João Augusto de Noronha Dias de Carvalho – Henrique de Carvalho«Uma Vida ao Serviço da Pátria»Composto e Impresso nos Serviços Gráficos da Liga dos Combatentes – Lisboa – 1975 Desc.351 Paginas e 2 Mapas/23cmx16cm Encadernado com Capa de Origem
José Manuel Barata Feyo, Joaquim da Silva Furtado, Gualdino Barreira Paredes, Miguel Andresenn de Sousa Tavares, Rui Manuel Duarte Araújo – Grandes Reportagens – Amigos do Livro Editores – Lisboa 1985. Desc. 130+130+108+134+157 paginas. Encadernadas em Capa Dura de Origem
José Manuel Barata-Feyo é um jornalista português (Soalheira, 1947), com um vasto currículo no jornalismo português, nomeadamente na RTP e na Grande Reportagem, da qual foi um dos fundadores. Depois do liceu em Portugal, exilou-se em França, onde se licenciou em Filosofia (Universidade de Paris Nanterre). Posteriormente estagiou em vários jornais franceses, até chegar a assistente do director do New York Times News Service para a Europa, África e Médio Oriente, e da directora das emissões de língua estrangeira da Radio France Internacional. O “salto” para a televisão aconteceu em como correspondente da RTP2 em França; posteriormente foi Director de Informação tanto da RTP2. Na RTP1 Chefe do Gabinete de Projectos Especiais, e Chefe de Redacção dos programas “Grande Reportagem”, “Portugal Sem Fim” e “Sinais do Tempo”. Paralelamente desenvolveu uma actividade na imprensa escrita, da qual se destaca a fundação da revista Grande Reportagem, publicação que marcou o jornalismo português dos anos 80’s.
Maria Emília Madeira Santos – Capelo e Ivens, Um Fecho Europeu Para Uma Tradição Nacional – Academia de Marinha – Lisboa – 1987 . Desc. 19 Pág. + 5 Mapas /Br.
Padre José da Cunha Duarte – Natal no Algarve«Raízes Medievais» Edições Colibri – Lisboa – 2002. Desc. 550 pág /27 cm x 19,5 cm / E.
José da Cunha Duarte, padre católico natural de Bustelo, Penafiel que desce a serra do Algarve, vindo de Lisboa, numa velha camioneta da carreira. Ele, missionário nos antigos territórios ultramarinos e conhecido pelas suas posições incómodas face ao regime político derrubado em 25 de Abril, é colocado na serra algarvia, no concelho de S. Brás de Alportel. Na década de 80, S. Brás de Alportel é uma vila que carrega o peso sufocante de décadas consecutivas de declínio populacional. As sucessivas vagas migratórias deixam os velhos entregues à sua sorte. A indústria corticeira, que por finais do século XIX marcou o momento de maior prosperidade da sua história, está cada vez mais longe. Politicamente, vivem-se tempos difíceis, reflexo da situação geral do país. As paixões pessoais confundem-se com o interesse público e as energias esgotam-se em querelas estéreis. O Padre José da Cunha Duarte desenvolve então, a par de uma notável dinâmica religiosa, uma intensa actividade dinamizadora no âmbito social e cultural por todo o concelho. Funda o Centro Cultural da Paróquia, uma escola de música que é o embrião do Grupo Juvenil de Acordeonistas de S. Brás de Alportel, organiza festas, festivais e desfiles de rua, que a pouco e pouco ajudam a transformar terra que o acolheu. Uma das mais notáveis das suas iniciativas, foi a fundação da Casa da Cultura António Bentes que originou o Museu Etnográfico do Trajo Algarvio. A sua veia coleccionista leva-o a juntar um imenso espólio etnográfico que a partir de 1982 começa a ser divulgado em exposições cada vez mais elaboradas. Regressado a S. Brás de Alportel depois de alguns anos de ausência, o Padre José da Cunha Duarte, vive intensamente a vida do “seu” museu, trabalhando actualmente na investigação das raízes provençais na etnomusicologia da nossa região, tendo passado boa parte dos anos de 1997 e 1998 em arquivos e bibliotecas francesas.
Dr.Antero de Seabra – A Luta do Ultramar«Palestra Sobre o Ultramar Português»Impresso na Tipografia de António J.Pedro- Lisboa S/D com 120+16 paginas de 21cmx14,5cm Brochado Com Capa de Origem
Henrique Galvão-O Assalto ao«Santa Maria»Pagi-305- 20cmx15cmx2cm Edições Delfos Lisboa- 1973 brochado em original
Henrique Galvão nasceu no Barreiro em 4 de Fevereiro de 1895. Abraçou desde cedo a carreira militar. Foi um dos cadetes que levou Sidónio Pais, professor da Escola do Exército, ao poder. Logo a seguir foi nomeado administrador do concelho de Montemor-o-Novo. Mais tarde, partiu para África, onde se distinguiu na organização de acções de propaganda. Foi nomeado governador de Huíla. Angola despertou-lhe a veia literária – escreveu uma série de livros sobre a vida nas colónias.
No início da década de 50, Henrique Galvão desiludiu-se com o regime de Salazar. Concluiu que o caminho de Portugal era outro. Começou a conspirar com outros militares, mas acabou por ser descoberto. Foi preso e demitido do exército. Em 1959, aproveitou uma ida ao Hospital de Santa Maria para fugir. Refugiou-se na embaixada da Argentina, onde conseguiu que a Venezuela o aceitasse como exilado político. Henrique Galvão era, com Humberto Delgado, uma figura extremamente popular nos meios oposicionistas não afectos ao PCP. Para o Partido Comunista, Portugal ainda não estava pronto para a revolução, enquanto Galvão achava que não havia tempo a perder. Foi durante o exílio que começou a preparar aquela que seria a sua acção mais espectacular: o desvio de um paquete cheio de passageiros. Coordenou esta acção com Humberto Delgado, que estava exilado no Brasil.
O navio escolhido foi o paquete “Santa Maria”, que tinha largado em 9 de Janeiro de 1961 para uma viagem regular até Miami. Galvão embarcou clandestinamente no navio, em Curaçau, Antilhas Holandesas. A bordo já se encontravam os 20 elementos da Direcção Revolucionária Ibérica de Libertação, grupo que assumiria a responsabilidade pelo assalto. O navio levava cerca de 612 passageiros, muitos norte-americanos, e 350 tripulantes. A operação começou na madrugada de 22 de Janeiro, com a ocupação da ponte de comando. Um dos oficiais de bordo ofereceu resistência e foi morto a tiro. O paquete mudou de rumo e partiu em direcção a África. Henrique Galvão queria dirigir-se à ilha espanhola de Fernando Pó, no golfo da Guiné, e a partir daí atacar Luanda, que seria o ponto de partida para o derrube dos governos de Lisboa e Madrid. Um plano ambicioso que tinha tudo para correr mal.
As coisas começaram a azedar quando o navio foi avistado por um cargueiro dinamarquês, que avisou a guarda costeira americana. Daí até à chegada dos navios de guerra foi um tiro. Vendo que já não tinha hipóteses, Henrique Galvão decidiu atracar no Recife e render-se às autoridades brasileiras. Morreu em São Paulo, no dia 25 de Junho de 1970.
Henrique Galvão tirou Portugal do esquecimento. De um dia para o outro, o País foi motivo de conversa em todo o lado. A sua acção não chegou a bom porto, mas aumentou a consciência da opinião pública mundial para a verdadeira natureza da ditadura portuguesa.
Luanda “Cidade Portuguesa Fundada por Paulo Dias Novais” – Desc. 24 pagi de texto + 198 gravuras e 5 Estampas Coloridas /26 cm x 18,5 cm / Organização e Fotografias de Rui Pires e Capa e desenhos de Neves de Sousa – Edição da Direcção dos Serviços de Economia – Secção de Publicidade. Litografia Nacional-Porto S/D
Alberto Íria-Da Navegação Portuguesa no Índico no Século XVII(Documentos do Arquivo Histórico Ultramar)-Centro de Estudos Históricos Ultramarinos- Lisboa-1963
Colleções de Noticias para a História e Geografia das Nações Ultramarinas-Publicada pela Academias das Ciencias -Tomo II Segunda Edição Typographia da Academia – Lisboa-1867 /24cm x 18cm x 3,5cm-Pag.XIV+386-Encadernado
Obra com história sobre a navegação dos descobrimentos de Pedro Cintra, Luiz de Cadamosto, de Lisbos á ilha de S.Thomé, Capitão Pedro Alvares Cabra, Americo Vespucio, Thomé Lopes, Indias Orientaes, Livro de Duarte Barbosa.