augusto Rodrigues, José Marques, Isaias da Rosa Pereira, Sebastião Tavares de Pinho, José Manuel Azevedo e Silva, Gérard Geist, carlos José Rodarte de Almeida Veloso, Maria Helena Vilas-Boas e Alvim, José Oliveira Barata, Irene Maria Vaquinhas, Joel Serrão, Ivone leal, Fernandes Marques da Costa, Graça Abranches e João Paulo Moreira, Salvador Dias Arnaut, Humberto Baquero Moreno, Maria Reynolds de Sousa, Mulher Portuguesa na Sociedade Portuguesa – Visão Histórica e Perspectivas Actuais – Actas do Colóquio – Coimbra, 20 a 22 março 1985 – Instituto de história Econômica e Social / Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra – Coimbra – 1986. Desc.[470] + [454] pág / 23 cm x 16,5 cm / Br.

  • História da Construção do Antigo Farol de «Cockburn»

    José Maria de Vasconcellos e Sá – História da Construção do Antigo Farol de «Cockburn» – Tipografia da Liga dos Combatentes da Grande Guerra – Lisboa – 1951. Desc.[224] + [50 Fotogravura] / 25 cm x 19 cm / E. Tela


  • Estrutura Sociais e Práticas Simbólico – Ideológicas nos Campos

    Estrutura Sociais e Práticas Simbólico – Ideológicas nos Campos «€20.00»

    José Madureira Pinto – Estrutura Sociais e Práticas Simbólico – Ideológicas nos Campos – [Elementos de Teoria e de Pesquisa Empírica] – (Elementos para Uma Teoria dos Processos  Simbólico – Ideológicas)( O Espaço Social Rural)( Estruturas Econômicas,Demográficas e Sociais do Vale do Sousa e do Concelho de Penafiel)( As Famílias Camponesas)(Entre ajuda, Vizinhança e Interconhecimento nas Colectividades Rurais )( A Religiosidade Camponesa e a Igreja)( Escola e Relação com a Escola nos Campos)(Práticas Político – Eleitorais nos Campos: Continente, Distrito do Porto e Concelho de Penafiel)( População, Trabalho e Estrutura Produtivas em Fonte Arcada)( Práticas Simbólico – Ideológicas em Fonte Arcada: Algumas Tendências)( Festa e Modos de Festejar) – Edições Afrontamento / Biblioteca das Ciências do Homem – Porto – 2000. Desc.[429] pág / 24 cm x 17 cm / Br.


  • Discursos Políticos

    Discursos Políticos
    Discursos Políticos «€15.00»

    Costa Gomes – Discursos Políticos – Ministério da Comunicação Social – Lisboa – 1976. Desc.[5459 Pág / 21 cm x 15 cm / Br.

     

     

    Francisco da Costa Gomes (Chaves, 30 de Junho de 1914 — Lisboa, 31 de Julho de 2001) foi um militar e político português. Foi o Décimo Quinto Presidente da República Portuguesa, o segundo após a Revolução dos Cravos. De família numerosa, de onze filhos e filhas (dos quais oito chegarão à idade adulta), muito cedo Francisco da Costa Gomes fica órfão de pai. Por falta de posses, a mãe decide enviar o jovem para o Colégio Militar, para que possa aí prosseguir os estudos, antevendo-lhe um futuro na carreira de armas. Sobre a profissão militar o próprio diria mas tarde: «se pudesse não [a] teria seguido.». Militar sempre preocupado com a paz, de perfil civilista, indo ao pormenor de, sintomática e simbolicamente, restringir o uso da farda apenas às ocasiões em que tal lhe era exigido, é no entanto, na Guerra Colonial, de entre os grandes cabos de guerra, o mais renitente em utilizar a força bélica em grandes e pequenas operações, e, paradoxalmente, o que mais êxito teve em termos operacionais e bélicos. Costa Gomes foi, com uma antecedência assinalável, em 1961, o primeiro chefe militar a defender claramente que a solução para a guerra colonial era política e não militar, não obstante cumpriu com brilhantismo as suas funções como comandante militar da 2.ª Região Militar de Moçambique, entre 1965 e 1969 (primeiro, como segundo-comandante, depois, como comandante) e, seguidamente, como comandante da Região Militar de Angola. Costa Gomes foi de grande eficácia ao conseguir mitigar a capacidade militar e operacional dos movimentos de libertação. No caso de Angola, é reconhecido por muitos que, em 1974, o território estava praticamente pacificado e os movimentos de guerrilha tinham em vista a sua capacidade militar reduzida a quase nada. Após o 28 de Setembro de 1974, com o afastamento do general Spínola, Costa Gomes é nomeado para a Presidência da República, onde lhe caberá a difícil missão de conciliador de partes em profunda desavença, com visões do mundo radicais e em defrontação, algumas verdadeiramente inconciliáveis. Levará sobre os seus ombros tudo quanto se irá passar até ao Golpe de 25 de Novembro de 1975, onde lhe coube o papel capital de impedir a radicalização dos conflitos poupando o país a enfrentamentos violentos e uma possível guerra civil. Costa Gomes é considerado um dos principais obreiros da instauração da democracia em Portugal.


  • Desenvolvimento da Autonomia e da Identidade nos Jovens Portugueses com Experiência Migratória

    Desenvolvimento da Autonomia e da Identidade nos Jovens Portugueses com Experiência Migratória
    Desenvolvimento da Autonomia e da Identidade nos Jovens Portugueses com Experiência Migratória «€14.00»

    José Pereira Ramalho – Desenvolvimento da Autonomia e da Identidade nos Jovens Portugueses com Experiência Migratória – Textos Universitários de Ciências Sociais e Humanas / Fundação Calouste Gulbenkian / Fundação Par a Ciência e a Tecnologia / Ministério da Ciência e do Ensino Superior – Lisboa – 2003. Desc.[398] pág / 23 cm x 16 cm / Br


  • Revista – Instituto de Cultura e Língua Portuguesa (ICALP)

    (1) – Revista / Março de 1985 – n.º1 – O Traçar do Rumo – Fernando Cristovão / Homenagem ao Instituto de Alta Cultura – lídio do Amaral /  A Praça do Príncipe Real e os Vários Prédios que o Circundam – Eduardo Martins Bairrada / Para Uma Perspectiva da Cultura Portuguesa – Fernando de Mello Moser / Uma Personalidade, Um Tempo, Uma Obra – Fernando Namora Fala a Maria Alzira Seixo / Inter-Bruxo: Um Analisador Ortográfico Interativo para o Português – Pedro Guerreiro / Homem de saber e de Fé: Padre Manuel Antunes: – A. L. de Sousa Franco / O Tratamento Lexicográfico de Texto africano em Língua Portuguesa. O «Africanismo» – Carlos Alberto Antunes Maciel / a Universidade de Coimbra Acolheu Tancredo Neves / Academia das Ciências de Lisboa / In Memoriam… /  Evocações Pessoanas / Prémios e Condecorações – Instituto de Cultura e Língua Portuguesa (ICALP) – Lisboa – 1985. Desc. 118 pág / 23 cm x 16,5 cm / Br. Ilust «€15.00»

    (2) – Revista / Agosto – Dezembro de 1985 – n.º2 & 3 – Linguagem e Ciência – Harald Weinrich / Gramática Pastrane Um Apontamento Bibliognóstico – Justino Mendes de Almeida / Uma Personalidade, Um Tempo, uma Obra – Luis Archer Fala a Maria de Lurdes Belchior / Questões Sobre a Cultura Portuguesa – Respostas e Prof. Dr. José Sebastião da Silva Dias / Língua e Cultura Portuguesa no Mundo – Fernando Cristóvão / Das Geometrias Labirínticas – Lima de Freitas / Linguagem e Celebração Religiosa – Albino Mamede Cleto / Letra da Lei em Tradução – José Pestana / Sociedade da Língua Portuguesa / Homenagens / Língua e Literatura na  Universidade dos Açores  – Instituto de Cultura e Língua Portuguesa (ICALP) – Lisboa – 1985. Desc. 176 pág / 23 cm x 16,5 cm / Br. Ilust «€15.00»

    (3) – Revista / Julho de 1986 – n.º 5 – Unidade da Língua Portuguesa / Maria Helena Mira Mateus  – Bases Analíticas da Ortografia Simplificada da Língua Portuguesa de 1945, renegociadas em 1975 e consolidadas em 1986  / Unificação ortográfica da Língua Portuguesa – João Malaca Casteleiro / A hora e a vez da Língua Portuguesa – Fernando Cristóvão / Um juízo sobre o novo Acordo Ortográfico – Ivo de Castro /  As origens do novo acordo – Luís F. Lindley Cintra  / O Acordo Ortográfico na praça pública  A Língua dos «Infantes» –  Eduardo Prado Coelho  /  Humortográfico /  Ortografia e Ortografia Portuguesa – José Gonçalo Herculano de Carvalho / Notícia sobre a elaboração da Terminologia Científica e Técnica da Língua Portuguesa / Maria Elisa Macedo Oliveira  – Uma Personalidade, Um Tempo Uma Obra – José de Matos / Cruz fala de Cinema Português  / Fernando Pessoa e os meandros da Solidão – António Mateus Vilhena / O Universo Telúrico de Aquilino Ribeiro (II) –  Antonio Valdemar / UMA INSTITUiÇÃO, UMA HISTÓRIA Os Jardins-Escolas João de Deus – Um Centro Cultural, Um · Método, Uma Cartilha /  Do ensino do Latim na actualidade – Maria Helena da Rocha Pereira / Foi a Espanha quem descobriu o Brasil? – Um depoimento a Espanha quem descobriu o Brasil? – Um depoimento descoberta do Brasil – Luís de Albuquerque / Prémios literários em Portugal – Dulce Matos  / O aniversário do Tratado de Windsor / Baquero Moreno – Instituto de Cultura e Língua Portuguesa (ICALP) – Lisboa – 1986. Desc. 168 pág / 23 cm x 16,5 cm / Br. Ilust «€15.00»


  • Os Gatos

    Os Gatos
    Os Gatos «€100.00»

    Fialho de Almeida – Os Gatos – Livraria Classica Editora – Lisboa – 1953 / 1958. Desc. [257] + [350] + [291] + [306] + [284] + [409] pág / 19 cm x 12,5 cm / E. Pele

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Resultado de imagem para Fialho de AlmeidaJoséFialho de AlmeidaJosé Valentim Fialho de Almeida, mais conhecido apenas como Fialho de Almeida (Vidigueira, Vila de Frades, 7 de Maio de 1857 — Cuba, 4 de Março de 1911), foi um jornalista, escritor e tradutor pós-romântico português. Fialho de Almeida nasceu em Vila de Frades, Vidigueira, no dia 7 de Maio de 1857, filho de um mestre-escola. Realizou os estudos secundário num colégio de Lisboa, entre 1866 e 1871; empregou-se numa farmácia, e formou-se em Medicina, entre 1878 e 1885. Em 1893 voltou à sua terra natal, onde desposou uma senhora abastada, que faleceu logo no ano seguinte e da qual não teve descendência. Fialho de Almeida faleceu a 4 de Março de 1911, na localidade de Cuba, onde foi sepultado. Nunca exerceu medicina, tendo-se dedicado ao jornalismo e à literatura.Tornou-se lavrador em Cuba, mas continuou a publicar artigos para jornais, e a escrever vários contos e crónicas. Entre as suas obras mais notáveis, encontram-se os cadernos periódicos Os Gatos, redigidos entre 1889 e 1894, que seguiram a mesma linha crítica d’ As Farpas, de Ramalho Ortigão. A sua carreira literária foi pautada por um estilo muito irregular, baseado no naturalismo; inspirou-se, principalmente, nas sensações reais, mórbidas e grosseiras, com temas repartidos entre os cenários urbanos e campestres. O seu estilo adoptou, nos finais do Século XIX, um espírito mais decadente, em concordância com os ideais em voga nessa época. Fialho de Almeida colaborou em diversas publicações periódicas, nomeadamente nos jornais humorístico Pontos nos (1885-1891) e A Comédia Portuguesa (fundado em 1888), e também nas revistas: Renascença (1878-1879?), A Mulher (1879), O Pantheon (1880-1881), Ribaltas e Gambiarras (1881), Branco e Negro (1896-1898),Brasil-Portugal (1899-1914), Serões (1901-1911). e, postumamente, na Revista de turismo iniciada em 1916.