Actas I Encontro Nacional Sobre a História dos Bombeiros Portugueses Sintra 26 de Junho 1999 (€20.00)
Actas I Encontro Nacional Sobre a História dos Bombeiros Portugueses – F. Hermínio Santos (Coordenação) / Dr.Duarte Caldeira – Apresentação / Prof.Dr. José Amado Mendes – História e Cultura das Organizações: Associações e Corpos de Bombeiros / Mónica Duarte de Almeida – Mateus António da Costa e o Serviço de Incêndios de Lisboa na Transição do Século XVIII Para o Século XIX / Eng.º José António da Piedade Laranjeira – A Escola nacional de Bombeiros (Período Entre 1981 e 1991 / Dr. Duarte Nuno Caldeira – A Intervenção da Liga dos Bombeiros Portugueses na Preservação da “Memória” dos Bombeiros / Rui Santos Silva – Bombeiros Portugueses. Recordar o Passado, Presente o Futuro / Dr.ª maria Teresa Caetano – A Associação de Caridade e a Instituição do Serviço de Saúde nos Corpos de Bombeiros do Concelho de Sintra / António Caruna – A Experiência de Elaboração de Uma Monografia / Luis Miguel Baptista – Divulgação da História dos Bombeiros – Um Acto Vivo e Pedagógico / Victor Neto – História dos Bombeiros Portugueses – Breve Reflexões / Rogério Oliveira Gonçalves – os Bombeiros de Paços de Arcos – Edição – Associação dos Bombeiros Voluntários de Sintra – Sintra – 2003.Desc.(163)Pág.Br.Ilust
Poder e Influências de Uma Igreja Medieval – A Colegiada de Santa Maria de Alcáçova de Santarém(€15.00)
Maria Fátima Botão – Poder e Influências de Uma Igreja Medieval – A Colegiada de Santa Maria de Alcáçova de Santarém – Património Histórica – Associação de Projectos Culturais e F0rmação Turística – Cascais – 1998.Desc.(197)Pág.Br.Ilust
Maria Emília Brederode Santos, Maria Inácia Rezo & Miguel Medeiros Ferreira (Coordenação da Edição) Eduardo Paz Ferreira (Prefácio) – Memórias Anotadas José Medeiros Ferreira – Temas & Debates / Circulo de Leitores – Lisboa – 2010.Desc.(446)Pág.Br.Ilust
Nós os Cabindas – Domingos José Franque e a História Oral das Linhagens de Cabinda(€15.00)
Alberto Oliveira Pinto – Nós os Cabindas – Domingos José Franque e a História Oral das Linhagens de Cabinda(Estudos e Documentos) – Novo Imbondeiro – Editores – Editor – José Manuel da Nóbrega – Lisboa – 2003.Desc.(104)Pág.Br.
Peões Pretos e Congos – Trabalho e Identidade Étnica em Goiás(€20.00)
Carlos Rodrigues Brandão – Peões Pretos e Congos – Trabalho e Identidade Étnica em Goiás – Editora Universidade de Brasilia – Brasilia – 1977.Desc.(245)Pág.Br,
Ensaios / Domingos de Sequeira – Na Política do Seu Tempo & George Buchanan – Uma Figura da Reforma (€12.00)
Horácio de Castro Guimarães – Ensaios / Domingos de Sequeira – Na Política do Seu Tempo & George Buchanan – Uma Figura da Reforma – Separata da Revista Gil Vicente Guimarães – Guimarães – 1959.Desc.(27)Pág.Br.Ilust
Africa Pilot Part I Comprising Arquipélago dos Açores, Arquipélago da Madeira, Arquipélago de Cabo Verde, And Islas Canarias Also The West Coast of Africa From Cape Spartel to Calabar River «€60.00»
Africa Pilot Part I Comprising Arquipélago dos Açores, Arquipélago da Madeira, Arquipélago de Cabo Verde, And Islas Canarias Also The West Coast of Africa From Cape Spartel to Calabar River – Tenth Edition – Hydrographic Departamente – London – 1939.Desc. 494 pági + 19 Mapas / 24 cm x 15 cm / Encadernação Original
José G.Herculano de Carvalho – Sobre a Natureza dos Crioulos e Sua Significação Para a Linguística Geral – V colóquio Internacional de Estudos Luso-Brasileiros – Gráfica de Coimbra – Coimbra – 1966.Desc.(21)Pág.Br.(€10.00)
José Neistein – As Bases Psicológico-Culturais da Língua Portuguesa no Brasil – V colóquio Internacional de Estudos Luso-Brasileiros – Gráfica de Coimbra – Coimbra – 1966.Desc.(14)Pág.Br.(€10.00)
Celestino David – Dordio Gomes (Pintor Alentejano) – Estudo Biográfico – Edição – Junta de Província do Alto Alentejo – Évora – 1958.Desc.(53)Pág.Br.Ilust
Dordio Gomes
Simão César Dórdio Gomes (ou Dordio Gomes) (Arraiolos, 26 de julhode 1890 — Porto, 12 de julho de 1976) foi um pintor modernista português Estudou na Academia Real de Belas Artes, onde foi aluno de Luciano Freire e Veloso Salgado, tendo-se formado em Pintura Histórica em 1910. Nesse ano parte para Paris, como bolseiro, frequentando a Academia Julian e as aulas de Jean-Paul Laurens, mas a bolsa é anulada em 1911 por razões a que foi totalmente alheio e Dordio Gomes volta a residir em Arraiolos. Regressa a Paris em 1921 para uma permanência de 5 anos; frequenta a Escola Nacional de Belas Artes de Paris e o ateliê de Ferdinand Cormon. Participa no Salon d’Automne de 1922 em Paris. Viaja pela Bélgica, Suíça, Holanda e faz uma estadia de 8 meses em Itália, onde o conhecimento da obra dos grandes mestres lhe desperta o interesse pela pintura a fresco (importante para o entendimento da sua obra final). A pintura de Dordio altera-se através do contacto com as novas correntes internacionais. Em conjunto com Henrique Franco, Alfredo Miguéis, Francisco Franco e Diogo de Macedo, organiza e participa na exposição Cinco Independentes, 1923, (SNBA) – em que também participam, como convidados Mily Possoz, Eduardo Viana e Almada Negreiros, que se tornará num marco importante na afirmação do modernismo na década de 1920. Em 1933 fixa-se no Porto. A partir de 1934 e até à data da sua reforma, em 1960, leciona na Escola de Belas-Artes do Porto. De “ardente e comovedora simpatia”, afável e apaixonado pela arte e pelo ensino, irá realizar “uma notável obra docente, promovendo uma geração de pintores que se distinguiu nos anos 40 e 50”. Tem colaboração artística em diversas publicações periódicas entre as quais a II série da revista Alma nova (1915-1918) e a Contemporânea. A 18 de novembro de 1960, foi agraciado com o grau de Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada. Embora tenha sido aluno de Luciano Freire e Veloso Salgado, o seu trabalho inicial está marcado pela influência do naturalismo de Malhoa mas, mais ainda, pela obra exemplar de Columbano, “o que levou os primeiros críticos a considerá-lo aluno deste grande mestre”. Ao longo da segunda permanência em Paris a sua pintura sofre um redirecionamento. Não são muitas as obras realizadas nestes 5 anos, “cerca de três dezenas de quadros, dos quais apenas uma escassa dúzia são nossos conhecidos”, mas a mudança é profunda: “são obras laboriosas, por vezes massacradas”, intensas, onde se aproxima de valores cubistas e expressionistas, como acontece em Casas de Malakoff, 1923 (coleção do Museu Nacional Soares dos Reis). Mas o efeito de longo prazo dessa estadia prende-se acima de tudo com a assimilação das descobertas de Cézanne. Em Paris, “o tímido pintor naturalista […] entendeu um novo sistema de formas através da lição de Cézanne”; as suas composições da época, “de grande solidez, com a exigência geométrica dos seus volumes, a cor sombria dos corpos, são inteiramente novas na pintura nacional”. Após o regresso a Arraiolos, em 1926, Dordio começa “uma nova fase da sua pintura”; pinta paisagens do Alentejo, sobreiros e cavalos – como em Éguas de manada, 1929 (coleção do Museu do Chiado), onde se sente talvez “a memória da originalíssima pintura de Franz Marc e do seu misticismo animalista” –, e “imagens da vida provincial, com seus labores de campo e seus trabalhadores, numa «urdidura alacre e dissonante»”. Durante quatro anos irá alternar entre obras de pequeno formato – realizadas certamente em contacto direto com o motivo, onde se sente a herança expressionista e “onde vibra a impressão direta, o domínio imediato e poderoso da natureza” –, e grandes painéis decorativos para o salão nobre dos Paços do Conselho, mais convencionais, cuja “narrativa quase afoga e suplanta o vigor da expressão plástica”. A mudança para o Porto em 1933 traduz-se numa alteração das suas opções cromáticas, e a luminosidade viva e quente das terras alentejanas cede o lugar a uma paleta de valores mais ténues e envolventes, como acontece em O rio Douro, 1935. Pintará inúmeras vezes essa cidade, o Douro e as suas pontes, em obras de poderoso efeito plástico em que por vezes se sente a reaproximação “a uma poética de cariz oitocentista”. Nas décadas finais trabalha uma enorme diversidade de temas – dos retratos de família às paisagens e gentes do norte ou do Alentejo, que continua a visitar periodicamente –, com resultados irregulares, alternando pinturas de grande solidez e obras de cariz mais convencional, quase sempre encomendas realizadas com a técnica do fresco. “As composições mitológicas, religiosas ou históricas que realizou [nos últimos anos], tradicionais ou com esforço de modernização formal […], não ajudam mais a definir a sua obra”, refletindo talvez “a influência de artistas mais novos do Porto, seus discípulos” (mas mesmo aqui, nos melhores momentos, Dordio parece aproximar-se da força de muralistas como Orozco ou Siqueiros, como acontece com a imagem dos Apóstolos no fresco da igreja dos Redentoristas, Porto).
Oliveira Salazar, Filomeno da Câmara e o Império Colonial Português(€20.00)
Cunha Leal – Oliveira Salazar, Filomeno da Câmara e o Império Colonial Português – Editor – O Autor – Composto e Impresso na Sociedade Gráfica Editorial – Lisboa – 1930.Desc,(178)Pág.Br.