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  • Miguel Torga – Terra Firma / Mar / Contos de Montanha / Novos Contos de Montanha


  • Antologia de Poemas Portugueses Modernos / Fernando Pessoa e António Botto

    Antologia de Poemas Portugueses Modernos por Fernando Pessoa e António Botto
    Antologia de Poemas Portugueses Modernos por Fernando Pessoa e António Botto «€30.00»

    Antologia de Poemas Portugueses Modernos por Fernando Pessoa e António Botto – Nobel Coimbra – 1944. Desc. 190 pág / 19,5 cm x 13 cm / Br.

     

    Obs: Poemas de Fausto Guedes Teixeira, Camilo Pessanha, Nunes Claro, Gomes Leal, Mário Sá Carneiro, Eugénio de Castro, Antero de Quental, Augusto Gil, Guerra Junqueira, Ângelo Lima, Alberto Osório de Castro, Júlio Dantas, Henrique Rosa, Cesário Verde, António Molarinho, Guilherme de Faria, Cândido Guerreiro, Alberto Caeiro, António Sardinha, João de Deus, António Feijó, Ricardo Reis, Conde de Monsaraz, Álvaro de Campos, João Lúcio, António Nobre, Manuel augusto do Amaral, João Saraiva, Augusto Pinto, João de Barros, António Patrício, Gabriel de Oliveir, Mário Beirão,  António Fogaça, Fernando Pessoa, Miguel Torga, Afonso Lopes Vieira, Francisco Bugalho, José de Almada Negreiros, Guilherme Braga, José Régio, Gonçalves Crespo, Francisco Costa, Afonso Duarte, Luís de Montalvor, Teixeira Pascoais, Florbela Espanca…Etc


  • Alcateia

    Alcateia
    Alcateia «€50.00»

    Carlos de Oliveira –  Alcateia «Romance» – Coimbra Editora, Limitada – Coimbra – 1944. Desc. 254 pág / 19 cm x 14 cm / Br. «1 Edição» Obs: Romance apreendido pelo Regime «Rarro»

     

     

    Carlos de Oliveira (Belém do Pará, 10 de Agosto de 1921 — Lisboa, 1 de Julho de 1981) foi um escritor português. Nascido no Brasil, filho de imigrantes portugueses, veio aos dois anos para Portugal. A família fixa-se em Cantanhede, mais precisamente na vila de Febres, onde o pai exercia medicina. Em 1933 muda-se para Coimbra, onde permanece durante quinze anos, a fim de prosseguir os estudos. Em 1941 ingressa na Faculdade  de Letras da Universidade de Coimbra, onde estabelece amizade com Joaquim Namorado,  João Cochofel e  Fernando  Namora. Em 1947 licencia-se em Ciências Histórico-Filosóficas, instalando-se definitivamente em Lisboa, no ano seguinte . Periodicamente volta a Coimbra e à Gândara. Em 1949 casa-se com Ângela, jovem madeirense que conhecera nos bancos da Faculdade, sua companheira e futura colaboradora permanente. Data de 1942 o seu primeiro livro de poemas, intitulado “Turismo”, com ilustrações de Fernando Namora e integrado na colecção poética de 10 volumes do “Novo Cancioneiro”, iniciativa colectiva que, em Coimbra, assinalava o advento do movimento neo-realista. Porém, em 1937, já publicara em conjunto com Fernando Namora e Artur Varela, amigos de juventude, um pequeno livro de contos “Cabeças de Barro”. Em 1943 publica o seu primeiro romance, “Casa na Duna”, segundo volume da colecção dos Novos Prosadores(1943), editado pela Coimbra Editora. No ano de 1944 surge o romance “Alcateia”, que viria a ser apreendido pelo regime. No entanto é desse mesmo ano a segunda edição de “Casa na Duna”. Em 1945 publica um novo livro de poesias, “Mãe Pobre”. Os anos seguintes serão, para Carlos de Oliveira, bem profícuo quanto à integração e afirmação no grupo que veicula e espera por um novo humanismo, com a participação nas revistas Seara Nova e Vértice, além da colaboração no livro de Fernando Lopes Graça “Marchas, Danças e Canções”, uma antologia de vários poetas, musicadas pelo maestro. Em 1953 publica “Uma Abelha na Chuva”, o seu quarto romance e, unanimemente reconhecido, uma das mais importantes obras da literatura portuguesa do século XX, tendo sido integrado no programa da disciplina de português no ensino secundário. Em 1957 organiza, com José Gomes Ferreira, os Contos Tradicionais Portugueses, alguns deles posteriormente adaptados ao cinema por João César Monteiro. Em 1968 publica dois novos livros de poesia, “Sobre o Lado Esquerdo” e “Micro paisagem”, e colabora com Fernando Lopes na adaptação de “Uma Abelha na Chuva”. Em 1971 sai “O Aprendiz de Feiticeiro”, colectânea de crónicas e artigos, e “Entre Duas Memórias”, livro de poemas, que lhe vale o Prémio da Casa da Imprensa. Em 1976 reúne toda a sua poesia em dois volumes, sob o título de “Trabalho Poético”, juntando aos seus poemas anteriores, os inéditos reunidos em “Pastoral”, publicado autonomamente no ano seguinte. O seu último romance, “Finisterra”, sai em 1978, tendo como fundo a paisagem gandaresa. A obra proporciona-lhe o Prémio Cidade de Lisboa, no ano seguinte. Morre na sua casa em Lisboa, com 60 anos incompletos.


  • Garcia Lorca – Antologia Poética

    Garcia Lorca - Antologia Poética
    Garcia Lorca – Antologia Poética «60.00»

    Garcia Lorca – Antologia Poética « Selecção e Tradução de Eugénio de Andrade»- Coimbra Editora – Coimbra – 1946. Desc. 162 pág / 19 cm x 14 cm / Encadernado. «Exemplar N.º 1087 e Autografado por Eugénio de Andrade»

    Obs: Selecção e Tradução de Eugénio de Andrade com um Estudo de Andrée Crabbé Rocha e um Poema de Miguel Torga.


  • Santa Isabel na Doença e na Morte

    Santa Isabel na Doença e na Morte
    Santa Isabel na Doença e na Morte «€45.00»

    Dr. José Crespo – Santa Isabel na Doença e na Morte – Coimbra Editora, Lda – Coimbra – 1972. Desc. 204 pág / 24 cm x 16,5 cm / Br. Ilust.

     

     

    José Gomes de Almeida Crespo, nasceu em Gouveia, distrito da Guarda, a 14 de maio de 1902 e faleceu em 6 de Fevereiro de 1992, na sua residência em Viana do Castelo. Licenciou-se em Medicina e Cirurgia, em 1926, pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Exerceu, entre outras, as funções de delegado de saúde, médico municipal e médico escolar do Liceu de Viana e, também, clínico extraordinário do extinto Hospital Sanatório Rodrigues Semide, no Porto, tendo recebido um louvor do Ministério da Instrução Pública. Foi membro do Instituto de Coimbra, da Real Academia Galega, da Sociedade de Geografia de Lisboa, da Sociedade Portuguesa de Escritores Médicos, da Sociedade Portuguesa e Colégio Ibérico Latino-Americano de Dermatologia, do Instituto Histórico do Minho e da Sociedade Luso-Africana do Rio de Janeiro.


  • A Freguesia de Almalaguês « Alguns Aspectos da religiosidade Popular»

    A Freguesia de Almalaguês « Alguns Aspectos da religiosidade Popular»
    A Freguesia de Almalaguês « Alguns Aspectos da religiosidade Popular» «€15.00»

    Margarida Rosa Custódio Mota Coimbra – A Freguesia de Almalaguês « Alguns Aspectos da religiosidade Popular» – Junta de Freguesia de  Almalaguês – Coimbra – 1991. Desc. 61 pág / 21 cm x 15 cm / Br. Ilust.


  • Quartanistas de Letras «Queimas da Fitas * Coimbra * Maio * 1957»-1957

    Quartanistas de Letras «Queimas da Fitas * Coimbra * Maio * 1957»
    Quartanistas de Letras «Queimas da Fitas * Coimbra * Maio * 1957» «€50.00»

    Francisco Alves Ferreira, Maria Luísa Pedro Portela,César Luís Farias, Maria Celeste Dias Urbano, Amadeu José Soares ….Etc – Quartanistas de Letras «Poesias» «Queimas da Fitas * Coimbra * Maio * 1957» – Escola Tipográfica da Casa de Trabalho do Dr.Oliveira Salazar – Coimbra – 1957 .Desc. 300 pág. / 25 cm x 18  / Br. Muito Ilust.


  • Geografia de Portugal(Acrecida do Estudo das Ilhas Adjacentes)

    Geografia de Portugal (Acrecida do Estudo das Ilhas Adjacentes)
    Geografia de Portugal (Acrescida do Estudo das Ilhas Adjacentes) «€120.00»

    A. de Amorim Girão – Geografia de Portugal (Acrescida do Estudo das Ilhas Adjacentes) Portucalense Editora, S.A.R.L – Porto-1960. Desc. 510 Pagi + LXXII Estampas + 16 Cartas Geográficas / 29,5 cm x 22 cm / Encadernação Inteira de Pele (Bom Conservação)    «3ª Edição»

    Aristides de Amorim Girão (nasceu em 1895, Fataunços, Vouzela – morreu em 1960) foi um geógrafo português. Formou-se na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Professor dessa mesma Faculdade, onde foi, por duas vezes, Director, fez o doutoramento em Ciências Geográficas em 1922. Considerado uma autoridade científica no âmbito da Geografia de Portugal, colaborou em várias revistas eruditas, pertenceu a diversas agremiações científicas e participou em muitos congressos nacionais e internacionais. Deixou uma vasta obra, quer de material cartográfico, quer de monografias, da qual se destacam: Bacia do Vouga: estudo geográfico (dissertação de doutoramento); Lições de Geografia Humana; Geografia de Portugal e Atlas de Portugal. Foi, essencialmente, com base nos estudos de Amorim Girão, sobre a divisão regional de Portugal, que foi traçada a divisão administrativa do continente em províncias, levada a cabo em 1936.


  • D. Isabel de Aragão « A Evolução do Culto de Dona Isabel de Aragão / Esposa do Rei Lavrador / Dom Dinis de Portugal (A Rainha Santa)

    D. Isabel de Aragão « A Evolução do Culto de Dona Isabel de Aragão / Esposa do Rei Lavrador / Dom Dinis de Portugal (A Rainha Santa)
    D. Isabel de Aragão « A Evolução do Culto de Dona Isabel de Aragão / Esposa do Rei Lavrador / Dom Dinis de Portugal (A Rainha Santa) «€250.00»

    António Garcia Ribeiro de Vasconcellos -D. Isabel de Aragão «A Evolução do Culto de Dona Isabel de Aragão / Esposa do Rei Lavrador / Dom Dinis de Portugal (A Rainha Santa) – Imprensa da Universidade de Coimbra – 1894. Desc.616 + 624 Pagi + 19 Estampas / 22,5 cm x 16 cm / Encadernados em Pele


  • Opúsculos

    Opusculos
    Opúsculo «€150.00»

    Alexandre Herculano – Opúsculo – Tomo – I «A Voz do Propheta»«Theatro – Moral – Censura»«Os Egressos»«Da Instituição das Caixas Económicas»«as Freiras de Lorvão»«Os Archivos Ecclesiasticos»«A Supressão das Conferencias  do Casino» /  Opúsculo – Tomo – II «Momentos Práticos»«da Propriedade Litteraria»«Cartas a Academia das Ciências»«Mousinho da Silveira»«cartas aos Leitores do Circulo de Cintra-Manifesto da Associação popular Promotora»«da Educação do Sexo Feminino» / Opúsculo – Tomo – III «Eu e o Clero»«Considerações Pacificas»«Solemnia Verba 1ª»«Solemnia Verba 2ª»«A Sciencia Arábico Académica»«Do Estado das Classes Servas na Península Desde o VIII Até o XII Século 1858» / Opúsculo – Tomo – IV «Os Vínculos (1856)»«A Emigração (1873-1875) /  Opúsculo – Tomo – V « Historiares Portuguese (1839-1840)»«Cartas Sobre a Historia de Portugal (1842)»«Respostas as Censuras de Vilhena Saldanha(1846)»«Da Existência e não Existência do Feudalismo em Portugal(1875-1877)» / Opúsculo – Tomo – VI «Uma Villa-Nova antiga (1834)»«Cogitações soltas de um Homem Obscuro(1846)»«Archeologia Portuguesa(1841-1843)»«Pouca Luz em Muitas Trevas(1579-1580)»«Apontamentos Para a História dos Bens da Coroa e dos Foraes  1843-1844» / Opúsculo – Tomo – VII «Duas Épocas e Dois Monumentos ou a Granja Real de Mafra(1843)»«Breves Reflexões Sobre Alguns Pontos de Economia Agrícola(1849)»«A Granja do Calhariz(1851)»«Projecto de Decretos(1851)»«O Paiz e a Nação(Artigos Publicados no Jornal-«O Paiz»(1851)»«Representação da Câmara Municipal de Belém ao Governo(1854)»«Projecto de caixa de Socorros Agrícolas(1855)»«Sobre a Questão dos Foraes(1858)» / Opúsculo – Tomo – VIII «Da Pena de Morte(1839)»«A Imprensa(1838)»«da Eschola Polytechnica  do Collegio das Nobres(1841)»«Nota»«Instrução Publica(1841)»«Uma Sentença Sobre Bens Reguengos(1842)»«A Eschola Polytechica e o Monumento(1843)»«Um Livro de V.F.Netto de Paiva(1843)» / Opúsculo – Tomo – IX «Qual é o estado Literatura? Qual o Trilho que ela Hoje tem a Seguir? Poesia: Limitação – Bello  – Unidade – Origens do Teatro Moderno- Teatro Português até  aos Fins do Século XVI»«Novelas de Cavalaria Portuguesa»«História do Teatro Moderno- Teatro Espanhol»«Crenças Populares Portuguesas ou Superstições Populares»«A Casa de Gonsalo(Comédia em Cinco Actos»«Elogio Histórico de Sebastião Xavier Botelho»«D. Maria Telles(Drama em Cinco Actos)»«D.Leonor D’Almeida, Marquez D’Alorna» / Opúsculo – Tomo – X «a Relação Ultramontana em Portugal ou a Concordata de 21 de Fevereiro 1857»«Analyse da Sentença dada no Juízo de Primeira Instanciá da Villa de Santarém Entre partes_ José da Silva rato, e a Misericórdia da Mesma Villa como administradora do Hospital de Jesus-Christo Acerca da Herança de Maria da Conceição(1860)»«As Heranças e os Institutos Pios» -Tavares Cardoso & Irmão – Editores/Antiga Casa Bertrand – José Bastos & C.º- Editores – Lisboa -1897/1908- Desc. 297 + 300 + 301  + 281 + 321 + 341 + 292 + 326 + 301 + 286 pags / 18 cm x 12,5 cm  / E.

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    Alexandre Herculano nasceu no Pátio do Gil, à Rua de São Bento, em 28 de Março de 1810; a mãe, Maria do Carmo Carvalho de São Boaventura, filha e neta de pedreiros da Casa Real; o pai, Teodoro Cândido de Araújo, era funcionário da Junta dos Juros (Junta do Crédito Público). Na sua infância e adolescência não pode ter deixado de ser profundamente marcado pelos dramáticos acontecimentos da sua época: as invasões francesas, o domínio inglês e o influxo das ideias liberais, vindas sobretudo da França, que conduziriam à Revolução de 1820. Até aos 15 anos frequentou o Colégio dos Padres Oratorianos de S. Filipe de Néry, então instalados no Convento das Necessidades em Lisboa, onde recebeu uma formação de índole essencialmente clássica, mas aberta às novas ideias científicas. Impedido de prosseguir estudos universitários (o pai cegou em 1827, ficando impossibilitado de prover ao sustento da família) ficou disponível para adquirir uma sólida formação literária que passou pelo estudo de inglês, francês, italiano e alemão, línguas que foram decisivas para a sua obra literária. Estudou Latim, Lógica e Retórica no Palácio das Necessidades e, mais tarde, na Academia da Marinha Real, estudou matemática com a intenção de seguir uma carreira comercial. Com apenas 21 anos, participará, em circunstâncias nunca inteiramente esclarecidas, na revolta de 21 de Agosto de 1831 do Regimento n.° 4 de Infantaria de Lisboa contra o governo ditatorial de D. Miguel I, o que o obrigará, após o fracasso daquela revolta militar, a refugiar-se num navio francês fundeado no Tejo, nele passando à Inglaterra e, posteriormente, à França (Rennes), indo depois juntar-se ao exército Liberal de D. Pedro IV, na Ilha Terceira (Açores). Alistado como soldado no Regimento dos Voluntários da Rainha, como Garrett, é um dos 7.500 “Bravos do Mindelo”, assim designados por terem integrado a expedição militar comandada por D. Pedro IV que desembarcou, em 8 de Julho de 1832, na praia do Mindelo (na verdade, um pouco mais a sul, na praia de Arnosa de Pampelido, um pouco a Norte do Porto – hoje “praia da Memória”), a fim de cercar e tomar a cidade do Porto (ver Desembarque do Mindelo e Cerco do Porto). Como soldado, participou em acções de elevado risco e mérito militar. Iniciado na maçonaria em data e local desconhecidos, porventura durante o exílio em Inglaterra, ou antes, cedo a abandonouNomeado por D. Pedro IV como segundo bibliotecário da Biblioteca do Porto, aí permaneceu até ter sido convidado a dirigir a Revista Panorama, de Lisboa, revista de carácter artístico e científico de que era proprietária a Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Úteis, patrocinada pela própria rainha D. Maria II, de que foi redactor principal de 1837 a1839. Em 1842 retomou o papel de redactor principal e publicou o Eurico o Presbítero, obra maior do romance histórico em Portugal no século XIX. Mas a obra que vai transformar Alexandre Herculano no maior português do século XIX é a sua História de Portugal, cujo primeiro volume é publicado em 1846. Obra que introduz a historiografia científica em Portugal, não podia deixar de levantar enorme polémica, sobretudo com os sectores mais conservadores, encabeçados pelo clero. Atacado pelo clero por não ter admitido como verdade histórica o célebre Milagre de Ourique – segundo o qual Cristo aparecera ao rei Afonso Henriques naquela batalha -, Herculano acaba por vir a terreiro em defesa da verdade científica da sua obra, desferindo implacáveis golpes sobre o clero ultramontano, sobretudo nos Opúsculos Eu e o Clero e Solemnia Verba. O prestígio que a História de Portugal lhe granjeara leva a Academia das Ciências de Lisboa a nomeá-lo seu sócio efectivo (1852) e a encarregá-lo do projecto de recolha dos Portugaliae Monumental Historica (recolha de documentos valiosos dispersos pelos cartórios conventuais do país), projecto que empreende em 1853 e 1854. Herculano permanecerá fiel aos seus ideais políticos e à Carta Constitucional, que o impedira de aderir ao Setembrismo. Apesar de estreitamente ligado aos círculos do novo poder Liberal (foi deputado às Cortes e preceptor do futuro Rei D. Pedro V), recusou fazer parte do primeiro Governo da Regeneração, chefiado pelo Duque de Saldanha. Recusou honrarias e condecorações e, a par da sua obra literária e científica, de que nunca se afastou inteiramente, preferiu retirar-se progressivamente para um exílio que tinha tanto de vocação como de desilusão. Numa carta a Almeida Garrett confessara ser seu mais íntimo desejo ver-se entre quatro serras, dispondo de algumas leiras próprias, umas botas grosseiras e um chapéu de Braga. Ainda desempenhando o cargo de Presidente da Câmara de Belém (1854 a 1855), cargo que abandona rapidamente. Quando se começou a fazer muito eco na imprensa e política portuguesa para promover o iberismo, em 1861, foi criada a Comissão Central 1.º de Dezembro de 1640 contra essa vontade e, entre outros nomes, que constam dela é o nosso Herculano que imediatamente a ela se uniu nesse ideal de raiz patrióticaEm 1867, após o seu casamento com D. Mariana Meira, retira-se definitivamente para a sua quinta de Vale de Lobos (Azoia de Baixo, Santarém) para se dedicar (quase) inteiramente à agricultura e a uma vida de recolhimento espiritual – ancorado no porto tranquilo e feliz do silêncio e da tranquilidade, como escreverá na advertência prévia ao primeiro volume dos Opúsculos. Em Vale de Lobos, Herculano exerce um autêntico magistério moral sobre o País. Na verdade, este homem frágil e pequeno, mas dono de uma energia e de um carácter  de um exemplo de fidelidade a ideais e a valores que contrastavam com o pântano da vida pública portuguesa. Isto dá vontade de morrer!, exclamara ele, decepcionado pelo espectáculo torpe da vida pública portuguesa, que todos os seus ideais. Aquando da segunda viagem do Imperador do Brasil a Portugal, em 1867, Herculano entendeu retribuir, em Lisboa, a visita que o monarca lhe fizera em Vale de Lobos, mas devido à sua débil saúde contraiu uma pneumonia de que viria a falecer, em Vale de Lobos, em 13 de Setembro de 1877. Herculano foi o responsável pela introdução e pelo desenvolvimento da narrativa histórica em Portugal. Juntamente com Almeida Garrett, é considerado o introdutor do Romantismo em Portugal, desenvolvendo os temas da incompatibilidade do homem com o meio social. Alexandre Herculano casou, em 1 de Maio de 1867, com Mariana Hermínia de Meira. Morreu na sua quinta de Vale de Lobos, Azoia de Baixo, (Santarém) em 13 de Setembro de 1877. Encontra-se sepultado no Mosteiro dos Jerónimos.


  • Conimbriga Vol. IV

    Conimbriga Vol. IV
    Conimbriga Vol. IV «€15.00»

    Conimbriga Vol. IV – 1965 – (Comissão de Redacção do Dr. Manuel Lopes Almeida, Dr.Mário Mendes dos Remédios de Sousa Brandão, Torquato de Souza Soares, Jorge Alarcão e J. M. Bairrão Oleiro – Faculdade de Letras Instituto de Arqueologia – Universidade de Coimbra – Coimbra – 1965. Desc. 135 Pág / 24 cm x 17 cm /Br.

    Obs: Fernando Bandeira Ferreira – Nova luz sobre a cronologia das civilizações neolíticas – Luís Monteagudo – Hachas pré-históricas da Europa Occidental – Fernando bandeira Ferreira – Ainda a pretensa relação* Caetobriga / Stubr – A. Balil – Los legados de la Lusitânia – Justino Mendes de Almeida – De minimis….. – Mário Lazzarini – Metrologia Romana – J .M. Cordeiro de Sousa – Nova observações sobre as marcas canteiro


  • Theo-Rhetoris Simulacrum Seu Vera Effigies Concionatoris Evangelici, Opusculum Praevuim Ad Divini Verdi Hierologiam Sive Artem Theorico-Practicam Ponderandi Sacram Scripturam Per Conceptus Praedicabiles…

    Theo-Rhetoris Simulacrum Seu Vera Effigies Concionatoris Evangelici, Opusculum Praevuim Ad Divini Verdi Hierologiam Sive Artem Theorico-Practicam Ponderandi Sacram Scripturam Per Conceptus Praedicabiles...
    Theo-Rhetoris Simulacrum Seu Vera Effigies Concionatoris Evangelici, Opusculum Praevuim Ad Divini Verdi Hierologiam Sive Artem Theorico-Practicam Ponderandi Sacram Scripturam Per Conceptus Praedicabiles… «€600.00»
    Theo-Rhetoris Simulacrum Seu Vera Effigies Concionatoris Evangelici, Opusculum Praevuim Ad Divini Verdi Hierologiam Sive Artem Theorico-Practicam Ponderandi Sacram Scripturam Per Conceptus Praedicabiles…

    D.Fr.Josepho Caietano – Theo-Rhetoris Simulacrum Seu Vera Effigies Concionatoris Evangelici, Opusculum Praevuim Ad Divini Verdi Hierologiam Sive Artem Theorico-Practicam Ponderandi Sacram Scripturam Per Conceptus Praedicabiles… Pars Prima -Pagi – XL +304…/Pars Secunda – Pagi -XXXIV + 415…/Pars Tertia – Pag – II +518…/ 24,5 cm x 18 cm – Conimbricae – Ex Typ. In Regali Artium Collegio Societ. Jesu.

    Frei José Caetano de Sousa, carmelita calçado, cujo instituto professou em 1732. Foi Doutor e Lente de Teologia na Universidade de Coimbra, e exerceu alguns cargos e comissões importantes, Sócio da Academia Litúrgica Pontifícia, nasceu em Lisboa 22 de Abril de 1717 e Faleceu de 1798

    Obs: Este Títulos não consta no Dicionário  Bibliografia Português.


  • Revista Ilustração

    Revista Ilustração - Nº 65 ao Nº96
    Revista Ilustração – Nº 65 ao Nº 96 «€60.00»

    Revista Ilustração – Nº 65 ao Nº 96 de 1 de Setembro de 1928 a 16 de Dezembro de 1929 com Encadernação de Pele  em 31 Revistas de / 33 cm x 26 cm / – Publicação Quinzenal da Direcção de João da Cunha de Eça e João de Sousa Fonseca – propriedade e Edição Aillaud, Lda – Lisboa


  • Revista Periódica «Mundo Gráfico» do Nº73 ao Nº101 de 1943/1944-19431944

    Mundo Gráfico
    Revista Periódica «Mundo Gráfico» do Nº73 ao Nº101 de 1943/1944 «€60.00»

    Revista Periódica «Mundo Gráfico» do Nº73 ao Nº101 de 1943/1944 de 33cm x 25cm com Capa e Encadernação em Tela com posto por 18 Revistas – Lisboa – 1943/1944