• Category Archives História de Ultramar
  • Angola (Dois Anos de Governo Junho 1907 – Junho de 1909) História e Comentários

    Angola Dois Anos de Governo Junho 1907 - Junho de 1909 História e Comentarios
    Angola Dois Anos de Governo Junho 1907 – Junho de 1909 História e Comentários «€60.00»

    Henrique de Paiva Couceiro – Angola (Dois Anos de Governo Junho 1907 – Junho de 1909) História e Comentários «Edição Comemorativa do terceiro Centenário da Restauração de Angola, que se Publica Precedida de Um Ensaio Sobre Paiva Couceiro o Exmo. General Norton de Mattos- Edições Gama – 1948. Des. 463 pág / 26 cm x 19 cm / Br.

    Henrique Mitchell de Paiva Cabral Couceiro  (Lisboa, 30 de Dezembro de 1861 —Lisboa,  11 de Fevereiro de 1944)  foi um militar,  administrador colonial e político português que se notabilizou  nas  campanhas de  ocupação colonial em Angola  e  Moçambique  e  como  inspirador  das chamadas  incursões monárquicas contra a Primeira República Portuguesa  em 1911, 1912 e 1919. Presidiu ao governo da  chamada  Monarquia do Norte, de  19 de Janeiro a 13 de Fevereiro  de 1919,  na qual   colaboraram  activamente  os  mais notáveis  integralistas lusitanos. A sua dedicação à causa  monárquica e a sua proximidade aos princípios do  Integralismo  Lusitano,  conduziram-no por  diversas  vezes ao exílio,  antes e depois  da   instituição do  regime do Estado  Novo em Portugal.


  • Colónia de Moçambique – História da Expansão do Domínio Português

    Colónia de Moçambique - História da Expansão do Domínio Português
    Colónia de Moçambique – História da Expansão do Domínio Português «€20.00»

    A. de E. Santos Vieira – Colónia de Moçambique – História da Expansão do Domínio Português «Primeira Exposição Colonial Portuguesa – Porto – 1934» – Imprensa nacional de Moçambique – Lourenço Marques – 1934. Desc. 56 pág / 25 cm x 17 cm / Br.


  • António Fernandes Descobridor do Monomotapa 1514-1515-1515

    António Fernandes Descobridor do Monomotapa 1514-1515
    António Fernandes Descobridor do Monomotapa 1514-1515 «€85.00»

    Hugh Tracey – António Fernandes Descobridor do Monomotapa 1514-1515 (Ano dos Centenários da Fundação e Restauração de Portugal) – Edição do Arquivo Histórico de Moçambique – Lourenço Marques – 1940. Desc. 92 pág + 2 Mapas / 29 cm x 24 cm / E. Pele – Ilust.


  • O Ultimatum Britânico – Correspondência Expedida e Recebida pela Sociedade de Geographia de Lisboa, Relativamente ao Ultimatum Dirigido ao Governo Português Pelo Inglês, em 1890

    O Ultimatum Britânico
    O Ultimatum Britânico «€100.00»

    Boletim da Sociedade de Geographia de Lisboa – 9.ª Série  – N.º 1, 2 e 3 – 1890 – O Ultimatum Britânico – Correspondência Expedida e Recebida pela Sociedade de Geographia de Lisboa, Relativamente ao Ultimatum Dirigido ao Governo Português Pelo Inglês, em 11 de Janeiro de 1890 – Imprensa Nacional – Lisboa – 1890. Desc. 206 pág / 25 cm x 16 cm / Br.

    O Ultimato Britânico de 1890 foi um ultimato do governo Britânico – chefiado pelo primeiro ministro Lord Salisbury – entregue a 11 de Janeiro de 1890 na forma de um “Memorando” que exigia a Portugal a retirada das forças militares chefiadas pelo major Serpa Pinto do território compreendido entre as colónias de Moçambique e Angola (nos actuais Zimbabwe e Zâmbia), a pretexto de um incidente entre portugueses e Macololos. A zona era reclamada por Portugal, que a havia incluído no famoso Mapa cor-de-rosa, reclamando a partir da Conferência de Berlimuma faixa de território que ia de Angola à contra-costa, ou seja, a Moçambique. A concessão de Portugal às exigências britânicas foi vista como uma humilhação nacional pelos republicanos portugueses, que acusaram o governo e o rei D.Carlos I de serem os seus responsáveis. O governo caiu, e António de Serpa Pimentel foi nomeado primeiro-ministro. O Ultimato britânico inspirou a letra do hino nacional português, “A Portuguesa”. Foi considerado pelos historiadores Portugueses e políticos da época a acção mais escandalosa e infame da Grã-Bretanha contra o seu antigo aliado.  Em meados do século XIX, durante a chamada “partilha de África”, Portugal reclamou vastas áreas do continente africano baseado no “direito histórico”, alicerçado na primazia da ocupação, entrando em colisão com as principais potências europeias. A crescente presença inglesa, francesa e alemã no continente ameaçavam a hegemonia portuguesa, como alertou Silva Porto, comerciante sediado no planalto do Bié que, assistindo aos movimentos, solicitou um destacamento português. A partir da década de 1870 ficou claro que o direito histórico não bastava: à intensa exploração científica e geográfica europeia seguia-se muitas vezes o interesse comercial. Entre 1840 e 1872 David Livingstone explorou a África central, onde pouco depois se instalou a Companhia Britânica da África do Sul. Em 1874 Henry Morton Stanley explorou a bacia do rio Congo e foi financiado pelo rei Leopoldo II da Bélgica, que em 1876 criou uma associação para colonizar o Congo ignorando os interesses portugueses na região. Em 1875 setenta e quatro subscritores, entre os quais Luciano Cordeiro, fundaram a Sociedade de Geografia de Lisboa para apoiar a exploração, tal como as congéneres europeias. Foi então criada a Comissão de África que preparou as primeiras grandes expedições de exploração científico-geográfica, financiadas por subscrição nacional, de Hermenegildo Capelo, Roberto Ivens e Serpa Pinto, que entre 1877 e 1885 mapearam o território. Pretendiam fazer o reconhecimento do rio Cuango, das suas relações com o rio Congo e comparar a bacia hidrográfica deste com a do Zambeze, concluindo assim a carta da África centro-austral (o famoso Mapa cor-de-rosa) e mantendo “estações civilizadoras” portuguesas no interior do continente. Entretanto, o ministro dos negócios estrangeiros João de Andrade Corvo procurou reafirmar a tradicional aliança Luso-Britânica, propondo abrir Moçambique e Goa ao comércio e navegação britânicos que em troca reconheciam as suas exigências no Congo. Em 1883 Portugal ocupou a região a norte do rio Congo. Contudo, na Conferência internacional de Berlim (1884–1885) convocada por Bismarck para fixar as zonas de influência de cada potência em África e conflitos – incluindo a oposição Portuguesa e Britânica à expansão de Leopoldo II- a aliança decepcionou. Sob pressão da Alemanha e da França, Portugal perdeu o controlo da foz do Congo para Leopoldo II da Bélgica.6 Do Congo português apenas Cabinda se manteve: em Fevereiro de 1885, os notáveis de Cabinda assinaram o Tratado de Simulambuco, pelo qual aceitavam ser um protectorado da coroa portuguesa. A exigência da «ocupação efectiva» sobre a ocupação histórica, determinada pela Conferência de Berlim 8 obrigou a agir. O estado português diversificou então os contactos internacionais, cedendo à França na Guiné, e à Alemanha no Sul de Angola,9 em troca do reconhecimento às terras interiores entre Angola e Moçambique. Nascia assim o chamado Mapa Cor-de-Rosa, tornado público em 1886, reclamando uma faixa de território que ia de Angola à contra-costa ou seja, a Moçambique. Para sustentar a reclamação de soberania foram desencadeadas diversas campanhas de exploração e avassalamento dos povos do interior e a resistência foi combatida com as chamadas Campanhas de Conquista e Pacificação conduzidas pelas forças armadas. Em 1887, ao saber dos planos portugueses, o primeiro-ministro britânico lord Salisbury recusou reconhecer os territórios que considerou não “ocupados com forças suficientes para manter a ordem, proteger estrangeiros e controlar nativos”. Portugal tentou fechar o Rio Zambeze à navegação, reclamou o vale do Niassa, numa faixa que isolava as colónias britânicas a sul. Em Janeiro de 1890 Paiva Couceiro estacionara com 40 soldados no Bié, em Angola, a caminho do Barotze para tentar obter a “avassalamento” do soba Levanica. Simultaneamente, junto ao lago Niassa, em Moçambique, as forças de Serpa Pinto arreavam as bandeiras inglesas, num espaço cobiçado e monitorizado pelo Reino Unido. A 11 de Janeiro de 1890, a pretexto do «incidente Serpa Pinto», é exigida pelo Reino Unido a imediata retirada das forças militares portuguesas no território compreendido entre Moçambique e Angola, no actual Zimbabwe. Portugal abandonou as suas pretensões que Lord Salisbury considerava baseadas “argumentos arqueológicos” de ocupação:10 a expansão colonial africana terminou. As pretensões portuguesas expressas no mapa cor-de-rosa entravam em conflito com a Companhia Britânica da África do Sul e o méga projecto inglês de criar uma ferrovia que atravessaria o todo o continente africano de norte a sul, ligando o Cairo à Cidade do Cabo. Este projecto promovido por Cecil Rhodes acabaria por nunca se realizar, pelas enormes dificuldades posta pela sua dimensão, os obstáculos do clima e geografia, e a oposição portuguesa com o mapa cor-de-rosa seguindo-se o Incidente de Fachoda entre 1898 e 1899, que colocou a França e Inglaterra à beira de uma guerra. A impossibilidade de resistência levou à imediata queda do governo português, sendo nomeado a 14 de Janeiro um novo ministério presidido por António de Serpa Pimentel. Inicia-se um profundo movimento de descontentamento social, implicando directamente a família reinante, vista como demasiado próxima dos interesses britânicos, na decadência nacional patente no ultimato. Os republicanos capitalizam este descontentamento, iniciando um crescimento e alargamento da sua base social de apoio. Alimentando esse ambiente de quase insurreição, a 23 de Março, António José de Almeida, estudante universitário em Coimbra e futuro presidente da república, publica um artigo com o título Bragança, o último, que será considerado calunioso para o rei e o levará à prisão. A 1 de Abril, no Cuíto, em Angola, o velho explorador Silva Porto imolou-se envolto numa bandeira portuguesa após negociações falhadas com os locais, sob ordens de Paiva Couceiro, que atribuiu ao ultimatum. A morte do que fora um dos rostos da exploração interior africana (chegando ao Barotze) gerou uma onda de comoção nacional e o seu funeral foi seguido por uma multidão no Porto.13 14 . A 11 de Abril é posto à venda o Finis Patriae de Guerra Junqueiro ridicularizando a figura do rei. Formalizando a cedência portuguesa, a 20 de Agosto é assinado o Tratado de Londres entre Portugal e a Grã-Bretanha, definindo os limites territoriais de Angola e Moçambique. O tratado foi publicado no Diário do Governo de 30 de Agosto e apresentado ao parlamento na sessão de 30 de Agosto, o que desencadeia novos protestos e nova queda do governo. Um ano depois, em 11 de Junho de 1891, a Questão do Barotze, referente ao estabelecimento das fronteiras de Angola nos limites ocidentais do território de Barotze foi resolvida entre Portugal e a Grã-Bretanha foi declarado que o reino Barotse estava dentro da esfera de influência britânica com a arbitragem de Vítor Emanuel III da Itália. Em consequência da cedência aos interesses britânicos, aparece em Lisboa a Liga Liberal, movimento de protesto presidido por Augusto Fuschini com a participação de João Crisóstomo contra o Tratado de Londres. A Liga promoveu uma reunião, no Teatro de São Luís, em que participaram cerca de 400 oficiais fardados. Após 28 dias de crise política é nomeado a 14 de Outubro um governo extra-partidário, presidido por João Crisóstomo. O governo é apoiado pela Liga Liberal, retomando-se progressivamente a calma. Estes acontecimentos desencadeados pelo ultimato britânico de 11 de Janeiro de 1890 marcaram de forma indelével a evolução política portuguesa, desencadeando uma cadeia de acontecimentos que levará ao fim da monarquia constitucional e à implantação da república em 5 de Outubro de 1910 e ao reforço na consciência colectiva portuguesa do apego ao império colonial, que depois teve pesadas consequências ao longo do século XX.


  • A História Administração, Colonial e Politica de Portugal

    A História Administração, Colonial e Politica de Portugal
    A História Administração, Colonial e Politica de Portugal «€60.00»

    Carneiro de Moura – A História Administração, Colonial e Politica de Portugal – «Dissertação Para Concurso e um Lugar de Professor da Faculdade de Estudos Sociais e de Direito da Universidade de Lisboa » – Composta e Impresso na Typ. do Annuario Commercial – Lisboa- 1913. Desc. 356 pág / 22 cm x 16 cm / Br.


  • Confissões a um Frade Mouco

    Confissões a um Frade Mouco
    Confissões a um Frade Mouco «€25.00»

    Américo Pires de Lima – Confissões a um Frade Mouco – Portucalense Editora, S. A. R. L. – Porto – 1942. Desc. 219 pág  /  20 cm x 13 cm / Br.

     

     

     

    Américo Pires de Lima (Areias, Santo Tirso, 23 de Fevereiro de 1886 – Porto, 14 de Agosto de 1966) foi um médico, botânico e professor universitário português. Conclui na cidade do Porto os seus estudos liceais para, logo a seguir, entrar no Curso de Farmácia. Ainda no curso de Farmácia pede transferência para o curso de Medicina da Escola Médico-Cirúrgica do Porto. Conclui a licenciatura a 17 de Julho de 1911 com a defesa da sua tese inaugural O Valor Higiénico do Leite do Porto (contribuição para o seu estudo), apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Em 1912 vai desempenhar as funções de docente, como assistente de Clínica Médica na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto mas ainda nesse ano pede a demissão. No ano seguinte, vai para a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto onde é designado 2.º assistente do 3.º grupo (Zoologia) e, mais tarde, 1.º assistente do grupo de Botânica. Em 1921 consegue a nomeação para professor catedrático. Com a entrada de Portugal na Primeira Guerra Mundial, Américo Pires de Lima é mobilizado (1916) como oficial médico e ocupa o cargo de chefe da Secção de Higiene e Bacteriologia da Expedição a Moçambique. No período que esteve em Moçambique aproveita para estudar e coleccionar vegetação e animais. Foi director da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, entre 1929 e 1932, e da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, entre 1935 e 1945. Foi, também director do Instituto de Botânica Dr. Gonçalo Sampaio e por seu intermédio a Universidade do Porto adquiriu o Palacete Andresen, actualmente jardim  Botânico do Porto. Participou em inúmeros encontros científicos nacionais e internacionais e foi autor de variados trabalhos nas áreas da Botânica, Antropologia, Medicina, História e Farmácia. Pela sua participação na campanha de Moçambique recebeu a Comenda da Ordem Militar de Avis e as medalhas das campanhas de Moçambique e da Vitória


  • 4 Países Libertados – Portugal, Guiné/Bissau, Angola, Moçambique

    4 Países Libertados - Portugal, Guiné/Bissau, Angola, Moçambique
    4 Países Libertados – Portugal, Guiné/Bissau, Angola, Moçambique «€12.00»

    Paulo Madeira Rodrigues «Coordenação de Texto» e  José Cândido «Disegn Gráfico» – 4 Países Libertados – Portugal, Guiné/Bissau, Angola, Moçambique – Livraria Bertrand – Lisboa – 1975.Desc.140 pági / 21,5cm x 21,5cm / Encadernação Original


  • Animais Selvagens «Contribuição Para o Estudo da Fauna de Moçambique»

    Animais Selvagens «Contribuição Para o Estudo da Fauna de  Moçambique»
    Animais Selvagens «Contribuição Para o Estudo da Fauna de Moçambique» «€150.00»

    João Augusto Silva – Animais Selvagens «Contribuição Para o Estudo da Fauna de Moçambique» – Imprensa Nacional de Moçambique – Lourenço Marques – 1956. Desc. 266 Paginas + 8 Gravuras / 30 cm x 24,5 cm/ Encadernação Original


  • Dicionário Ronga-Português

    Dicionário Ronga-Português
    Dicionário Ronga-Português «€40.00»

    Rodrigo de Sá Nogueira – Dicionário Ronga -Português – Junta de Investigação do Ultramar / Centro de Estudos Políticos e Sociais – Lisboa – 1960. Desc. 643 Pagi / 25 cm x 19 cm / Encadernação Original

    Lingua Ronga – XiRonga, também referido como Ronga, ShiRonga ou GiRonga, é uma das línguas originárias da província e cidade de Maputo, em Moçambique. Faz parte do ramo Tswa-Ronga das línguas bantu. Tem cerca de 650 mil falantes em Moçambique e 90 mil na África do Sul. Alguns linguistas consideram que esta língua é uma forma ou dialecto da língua xiTsonga. Na actualidade a língua, que já foi a mais falada na capital do país, está ameaçada pela preponderância do português e do xangana. As autoridades locais têm vindo a tomar medidas para evitar a decadência deste idioma, tornando-a língua de ensino e de trabalho. Esta língua também é conhecida como landim pelos falantes de português, uma vez que os seus falantes se referem à sua língua como xilandi.


  • Os Escarabeídeos de África.I(Sul do Sáara).I

    Os Escarabídeos de África.I(Sul do Sáara).I
    Os Escarabídeos de África.I(Sul do Sáara).I «€600.00»

    Maria Corinta Ferreira – Os Escarabeídeos de África.I(Sul do Sáara).I – Separata de Entomologia de Moçambique, 11: 5-1088. 1968-1969 – Instituto de Investigação Científica de Moçambique – Lourenço Marques – 1968/1969. Desc. 1088 Pagi + CCLXXXVIII Estampas + XLIV Anexo + 4 Mapas / 25 cm x 20 cm x 12cm/ Encadernação Inteira de Pele


  • 1.ª Conferência Económica do Império Colonial Português

    1.ª Conferência Económica do Império Colonial Português
    1.ª Conferência Económica do Império Colonial Português «€30.00«

    1.ª Conferência Económica do Império Colonial Português «Boletim Geral das Colónias – Ano XII – Julho – N.º 133 – Agência Geral das Colónias – Lisboa – 1936. Desc. 469 Pág / 22,5 cm x 16 cm / Br.