Dª. Maria Luiza de Valleré (Sua Filha) – Elogio Histórico de Guilherme Luiz Antonio de Valleré – (Recitada na Sessão Publica da Academia Real das Sciencias de Lisboa, de 20 de Janeiro de 1798, por Francisco de Borgia Gração STOCKlER, Secretario da Mesma Academia Membro da Sociedade Philosophica de Philadelphia, etc…) / Na Officina de Fermin Didot, Impressor-Livreiro – Paris – 1808. Desc. 283 pág + 1 [Estampa – Fotografia] / 24 cm x 17 cm / E. Pele [Obra biográfica a alusivo a Guilherme Valleré e Publicação em versão e tradução de Língua Portuguesa / Francesa] E. Pele
Guilherme Luiz António de Valleré, Tenente General dos exércitos de S. M. ,Inspector Geral da artilharia, fortificações e do Real corpo- dos Engenheiros, e socio desta Real Academia, nasceu em Ferté-Milon, pequena villa no ducada de Valois aos Iode Março de 1727. Não só a terra, mas até a mesma casa em que nascera o grande Racine, foi também aquela em que M. de Valleré vio pela primeira vez a luz do dia. Se a natureza, que nas veias de hum e outro misturou o sangue e de uma mesma família. M. de Valleré mostrou desde a mais tenra mocidade pelo modo mais evidente, se não a mais louvável, que a natureza o chamava para a profissão militar. Quatro anos permaneceu ainda na França entretido talvez na ideia de tornar a ser admitido ao serviço da sua pátria em outro algum regimento. E como a morte do marechal de Saxe tivesse aniquilado toda a esperança, que M. de Valleré podia fundar na benevolência e conceito que merecera a este. Grande general, em vez de voltar para França, teve por mais conveniente pedir admissão ao serviço de Portugal, o que efectivamente obteve em o ano de 1757, sendo promovido ao posto de capitão de mineiros do regimento de artilharia de Estremoz.