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  • Maria Veleda (1871-1955) Uma Professora Feminista Republicana e Livre-Pensadora

    Maria Veleda (1871-1955) Uma Professora Feminista Republicana e Livre-Pensadora (€20.00)

    Natividade Monteiro – Maria Veleda (1871-1955) Uma Professora Feminista Republicana e Livre-Pensadora – Gente Singular Editora – Olhão – 2012.Desc.(475) pág.B

    Maria Veleda (1871-1955)

    Maria Veleda, pseudónimo de Maria Carolina Frederico Crispim (Faro, São Pedro, 26 fevereiro de 1871 – Lisboa, Santa Engrácia, 8 de abril de 1955), foi uma professora, jornalista, ativista feminista, republicana, livre pensadora, maçónica e espiritualista portuguesa. Foi pioneira na luta pela educação das crianças, dos direitos das mulheres e na propaganda dos ideais republicanos, sendo uma das mais importantes dirigentes de um dos primeiros movimentos feministas portugueses, a Liga Republicana das Mulheres Portuguesas. Filha de João Diogo Frederico Crispim, responsável cultural da Sociedade Teatral de Faro, e de Carlota Perpétua da Cruz, ambos proprietários abastados, cuja fortuna foi, posteriormente, perdida, Maria Carolina Frederico Crispim nasceu a 26 de Fevereiro de 1871, na Rua da Parreira, na antiga freguesia de São Pedro, Faro, no seio de uma família tradicionalmente católica, tendo manifestado desejos, já na sua juventude, de professar. Eram seus avós paternos Diogo Frederico Crispim e Guiomar Teresa, e maternos Manuel da Cruz e Maria de Jesus.Muito cedo começou a trabalhar, dando inicialmente explicações na sua cidade natal, e, posteriormente, exercendo no ensino particular como professora primária em várias localidades do Algarve e Alentejo, a fim de ajudar a sua mãe e irmão mais novo que se encontravam numa situação económica difícil, após o inesperado falecimento de seu pai em 1882. Aos dezanove anos fez a sua estreia literária no jornal provinciano O Distrito de Farocom a publicação de poesia, contos e novelas. De início, as suas produções em prosa e em verso revestiram-se de um carácter meramente literário, contudo, rapidamente notabilizou-se pelo amadurecimento de estilo nas suas obras. A partir daí, a sua atividade literária contou com colaborações e contribuições na imprensade todo o país, tais como nas revistas e periódicos A Tradição (1899/1904), Ave Azul(1899/1900), Nova Aurora (1900/1901), O Círculo das Caldas (1901), Germinal(1901/1902), Lisboa Elegante (1902), Sociedade Futura (1902/1904), O Independente (1902/1906), O Cruzeiro do Sul (1903), O Diário Ilustrado, A Vanguarda, O Mundo, O Repórter, O Século, A Pátria de Luanda ou ainda no Almanaque das Senhoras, expandindo o seu reportório para temas de carácter feministas e educativos, adoptando e defendendo abertamente um pensamento na linha da escola moderna de Francisco Ferrer. Em 1902, publicou uma colecção de contos para crianças, intitulada «Cor-de-Rosa», dos quais saíram doze fascículos mensais que se esgotaram rapidamente, assim como o opúsculo “Emancipação Feminina”, onde exaltava os ideais republicanos e feministas. Na década de 1880 conheceu o advogado, dramaturgo e poeta algarvio Francisco Xavier Cândido Guerreiro (1871-1953), por quem se apaixonou e com quem se juntou, não querendo no entanto se casar por acreditar que um casamento se devia fazer “por amor e não por conveniências sociais”. Em 1890 adoptou Luís Frederico Viegas, com apenas 14 meses de idade, sendo filho da caseira da quinta dos seus pais que havia precocemente falecido, e em 1899, teve o seu filho biológico Cândido Guerreiro Xavier da Franca, na aldeia de Odivelas, em Ferreira do Alentejo, que foi apadrinhado pelo irmão adoptivo. Em 1902 separou-se de Francisco Cândido Guerreiro, que, em 1909, casaria com Margarida Sousa Costa, em Loulé. Com trinta e quatro anos de idade, em 1905, já sob o pseudónimo Maria Veleda, decidiu fixar-se em Lisboa, levando consigo os seus dois filhos e a sua mãe. Durante esse período inicial, trabalhou como professora num asilo e depois num colégioprivado, de onde foi despedida por desconfiarem que estivesse tuberculosa, vivendo, por um largo período, com grandes dificuldades económicas para alimentar a sua família, numa sociedade profundamente conservadora, marcada pelo preconceito face à sua condição de mulher independente e mãe solteira. Após, começou a leccionar como professora regente no Centro Escolar Republicano Dr. Afonso Costa, situado na Calçada de Arroios e dirigido pelo republicano Alves Torgo, onde criou dois cursos noturnos para mulheres, totalmente gratuitos, para ensinar a ler e escrever, e se cruzou com algumas das mais importantes figuras do idealismo republicano português que ali se reuniam à noite, ainda durante os últimos anos da Monarquia Portuguesa, tais como Magalhães Lima, Ricardo Covões, Afonso Costa, Manuel de Arriaga, Bernardino Machado, António José de Almeida, Alexandre Braga, Teófilo Braga ou ainda Ana de Castro Osório e o seu marido Paulino de Oliveira. É durante este período que começou a desvincular-se da produção literária e passou a interessar-se profundamente pelo ativismo social e pela causa feminista, começando por intervir publicamente em palestras e conferências sobre a emancipação feminina e a educação integral para ambos os sexos. Nos seguintes anos leccionou nos Centros Republicanos António José de Almeida e Boto Machado.Em 1906, aderiu ao Livre-Pensamento e foi iniciada na Maçonaria, nomeadamente na Loja Humanidade, com o nome simbólico de Angústias, tornando-se numa das maiores propagandistas da liberdade de consciência e do anticlericalismo. Um ano depois, Maria Veleda integrou a comissão organizadora do 1.º Congresso do Livre Pensamento, juntamente com José França, Augusto José Vieira, Lourenço Correia Gomes e Francisco Teixeira, e foi uma das fundadoras do Grupo Português dos Estudos Feministas. Após o regicídio, intensificou o seu papel como propagandista republicana.Em 1909, aderiu à Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, criada pela jornalista e escritora Ana de Castro Osório e as médicas Carolina Beatriz Ângeloe Adelaide Cabete, às quais se juntaram Adelaide Cunha Barradas, Amélia França Borges, Ana Maria Gonçalves Dias, Camila Sousa Lopes, Fausta Pinto da Gama, Filomena Honorina da Costa, Maria Benedita Mouzinho de Albuquerque Pinho e Rita Dantas Machado, entre muitas outras militantes feministas. Apesar de Maria Veleda ser inseparável das três primeiras dirigentes principais, não fez parte da comissão organizadora da organização, porque António José de Almeida a julgava demasiado revolucionária, e acreditava que isso poderia intimidar as mulheres mais conservadoras que nela quisessem ingressar. Mesmo assim, esta manteve-se bastante ativa dentro do movimento e fundou a iniciativa Obra Maternal, para acolher e educar crianças abandonadas ou em perigo moral, e o Grupo Dramático da LRMP, tendo escrito várias peças de teatro, assim como foi escolhida para dirigir a revista A Mulher e a Criança, em 1910, juntamente com Lenia Loyo Pequito e Ana Maria Gonçalves Dias.Com a implantação da República a 5 de Outubro de 1910, as feministas republicanas que militavam na Liga Republicana das Mulheres Portuguesasjulgaram que havia chegado o momento de apresentarem as suas reivindicações ao novo regime político, contudo esta situação veio a criar divergências no seio do movimento, sobretudo entre Maria Veleda e a dirigente Ana de Castro Osório. Tentando não criar crispações com o Governo, as conservadoras, que Maria Veleda apelidava de ‘elite’, pediram o direito ao voto apenas para as mulheres que pagassem impostos, fossem maiores de idade e que fossem instruídas. Acreditando que este facto restringia o direito ao voto feminino e assim agravava a situação de desigualdade existente entre as mulheres portuguesas, Maria Veleda argumentou que a maioria não teria sequer a oportunidade de aceder à instrução de modo a ter autonomia económica ou obter a sua total emancipação da tutela masculina. Para Maria Veleda, se se reconhecia às mulheres o direito de voto, era uma incoerência reclamá-lo só para aquelas que tivessem posses ou fossem consideradas intelectuais. Na sua opinião, devia pedir-se “tudo” e se não dessem “tudo”, não se aceitaria “nada”.Devido à crispação das duas facções, em 1911, Ana de Castro Osório demitiu-se da LRMP e Maria Veleda tomou o seu lugar na presidência da organização, com o apoio de uma larga maioria, sendo em 1912, nomeada pelo governo Delegada de Vigilância da Tutoria Central da Infância de Lisboa, órgão que precedeu os Tribunais de Família e Menores, eleita diretora do periódico feminista A Madrugada e fundadora do movimento Grupo das Treze, constituído simbolicamente por treze mulheres que pretendiam combater a ignorância e as superstições, o obscurantismo, o dogmatismo religioso e o conservadorismo que afetavam a sociedade portuguesa e impediam a emancipação das mulheres e o progresso humano.Com quarenta e quatro anos de idade, em 1915, rompeu os seus laços com a LRMP, por o movimento se ter assumido como apartidário, filiando-se a título individual no Partido Democrático, e acompanhada por um grupo de dissidentes fundou, no último trimestre desse mesmo ano, a Associação Feminina de Propaganda Democrática, com a intenção de apoiar a intervenção política de Afonso Costa, figura respeitada e admirada pela generalidade das militantes republicanas, feministas e maçónicas. Em consequência da ditadura de Joaquim Pimenta de Castro, juntou-se aos conspiradores na preparação do golpe revolucionário que destituiu o governo ditatorial e integrou o grupo de pressão que defendeu a entrada de Portugal na Primeira Grande Guerra.Por volta de 1916, a sua preocupação com o sentido da existência levou-a a tomar contacto com os conceitos do espiritualismo e do esoterismo, tal como Maria O’Neill, tendo aderido ao espiritismo filosófico, científico e experimental. Fundou o Grupo das Sete, que mais tarde se transformou no Centro Espiritualista Luz e Amor, tornou-se num dos elementos dinamizadores do I Congresso Espírita Português em 1925 e participou na fundação da Federação Espírita Portuguesa em 1926. Durante esse período fundou as revistas A Asa, O Futuro e A Vanguarda Espírita, tendo colaborado na imprensa espiritualista de todo o país, à época.Desiludida com a atuação dos governos da Primeira República Portuguesa, que não cumpriram as promessas de conceder o voto às mulheres, entre derradeiros momentos de instabilidade governativa e com muitas divergências internas, Maria Veleda decidiu abandonar o seu ativismo político em 1921, ficando bastante abalada pelos eventos da Noite Sangrenta, que originaram nos assassinatos de António Granjo, José Carlos da Maia e António Machado Santos. Após, continuou, durante alguns anos, a trabalhar como delegada de Vigilância, na Tutoria de Infância de Lisboa, e em 1950 publicou as suas “Memórias” no jornal República.Faleceu de insuficiência cardíaca aos 84 anos, onde vivia, na Avenida General Roçadas, número 5, rés-do-chão esquerdo, em Lisboa, sendo sepultada no Alto de São João. Em 1976, a Câmara Municipal de Lisboa homenageou a escritora e ativista dando o seu nome a uma rua na zona da Quinta dos Condes de Carnide, em Carnide. O seu nome também consta da toponímia de outras localidades portuguesas nomeadamente em Santo António dos Cavaleiros (Loures), Odivelas, Amadora, Alhos Vedros e Vale da Amoreira (Moita), Setúbal, Tavira, Sintra, Faro e Charneca da Caparica. A 5 de outubro de 2009, os CTT emitiram a coleção de selos Mulheres da República para homenagear as ativistas dos direitos femininos dos primeiros tempos da República, sendo representadas Maria Veleda, Ana de Castro Osório, Adelaide Cabete, Angelina Vidal, Carolina Beatriz Angelo, Carolina Michaëlis de Vasconcelos, Virgínia Quaresma e Emília de Sousa Costa.

     


  • Favoritas e Favoritos Celebres

    Favoritas e Favoritos Celebres «€85.00»

    Sousa Costa – Favoritas e Favoritos Celebres (Direcção Artística e Desenhos de Fernando Carlos) – Papelaria Fernandes – Editora – Lisboa – 1954.Desc.[632] pág + [39] Gravuras / 32 cm x25 cm / E.Inteira de Pele. Ilust.


  • António de Cértima – Vida * Obra * Inéditos

    António de Cértima – Vida * Obra * Inéditos «€15.00»

    Arsénio Mota – António de Cértima – Vida * Obra * Inéditos – Edição – Livraria Figueirinhas – Porto – 1994. Desc.[215] pág / 20,5 cm x 13,5 cm / Br.Ilust

     

     

     

     

    Universidade de AveiroAntónio de Cértima foi um escritor português, nascido no lugar de Gesta,freguesia de Oiã, concelho de Oliveira do Bairro, em 27 de Julho de 1894 e falecido no Caramulo, Tondela, a 21 de Janeiro de 1983. Foi baptizado no entanto com o nome de António Augusto Gomes Cruzeiro. Seguiu a carreira diplomática, tendo sido cônsul em Dacar e Sevilha. Dedicou-se depois à vida comercial. Estreou-se no mundo das letras com o volume de poemas Marília (1914). Publicou poesias, contos, novelas, romances, narrativas e poemas musicados. Encontra-se colaboração da sua autoria nas revistas Contemporânea (1915-1926), Acção realista(1924-1926) e Música (1924-1925), nomeadamente o artigo “As cerâmicas decorativas” no nº 1, de 15 de Julho de 1924.

     


  • Sinopse da Vida e Obra de Francisco da Fonseca Henriques o “Dr. Mirandela” (1665-1731) – (Edição Comemorativa dos 350 Anos de seu Nascimento)

    Sinopse da Vida e Obra de Francisco da Fonseca Henriques o “Dr. Mirandela” (1665-1731) – (Edição Comemorativa dos 350 Anos de seu Nascimento) «€15.00»

    Maria da Graça G.M. Pinho da Cruz & Joaquim José de Pinho da Cruz – Sinopse da Vida e Obra de Francisco da Fonseca Henriques o “Dr. Mirandela” (1665-1731) – (Edição Comemorativa dos 350 Anos de seu Nascimento) – Edição – Academia Portuguesa da Água Francisco da Fonseca Henriques – Porto – 2015. Desc.[146] pág / 24 cm x 17 cm / Br


  • Pio XII (Defensor do Homem)

    Pio XII (Defensor do Homem) «€20.00»

    João Gonçalves Gaspar – Pio XII (Defensor do Homem) – Edição – Diocese de Aveiro – Aveiro – 2011. Desc.[273] pág / 23 cm x 16,5 cm / Br


  • Coutinho de Lima (In Memoriam)

    Coutinho de Lima (In Memoriam) «€25.00»

    Raul Ventura Martins, Gaspar Albino, Manuel Caetano Fidalgo, João Oliveira Barroso, Cunha Amaral…Etc – Coutinho de Lima (In Memoriam) – Edição APA – Administração do Porto de Aveiro , S:A – Aveiro – 2002. Desc.[199] pág / 30 cm x 21 cm / Br. Ilust


  • O Itinerário de Luiza Andaluz

    O Itinerário de Luiza Andaluz «€25.00»

    Maria Fernanda Tavares (Organização e Anotação) – O Itinerário de Luiza Andaluz – Servas de Nossa Senhora de Fátima – Lisboa – 1997. Desc.[266] pág / 24 cm x 17 cm / Br. Ilust.

     

     

    Luiza Andaluz (Marvila, Santarém, 12 de fevereiro de 1877 — Lisboa, 20 de agosto de 1973) foi uma religiosa católica e educadora portuguesa. Luísa Maria Langstroth Figueira de Sousa Vadre Santa Marta Mesquita e Melo nasceu em 1877, filha de António Júlio de Sousa Vadre Santa Marta da Mesquita e Melo, Visconde de Andaluz e de Ana Joaquina Langstroth Figueira. Foi a quinta filha de seis filhos. Era prima afastada (do lado materno) de Katherine Drexel, canonizada em 2000 pelo Papa João Paulo II, sendo também prima de Anselmo Braamcamp Freire. Tornou-se irmã carmelita aos trinta e oito anos após uma juventude ligada ao trabalho social, numa conjuntura peculiar: no decorrer da ascensão e desmoronamento de três regimes, a Monarquia, a Primeira República e o Estado Novo. Em 1923, já religiosa na Ordem do Carmo, fundou a Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima, na qual fez a sua profissão religiosa em 1939, data da aprovação canônica da congregação. No momento da sua morte, existiam trinta comunidades da ordem em Portugal e Moçambique.A 19 de dezembro de 2017 o Papa Francisco aprovou o Decreto que confirma as virtudes heroicas da Madre Andaluz, sendo assim declarada Venerável. A Beatificação está agora dependente da confirmação teológica de um milagre por sua intercessão.


  • Actas do Congresso dos Algarvios da Margem Sul do Tejo (1 & 2 de Abril de 1995)-1995

    Actas do Congresso dos Algarvios da Margem Sul do Tejo «€15.00»

    Actas do Congresso dos Algarvios da Margem Sul do Tejo (1 & 2 de Abril de 1995) – Dr. Luís Barros – «Algarve Porta do Mediterrâneo» (Da Presença Fenícia em Castro Marim, ao Almaraz em Almada) / Elias cação Ribeiro – «Ainda a Controversa Localização da Vila do Infante» / Raul H. Pereira de Sousa – «Acerca de Uma Porta de Mar no Baluarte Filipino de Lagos» / Dr. Reinaldo Varela Gomes – «Algarvios no Império Oriental do Séc. XVI» / Fernando Alberto Pedrosa – «Corsários e Naufrágios na Costa do Algarve» / Drª. Emília Pacheco – «Os Cadetes Algarvios na Escola Naval – 1937-1990» (Qualificação e Caracterização Social) / Dr. Alexandre Castanheira – «Celebrar um Nono Centenário da Morte Para Conservar Vivo um Poeta – 1095-1995» / Drª. Maria Cristina Corrêa de Melo – »O Couto de Castro Marim» (Curandeiros e Feiticeiros Algarvios na Inquisição de Évora) / Drª. Nídia H. Antunes – «Retrato Psicológico da Mulher Algarvia» / Drª. Glória Marreiros – «O Algarvio Carlos da Maia e o Seu Contributo Para o Nascimento do Arsenal do Alfeite» / Dr. António Alberto Pereira Ramos – «Afonso Costa e Bartolomeu Constantino» (O Movimento Republicano e o Operário Algarvio em 1904) / Manuel Lourenço Soares – «Influencia Sócio-Cultural de Algarvios na Trafaria» / Drª. Fernanda Zeferino – «Corticeiros – Do Algarve Para a Margem Sul» (Subsídio para o Estudo das Migrações) / Drª. Maria Alfreda Cruz – «Reflexos da Mobilidade Algarvia na Identidade Regional da Margem Sul do Tejo» / José Rosa Figueiredo – «A Influência Algarvia no Nascimento da Baixa da Banheira» / Prof. Joaquim Sarmento – «Os Algarvios no Movimento Associativo na Margem Sul do Tejo» (A Casa do Algarve do Concelho de Almada) / Eng. Manuel Canelas – «O Algarve e a Regionalização» / Dr.Alexandre Castanheira – «Saúda por Mim os Queridos Lugares de Silves» (Um Migrante Anônimo em Almada) – Casa do Algarve do Concelho de Almada – Almada – 1996.Desc.[224] pág / 21 cm x 14,5 cm / Br. Ilust


  • Índia, Macau, Timor e a Língua Portuguesa, Padrões Imorredoiros de Glória, a Proclamarem Altissonante ao Mundo e as Gerações a presença e Soberania de Portugal Longos Anos no Oriente e se Mais Mundo Houvera, Lá Chegada

    Índia, Macau, Timor e a Língua Portuguesa, Padrões Imorredoiros de Glória, a Proclamarem Altissonante ao Mundo e as Gerações a presença e Soberania de Portugal Longos Anos no Oriente e se Mais Mundo Houvera, Lá Chegada «€13.00»

    Manuel Maria Variz – Índia, Macau, Timor e a Língua Portuguesa, Padrões Imorredoiros de Glória, a Proclamarem Altissonante ao Mundo e as Gerações a presença e Soberania de Portugal Longos Anos no Oriente e se Mais Mundo Houvera, Lá Chegada – Tipografia Minerva Transmontana – Vila Real – 1978. Desc.[123] pág / 21 cm x 14,5 cm / E.Ilust


  • Crónicas Viagens e Outras Engrenagens

    Crónicas Viagens e Outras Engrenagens «€20.00»

    José António Pinheiro e Rosa – Crónicas Viagens e Outras Engrenagens (Prefácio de José Pedro Machado) – Edição de Autor / Apoio Câmara de Faro – 1992. Desc.[357] pág / 24 cm x 17 cm / Br


  • Florbela Espanca – Diário do Ultimo Ano / Sonetos

    Florbela Espanca – Diário do Ultimo Ano / Sonetos – Edição fac-Similada com Prefácio de Natália Correia) Livraria Bertrand – Lisboa – 1981. Desc.[68] + [207] pág + [6 Estampas] / 21 cm x 16 cm / Br. Ilust

     

     

    https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/ce/Espanca_Florbela.jpgFlorbela Espanca (Vila Viçosa, 8 de dezembro de 1894 — Matosinhos, 8 de dezembro de 1930), batizada como Flor Bela Lobo, e que opta por se autonomear Florbela d’Alma da Conceição Espanca, foi uma poetisa portuguesa. A sua vida, de apenas 36 anos, foi plena, embora tumultuosa, inquieta e cheia de sofrimentos íntimos, que a autora soube transformar em poesia da mais alta qualidade, carregada de erotização, feminilidade e panteísmo.  Filha de Antónia da Conceição Lobo e do republicano João Maria Espanca (1866-1954), nasceu no dia 8 de dezembro de 1894 em Vila Viçosa, no Alentejo. O seu pai foi sobretudo um antiquário e um fotógrafo, tendo também ganho a vida com outras atividades, como a de projeção de filmes. De facto, foi um dos introdutores do “Vitascópio de Edison” em Portugal. O seu pai era casado com Mariana do Carmo Inglesa Toscano, que era estéril, sendo filho de José Maria Espanca (1830-1883) e Joana Fortunata Pires Espanca (1830-1917). Com a autorização da mulher, João Maria relacionou-se com a camponesa Antónia da Conceição Lobo, filha de pais incógnitos, criada de servir, mulher bela e vistosa. Assim nasceram Florbela e, três anos depois, Apeles, em 10 de março de 1897, ambos registados como filhos de Antónia e pai incógnito. João Maria Espanca criou-os na sua casa. Apesar de Mariana ter passado a ser madrinha de batismo dos dois, João Maria só reconheceu Florbela como a sua filha em cartório 18 anos após a morte desta. Entre 1899 e 1908, Florbela Espanca frequentou a escola primária em Vila Viçosa. Foi naquele tempo que passou a assinar os seus textos Flor d’Alma da Conceição. As suas primeiras composições poéticas datam dos anos 19031904: o poema “A Vida e a Morte”, o soneto em redondilha maior em homenagem ao irmão Apeles e um poema escrito por ocasião do aniversário do pai “No dia d’anos”, com a seguinte dedicatória: «Ofereço estes versos ao meu querido papá da minha alma». Em 1907, Espanca escreveu o seu primeiro conto: “Mamã!” No ano seguinte, faleceu a sua mãe, Antónia, com apenas 29 anos, vítima de nevrose. Espanca ingressou então no Liceu Nacional de Évora, onde permaneceu até 1912. Foi uma das primeiras mulheres em Portugal a frequentar um curso liceal. Durante os seus estudos no Liceu, Espanca requisitou diversos livros na Biblioteca Pública de Évora, aproveitando então para ler obras de Balzac, Dumas, Camilo Castelo Branco, Guerra Junqueiro, Garrett. Quando ocorreu a revolução de 5 de Outubro de 1910, Espanca está há dois dias com a família na capital, no Francfort Hotel Rossio, mas não se conhecem comentários seus à sua vivência deste dia.


  • Brasília – Revista do Instituto de Estudos Brasileiros da Faculdade de Letras de Coimbra