Portugal, Espanha e Marrocos o Mediterrâneo e o Atlântico (Acta do Colóquio Internacional Universidade do Algarve, Faro, Portugal 2,3 e 4 de Novembro de 2000 «€40.00»
Teresa Júdice Gamito – Portugal, Espanha e Marrocos o Mediterrâneo e o Atlântico (Acta do Colóquio Internacional Universidade do Algarve, Faro, Portugal 2,3 e 4 de Novembro de 2000 – Edição Universidade do Algarve/Faculdade de Ciências Humanas e Sociais/Centro de Cultura Árabe Islamica e Mediterrânea – Faro -2004.Desc.275 paginas de 29cmx21cm Encadernação e Capa de Origem
Luís da Câmara Cascudo – Jangada- Uma Pesquisa Etnográfica – Ministério da Educação e Cultural – Departamento da Imprensa nacional – Rio de Janeiro – 1957. Desc.181 paginas e 1 Mapa/ 25cmx18,5cm com Capa e Encadernação de Origem
Julieta M.ª R.V.Fernandes, ângela M.ªF.Alves, Abel Soares Fernandes, Irene F.B.Rodrigues – Os Transportes na Madeira – Direcção Regional dos Assuntos Culturais/Centro de Apoio de Ciências Históricas – Funchal – 1982. Desc 156 paginas de 30cmx21cm com Capa e Encadernação de Origem
Fernando Cabrita – João Lúcio e a Poesia Simbolista «Edição da Comissão para as Comemorações do I Centenario do Nascimento do Poeta João Lucio» Faro-1981 -Desc.30 paginas de 21cmx15cm com capa de Origem
Vila Real de Santo António«Urbanismo e Poder na Política Pombalina» «€45.00»
José Eduardo Capa Horta Correia – Vila Real de Santo António«Urbanismo e Poder na Política Pombalina» Edição FAUP – Porto- 1997. Desc 607 pág / 26 cm x 17,5 cm / Br. Ilust
Forais de Silves – Textos de Francisco Manuel dos Santos Matos, Maria Filomena Andrade, e Manuela Santos Silva – Edição- Câmara Municipal de Silves – 1993. Desc 270 pág / 24 cm x 16,5 cm / Br. Ilust.
A Descoberta de Uma Conspiração a Acção Spinola «€15.00»
Günter Walllraff – A Descoberta de Uma Conspiração a Acção Spinola -Tradução de R.M.Teixeira – Livraria Bertrand – Amadora – 1976 .Desc.244 Paginas de 22cmx16cm com Capa e Encadernação de Origem
Fernando Namora – A Nave de Pedra – Livraria Bertrand – Amadora – 1975 Desc. 373 Pág / 21 cm x 14 cm / Br.«1 Edição»
Fernando Namora (Condeixa-a-Nova, 15 de Abril de 1919 – Lisboa, 31 de Janeiro de 1989) de nome completo Fernando Gonçalves Namora, médico e escritor português, autor de uma extensa obra que, durante os anos 70 e 80, foi das mais divulgadas e traduzidas. Licenciado em Medicina (1942) pela Universidade de Coimbra, pertenceu à geração de 40, grupo literário que reuniu personalidades marcantes como Carlos de Oliveira, Mário Dionísio, Joaquim Namorado ou João José Cochofel, moldando-o, certamente, como homem, à semelhança do exercício da profissão médica, primeiro na sua terra natal depois nas regiões da Beira Baixa e Alentejo, em locais como Tinalhas, Monsanto e Pavia, até que, em 1951, acabaria por se instalar em Lisboa – onde, curiosamente, muito jovem estudara no Liceu Camões -, como médico assistente do Instituto Português de Oncologia. O seu volume de estreia foi Relevos (1937), livro de poesia, porventura sob a influência de Afonso Duarte e do grupo da Presença. Mas já publicara em conjunto com Carlos de Oliveira e Artur Varela, um pequeno livro de contos Cabeças de Barro. Em (1938) surge o seu primeiro romance As Sete Partidas do Mundo que viria a ser galardoado com o Prémio Almeida Garrett no mesmo ano em que recebe o Prémio Mestre António Augusto Gonçalves, de artes plásticas – na categoria de pintura. Ainda estudante e com outros companheiros de geração funda a revista Altitude e envolve-se activamente no projecto do Novo Cancioneiro (1941), colecção poética de 10 volumes que se inicia com o seu livro-poema Terra, assinalando o advento do neo-realismo, tendo esta iniciativa colectiva, nascida nas tertúlias de Coimbra, de João José Cochofel, demarcado esse ponto de viragem na literatura portuguesa. Na mesma linha estética, embora em ficção, é lançada a colecção dos Novos Prosadores (1943), pela Coimbra Editora, reunindo os romances Fogo na Noite Escura, do biografado, Casa na Duna, de Carlos de Oliveira, Onde Tudo Foi Morrendo, de Vergílio Ferreira, Nevoeiro, de Mário Braga ou O Dia Cinzento, de Mário Dionísio, entre outros e nesta sequência. Com uma obra literária que se desenvolve ao longo de cinco décadas é de salientar a sua precoce vocação artística, de feição naturalista e poética, tal como a importância do período de formação em Coimbra, mais as suas tertúlias e movimentos estudantis. Ao dar-se o amadurecimento estético do neo-realismo e coincidente com as vivências dos anos 50, enveredaria por novos caminhos, através de uma interpretação pessoal da narrativa, que o levaria a situar-se entre a ficção e a análise social. Os muitos textos que escreveu, nos diferentes momentos ou fases da vida literária, apresentam retratos com aspectos de picaresco, observações naturalistas e algum existencialismo. Independentemente do enquadramento, Namora foi um escritor dotado de uma profunda capacidade de análise psicológica, inseparável de uma grande sensibilidade e linguagem poética. Escreveu, para além de obras de poesia e romances, contos, memórias e impressões de viagem, com destaque para os cadernos de um escritor, que proporcionam um diálogo vivo com o leitor, e a abertura a outras culturas, terras e gentes, tal como a visão de um mundo em transformação, de uma realidade emergente, expressa em Estamos no Vento (Fevereiro de 1974). Entre os muitos títulos que publica em prosa contam-se Fogo na Noite Escura (1943), Casa da Malta (1945), As Minas de S. Francisco (1946), Retalhos da Vida de um Médico (1949 e 1963), A Noite e a Madrugada (1950), O Trigo e o Joio (1954), O Homem Disfarçado (1957), Cidade Solitária (1959), Domingo à Tarde (1961, Prémio José Lins do Rego), Os Clandestinos (1972), Resposta a Matilde (1980) e O Rio Triste (1982, Prémio Fernando Chinaglia, Prémio Fialho de Almeida e Prémio D. Dinis). Ou, as biografias romanceadas de Deuses e Demónios da Medicina (1952). Além dos títulos já referidos, publicou em poesia Mar de Sargaços (1940), Marketing (1969) e Nome para uma Casa (1984) . Toda a sua produção poética seminal foi reunida numa antologia(1959) denominada As Frias Madrugadas. Escreveu ainda sobre o mundo e a sociedade em geral, na forma de narrativas romanceadas ou de anotações de viagem e reflexões críticas, sendo disso exemplo Diálogo em Setembro (1966), Um Sino na Montanha (1968), Os Adoradores do Sol (1971), Estamos no Vento (1974), A Nave de Pedra (1975), Cavalgada Cinzenta (1977), URSS, Mal Amada, Bem Amada e Sentados na Relva, ambos de (1986). Porém, foram romances como os Retalhos da Vida de um Médico, O Trigo e o Joio, Domingo à Tarde, O Homem Disfarçado ou O Rio Triste, que vieram a ser traduzidos em diversas línguas, tendo inclusive, em 1981, sido proposto para o Prémio Nobel da Literatura, pela Academia das Ciências de Lisboa e pelo PEN Clube. Se quisermos contextualizar, sistematizar a sua obra em fases distintas de criação literária, podemos identificar: (1) o ciclo de juventude, principalmente enquanto estudante em Coimbra, coincidente com o livro-poema Terra e o romance Fogo na Noite Escura; (2) o ciclo rural, entre 1943 e 1950, representado pelas novelas Casa da Malta (escrita em 8 dias) e Minas de San Francisco, ou pelos romances A Noite e a Madrugada, O Trigo e o Joio sem esquecer os Retalhos da Vida de um Médico, cuja edição espanhola (1ª tradução) apresenta o prefácio de (Gregório Marañón); (3) o ciclo urbano, coincidente com a sua vinda para Lisboa, marcado pela solidão e vivências do quotidiano, e que se terá reflectido no romance O Homem Disfarçado, em Cidade Solitária ou no Domingo à Tarde; (4) o ciclo cosmopolita, ou seja, dos cadernos de um escritor, balizado no final dos anos 60 e década de 70, explicado pelas muitas viagens que fez, nomeadamente à Escandinávia, e pela sua participação nos encontros de Genebra; (5) o ciclo final, entre a ficção contemporânea, onde se insere o romance O Rio Triste ou Resposta a Matilde, intitulado pelo próprio divertimento, e as reflexões íntimas de Jornal sem Data (1988).[5] Sendo talvez uma das suas obras mais conhecidas, Retalhos da Vida de um Médico, foi a primeira a ser adaptada ao cinema, por intermédio do realizador Jorge Brum do Canto (em 1962, filme seleccionado para o Festival de Berlim), seguindo-se a série televisiva, da responsabilidade de Artur Ramos e Jaime Silva (1979-1980). O Trigo e o Joio foi adaptado para o cinema em 1965, por Manuel Guimarães, com Manuel da Fonseca. Do mesmo realizador, para televisão e em 1969, tem-se Fernando Namora. Domingo à Tarde (seleccionado para o Festival de Veneza), foi realizado por António de Macedo em 1965 e contou com actores como Isabel de Castro, Ruy de Carvalho e Isabel Ruth. Em 1975, surge Fernando Namora – Vida e Obra, realizado por Sérgio Ferreira. A Noite e a Madrugada, de 1985, deve a sua realização a Artur Ramos. Resposta a Matilde, de 1986, foi adaptado a televisão por Dinis Machado e Artur Ramos’, com a participação de Raul Solnado e Rogério Paulo. Em 1990, regista-se O Rapaz do Tambor, curta metragem de Vítor Silva.
Problemas e Perpectivas da Arqueologia Naval Portugues dos Séculos XV-XVII: A Obra de João da Gama Pimentel Barata «€15.00»
Dr.Francisco Contente Domingues – Problemas e Perpectivas da Arqueologia Naval Portugues dos Séculos XV-XVII: A Obra de João da Gama Pimentel Barata – Academia de Marinha – Lisboa – 1989 Desc. 37 Paginas de 24cmx16cm Encadernação de Origem.
Henrique de Carvalho«Uma Vida ao Serviço da Pátria» «€30.00»
João Augusto de Noronha Dias de Carvalho – Henrique de Carvalho«Uma Vida ao Serviço da Pátria»Composto e Impresso nos Serviços Gráficos da Liga dos Combatentes – Lisboa – 1975 Desc.351 Paginas e 2 Mapas/23cmx16cm Encadernado com Capa de Origem
Paulino Gonçalves – Eanes: Porquê o Poder? – Editor Responsavel – António dos Reis – Gráfica Brás Monteiro – Lisboa – 1976 Desc.157 paginas de 20cmx14cm com Capa e Encadernação de Origem .
Matilde Rosa Araujo – O Sol e o Menino dos Pés Frios – Edições Ática – Lisboa – 1977 Desc. 120 Pag / 24 cm x 16,5 cm / Br
Matilde Rosa Araújo nasceu em Lisboa, em 1921, tendo tirado a sua licenciatura em Faculdade de Letras, da Universidade Clássica de Lisboa, em 1945. Foi professora do Ensino Técnico-Profissional, e formadora de professores na Escola do Magistério Primário de Lisboa. Foi autora de mais de 40 livros (contos e de poesia para adultos) e de mais de duas dezenas de livros de contos e poesia para crianças. Dedicou-se à defesa dos direitos das crianças através da publicação de livros e de intervenções em organismos com actividade nesta área, como a UNICEF em Portugal. Em 1980, recebeu o Grande Prémio de Literatura para Crianças, da Fundação Calouste Gulbenkian, e o prémio para para o melhor livro infantil, pela mesma fundação, em 1996, pelo seu trabalho Fadas Verdes (livro de poesias de 1994). Matilde Rosa Araújo recebeu o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e, em Maio de 2004, foi distinguida com o Prémio Carreira, da Sociedade Portuguesa de Autores. Faleceu serenamente, em 6 de julho de 2010 na sua casa em Lisboa.
F.Walther – Arte do Século XX«Pinturas de Karl Ruhrberg» Volume I – Arte do Século XX«Escultura por Manfred Schenckenbuger»«Novos Medioa por christiane Fricke»«Fotografia por Klaus Honnef» Volume – II – Tradução de Ida Boavida – Lisboa – 2005 – Edições Taschen .Desc 840 Paginas em dois Volumes e Caixa de Resguardo e Encadernação de Origem
Adelino Vieira Neves – In Momoriam de Ferreira de Castro – Arquivo Bio-Bibliográfico dos Escritores e Homens de Letras de Portugal – Cascais – 1976 Desc. 287 de 25cmx19cm Paginas com Capa de origem e Estampas Incluidas.
José Maria Ferreira de Castro (Ossela, Oliveira de Azeméis, 24 de Maio de 1898 — Porto, 29 de Junho de 1974) foi um escritor português, que aos doze anos de idade emigrou para o Brasil, onde viria a publicar o seu primeiro romance Criminoso por ambição, em 1916. Durante quatro anos viveu no seringal Paraíso, em plena selva amazónica, junto à margem do rio Madeira. Depois de partir do seringal Paraíso, viveu em precárias condições, tendo de recorrer a trabalhos como, colar cartazes, embarcadiço em navios do Amazonas etc. Mais tarde, em Portugal, foi redactor do jornal O Século e director do jornal O Diabo. Emigrante, homem do jornalismo, mas sobretudo ficcionista, é hoje em dia, ainda, um dos autores com maior obra traduzida em todo o mundo, podendo-se incluir a sua obra na categoria de literatura universal moderna, precursora do neo-realismo, de escrita caracteristicamente identificada com a intervenção social e ideológica. A exemplo da sua ainda grande actualidade pode referir-se a recente adaptação ao cinema, com muito sucesso, da obra A Selva. Ferreira de Castro, um dos maiores vultos de sempre da cultura portuguesa, era um trabalhador incansável, na verdadeira acepção do termo. Não dispondo ou não querendo utilizar máquina de escrever e ainda a uma enorme distância dos nossos computadores, veja-se a montanha de papel que Ferreira de Castro, laboriosamente, escreveu, para produzir uma das suas mais importantes obras: ” As Maravilhas Artísticas do Mundo”.