• Category Archives História de Portugal
  • Colectanea de Estudos em Honra do Prof. Doutor Damião Peres

    Colectanea de Estudos em Honra do Prof. Doutor Damião Peres
    Colectanea de Estudos em Honra do Prof. Doutor Damião Peres «€35.00»

    Colectanea de Estudos em Honra do Prof. Doutor Damião Peres – Conde do Ameal – Modelo de Historiadores (Breve Reflexões de Homenagem ao Professor Damião Peres) / Ruben Andresen Leitão – Perfil der um Mestre / José Montalvão Machado – Génese da «História de Portugal» / Frédéric Mauro – Historie Naturelle et Historie Humaine / Mário Cardoso – Algumas Notas Sobre Arquitectura na Lusitânia Durante a Idade do Ferro / Torquato de Sousa Soares – o Governo de Portugal pelo Infanta-Rainha D. Teresa (1112-1128) / José Matoso – Sobre a Estrutura da Família Nobre Portucalense / António Joaquim Dias Dinís – Fornecimento de Cereais por Portugal a Maiorca e a Valencia de Aragão em 1435 / Alberto Iria – Corsários Franceses no Atlântico (1529-15529 – Documentos para a sua História / Costa Brochado – Da Morte e Tumulização de El-Rei D. Sebastião / Joaquim Veríssimo Serrão – A Chegada do Vice-Rei d. Cristóvão de Moura, em 1600 – Um Documento Inédito / E$urico Gama – Sacerdotes Alentejanos – Elvas-Sé / Conde de Campo Belo – O Deão João Freire Antão / Charles Boxer – Uma Carta Inédita da Primeira Condessa de Assumar Para a seu Filho D. Pedro de Almeida e Portugal (2 de Junho de 1704) / António Rodrigues Carvalho – A Corte Portuguesa em Vila Viçosa Vista Pelo Conde D’Ormesson em 1895 / António Dias Farinha – Os Marabutos e a Presença Portuguesa em Marrocos (Nótulas) / Eugênio da Cunha e Freitas – Francisco Mendes de Vasconcelos, um soldado da Índia / Ernst Gerhard Jacob – Garcia de Orta und der Luso-Tropicalismus / J. A. Pinto Ferreira – «Rezão de Estado do Brasil…» – Governo de D. Diogo de Meneses (1606-1616) / A. Teixeira da Mota – Instruções Náuticas para os Pilotos da Carreira da Índia nos Começos do Seculo XVII / Eduardo dos Santos – Sobre a Questão do Ambriz / António da Silva Rego – A Academia Portuguesa de História e o II Centenário da Fábrica de Ferro em Nova Oeiras, Angola / Artur César Ferreira Reis – A Civilização Fluminense / Manuel Nunes Dias – O cacau na Amazônia Brasileira no Século XVIII / Fernando Castelo-Branco – Em Busca dos Tesouros dos Jesuítas / José Honório Rodrigues – a Actuação da Assembleia Geral Constituinte e Legislativa / Felipe Mateu y Llopis – Le Ceca Goda de Salamantica / Agostinho Ferreira Gambetta – História do Mitecal do índico – Século VIII a XVI / Luís Bivar Guerra – O Morgado do Papa de Perdiz / Marques de São-Paio – A Misteriosa «Rainha Branca» do Livro do Armeiro-Mor / domingos Maurício Gomes dos Santos – Os Dois Últimos Confessores de D. Maria I e a Loucura Incurável da Soberana – Academia de História – Lisboa – MCMLXXIV / 1974. Desc. [560] Pág / 26 cm x 19,5 cm / Br.


  • Os Sanches de Vila Viçosa

    Os Sanches de Vila Viçosa
    Os Sanches de Vila Viçosa «€25.00»

    José Dias Sanches – Os Sanches de Vila Viçosa – Livraria Sá das Costa – Lisboa – 1970. Desc. [168] pág + [6] Estampas / 24 cm x 16 cm / Br.

    José Rodrigo Dias Sanches (Lisboa, Santa Maria de Belém, 4 de Junho de 1903 – depois de 1971) foi um diplomata e genealogista português.Era filho de Afonso Maria dos Santos Sanches (Lisboa, Lapa, 13 de Fevereiro de 1876 – Amadora, 22 de Fevereiro de 1940), Funcionário Superior da Secretaria da Junta do Crédito Público, e de sua mulher (Santa Maria de Belém, 25 de Janeiro de 1902) Luísa Adelaide Indaleta Dias (Lisboa, São José, 18 de Outubro de 1879 – Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 28 de Março de 1955). Cônsul de Portugal em Dakar desde 1951 até 1953 e em Ourense desde 1953 até 1960. Comandante de Terço da Legião Portuguesa.Condecorado pelo Governo Espanhol com as Comendas das Ordens de Afonso X, o Sábio em 1945 e do Mérito Civil de Espanha em 1959. Agraciado com as Medalhas de Ouro de Benemerência da Cruz Vermelha Portuguesa de Primeira Classe; de Prata, Dedicação da Legião Portuguesa; de Prata, do Instituto de Socorros a Náufragos e a Medalha de Ouro de Primeira Classe da Ordem Pontifícia de São João de Latrão. Pertenceu à Real Academia Galega e à Associação dos Arqueólogos Portugueses. Foi autor de Os Sanches de Vila Viçosa, Lisboa, 1970. Casou duas vezes, a primeira em Lisboa, Santa Maria de Belém, a 5 de Junho de 1928 com Olímpia Ema de Abreu Nunes de Sousa (Lisboa, Santa Isabel, a 31 de Outubro de 1897 – ?), filha de Manuel Adelino Nunes de Sousa e de sua mulher Olímpia do Nascimento de Abreu, sem geração. Casou em segundas núpicas a 25 de Setembro de 1937 com Maria Fernanda de Seabra Portela Tavares da Silva (Coimbra, 2 de Junho de 1907 – depois de 1971), filha do Professor do Instituto Superior de Agronomia Dr. Domingos Alberto Tavares da Silva, Comendador da Ordem do Mérito Agrícola de França por Decreto de 27 de Maio de 1936, e de sua mulher Palmira Rangel de Seabra Portela, neta paterna do Engenheiro Agrónomo José Maria Tavares da Silva e de sua mulher Etelvina Amélia dos Prazeres e neta materna do Dr. Leonle Ferreira Portela, nascido em Anadia, e de sua mulher Dulce Augusta Rangel de Seabra, sobrinha do 1.º Visconde de Seabra e do 1.º Barão de Mogofores, sem geração.


  • Documentação Para a História da Congregação do Oratório de Santa Cruz dos Milagres do Clero Natural de Goa

    Documentação Para a História da Congregação do Oratório de Santa Cruz dos Milagres do Clero Natural de Goa
    Documentação Para a História da Congregação do Oratório de Santa Cruz dos Milagres do Clero Natural de Goa «€35.00»

    M. da Costa Nunes – Documentação Para a História da Congregação do Oratório de Santa Cruz dos Milagres do Clero Natural de Goa – centro de Estudos Históricos Ultramarinos – Lisboa – 1966. Desc. [XLIII] + [7759 pág / 24 cm x 17,5 cm / Br.


  • Livraria de Musica de el – Rei D. João IV (Estudo Musical, História e Bibliográfico)

    Livraria de Musica de el - Rei D. João IV (Estudo Musical, História e Bibliográfico)
    Livraria de Musica de el – Rei D. João IV (Estudo Musical, História e Bibliográfico) «€100.00»

    Mário de Sampaio Ribeiro – Livraria de Musica de el – Rei D. João IV (Estudo Musical, História e Bibliográfico) Vol [1] Nótulas de Bibliografia Musical / Vol [2]  Primeira Parte do Index da Livraria de Musica de El – Rei D. João IV (Reprodução Fac-similada da Edição de 1649 – Academia Portuguesa de História – Lisboa – 1967. Desc. [329] + [521] pág / 30 cm x 24 cm / Br. Ilust (Completo)


  • Os Soldados da Guerra da Aclamação – I – O General de Artilharia Antonio Soares «O Machuca»

    Os Soldados da Guerra da Aclamação - I - O General de Artilharia Antonio Soares «O Machuca»
    Os Soldados da Guerra da Aclamação – I – O General de Artilharia Antonio Soares «O Machuca» «€130.00»

    Gastão de Melo de Matos – Os Soldados da Guerra da Aclamação – I – O General de Artilharia Antonio Soares «O Machuca» – Separata dos «Anais« – Volume VI – Publicação Comemorativas do Duplo Centenário da Fundação e Restauração de Portugal – Academia Portuguesa de História – Lisboa – 1942. Desc. [136] ao [250] + [17] Estampas + [2] Mapas + [1] Mapa Genealógico / 33 cm x 25 cm / Br.


  • As Grandes Polêmicas Portuguesas

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    As Grandes Polêmicas Portuguesas «€120.00»

    As Grandes Polêmicas Portuguesas «Tomo I »- Hernâni Cidade – A Polemica nos Cancioneiros Medievais / Mário Martins – O «Livro da Corte Imperial» / Hernâni Cidade – A Polemica no «Cancioneiro Geral» / José de Pina Martins – Fr. Antonio de Beja Contra a astrologia Judiciária / Joaquim Verissimo Serrão – Antonio de Gouveia e a Defesa de Aristóteles / David Mourão-Ferreira – Sá de Miranda: Inovação e Polemismo / F. Costa Marques – Antonio Ferreira e a Sua Acção em Favor da Língua Portuguesa / Giacinto Manuppella – Uma Sinfonia Critica Imperfeita: O «Hospital das Letras» de D. Francisco Manuel de Melo / António Alberto de Andrade – A Polêmica Verneiana / Antonio Freire, S. J. – A «Gramática Latina» do Padre Manuel Álvares e seus Impugnadores / João Ameal – D. Frei Fortunato de São Boaventura e a Defesa da Tradição Portuguesa / As Grandes Polêmicas Portuguesas «Tomo II » – Tomas de Figueiredo – José Agostinho de Macedo Contra a «Besta» / Manuel Trindade – Herculano Polemista / Jacinto do Prado Coelho – As Polêmicas de Camilo / Manuel Antunes, S. J. – a Questão Coimbrã / Antonio Quadro – As Conferencias do Casino e o seu Significado no Contexto Português / F. A. oliveira Martins – A Polêmica Sobre «a Idade Média na História da Civilização» / Esther de lemos – Polêmica de Eça de Queiroz / joão Maia – ramalho Ortigão Polemista / Luís Forjaz Tringueiros – Fialho de Almeida ou o Prélio solitário / Moreira das Neves – Guerra Junqueira e o Padre Sena de Freitas / Antonio de Magalhães, S.J. – Miguel Bombarda e Fernandes Santana / Barradas de Oliveira – Homem Cristo: O Dragão de Aveiro / João Bigotte Chorão – A Geração de «Orpheu» / Jaime Nogueira Pinto – Polêmica de Antonio Sergio / Antonio José de Brito – o espirito Polêmico de Alfredo Pimenta – Editorial Verbo – Lisboa – 1964/1967. Desc. 429 + 460 pág / 27 cm x 19 cm / E. pele original e Muito Ilustrado.


  • História de Arte em Portugal

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    História de Arte em Portugal «€180.00»

    Aarão de Lacerda – História de Arte em Portugal (Vol 1) / M.Chico, M. de Mendonça, F. de Pamplona & D. Peres – História de Arte em Portugal (Vol 2) / Reynaldo dos Santos e Diogo Macedo – História de Arte em Portugal (Vol 3) – Portucalense Editora – Porto – 1942 / 1953. Desc. 575 + 543 + 563 pag / 30 cm x 22 cm / E. original Ilust.


  • Exposição Colonial Portuguesa

    Exposição Colonial Portuguesa
    Exposição Colonial Portuguesa «€130.00»

    Exposição Colonial Portuguesa – C. de Melo Vieira – Colónia de Moçambique – A Agricultura / Colónia de Moçambique – Silvicultura / Colónia de Moçambique – Algodão / Colónia de Moçambique – A Bananeira / Colónia de Moçambique – Cana Sacarina / Colónia de Moçambique – Chá / Colónia de Moçambique – Citrus / Colónia de Moçambique – Coqueiros / Colónia de Moçambique – Sisal / Colónia de Moçambique – Tabaco / Jacinto Pereira Martinho – Colónia de Moçambique – A Caça / Francisco Paulo Menano – Colónia de Moçambique – Correios, Telégrafos e Telefones / A. Da E. Santos Vieira – Colónia de Moçambique – História da Expansão do Domínio Português / A. A. Pereira Cabral – Colónia de Moçambique – Indígenas da Colónia de Moçambique / A. J. de Freitas – Colónia de Moçambique – Notas Sobre a Geologia e Sobre a Industria / Joaquim Jardim Granger – Colónia de Moçambique – Breve Noticia Sobre Estradas, Navegação Fluvial e aérea / Colónia de Moçambique – Colónia de Moçambique – Serviços de Saúde e Higiene / João Botelho – Colónia de Moçambique – Serviços de Veterinária / Cristiano Alfredo Sheppard Cruz – Colónia de Moçambique – Estação Zootécnica de Chobela / A. Dos Santos Figueiredo – Colónia de Moçambique – A Vida Social / F. S. Pinto Teixeira – Colónia de Moçambique – Caminhos-de-ferro e Portos Comerciais – Edição Destinada a Exposição Colonial do Porto de 1934 – Imprensa Nacional de Lourenço Marques – Lourenço Marques – 1934. Desc .40 + 31 + 18 + 10 + 12 + 10 + 20 + 20 + 17 + 11 + 32 + 56 + 13 + 43 + 10 + 44 + 9 + 15 + 29 + 91 pág  / 24 cm x 16 cm / E. Pele


  • História da Vida do Veneravel Irmão Pedro de Basto

    História da Vida do Veneravel Irmão Pedro de Basto
    História da Vida do Veneravel Irmão Pedro de Basto «€950.00»

    Fernão de Queyros – História da Vida do Veneravel Irmão Pedro de Basto Coadjutor Temporal da Companhia de Jesus – Na Officina de Miguel Deslandes – Lisboa – 1689. Desc. [24] + 594 pág / 28 cm x 20 cm / E. Pele (Muito Raro)


  • Saudades dos Serenissimos Reys de Portugal Dom Pedro I e D. Ignez de Castro

    Saudades dos Serenissimos Reys de Portugal Dom Pedro I e D. Ignez de Castro
    Saudades dos Serenissimos Reys de Portugal Dom Pedro I e D. Ignez de Castro «€175.00»

    D. Maria de Lara Menezes – Saudades dos Serenissimos Reys de Portugal Dom Pedro I e D. Ignez de Castro – Na Officina de Pedro Ferreira – Lisboa – 1762. Desc. [XII] + 102 pág / 20 cm x 14 cm / E. Pele (Raro)


  • A Architectura Religiosa na Idade Média «Ensaio de História de Arte»

    A Architectura Religiosa na Idade Média «Ensaio de História de Arte»
    A Architectura Religiosa na Idade Média «Ensaio de História de Arte» «€100.00»

    Augusto Fuschini – A Architectura Religiosa na Idade Média «Ensaio de História de Arte» – Imprensa Nacional – Lisboa – 1904. Desc. [XXI] + [288] pág + [23 Estampas] / 26 cm x 17 cm / E. Pele

    Augusto Maria Fuschini (Lisboa, 1843 — Lisboa, 8 de Março de 1911), mais conhecido como Augusto Fuschini, foi um engenheiro civil, vogal do Conselho dos Monumentos Nacionais, ministro de estado honorário e conselheiro de estado efectivo, político e deputado em várias legislaturas. Militando no Partido Regenerador, professava ideias socialistas, defendendo a causa do operariado com grande simpatia e fazendo propaganda para a criação de cooperativas. Foi ministro da Fazenda em 1893, no governo de Ernesto Rudolfo Hintze Ribeiro e, em 1899, eleito deputado pelo círculo de Santiago do Cacém, localidade a que muito ficou ligado.  Nasceu em Lisboa, tendo sido baptizado na freguesia da Encarnação, filho de António Eduardo Maria Fuschini, professor de música e compositor (filho de Arcângelo Fuschini, pintor da Real Câmara, duma família italiana oriunda de Faenza, e de sua mulher Anacleta da Costa e Almeida), e de sua segunda mulher, Maria Isabel Joyce, de ascendência irlandesa. Seu pai casara em primeiras núpcias, na cidade de Ponta Delgada, no ano de 1840, com Maria Ângela Coleta de Meneses e Vasconcelos, natural daquela cidade, mas que falecera no ano imediato. Matriculou-se no curso de Matemática da Faculdade de Ciências e no curso de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tendo sido um dos estudantes mais laureados do seu tempo. Formou-se seguidamente em engenharia civil e engenharia de minas, concluindo o curso com distinção. Terminado o curso iniciou uma carreira na área da engenharia, à qual aliou um grande interesse pelos monumentos, pela arquitectura e pela história da arte. Iniciou a sua vida profissional nas funções de engenheiro distrital, mas depois ingressou nos quadros da Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses, na qual ascendeu ao cargo de chefe de serviço, podendo-se encontrar colaboraação da sua autoria nas revistas Gazeta dos Caminhos de Ferro de Portugal e Hespanha (1888-1898) e na continuação desta, a Gazeta dos Caminhos de Ferro (1899-1971). Ao mesmo tempo, dedicou-se ao estudo da arquitectura religiosa medieval, tendo projectado e dirigido as obras de restauros de diversos monumento. Entrou na política activa aquando das eleições gerais de 1881, quando foi eleito deputado da Nação às Cortes pelo círculo eleitoral de Belém, vencendo uma renhida disputa eleitoral. Filiou-se então no Partido Regenerador, mas após a morte de António Maria Fontes Pereira de Melo, acompanhou a dissidência de Barjona de Freitas, ingressando no grupo político então criado, a Esquerda Dinástica. Aquele agrupamento foi efémero e com a sua extinção, Augusto Fuschini declarou-se independente, passando a colaborar com a Liga Liberal. Apesar de se professar monárquico, nas suas intervenções parlamentares defendeu o ideário socialista e desenvolveu um conjunto de iniciativas voltadas para a defesa do proletariado, em especial o movimento cooperativista ligado às cooperativas de consumo, algumas das quais chegaram a ostentar o seu nome. Quando em 1893 coube a Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro formar governo, Augusto Fuschini foi convidado a integrar o elenco ministerial, com a pasta de Ministro da Fazenda. Dadas as opiniões avançadas do ministro, especialmente sobre questões sociais e económicas, a sua entrada para o governo causou geral surpresa e muita expectativa. Contudo, a sua passagem pelo poder foi rápida, saindo do ministério em ruptura com Hintze Ribeiro e com o Partido Regenerador que apoiava o governo e de que fora anteriormente militante. Sobre a sua passagem pelo governo escreveu um livro, publicado em 1896. Apesar das fortes dissidências políticas em que se envolveu, manteve o seu assento parlamentar, tomando parte nas discussões mais relevantes, especialmente as que versaram questões económicas e financeiras, matérias que estudou com profundidade e sobre as quais escreveu múltiplos artigos e discursos. Na sequência de conferências públicas realizadas na cidade do Porto e que causaram grande celeuma na imprensa e no parlamento, envolveu-se numa dura disputa parlamentar com João Marcelino Arroio sobre as questões da dívida externa portuguesa e do relacionamento do governo português com os credores externosApós esse incidente, retirou-se da vida parlamentar e dedicou-se à história da arte e à arquitectura religiosa antiga, com destaque para a condução dos trabalhos de reconstrução da Sé de Lisboa. Para além de múltiplos artigos dispersos na imprensa, com destaque para as revistas Jornal do domingo (1881-1888) e Illustração portugueza (1903-1923), e de conferências e discursos, publicou obras sobre economia política e sobre arquitectura religiosa medieval. Foi, ainda, Conselheiro de Sua Majestade Fidelíssima. Casou com sua prima Maria Rita Joyce, natural de Leiria, Leiria, filha de José Joyce e de sua mulher Maria Justina Fernandes Coelho, irmã do Conselheiro António Fernandes Coelho, Ministro do Reino, com descendência.


  • Virginidos ou Vida da Virgem Senhora Nossa Poema Heroica Dedicado a Magestade da Rainha Dona Luiza

    Virginidos ou Vida da Virgem Senhora Nossa Poema Heroica Dedicado a Magestade da Rainha Dona Luiza
    Virginidos ou Vida da Virgem Senhora Nossa Poema Heroica Dedicado a Magestade da Rainha Dona Luiza «€950.00»

    Manuel Mendes de Barbuda & Vafconcelos – Virginidos ou Vida da Virgem Senhora Nossa Poema Heroica Dedicado a Magestade da Rainha Dona Luiza – Na Officina de Diogo Soares de Bulhoens – Lisboa – 1667. Desc. [16] + [8] + [70] + [470] + [20] pág + [1] Estampa / 20 cm x 15 cm / E. Pele da Época [Mutio raro]

     

    Manuel Mendes de Barbuda e Vasconcelos (Aveiro, 15 de Agosto de 1607 – 30 de Março de 1670) foi um poeta português, autor do poema histórico Virginidos (1667). Filho de Manuel Mendes de Barbuda e Vasconcelos e de D. Jerónima Morais de Loureiro, nasceu em Verde-milho, lugar próximo de Aveiro, em 15 (ou 20) de Agosto de 1607. Formou-se em Direito na Univerdade de Coimbra. Deixou três volumes manuscritos completos: Rymas sacras; Rymas humanas; Poemas fúnebres. Os exemplares do seu poema Virginidos (1667) são raros. O autor é descrito como tendo “rica, e ardente imaginação, invenção fértil, muita facilidade de compor, linguagem elegante, e correcta, muito saber, e versificação fácil, corrente, e harmoniosa”. Dá-se como exemplo a sua seguinte metáfora: chamou aos cavalos brancos — “cisnes quadrúpedes”. Morreu a 30 de Março de 1670, aos 67 anos de idade, e foi sepultado na Igreja Paroquial de Nossa Senhora das Aradas.


  • Elogio Historico de Guilherme Luiz Antonio de Valleré

    Elogio Historico de Guilherme Luiz Antonio de Valleré
    Elogio Historico de Guilherme Luiz Antonio de Valleré «€220.00»

    Dª. Maria Luiza de Valleré (Sua Filha) – Elogio Histórico de Guilherme Luiz Antonio de Valleré – (Recitada na Sessão Publica da Academia Real das Sciencias de Lisboa, de 20 de Janeiro de 1798, por Francisco de Borgia Gração STOCKlER, Secretario da Mesma Academia Membro da Sociedade Philosophica de Philadelphia, etc…) / Na Officina de Fermin Didot, Impressor-Livreiro – Paris – 1808. Desc. 283 pág  + 1 [Estampa – Fotografia] / 24 cm x 17 cm / E. Pele [Obra biográfica a alusivo a Guilherme Valleré e Publicação em versão e tradução de Língua Portuguesa / Francesa] E. Pele

    Image00002Guilherme Luiz António de Valleré, Tenente General dos exércitos de S. M. ,Inspector Geral da artilharia, fortificações e do Real corpo- dos Engenheiros, e socio desta Real Academia, nasceu em Ferté-Milon, pequena villa no ducada de Valois aos Iode Março de 1727. Não só a terra, mas até a mesma casa em que nascera o grande Racine, foi também aquela em  que M. de Valleré vio pela primeira vez a luz do dia. Se a natureza, que nas veias de hum e outro misturou o sangue e de uma mesma família. M. de Valleré mostrou desde a mais tenra mocidade pelo modo mais evidente, se não a mais louvável, que a natureza o chamava para a profissão militar. Quatro anos permaneceu ainda na França entretido talvez na ideia de tornar a ser admitido ao serviço da sua pátria em outro algum regimento. E como a morte do marechal de Saxe tivesse aniquilado toda a esperança, que M. de Valleré podia fundar na benevolência e conceito que merecera a este. Grande general, em vez de voltar para França, teve por mais conveniente pedir admissão ao serviço de Portugal, o que efectivamente obteve em o ano de 1757, sendo promovido ao posto de capitão de mineiros do regimento de artilharia de Estremoz.


  • Vida de D. João de Castro Quato Viso-Rey da India

    Vida de D. João de Castro Quato Viso-Rey da India
    Vida de D. João de Castro Quarto Viso-Rey da Índia «€250.00»

    Jacinto Freire de Andrade – Vida de D. João de Castro Quarto Viso-Rey da Índia….(Algumas Notas Autorizadas com Documentos Originais e Inéditos por D. Fr. Francisco de S. Luiz – Na Typografia da Mesma Academia – Lisboa – 1935. Desc. 514 pág + 2 Estampas / 22 cm x 16 cm / E. Pele

    Jacinto Freire de Andrade (Beja, 1597 — Lisboa, 13 de maio de 1657), foi um sacerdote católico, poeta e historiador. A sua obra Vida de Dom João de Castro quarto viso-rei da Índia, publicada em Lisboa no ano de 1651, é considerada a primeira biografia escrita em português, tendo merecido múltiplas reedições e a tradução em várias línguas. Jacinto Freire de Andrade nasceu na cidade de Beja, no antigo Beco da Esperança, hoje Rua Jacinto Freire de Andrade, topónimo em sua homenagem. Destinado à carreira eclesiástica, estudou Humanidades na Universidade de Évora, partindo depois para Coimbra, em cuja Universidade obteve a 18 de Maio de 1618 o grau de bacharel em Cânones.  Revelou-se um poeta de mérito, escrevendo sátiras joco-sérias em que ridicularizava o gosto dos seus contemporâneos, aparentemente dirigidas à sociedade castelhana, já que então Portugal e Espanha estavam em união pessoal. Foi nomeado abade da Matriz de Nossa Senhora da Assunção de Sambade, no termo de Alfândega da Fé, então de padroado real, permanecendo ali entre 1620 e 1625. Foi então transferido para o lugar de abade de Santa Maria de Chaves. Mantinha uma relação cordial com a Casa de Bragança, o que o tornou suspeito aos olhos da monarquia filipina. Foi-lhe dada ordem de prisão, mas refugiou-se na abadia de Chaves durante os anos seguintes, apenas dela saindo a caminho de Lisboa após a aclamação de D. João IV de Portugal. Em Lisboa terá sido muito bem recebido pelo rei e pelo malogrado príncipe herdeiro D. Teodósio de Bragança. Jacinto Freire de Andrade foi então nomeado professor do príncipe D. Afonso, o futuro rei D. Afonso VI de Portugal, mas recusou o lugar por conhecer os problemas mentais do príncipe. Foi-lhe então oferecido o lugar de bispo da diocese de Viseu, que também recusou, dizendo “que não queria gozar de uma dignidade em leite, pois não podia ser em carne”, aparentemente aludindo à falta de reconhecimento pontifício de D. João IV, o que impedia a confirmação da eleição dos bispos. A frase foi considerada uma indecorosa liberdade para com o soberano, que o afastou da corte. Voltou, poucos anos depois, mantendo a atitude rígida que o fizera perder a confiança real, vivendo retirado e entregue aos seus trabalhos literários até morrer.


  • Prince Henry The Navigator (The Hero Of Portugal And Of Modern Discovery 1394-1460-1460

    Prince Henry The Navigtor (The Hero Of Portugal And Of Modern Discovery 1394-1460
    Prince Henry The Navigator (The Hero Of Portugal And Of Modern Discovery 1394-1460 «€100.00»

    C. Raymond Beazley, M.A. F.R.G.S – Prince Henry The Navigator (The Hero Of Portugal And Of Modern Discovery 1394-1460 – G. P. Putnam’S Sons – New Youk / London – 1895. Desc. 336 pág + 27 Estampas / 20 cm x 13,5 cm / E. Original


  • Igreja e Sociedade Portuguesa do Liberalismo a República

    Igreja e Sociedade Portuguesa do Liberalismo a República
    Igreja e Sociedade Portuguesa do Liberalismo a República «€20.00»

    Manuel Clemente – Igreja e Sociedade Portuguesa do Liberalismo a República – Grifo – Editores – Lisboa –  2002. Desc. 496 pág / 23 cm x 23,5 cm / Br.