Otto Neubert – O Vale dos Reis – Livraria Bertrand – Lisboa – 1970. Desc. 396 Pagi + 3 Estampas / 20 cm x 15 cm /E.
O Vale dos Reis (Árabe: وادي الملوك Wādī al Mulūk) é um vale no Egipto onde, por um período de quase 500 anos entre os séculos XVI-XI a.C., tumbas foram construídas para os faraós e poderosos nobres do Império Novo (da XVIII até a XX dinastia do Antigo Egipto). O vale se localiza na margem oeste do Rio Nilo, oposto a Tebas (atual Luxor), no centro da Necrópole de Tebas.O uádi consiste em dois vales, Vale Oriental (onde a maioria da tumbas reais estão situadas) e o Vale Ocidental. Com a descoberta em 2006 de uma nova câmara, e em 2008 de outras duas entradas de tumbas, sabe-se que o vale possui 63 tumbas e câmaras (variando em tamanho desde, uma simples cova, até uma tumba complexa com mais de 120 câmaras). Ele foi o principal local de sepultamento das principais figuras reais do Império Novo egípcio junto com os de poderosos nobres. As tumbas reais são decoradas com cenas da mitologia egípcia e dão pistas para as crenças e rituais funerários do período. Quase todas as tumbas encontradas foram abertas e roubadas na antiguidade, mas mesmo assim ainda transmitem uma ideia da opulência e poder dos faraós. O local é foco de explorações arqueológicas e egiptológicas desde o final do século XVIII, e suas tumbas continuam a estimular interesse e pesquisas. Nos tempos modernos o vale ficou famoso pela descoberta da tumba de Tutancamon (e os rumores de sua maldição), também sendo um dos sítios arqueológicos mais famosos do mundo. Em 1979, o vale, junto com toda a necrópole, se tornou um Património Mundial da UNESCO.Exploração, escavação e conservação continuam no vale, como também o turismo.
Memórias de Vila Viçosa«Ensaio da História Desta Vila Transtagana, Corte da Sereníssima Casa e Estado Mais de Bragança Desde os Tempos Mais Remotos Até ao Presente, Segundo o Que Pôde Coligir o Seu Autor» «€150.00»
Padre Joaquim José da Rocha Espanca – Memórias de Vila Viçosa«Ensaio da História Desta Vila Transtagana, Corte da Sereníssima Casa e Estado Mais de Bragança Desde os Tempos Mais Remotos Até ao Presente, Segundo o Que Pôde Coligir o Seu Autor» (Colecção Completa em 36 Cadernos)- Câmara de Vila Viçosa – Vila Viçosa – 1983 /1989. Desc.79 + 109 + 100 + 117 + 109 + 112 + 152 + 112 + 99 + 112 + 103 + 95 + 103 + 106 + 112 + 104 + 95 + 115 + 115 + 87 + 76 + 116 + 96 + 96 + 112 + 95 + 97 + 120 + 109 + 108 + 106 + 113 + 128 + 152 + 147 + 138. Pagi / 21 cm x 15 cm / Br. Ilust
Conimbriga Vol. V – 1965 -(Comissão de Redacção do Dr. Manuel Lopes Almeida, Dr.Mário Mendes dos Remédios de Sousa Brandão, Torquato de Souza Soares, Jorge Alarcão e J. M. Bairrão Oleiro – Faculdade de Letras Instituto de Arqueologia – Universidade de Coimbra – Coimbra – 1966. Desc. 109 Paginas + XXXVIII + 2 Mapa da Necrópole de Valdoca (Aljustrel) / 24 cm x 17 cm / Br.
Obs: Octávio da Veiga Ferreira e Ruy Freire de Andrade – A Necrópole de Valdoca(Aljustrel) Jorge Alarcão e Adília Alarcão – O Espólio da Necrópole Luso-Romana de Valdoca(Aljustrel)
O Século«Numero Extraordinário Comemorativo do Duplo Centenário da Fundação e Restauração de Portugal «€150.00»
Prof. Dr. J.M Queiroz Veloso. Mosés Amzalak, Albino Forjaz de Sampaio, Dr. Rodrigues de Carvalho, Dr. Eduardo Brazão, Dr. Luiz Vieira de Castro, Prof. Dr. Marcello Caetano, Adelino Mendes, Diogo Macedo, Paulino Montez, Luiz Reis dos Santos, Padres Moreira das Neves, Luiz Freitas Branco, Nuno Catharino Cardozo, Dr. Jorge Faria, Dr. Pedro Batalha Reis, Óscar Paxeco, Leopoldo Nunes, Ruy de Mello, António de Carvalho, Álvaro Guedes, Amadeu de Freitas, Castelo de Morais, Guedes de Amorim, Ferreira da Costa, Óscar Gouveia, Salvador Saboya, Agostinho Domingues, José Luiz Ribeiro,Humberto Mergulhão – O Século«Numero Extraordinário Comemorativo do Duplo Centenário da Fundação e Restauração de Portugal – O Século«Sociedade Nacional de Tipografia – Lisboa – 1940. Desc. 384 Paginas de 41,5cm x 29cm com Encadernação de Origem.
A Exposição do Mundo Português (23 de Junho — 2 de Dezembro de 1940) foi um evento realizado em Lisboa à época do Estado Novo. Com o propósito de comemorar simultaneamente as datas da Fundação do Estado Português (1140) e da Restauração da Independência(1640), constituiu-se na maior de seu género realizada no país até à Expo 98. A exposição foi inaugurada em 23 de Junho de 1940 pelo Chefe de Estado, Marechal Carmona, acompanhado pelo Presidente do Conselho,Oliveira Salazar e pelo Ministro das Obras Públicas, Duarte Pacheco. Os responsáveis pelo evento foram Augusto de Castro (Comissário-Geral), Sá e Melo (Comissário-Geral-Adjunto), José Leitão de Barros (Secretário-Geral) e Cottinelli Telmo (Arquitecto-Chefe), que incluía pavilhões temáticos relacionados com a história de Portugal, suas actividades económicas, cultura, regiões e territórios ultramarinos. Incluía ainda um pavilhão do Brasil, único país estrangeiro convidado. O evento levou a uma completa renovação urbana da zona ocidental de Lisboa. A sua praça central deu origem à Praça do Império, uma das maiores da Europa. A maioria das edificações da exposição foi demolida ao seu término, restando apenas algumas como o actual Museu de Arte Popular e o Monumento aos Descobrimentos (reconstrução com base no original de madeira). A exposição levou também à construção de outras infraestruturas de apoio, como o Aeroporto da Portela. Situada entre a margem direita do rio Tejo e o Mosteiro dos Jerónimos, ocupava cerca de 560 mil metros quadrados. Centrada no grande quadrilátero da Praça do Império, esta era definida lateralmente por dois grandes pavilhões, longitudinais e perpendiculares ao Mosteiro: o Pavilhão de Honra e de Lisboa (de Luís Cristino da Silva), e do outro lado, o Pavilhão dos Portugueses no Mundo (do próprio Cottinelli Telmo). Perto do rio, atravessando-se a linha férrea através de uma passarela monumental de colossais cruzados (a Porta da Fundação), encontrava-se a Secção Histórica, (Pavilhão da Formação e Conquista, Pav. da Independência, Pav. dos Descobrimentos e a Esfera dos Descobrimentos). Do outro lado, situava-se o Pav. da Fundação, o Pav. do Brasil – país convidado para tal efeito, e o Pav. da Colonização. Atravessando o Bairro Comercial e Industrial, chega-se perto dos Jerónimos, à entrada da Secção Colonial. No canto precisamente oposto, um Parque de Atracções fazia a delícia dos mais novos. Descendo em direcção ao rio, e para além do Pav. dos Portugueses no Mundo, a Secção de Etnografia Metropolitana, com o seu Centro Regional, contendo representações das Aldeias Portuguesas e os Pavilhões da Vida Popular. Por trás deste último pavilhão, encontrava-se o Jardim dos Poetas e o Parque Infantil. À frente do Tejo, com as suas docas, um Espelho de Água com um restaurante abria o caminho para o Padrão dos Descobrimentos e para a Nau Portugal. De todas estas obras, algumas se destacaram e perduram na memória da actualidade. O Pavilhão da Honra e de Lisboa recebeu as melhores opiniões da crítica. Com 150 metros de comprimento por 19 de altura, e com a sua torre de 50 metros, este pavilhão demonstrava perfeitamente o ideal arquitectónico que o Estado Novo tentava impor, tal como os outros regimes totalitários impunham na Europa. Do Pavilhão dos Portugueses no Mundo, com um risco “simples”, destacava-se sobretudo a possante estátua da Soberania, esculpida por Leopoldo de Almeida – a imagem de uma severa mulher couraçada, segurando a esfera armilar e apoiada num litor legendado com as partes do Mundo, em caracteres góticos. O Padrão dos Descobrimentos, vindo dos esforços de Cottinelli e de Leopoldo de Almeida, mostrava a verdadeira importância dos descobrimentos na História portuguesa. Constituído por diversas figuras históricas, o Infante D. Henrique destacava-se na sua proa, como timoneiro de todo o projecto expansionista português. De facto, o padrão original, construído em estafe sobre um esqueleto de madeira, teve um triste fim – que abordaremos mais adiante. É de notar que a figura ficou tão presente no imaginário nacional, que o monumento foi re construído em 1965, mas desta vez em pedra, e ainda hoje se mantém nas margens do Tejo. A Nau Portugal mostrou também ser uma magnífica reconstituição do passado. Um facto curioso é que apelidada de “nau”, esta embarcação era na realidade a réplica de um galeão da carreira da Índia do século XVII. Construída nos estaleiros de Aveiro, saiu a primeira vez com destino a Lisboa em Julho – sendo a sua inauguração solene a 8 de Setembro. No entanto, e por mau manuseamento da mesma, esta rapidamente se afundou minutos após a partida – tombou para o lado. Voltando atrás, com grandes esforços para se repor de pé a nau, acabou por ser pilotada até Lisboa por marinheiros ingleses, sob a direcção do comandante Spencer. Encerrada a 2 de Dezembro, a Exposição recebeu cerca de três milhões de visitantes, constituindo o mais importante facto cultural do regime – regime este que sofreria a sua primeira crise política passados quatro anos, com o fim da Segunda Guerra Mundial e com a derrota dos regimes de Hitler e de Mussolini.
LVCERNA – Vol. V (Actas do VI Colóquio Portuense de Arqueologia) 4 do 6 de 1965 «€40.00»
LVCERNA – Vol. V Caderno de Arqueologia do Centro de Estudos Humanísticos (Anexo à Universidade do Porto)(Actas do VI Colóquio Portuense de Arqueologia) 4 do 6 de 1965 – Universidade do Porto – Porto – 1966. Des. 729 Paginas + 1 Gráfico + 1 Mapa + 55 Estampas Fotográficas de 24,5cm x 18,5cm com capa e Encadernação de origem Brochado
Observação:
Luís Pina – Sessão inaugural do Colóquio /Domingos de Pinho Brandão – Evocando o Abade Baçal – Algumas facetas da sua personalidade / Luís Pina – Jantar Municipal – Sessão de encerramento / Domingos de Pinho Brandão – saudação e agradecimento. palavras ditas no almoço de confraternização / Luís de Pina – Almoço de confraternização / Sérgio da Silva Pinto – Em torno do problema de Portucale / António Maria Abrantes – Cale: sua origem e localização / António Sousa Machado – Reflexões sobre Cala e Gaia / Horácio Marçal – O rio de Vila a Vila / Rogério de Azevedo – Intervenção relativa a «Portucale» / Adriano Vasco Rodrigues – os Lusitanos e a sua Guerrilhas – Esquema de Trabalho / Eduardo da Cunha Serrão – Germes milenários / Leonor Ribeiro – As reformas do alfabeto e a provável origem sul-ocidental da civilização europeia / Luís de Albuquerque e Castro – A antropologia e as raízes da nacionalidade / Luís de Pina – A Pré-História Ultramarina Portuguesa – Página de Congregação a Ricardo Severo / Ruy Cinatti – Intervenção à comunicação do Prof. Luís Pina / Fernando Sylvan – A contribuição dos pré-historiadores e dos arqueólogos a promoção humana no espaço pluri-português afro-asiático – Subsídio para uma bibliografia de pré-historia a arqueologia sobre o ultramar português / João Afonso Côrte-Real – Quadro de arqueologia ultramarina portuguesa / Ruy Cinatti – A cultura megalítica em Timor – As pinturas rupestres em Timor / O.A veiga Ferreira – Acerca dos primeiros restos do homo neanderthalesis encontrado no Mustierense de Portugal……
Pedro Batlle Huguet – Epigrafia Latina – Instituto «António de Nebrija» – Barcelona – 1963. Desc. 242 + XVI Estampas «Lámina» de 25,5cm x 18cm com capa e Encadernação de origem Brochado
Novos Elementos Para a Localização de Cetóbriga «Os Achados na Cidade de Setúbal» «€30.00»
José Marques da Costa – Novos Elementos Para a Localização de Cetóbriga «Os Achados na Cidade de Setúbal» – Edição Câmara Minicipal de Setubal – 1960 . Desc.20 paginas + 23 Estampas e 2 Mapas com capa e Encadernação de Origem
Frederic P. Marjay – Portugal And The Sea – Publication Under the Patronage os the Portugueses Maritime Commission And the Portuguese Fisheries Guilds – Bertrand Irmãos – Lisboa – 1957. Desc. 132 paginas e 1 Mapa /30 cm x 22 cm / E. Ilust
Revista Ilustração – Nº 65 ao Nº 96 de 1 de Setembro de 1928 a 16 de Dezembro de 1929 com Encadernação de Pele em 31 Revistas de / 33 cm x 26 cm / – Publicação Quinzenal da Direcção de João da Cunha de Eça e João de Sousa Fonseca – propriedade e Edição Aillaud, Lda – Lisboa
Revista de Turismo – Arte, Paisagem e Costumes Portugueses «€15.00»
Revista de Turismo – Arte, Paisagem e Costumes Portugueses – António Bernardino Pardal ,Dr.A.Vieira Santos – Ano XXI . 2 Serie Nº 4- Lisboa, Dezembro de 1956. Des. 96 pág /27,5 cm x 21,5 cm / Br. Ilust.
Revista de Turismo – Dedicado a Praias e Termas «€15.00»
Revista de Turismo – Dedicado a Praias e Termas – Directo e Proprietário – António Bernardino Pardal – Editor – Dr. A.Vieira Santos – Ano XXI – II Série – Nº6-Abril – Junho – 1957 – Lisboa . Desc.110 paginas de 28cm x 22cm com Capa e Encadernação de Origem
Revista de Turismo – Arte Paisagem e Costumes de Portugal «€15.00»
Revista de Turismo – Arte Paisagem e Costumes de Portugal – Director e Editor – Bandeira Duarte – Julho-Agosto Bimestral Ano XXIX – IV Série-Nº.13 – Lisboa – 1965. Desc. 58 pág / 30 cm x 21,5 cm /Br. Ilust
Margarida de Magalhães Ramalho – Uma Corte à Beira- Mar 1870-1910 – Quetzal Editores/Câmara de Cascais – Lisboa – 2003. Desc. 112 pág / 30 cm x 25,5 cm /E. Ilust
A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (Subsidio para a sua História 1498-1898) «€200.00»
Victor Ribeiro – A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (Subsidio para a sua História 1498-1898) – Typ. Academia Real das Sciencias Lisboa -1902. Desc XII + 563 pág /30,5 cm x 22,5 cm / E. Pele «1 Edição»
Jorge Segurado – Lisboa no Passado e no Presente – Prefácio França Borges -Volume 1 e 2 – Edições Excelsior – Lisboa – 368 + 43 Estampas / 35 cm x 24,5 cm /Encadernação de Origem em Dois Volumes.
Jorge d’Almeida Segurado (1898 – 1990) foi um arquitecto português. Era irmão do arquitecto José Segurado. Apesar de a sua obra ter sido fundamentalmente feita durante o Estado Novo, Jorge Segurado notabilizou-se pelos seus projectos pioneiros em Portugal realizados segundo padrões «Modernos». Do seu legado como arquitecto destacam-se os projectos, do período do “primeiro modernismo”, para o Liceu D. Filipa de Lencastre (1931) e para a Casa da Moeda(1933) ambos em Lisboa. Moradia na Rua S. Francisco Xavier, n.º 8 – Prémio Valmor, 1947. Realce ainda para o seu projecto de 1957 para um conjunto urbano, constituído por blocos de habitação, na Av. do Brasil em Lisboa (revestidos a azulejo amarelo, com orientação perpendicular à avenida), para o Monte-pio Geral. Este projecto reflecte a influência da Carta de Atenas e foi realizado com a colaboração do arquitecto João Carlos Segurado (seu filho). Para além dos projectos de arquitectura destaca-se uma vasta obra literária que se estende desde o estudo de vários monumentos e figuras proeminentes da história portuguesa até à publicação de romances. Para se poder ter uma ideia mais concreta da sua fértil actividade, fica como nota última a exposição de desenho/pintura intitulada «A arte de pastar no espaço…» que teve lugar na Galeria Diário de Notícias em Lisboa em Março/Abril de 1983. Contava então 84 anos de idade …
Coordenação de Fátima Magalhães – Navegando no Tejo – Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo – Lisboa – 1995 . Desc. 165 pág /30 cm x 21 cm / Br. Ilust