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  • Os Montes do Nordeste Algarvio

    Os Montes do Nordeste Algarvio(€20.00)

    Cristiana Bastos – Os Montes do Nordeste Algarvio (Coleção Portugal e o Mundo Português – Dirigida por Vitorino Magalhães Godinho) – Edições Cosmos – Lisboa – 1993.Desc.(218)Pág + (6)Estampas.Br.Ilust


  • Santo Cristo (Subsídios Sobre o Seu Culto em Portugal, Especialmente em Ponta Delgada e Moncarapacho)

    Santo Cristo (Subsídios Sobre o Seu Culto em Portugal, Especialmente em Ponta Delgada e Moncarapacho)(€15.00)

    J.Fernandes Mascarenhas – Santo Cristo (Subsídios Sobre o Seu Culto em Portugal, Especialmente em Ponta Delgada e Moncarapacho) – Instituto de Coimbra & Instituto Português de Arqueologia, História e Etnografia – Tipografia Proença – Lisboa – 1971.Desc.(127)Pág.Br.Ilus

     

     

     

     

    Dr. José Fernandes Mascarenhas (1909 – 2005) Filho de José Pedro Mascarenhas e de Elisa Mariana Pires, José Fernandes Mascarenhas nasceu em Moncarapacho, a 9 de Abril de 1909. Ainda jovem, estudante no Liceu João de Deus, em Faro, funda e anima, com alguns colegas, as primeiras organizações católicas juvenis na diocese do Algarve e acompanha como guia o eminente etnólogo e arqueólogo Dr. Leite de Vasconcelos, quando este, nos seus trabalhos de pesquisa, visita a freguesia de Moncarapacho. Em1928, integra a comissão que, na sua terra natal, promove a restauração da capela de Santo Cristo. Dois anos depois, é co-fundador, com Antero Nobre e Miguel Eusébio Soares, do quinzenário «A Nossa Aldeia», o primeiro jornal que se publica em Moncarapacho. Concluídos os estudos secundários e depois de frequentar, durante algum tempo, o Curso de Medicina Veterinária, em Lisboa, emprega-se na então Direcção Geral de Estatística, cujo quadro de pessoal passa a integrar, a partir de 1935. Em 1942-43, durante o serviço militar, em Lagos e, depois, em Lisboa, impulsiona a criação de movimentos de apostolado católico no seio do Exército, nomeadamente «A Obra dos Soldados», de que foi fundador e dirigente nacional, durante vários anos, e cujos estatutos redigiu. No campo religioso, promove ainda a restauração do Nicho de S. Gonçalo de Lagos, nesta cidade, e a fundação do Grupo de Estudos Gonçalinos, iniciativas que culminam, em 1961, com as Comemorações do VI Centenário do Nascimento deste santo e a realização do I Congresso Gonçalino, nos quais teve participação activa. No plano político, é co-fundador, em 1934, da Casa do Povo de Moncarapacho e empenha-se, através da escrita e de conferências, na defesa do Corporativismo e do Estado Novo. Apaixonado desde novo pela História e Arqueologia, dedica à investigação uma parte importante do seu labor quotidiano. Da vasta bibliografia publicada desde então, em livros e em jornais, constam várias dezenas de trabalhos, na sua maioria sobre temas algarvios ou relacionados com a sua terra natal. Durante o período em que vive em Lisboa, é admitido como sócio em várias instituições científicas e culturais e integra, por várias vezes os corpos gerentes da Casa do Algarve, nesta cidade. Ao mesmo tempo, frequenta como aluno voluntário o Curso de Ciências Económico-Financeiras. O interesse pela Arqueologia leva-o a reunir, ao longo dos anos, um vasto espólio que, mais tarde, lega ao Museu Paroquial de Moncarapacho, de que foi co-fundador, com o Padre Isidoro Domingues da Silva. Concluída a Licenciatura, é nomeado, em 1963, Adjunto da Brigada Técnica do Colonato do Limpopo, em Moçambique, cargo que passa a acumular, um ano mais tarde, com o de Presidente da Comissão Administrativa da Cooperativa Agrícola daquela localidade. Em Moçambique, ao mesmo tempo que continua a actividade de investigação iniciada em Portugal, agora alargada a temas da História local, frequenta cursos, profere palestras, publica trabalhos e mantém uma colaboração assídua na imprensa periódica, tanto metropolitana, como daquela colónia. No campo religioso, prossegue o trabalho de apostolado, nomeadamente na difusão do culto gonçalino. Apesar da distância que o separa de Portugal e que o obriga a visitas espaçadas e curtas à terra natal, lança a ideia de comemorar o 5º Centenário da Freguesia de Moncarapacho e preside, a partir de Moçambique, com a colaboração no terreno de Antero Nobre, à Comissão Executiva das Comemorações dessa efeméride, realizadas em 1971. Regressado a Portugal e à terra natal, já aposentado, depois de mais de uma década em Moçambique, é eleito Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Moncarapacho, cargo que exerce entre 1979 e 2000. Nestas funções, impulsiona a criação do Centro de Dia e do Lar da Terceira Idade e, anos depois, a construção das suas novas instalações. Cavaleiro da Ordem de Malta e monárquico, participa em várias iniciativas daquela Ordem e recebe, em 1997, em Moncarapacho, o Duque de Bragança, D. Duarte. Cumulativamente, intensifica o trabalho de investigação, publicando novos estudos de História e Arqueologia, na imprensa e em livro, e participa em vários congressos, evidenciando até quase ao fim dos seus dias, aos 95 anos, um dinamismo e vitalidade invejáveis. Nos últimos anos de vida, é homenageado publicamente e é atribuído o seu nome a uma rua de Moncarapacho, bem como à Biblioteca da Escola Básica 2/3 Dr. António João Eusébio. Entre as distinções com que foi agraciado, contam-se o Colar do Instituto de Coimbra, a Medalha de 50 anos de sócio da Casa do Algarve e o Colar de Benemerência da União das Misericórdias Portuguesas. Em 2004, lega em testamento à Santa Casa da Misericórdia de Moncarapacho, com todo o seu espólio, a casa onde viveu parte importante da sua vida, com o fim de nela ser instalada uma Casa Museu – a Casa-Museu Dr. José Fernandes Mascarenhas – a qual vai ser inaugurada no próximo dia 23 de Maio, no decurso das comemorações do centenário do seu nascimento.

     

     

     

     

     

     


  • Vazio (Poesia)

    Vazio (Poesia)(€12.00)

    Prof.Herrero – Vazio (Poesia) – Edição Barlavento – Portimão – 2003.Desc.(93)Pág.Br.Ilust

     

    Dagoberto Cabrita Campos ” Professor Herrero”

    Dagoberto Cabrita Campos, mais conhecido como Professor Herrero(Silves, 25 de Julho de 1953 – Faro, 12 de Junho de 2024) foi um artista português, que se destacou principalmente como ilusionista. Nasceu em 25 de Julho de 1953, na vila de Silves. A sua carreira como artista iniciou-se em meados dos anos 60, tendo durado cerca de 55 anos, como ilusionista e hipnotizador. Fez um grande número de espectáculos em diversos pontos do território nacional, na África do Sul e em Moçambique. Participou em cerca de três centenas de programas televisivos, tanto em Portugal como na Espanha e na Alemanha. Destaca-se a sua participação em vários programas de televisão e da rádio apresentados por Herman José. Praticou igualmente o faquirismo, após ter sido treinado por um cidadão indiano, que lhe ensinou as técnicas de ioga. O seu pseudónimo de artista era Professor Herrero, que alegadamente surgiu durante um espectáculo em Espanha, onde um dos membros da assistência o teria chamado de herrero (ferreiro), devido a um truque com uma cama de pregos.Durante a maior parte da sua carreira, a assistente nos espectáculos foi a sua esposa Rosinda, que actuava sob o nome de Rosy. Outro elemento frequente era a arara Houdini, que tinha como principal truque o atravessamento de um espelho. Também foi parapsicólogo, e praticou a hipnoterapia, que tinha como finalidade curar traumas e vícios, tendo por exemplo ajudado a tranquilizar um homem que não conseguia dormir, e curado um outro que era viciado em jogos de casino.Exerceu igualmente como escritor, poeta e colunista, tendo colaborado durante vários anos para o jornal Barlavento.Escreveu os livros Os Mortos não Falam, Um Cagalhão na Tola, A Masoquista, Faquirismo e Vida e Curso de Hipnotismo.Destaca-se a sua obra Os Mortos não Falam, lançada em 2001, e que foi a que teve mais sucesso, tendo como tema a desmistificação do espiritismo.Com efeito, nas suas obras criticava frequentemente aqueles que se aproveitavam das crenças populares, tendo sido igualmente o fundador do evento humorístico Jantares dos 13 na década de 1990, onde eram satirizadas várias facetas do oculto, como as superstições, casas assombradas e videntes. Foi homenageado pela Câmara Municipal de Lagoa em Setembro de 2021, no âmbito do Festival Internacional de Magia, no Auditório Carlos do Carmo, tendo sido considerado pelo organizador do evento, Paulo Cabrita, como «a grande referência do ilusionismo português». Em Maio de 2022 voltou a ser alvo de uma homenagem por parte do Município de Lagoa, por ocasião dos 55 anos de carreira. Também recebeu diversos prémios, incluindo o Carreira da Câmara Municipal de Loulé em 1998, de Personalidade do Ano duas vezes seguidas, e Sons e Vozes, além de ter ficado registado no Guinness World Records, no estatuto de Mais versátil do mundo. Faleceu em 12 de Junho de 2024, no hospital de Faro, aos 70 anos de idade] O funeral teve lugar no dia 17 de Junho, na Igreja da Misericórdia de Lagoa, tendo o corpo sido depois conduzido para o crematório de Albufeira. Aquando da sua morte, a autarquia de Lagoa emitiu uma nota de pesar, onde o recordou como «uma figura ilustre e respeitada no nosso concelho», que «ao longo dos anos, dedicou a sua vida à magia, a sua grande paixão, deixando um legado inestimável que continuará a inspirar muitas gerações».

     


  • Grutas do Cerro da Cabeça (A”A Gruta da Senhora”, Para Possível Aproveitamento Turístico)

    Grutas do Cerro da Cabeça (A”A Gruta da Senhora”, Para Possível Aproveitamento Turístico)(€10.00)

    Grupo de Jovens Espeleólogos – Grutas do Cerro da Cabeça (A”A Gruta da Senhora”, Para Possível Aproveitamento Turístico) – Edição”A Voz de Olhão” – Olhão – 1895.Desc.(14)Pág + (2)Mapas. Br.Ilust

     

     

     

     

     

    O Cerro da Cabeça (249 m) é a elevação mais oriental da Serra de Monte Figo. Localiza-se na freguesia de Moncarapacho, concelho de Olhão. Esta elevação calcária é considerada pelos geólogos um monumento natural, devido ao valor das suas formações cársicas. A sua superfície encontra-se ocupada pelo maior lapiás do sul do país, e as suas grutas têm um elevado valor ambiental, servindo de abrigo a diferentes espécies de morcegos. Para além disso, são muito procuradas pelos amantes da espeleologia. Do património etnográfico da região fazem parte várias lendas que associam as grutas deste cerro a mouros e a mouras encantadas e a passagens secretas. De destacar ainda o seu património botânico, encontrado-se revestido pelo maquis típico do Barrocal algarvio. A sua vertente sul constitui um excelente miradouro do qual é possível vislumbrar a metade oriental do litoral algarvio.

     


  • Monte Gordo: Aglomerado Piscatório e de Veraneio

    Monte Gordo: Aglomerado Piscatório e de Veraneio(€15.00)

    Carminda Cavaco – Monte Gordo: Aglomerado Piscatório e de Veraneio – Edição Câmara Municipal de Vila Real de Santo António e Junta de Freguesia de Monte Gordo – 1997.Desc.(86)Pág. + (2)Mapas + (5)Estampas.Br.Ilust


  • Bernardo Marques (Obras de 1950 a 1960)-1960

    Bernardo Marques (Obras de 1950 a 1960)(€30.00)

    Dr.Francisco de Avillez (Secretariado Nacional da Informação) Prof Escultor Joaquim Correia (Instituto de Alta Cultura) Prof.Dr. Reynaldo dos Santos (Academia Nacional de Bela-Artes) Pintor Marcelino Vespeira (Sociedade Nacional de Belas-Artes) – Catalogo Bernardo Marques (Obras de 1950 a 1960) – Galeria Provisória da Fundação Calouste Gulbenkian – Lisboa – 1966.Desc.(95)Pág.Ilust.Br


  • As Cerâmicas Áticas do Castelo de Castro Marim

    As Cerâmicas Áticas do Castelo de Castro Marim(€10.00)

    Ana Margarida Arruda – As Cerâmicas Áticas do Castelo de Castro Marim – Arqueologia & História Antiga – Edições Colibri – Lisboa – 1997.Desc.(212)Pág


  • Luar e Sol

    Luar e Sol (€15.00)

    Gentil de Valadares – Luar e Sol – Edição da Livraria “Liz” – Barcelos – 1961.Desc.(104)Pág.Br

     

     

     

     

     

    Gentil Maria das Dores Valadares Seixas (Chaves, 25 de Fevereiro de 1916 – Alvor, 17 de Setembro de 2006) foi um poeta português. Nasceu em 1916, na vila de Chaves. filho do tenente António Augusto de Seixas, que se celebrizou por ter salvo muitas centenas de refugiados durante a Guerra Civil Espanhola Trabalhou durante cerca de quarenta anos no Ministério das Finanças. Como escritor, lançou várias obras de prosa e poesia, e fez parte da Associação Portuguesa de Escritores. Uma das suas obras foi o livro João Verde: Vida e Obrade 1961, sobre o poeta José Rodrigues Vale.Também colaborou com assiduidade na imprensa regional. Colaborou na produção da obra Barrancos na encruzilhada da Guerra Civil de Espanha, de Maria Dulce Simões, publicada em 2007.

     


  • O Algarve Revisitado

    O Algarve Revisitado

    Jacinto Palma Dias & João Brissos – O Algarve Revisitado – Tipografia Comercial – Loulé – 1993.Desc.(109)Pag.Br.

     

    Jacinto Palma Dias

    Jacinto Palma Dias (Castro Marim, 11 de Outubro de 1945 – 11 de Setembro de 2020) foi um investigador, professor, escritor e agricultor português. Nasceu em 11 de Outubro de 1945, na vila de Castro Marim. Segundo um relato do próprio sobre os seus tempos de estudante, primeiro frequentou a Faculdade de Letras de Lisboa e depois mudou-se para a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Durante a sua permanência em Coimbra esteve ligado a vários indivíduos e associações contra a ditatura nacional, tendo sido um dos estudantes que liderou a greve aos exames na Faculdade de Letras em 1969. O regime reprimiu violentamente o movimento estudantil, tendo vários participantes sido suspensos e outros incorporados nas forças que combatiam na guerra colonial. Jacinto Palma Dias refugiou-se no estrangeiro, primeiro em Bruxelas, onde chegou no Outono desse ano, tendo assistido às aulas de Pierre Verstraeten (fr) e Gilles Deleuze. Em 1973, concluiu a licenciatura em História na Université VIII de Paris. Após a conclusão do curso, ficou em França, onde trabalhou como investigador. Voltou a Portugal em 1975, na sequência da Revolução de 25 de Abril de 1974, tendo leccionado como professor de Linguística na Escola do Magistério Primário de Faro em 1975/76, e como professor da disciplina de História nas Escolas Secundárias de Vila Real de Santo António e de Tavira entre 1977 e 1984. Proponente e Sócio fundador do Café-Concerto “Lábios Nus”, no início da década de 80, espaço emblemático e vanguardista, na área das artes, em Faro. Foi um importante investigador da história e do período contemporâneo do Algarve, tendo sido pioneiro no estudo e análise de elementos decorativos da arquitectura popular algarvia, devolvendo a importância e visibilidade às platibandas como parte da cultura material e da identidade algarvias no seu livro “O Algarve Revisitado”, cuja edição esgotou a nivel nacional. Ficou conhecido principalmente pelos seus esforços contra a progressiva descaracterização da região, tendo sido um acérrimo defensor da cultura, do património e da natureza algarvias. Sócio fundador e membro da Direcção da Associação dos Amigos do Algarve, co-organizou, em 1990, a primeira exposição sobre a cultura algarvia em Nova York, sob o título “O Algarve invisível” no departamento de Antropologia de The City University of New York, sob curadoria de Cristiana Bastos. Foi considerado uma grande figura na cultura algarvia. Em 2007, participou num documentário sobre o poeta algarvio João Lúcio Pousão Pereira, produzido pela Associação de Valorização do Património Cultural e Ambiental de Olhão e pela Ecoteca de Olhão, onde discorreu sobre a arquitetura do Challet de Olhão, construído pelo poeta. Em Setembro de 2016, foi um dos autores convidados durante a inauguração da exposição de artes plásticas Peregrinação a partir dos painéis de São Vicente na Fortaleza de Sagres. Jacinto Palma Dias foi também um dos pioneiros da agricultura biológica, em Portugal e no Algarve, tendo implementado a partir da década de 80, pomares de figueiras em linha na Quinta da Fornalha, de albricoques na Fazenda (S. Bartolomeu do Sul), de abacateiros no Padre Filipe (Altura) e de Alfarrobeiras. Construiu 5 barragens (Eucaliptos, Pinheira, Lagoa Velha, Rio Seco e Aroucas), uma das quais é actualmente muito frequentada lúdicamente pela população do concelho de Castro Marim. Ainda na década de 80, foi sócio fundador e membro da Direcção da Frusoal – Frutas do Sotavento Algarve, Lda, integrou a direcção da Cooperativa de Produtores de Leite de Vila Real de Santo António e fundou a URZE – associação de agricultores biológicos. Nos anos 90, reformulou a exploração pecuária de vacas leiteiras para o modo de produção biológico, inaugurando em Portugal a produção e comercialização de leite biológico, na altura distribuído pelo Pingo Doce. Proprietário de salinas tradicionais em Castro Marim, foi o primeiro produtor a enviar para a Nature & Progrès o sal para análise ( 1996), indicando assim o caminho para a Certificação de Qualidade do sal e flor de sal do Algarve. Esta acção contribuiu decisivamente para a revitalização das salinas tradicionais no Algarve, que dinamizou como Sócio fundador e Presidente da Tradisal – Associação dos Produtores de Sal Marinho Tradicional do Sotavento Algarvio (1998). Foi responsável pela publicação de vários ensaios e livros sobre a região do Algarve. A sua primeira obra, “O Algarve Revisitado”, foi lançada em 1994, com fotografias de João Brissos, sendo dedicada principalmente ao tema das platibandas algarvias. Publica depois a obra “A metáfora da água, da terra e da luz na mitologia do Algarve arcaico” em 1999. Já no séc. XXI, publica “O Algarve em 3D”, que versa sobre a Arquitectura, Gastronomia e Biodiversidade no Algarve, tendo sido apresentado a 8 de Maio de 2015, numa cerimónia na Casa do Sal, em Castro Marim, e encontra-se igualmente publicado numa tradução Inglesa sob o título: “The Algarve – An amazing journey through Architecture, Gastronomy and Biodiversity”. Em 2016, publica “Portugal antes de Portugal “(2016), uma obra que recupera a importância da cultura moçarabe na formação da história e cultura portuguesas. Segue-se-lhe “Estéticas e Inestéticas no Algarve contemporâneo” em 2017, “A Caravela Portuguesa” em 2019, e “Algarve Manifesto”, cuja segunda edição foi lançada em 2019. Colaborou igualmente para os periódicos Jornal do Algarve, Barlavento, e Jornal Expresso destacando-se os seus artigos de opinião sobre a corrente artística do Modernismo no Algarve. Foi ainda letrista da banda Cool & Zeus, composta por António Cavaleiro, Michael Agostinho, Iuri Maló, Filipe Ferreira e Vítor AfonsoFaleceu em 11 de Setembro de 2020, devido a uma doença oncológica. O velório teve lugar em São João de Deus, em Lisboa, tendo o corpo sido depois cremado no cemitério do Alto de São João.

     


  • Brasonário Corporativo (Na Exposição de Heráldica do Trabalho)

    Brasonário Corporativo (Na Exposição de Heráldica do Trabalho)(€30.00)

    Mário de Albuquerque (Texto) – Brasonário Corporativo (Na Exposição de Heráldica do Trabalho) – XX Aniversário da F.N.A.T – Fundação Nacional da Alegria do Trabalho – Lisboa – 1955.Desc.(157)Pág.Br.Ilust


  • A Misericórdia dos Mercadores (Poesia)

    A Misericórdia dos Mercadores (Poesia) (€13.00)

    Luís Filipe Castro Mendes – A Misericórdia dos Mercadores (Poesia) – Assírio & Alvim / Porto Editora – Porto – 2014.Desc.(108)Pág.Br “Autografado”

     

     

     

     

    Luís Filipe Castro Mendes

    Luís Filipe Carrilho de Castro Mendes (Idanha-a-Nova, Idanha-a-Nova, 21 de novembro de 1950) é um diplomata, escritor, poeta, ficcionista e político português. Foi ministro da Cultura do XXI Governo Constitucional de Portugal de abril de 2016 a outubro de 2018 Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa(1974), seguiu a carreira diplomática, desenvolvendo a partir de 1975 a sua actividade, sucessivamente em Luanda, Madrid e Paris. Estreou-se cedo como poeta (1965-1967), ao publicar poemas no suplemento juvenil do Diário de Lisboa e no suplemento literário do diário República. Começou a publicar poesia em livros na década de 80. Recados (1983) é uma “obra onde se impõem desde logo duas das mais marcantes características da sua poesia: o virtuosismo no tratamento de formas poéticas tradicionais e a intertextualidade”.Desde 2022, é sócio correspondente da Classe de Letras da Academia das Ciências de Lisboa (1.ª Secção – Literatura e Estudos Literários). Luís Castro Mendes, Embaixador de Portugal junto do Conselho da Europa (Estrasburgo). Com longa e ímpar carreira literária, pela primeira vez está em Loulé, terra onde tem fortes raízes familiares, para falar da sua obra poética Neto do arqueólogo José Rosa Madeira, natural do Ameixial, e que foi o descobridor da primeira estela com a Escrita do Sudoeste (a que já se chamou com inteira propriedade Escrita Algarvia), Luís Filipe Castro Mendes nasceu em 1950, em Idanha-a-Nova, devido à deslocação profissional de seu pai (jurista em Faro). Ainda muito cedo, entre 1965 e 1967, foi colaborador do jornal Diário de Lisboa-Juvenil e também do Juvenil e do Suplemento Literário do Diário República. O avô louletano de Luís Castro Mendes, além de arqueólogo era relojoeiro estabelecido em Loulé, na Av. Marçal Pacheco, e foi o primeiro a recolher os versos de António Aleixo, recolha que em grande parte deu origem ao livro inicial do grande poeta popular. Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, Luís Castro Mendes desenvolveu, a partir de 1975, uma brilhante carreira diplomática sucessivamente em Luanda, Madrid e Paris, foi Representante Permanente de Portugal na UNESCO em Paris, depois Embaixador na Índia, e, atualmente, é o chefe da missão portuguesa  junto do Conselho da Europa, em Estrasburgo. È uma das vozes mais respeitadas no Palácio das Necessidades. A obra de Luís Filipe de Castro Mendes, enquadrável numa estética pós-modernista, revela um universo enigmático onde o fingimento e a sinceridade, o romântico e o clássico, a regra e o jogo levam até às realizações mais lapidares expressivas O Jogo de Fazer Versos. Desde Recados (1983), o seu livro de estreia, onde problematiza quer a relação entre o sujeito e a realidade pela impossível nomeação que inscreve a poesia entre a palavra e o silêncio (“Quanto te disse, toma-o pelo mais claro do silêncio que nos coube”), quer a relação entre o eu e o outro, numa última parte composta por uma série de mensagens dirigidas a destinatários identificados pelo nome próprio; até Correspondência Secreta (1995), obra fundada sobre a invenção histórico-ficcional e sobre o exercício de paródia, reunindo uma série de textos (monólogos, cartas, poemas) atribuídos a figuras literárias (Marquesa de Alorna, Filinto Elísio, Cavaleiro de Oliveira, entre outros) na charneira entre o classicismo e o pré-romantismo, a obra de Luís Filipe Castro Mendes tem ainda como traço distintivo a capacidade de renovar, com inquestionável mestria, as experiências de escrita. A sua obra é marcada por duas características: a intertextualidade (com referências a escritores como Emily Dickinson, Rike, Nietszche, Jorge Luís Borges, Rimbaud, entre outros) e o tratamento de formas poéticas tradicionais, como o soneto.