Algarve – Boletim Informativo da Sua Casa Regional em Lisboa (€12.00)
Algarve – Boletim Informativo da Sua Casa Regional em Lisboa – O Algarve – Na Projecção Espiritual da Obra de João de Deus / Jacinto José do Nascimento Moura – O Monumento ao Infante D.Henrique / João Afonso Corte-Real – Sagres – Verdadeira Oferta da Natureza / José Raúl da Graça Mira – O Turismo no Algarve / Joaquim António Nunes – O Presente e o Futuro da praia da Rocha na Economia da Nação / Processo em Causa – Prof. Dr. Augusto da Silva Carvalho / As Caldas de Monchique e o Estado / Mateus Moreno – Uma Tarde em Alte, Horizontes de Loulé…/ Dr.António Sousa Pontes – Aperfeiçoamentos na Actual Agricultura do Algarve / Actividades da Casa do Algarve – Boletim Informativo da Sua Casa Regional em Lisboa – Outubro – 1953 – N.º2.Desc.(47)Pág.Br.Ilust
Henrique Ernesto Serra dos Santos Tenreiro (Contra-Almirante) Dr.Carlos Affonso de Carvalho, António Pereira de Torres Fevereiro, Dr. António Duarte Silva & Eduardo Vieira (Direcção) – Casa dos Pescadores (Relatório de 1964) – Edição da Junta Central das Casas dos Pescadores – N.º55 – I.ª – Edição – 1965 – Lisboa – 1965.Desc.(148) + (36)Anexos.Br
Santa Casa da Misericórdia da Tábua(Comemoração do 80.ºAniversário)(€15.00)
A.C.Quaresma Ventura – Santa Casa da Misericórdia da Tábua(Comemoração do 80.ºAniversário) – Edição – Santa Casa da Misericórdia da Tábua – Tábua – 2013.Desc.(176)Pág.Br.Iiust
Mário Nunes(Coordenador) Aurélio Filipe(Texto) Departamento de Cultura – Divisão de Acção Cultural(Autor) – Novos Topónimos – Coimbra (2002-2008) – Edição – Câmara Municipal de Coimbra / Departamento de Cultura – Coimbra – 2008.Desc.(207)Pág.Br.Ilust
S. josé – Coimbra – 75 Anos de Uma Paróquia Viva(€15.00)
João Castelhano, Mário Nunes & João José Rebelo – S. José – Coimbra – 75 Anos de Uma Paróquia Viva (Comemorações das Bodas de Diamantes 1932-2007) – Diocese de Coimbra – Paróquia de S.José – Coimbra – 2008.Desc.(191)Pág.Br.Ilust
A Valorização do Baixo Alentejo (Inquéritos Publicados no Diário do Alentejo)(€20.00)
Joaquim André Sampaio, Luís de Sousa Lara, Joaquim Toscano Sampaio, Fernando Nunes Ribeiro, José Manuel de Sousa Catita, D,José Estanislau de Barahona Fragoso,José Augusto dos Santos Varela, João Cortez Pereira, António Colaço Botelho Varela, José Gomes Cordeiro, João da Silva Goes & Francisco de Almeida e Vasconcelos – A Valorização do Baixo Alentejo (Inquéritos Publicados no Diário do Alentejo) – Federação dos Grémios da Lavoura do Baixo Alentejo – Beja – 1963.Desc.(246)Pág.Br.
Carlos Manuel Varela Bettencourt e Cristina Maria dos Santos Conceição Pinheiro – Queijo Serpa«Um Patriomónio a Preservar» Edição – Rota do Guadiana/ Associação de Desenvolvivento Integrado – Loulé- 2008 – Desc. 150 paginas de 21cmx20,5cm Brochado Com Capa de Origem
Augusto Cabrita – Viagem a Sul do Tejo – Edição – Associação dos Municípios do Distrito de Setúbal – Setubal – 1991.Desc.(S/N).Br.Ilus
Augusto Cabrita (Barreiro, 16 de março de 1923 — 1 de fevereiro de 1993) foi um fotógrafo, diretor de fotografia e realizador cinematográfico português. Recebeu o Prémio Bordalo (1970), na categoria “Televisão” Augusto Cabrita no Barreiro (distrito de Setúbal) a 16 de março de 1923. Como fotógrafo, entre várias obras, efetuou a ilustração fotográfica de toda a obra literária de Carlos Oliveira. Foi também autor de capas de discos de Amália Rodrigues, Simone de Oliveira, Carlos Paredes e Luiz Goes. Em 1957 realizou a reportagem da visita da rainha Isabel II a Portugal para a RTP, e continuou, na década de 1960, com documentários para a televisão portuguesa. A sua estreia no cinema foi como diretor de fotografia do filme/documentário Belarmino (1964), de Fernando Lopes, que retrata a vida do desportista Belarmino Fragoso. Enquanto realizador procurou trabalhar principalmente através da docuficção. Augusto Cabrita morreu em 1 de fevereiro de 1993, em Lisboa. Em 1999 “Escola Secundária do Alto do Seixalinho” passa a denominar-se “Escola Secundária Augusto Cabrita”, localizada no Barreiro, cidade onde se encontrava o seu estúdio, que ficou a cargo do seu filho.
Ana Maria Mira(Recolha) Emilia Morais Sarmento(Coordenadora – Comeres de Serpa – Edição Organizada e Coordenada no Centro de Apoio Local de Serpa – Projecto Minerva – ESES de Beja – Serpa – 1994.Desc.(S/N).Desc.Br.
O Tempo das Azenhas – Azenhas e Moinhos de Maré do Rio Arade(15.00)
João Vasco Reys – O Tempo das Azenhas – Azenhas e Moinhos de Maré do Rio Arade – Associação de Estudos e Defesa do Património Histórico-Cultural do Concelho de Silves – Silves – 1999.Desc.(87)Pág.Br.Ilust
Actas I Encontro Nacional Sobre a História dos Bombeiros Portugueses Sintra 26 de Junho 1999 (€20.00)
Actas I Encontro Nacional Sobre a História dos Bombeiros Portugueses – F. Hermínio Santos (Coordenação) / Dr.Duarte Caldeira – Apresentação / Prof.Dr. José Amado Mendes – História e Cultura das Organizações: Associações e Corpos de Bombeiros / Mónica Duarte de Almeida – Mateus António da Costa e o Serviço de Incêndios de Lisboa na Transição do Século XVIII Para o Século XIX / Eng.º José António da Piedade Laranjeira – A Escola nacional de Bombeiros (Período Entre 1981 e 1991 / Dr. Duarte Nuno Caldeira – A Intervenção da Liga dos Bombeiros Portugueses na Preservação da “Memória” dos Bombeiros / Rui Santos Silva – Bombeiros Portugueses. Recordar o Passado, Presente o Futuro / Dr.ª maria Teresa Caetano – A Associação de Caridade e a Instituição do Serviço de Saúde nos Corpos de Bombeiros do Concelho de Sintra / António Caruna – A Experiência de Elaboração de Uma Monografia / Luis Miguel Baptista – Divulgação da História dos Bombeiros – Um Acto Vivo e Pedagógico / Victor Neto – História dos Bombeiros Portugueses – Breve Reflexões / Rogério Oliveira Gonçalves – os Bombeiros de Paços de Arcos – Edição – Associação dos Bombeiros Voluntários de Sintra – Sintra – 2003.Desc.(163)Pág.Br.Ilust
Poder e Influências de Uma Igreja Medieval – A Colegiada de Santa Maria de Alcáçova de Santarém(€15.00)
Maria Fátima Botão – Poder e Influências de Uma Igreja Medieval – A Colegiada de Santa Maria de Alcáçova de Santarém – Património Histórica – Associação de Projectos Culturais e F0rmação Turística – Cascais – 1998.Desc.(197)Pág.Br.Ilust
Celestino David – Dordio Gomes (Pintor Alentejano) – Estudo Biográfico – Edição – Junta de Província do Alto Alentejo – Évora – 1958.Desc.(53)Pág.Br.Ilust
Dordio Gomes
Simão César Dórdio Gomes (ou Dordio Gomes) (Arraiolos, 26 de julhode 1890 — Porto, 12 de julho de 1976) foi um pintor modernista português Estudou na Academia Real de Belas Artes, onde foi aluno de Luciano Freire e Veloso Salgado, tendo-se formado em Pintura Histórica em 1910. Nesse ano parte para Paris, como bolseiro, frequentando a Academia Julian e as aulas de Jean-Paul Laurens, mas a bolsa é anulada em 1911 por razões a que foi totalmente alheio e Dordio Gomes volta a residir em Arraiolos. Regressa a Paris em 1921 para uma permanência de 5 anos; frequenta a Escola Nacional de Belas Artes de Paris e o ateliê de Ferdinand Cormon. Participa no Salon d’Automne de 1922 em Paris. Viaja pela Bélgica, Suíça, Holanda e faz uma estadia de 8 meses em Itália, onde o conhecimento da obra dos grandes mestres lhe desperta o interesse pela pintura a fresco (importante para o entendimento da sua obra final). A pintura de Dordio altera-se através do contacto com as novas correntes internacionais. Em conjunto com Henrique Franco, Alfredo Miguéis, Francisco Franco e Diogo de Macedo, organiza e participa na exposição Cinco Independentes, 1923, (SNBA) – em que também participam, como convidados Mily Possoz, Eduardo Viana e Almada Negreiros, que se tornará num marco importante na afirmação do modernismo na década de 1920. Em 1933 fixa-se no Porto. A partir de 1934 e até à data da sua reforma, em 1960, leciona na Escola de Belas-Artes do Porto. De “ardente e comovedora simpatia”, afável e apaixonado pela arte e pelo ensino, irá realizar “uma notável obra docente, promovendo uma geração de pintores que se distinguiu nos anos 40 e 50”. Tem colaboração artística em diversas publicações periódicas entre as quais a II série da revista Alma nova (1915-1918) e a Contemporânea. A 18 de novembro de 1960, foi agraciado com o grau de Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada. Embora tenha sido aluno de Luciano Freire e Veloso Salgado, o seu trabalho inicial está marcado pela influência do naturalismo de Malhoa mas, mais ainda, pela obra exemplar de Columbano, “o que levou os primeiros críticos a considerá-lo aluno deste grande mestre”. Ao longo da segunda permanência em Paris a sua pintura sofre um redirecionamento. Não são muitas as obras realizadas nestes 5 anos, “cerca de três dezenas de quadros, dos quais apenas uma escassa dúzia são nossos conhecidos”, mas a mudança é profunda: “são obras laboriosas, por vezes massacradas”, intensas, onde se aproxima de valores cubistas e expressionistas, como acontece em Casas de Malakoff, 1923 (coleção do Museu Nacional Soares dos Reis). Mas o efeito de longo prazo dessa estadia prende-se acima de tudo com a assimilação das descobertas de Cézanne. Em Paris, “o tímido pintor naturalista […] entendeu um novo sistema de formas através da lição de Cézanne”; as suas composições da época, “de grande solidez, com a exigência geométrica dos seus volumes, a cor sombria dos corpos, são inteiramente novas na pintura nacional”. Após o regresso a Arraiolos, em 1926, Dordio começa “uma nova fase da sua pintura”; pinta paisagens do Alentejo, sobreiros e cavalos – como em Éguas de manada, 1929 (coleção do Museu do Chiado), onde se sente talvez “a memória da originalíssima pintura de Franz Marc e do seu misticismo animalista” –, e “imagens da vida provincial, com seus labores de campo e seus trabalhadores, numa «urdidura alacre e dissonante»”. Durante quatro anos irá alternar entre obras de pequeno formato – realizadas certamente em contacto direto com o motivo, onde se sente a herança expressionista e “onde vibra a impressão direta, o domínio imediato e poderoso da natureza” –, e grandes painéis decorativos para o salão nobre dos Paços do Conselho, mais convencionais, cuja “narrativa quase afoga e suplanta o vigor da expressão plástica”. A mudança para o Porto em 1933 traduz-se numa alteração das suas opções cromáticas, e a luminosidade viva e quente das terras alentejanas cede o lugar a uma paleta de valores mais ténues e envolventes, como acontece em O rio Douro, 1935. Pintará inúmeras vezes essa cidade, o Douro e as suas pontes, em obras de poderoso efeito plástico em que por vezes se sente a reaproximação “a uma poética de cariz oitocentista”. Nas décadas finais trabalha uma enorme diversidade de temas – dos retratos de família às paisagens e gentes do norte ou do Alentejo, que continua a visitar periodicamente –, com resultados irregulares, alternando pinturas de grande solidez e obras de cariz mais convencional, quase sempre encomendas realizadas com a técnica do fresco. “As composições mitológicas, religiosas ou históricas que realizou [nos últimos anos], tradicionais ou com esforço de modernização formal […], não ajudam mais a definir a sua obra”, refletindo talvez “a influência de artistas mais novos do Porto, seus discípulos” (mas mesmo aqui, nos melhores momentos, Dordio parece aproximar-se da força de muralistas como Orozco ou Siqueiros, como acontece com a imagem dos Apóstolos no fresco da igreja dos Redentoristas, Porto).