
Milton & Rose Friedman – Liberdade Para Escolher Publicações Europa-América – Lisboa – 1979. Desc. 398 pág / 1 cm x 14 cm / Br.
Compra e Venda de Livros, Manuscritos
Milton & Rose Friedman – Liberdade Para Escolher Publicações Europa-América – Lisboa – 1979. Desc. 398 pág / 1 cm x 14 cm / Br.
João Ferreira de Almeida e José Madureira Pinto – A Investigação nas Ciências Sociais «Estudos Elaborados no gabinete de Investigação Sociais»- Editorial Presença / Livraria Martins Fontes – Lisboa – 1976. Desc. 163 pág / 21 cm x 14 cm / Br.
Lúcio Craveiro da Silva, S. J. – O Movimento Operário – Livraria Cruz – Braga – 1957. Desc. 162 pág / 20 cm x 14,5 cm / Br.
Movimento operário é um termo que refere-se à organização colectiva de trabalhadores para a defesa de seus próprios interesses, particularmente (mas não apenas) através da implementação de leis específicas para reger as relações de trabalho. Inicialmente surgiu como uma reacção às consequências da Revolução Industrial partiam dos artesãos que se viram privados de seus meios originais de trabalho. Revoltados, grupos de artesãos atacavam as fábricas, quebrando as máquinas. Desse mesmo tipo também foi a reacção dos operários jogados na miséria pelas primeiras crises de desemprego. Depois de algum tempo, os operários começaram a perceber que o problema não estava nas fábricas, nem nas máquinas em si, mas sim na forma como a burguesia havia organizado os meios de produção. No início do século XIX, na Inglaterra, o movimento dos trabalhadores se fez sentir por meio de demonstrações de massa, como motins e petições. Foi nesse século que os sindicatos surgiram como uma nova força no cenário político. A primeira luta de carácter político, empreendida pelos operários ingleses, foi a conquista do direito de voto. Nessa luta, o movimento operário contou inicialmente com o apoio da burguesia, uma vez que esta classe não podia enviar seus deputados para a câmara dos Comuns, que estava nas mãos dos latifundiários. A revolução de 1830 na França, acabou dando um grande impulso a esse movimento. Em 1832, o Parlamento promulgou uma reforma do sistema eleitoral (Reform Act), beneficiando a burguesia, mas negando qualquer benefício aos operários. Em 1836, desencadeou-se uma crise industrial e comercial que lançou à rua milhares de operários. Organizou-se então a Associação dos Operários para a luta pelo Sufrágio Universal. Sufrágio foi o fim do voto censitário para todos os homens, (mulheres ainda não podiam votar). No ano seguinte essa associação elaborou uma extensa petição (Carta do Povo) para ser enviada ao Parlamento; surgiu o movimento denominado cartismo. Reivindicava-se o Sufrágio Universal, a igualdade dos distritos eleitorais, a supressão do censo exigido dos candidatos do Parlamento (que limitava essa possibilidade somente á burguesia rica e à nobreza), voto secreto, eleições anuais e salário para os membros do Parlamento (antes, somente os ricos possuíam condições de exercer a a Actividade política sem receber). De 1838 em diante, o movimento cartista espalhou-se por toda a Inglaterra, ganhando a adesão maciça dos trabalhadores e ampliando a pauta de reivindicações nitidamente operárias: limitação da jornada de trabalho, abolição da Lei dos Pobres e fim das casas operárias. Entretanto, os dirigentes cartistas se dividiram quanto ao método a ser utilizado para alcançar seus o Objectivos Alguns achavam que a Carta deveria ser conquistada em aliança com a burguesia e unicamente através de meios pacíficos, chamado de (Socialismo Utópico por Karl Marx). Outros, influenciados por Karl Marx e Engels, defendiam a luta armada, ou seja, diziam que não há um meio pacífico para isso. Essa divisão seria a principal causa da derrota do movimento cartista. Apesar disso, graças à influência desse movimento, os operários conseguiram uma série de vitórias como a redução da jornada de trabalho para dez horas, a Protecção ao trabalho de mulheres e crianças, a reforma do código penal e a regulamentação das associações políticas. Essas reformas abrangeram toda a vida social, consolidando a ordem burguesa. Os sindicatos foram fortalecidos, a liberdade de opinião foi regulamentada e o sistema de cooperativas defendido.
Alexandra Kollontaï – A Mulher no Marxismo (Compasso do Tempo) – Edições Delfos – Lisboa – 1975. Desc. 21 cm x 15 cm / Br.
A Biblioteca Cosmos, criada em 1941 sob a direcção de Bento Jesus Caraça, é um marco da história da cultura em Portugal do século XX. Bento Jesus Caraça procura com a Biblioteca Cosmos promover a divulgação cultural e a formação e das massas populares e estimular entre os jovens um conjunto de interesses que o Estado recusava. Como o próprio refere, o objectivo da colecção é prestar “reais serviços aos seus leitores e, através deles, a uma causa pela qual lutamos há muitos anos: – a criação de uma mentalidade livre e de tonalidade científica entre os cidadãos portugueses.» (CARAÇA, 1947).Ao apresentar a colecção, no momento em que a Biblioteca Cosmos abre as portas, Caraça escreve “…A que vem a
Biblioteca Cosmos?”…Quando acabar a tarefa dos homens que descem das nuvens a despejar explosivos, começará outra tarefa – a dos homens que pacientemente, conscientemente, procurarão organizar-se de tal modo que não seja mais possível a obra destruidora daqueles. Então, com o estabelecimento de novas relações e de novas estruturas, o homem achar-se-á no centro da sociedade, numa posição diferente, com outros direitos, outras responsabilidades. É toda uma vida nova a construir dominada por um humanismo novo. Há, em suma, que dar ao homem uma visão optimista de si próprio; o homem desiludido e pessimista é um ser inerte sujeito a todas as renúncias, a todas as derrotas – e derrotas só existem aquelas que se aceitam. Quando acima falamos num humanismo novo, entendemos como um dos seus constituintes essenciais este elemento de valorização – que o homem, sentindo que a cultura é de todos participe, por ela, no conjunto de valores colectivos que há-de levar à criação da Cidade Nova. A Biblioteca Cosmos pretende ser uma pequena pedra desse edifício luminoso que está por construir…” A Biblioteca Cosmos publicou 114 títulos, algumas compostas por mais de um volume, sobre os mais diversos ramos do saber. A colecção era composta por sete secções: 1ª Secção – Ciências e Técnicas; 2ª Secção – Artes e Letras; 3ª Secção – Filosofia e Religiões; 4ª Secção – Povos e Civilizações; 5ª Secção – Biografias; 6ª Secção – Epopeias Humanas; e 7ª Secção – Problemas do Nosso Tempo.
Cosmos (2) – 1.ª Secção – Ciência e Técnica N.º 1 – Matemática e Cosmografia – Conceitos Fundamentais da Matemática – Vol. 1.ª – Bento Jesus Caraça – Edição Cosmos – Lisboa – 1941. Desc. 126 pág /Br. «€5.00»
Cosmos (4) – 2.ª Secção – Artes e Letras N.º 1 – Pequena História da Poesia Portuguesa – João de Barros – Edição Cosmos – Lisboa – 1941. Desc. 121 pág /Br. «€5.00»
Cosmos (7) – 3.ª Secção – Filosofia e Religiões N.º 1 – O Cristianismo e a Mensagem Evangélica – P.ª J. Alves Correia – Edição Cosmos – Lisboa – 1941. Desc. 122 pág + 15 Ilust. /Br. «€5.00»
Cosmos (5) – 4.ª Secção – Povos e Civilizações N.º 1 – A China Antiga e Moderna – José de Freitas – Edição Cosmos – Lisboa – 1941. Desc. 113 pág + 15 Ilust. /Br. «€5.00»
Cosmos (6) – 5.ª Secção – Artes e Letras N.º 1 – A Vida e a Obra de Darwin – Alberto Candeias – Edição Cosmos – Lisboa – 1941. Desc. 127 pág + 15 Ilust. /Br. «€5.00»
Cosmos (1) – 1.ª Secção – Epopeias Humanas N.º 1 – O Homem e o Livro – Edição Cosmos – Lisboa – 1941. Desc. 121 pág /Br. «€5.00»
Cosmos (3) – 7.ª Secção – Problemas do Nosso Tempo N.º 1 – O Problema do Trigo – Henrique de Barros – Edição Cosmos – Lisboa – 1941. Desc. 127 pág + 15 Ilust. /Br. «€5.00»
António Almeida Santos – Pare, Pense e Mude! – Notícias Editorial – Lisboa – 2002. Desc. 423 pág / 24 cm x 16 cm / Br.
João Alves da Costa – Violentar ou Recuperar Menores em Portugal e Outros Fragmentos Chocantes – Livraria Bertrand – Lisboa – 1978. Desc. 319 pág / 21 cm x 17,5 cm / Br.
João Francisco de Almeida Policarpo – O Pensamento Social do Grupo Católico de «A Palavra» (1872-193) – Instituto Nacional de Investigação Científica – Lisboa – 1992. Desc. 499 pág / 23 cm x 16 cm / Br.
Rui Moreira de Carvalho – O Impacto das Novas Tecnologias da Informação no Comércio Alimentar «Prefácio de Fernando Faria de Oliveira» – Edições Cosmos – Lisboa – 2000. Desc. 195 pág / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust.
Nuno Alves Morgado – Manual de Inquérito Demográficos – Junta de Invergigação do Ultramar / Estudos de Ciências políticas e Sociais – Ministério do Ultramar – Lisboa – 1959. Desc. 77 pág / 25 cm x 20 cm / Br.
Povos Culturas «A Cidade em Portugal Onde se Vive» – nº2 – 1987 e nº 3 – 1988- Direcção – Artur Teodoro de Matos e Carlos Laranjo Medeiro – Centro de Estudos Dos Povos e Culturas de Expressão Portuguesa / Universidade Católica – Lisboa – 1989. Desc. 642 + 913 Pagi/23 cm x 16 cm/ Brochado
Colaboraram no nº 2: Henrique do Carmo Silva, Carlos Nunes Silva, Carlos Pimenta, Eduardo Nery, Fernando Castelo Branco, Gonçalo Ribeiro Telles, Guilherme Câncio Martins, Ilídio Peres do Amaral, Isabel Guerra, Jorge Calado, Jorge Gaspar, Jorge Vieira Pedreira, José-Augusto França, José M. de Bivar Cornélio da Silva, José Manuel Fernandes, José Pedro Martins Barata, Luís Jorge Bruno Soares, Luz Valente Pereira, M. L Ribeiro da Silva, Madalena Presumida, Manuel Luís Real, Maria da Graça Amaral Neto Saraiva, Mário Lages, Michel Toussaint Alves Pereira, Nuno José de Noronha Mendonça, Nuno Teotónio Pereira, Paula Sanches da Gama, Paulo Monteiro, Rui Pimentel, Rui Tavares, Sidónio Costa Pardal, Teresa Barata Salgueiro, Vasco Gil Mantas, Vítor Matias Ferreira.
Colaboraram no nº 3: Augustina Bessa-Luís, Ana Nunes de Almeida, Ana Paula Guimarães, António de Sousa, António Firmino da Costa, Couto dos Santos, Eduardo Guerra Carneiro, Eliana Gersão, Hélder Pacheco, Herculano Cachinho, Isabel Margarida André, Isabel Maria Pimentel Guerra, J. Manuel Nazareth, João Garrido Granjo Pires Quintela, Jorge Costa Santos, José-Augusto França, José Machado Pais, José Pestana, Luís Soczka, Manuel Ivo Cruz, Manuela Pereira da Cunha, Manuela Silva, Maria Eugénia Duarte Silva, Maria Helena Vieira da Silva, Maria João Freitas, Maria Lucinda da Fonseca, Maria Teresa Fagulha, Merícia de Lemos, Marta Moura, Nélson Fonseca Matias, Paulo Machado, Pedro Andrade, Rui Mário Gonçalves, Susana Trovão, Teresa Rita Lopes, Vítor Pavão dos Santos.
F. Ramos da Costa – O Plano Beveridge Criticado – Seara Nova – Lisboa – 1943. Desc. 75 Pagi/12,5 cm x 12 cm / Br.
Mendes Corrêa – Raças do Império – Portucalense Editora . S.A.R.L – Porto – 1943. Desc.625 Pagi + 22 Estampas /29,5 cm x 22 cm / Encadernação Inteira de Pele (Boa Conservação)
Doutor Gonçalves de Proença – Dialogo Corporativo – Junta da Acção Social – Lisboa – S/D . Desc. 306 Pagi / 23cm x 16,5cm / Encadernação em Pele