• Tag Archives História de Portugal
  • Tavira e o Seu Termo

    Tavira e o Seu Termo(€20.00)

    Arnaldo Casimiro Anica – Tavira e o Seu Termo – Edição da Câmara Municipal de Tavira – Tavira – 1993.Desc.(428)Pág.Br.Ilust.


  • A Gente dos Açores(Identificação – Emigração e Religiosidade – Século XVI-XX

    A Gente dos Açores(Identificação – Emigração e Religiosidade – Século XVI-XX (€12.00)

    Caetano Valadão Serpa – A Gente dos Açores(Identificação – Emigração e Religiosidade – Século XVI-XX – Prelo Editora – Lisboa – 1978.Desc.(229)Pág.Br.


  • História da Civilização Brasileira(1500-1822)-1822

    História da Civilização Brasileira(1500-1822) (€60.00)

    Tito Livio Ferreira & Manoel Rodrigues Ferreira – História da Civilização Brasileira(1500-1822) – Gráfica Biblos, Lda – Editora – São Paulo – 1959.Desc.(447)Pág.Br


  • Batalhas de Portugal

     

    This gallery contains 1 photographs in all as   photograph etc.

  • Actas das I Jornadas de História de Tavira

    Actas das I Jornadas de História de Tavira(€15.00)

    Actas das I Jornadas de História de Tavira – Geleate António Canau – Os Lazeres das Populações Rurais da Freguesia da Conceição de Tavira, Nas Décadas de Trinta e Quarenta / Maria José da Conceição Fraqueza – Carta Aberta a Cidade de Tavira / J.Fernandes Mascarenhas – O Pintor Diogo Magina Natural de Tavira (Subsídios) / António Rodrigues dos Santos – O Teatro em Tavira Recordações de um Espectador / Arnaldo Casimiro Anica – a Agricultura no Concelho de Tavira sua Evolução e Apoio do Estado / Valentino Dinis Tavares Galhardo – O Porto de Tavira na 4.ª Aspectos Significativos / Carlos Sousa Reis – Pesca no Algarve Passado, Presente e Futuro / Maria Luísa Veiga Silva Pereira – Uma Villa Romana em Tavira? / José Eduardo Horta Correia – A Arquitectura do Renascimento em Tavira / Armando da Costa Franco – A degradação do Património Conventual de Tavira Após 1834 /  António Rosa Mendes – Frei Valentim da Luz, Prior do Colégio da Graça e Tavira, Queimado Pela Inquisição em 1562 / José António Pinheiro e Rosa – Seis Séculos de Escultura Religiosa em Tavira / J. Fernandes Mascarenhas – O Convento de S.Francisco de Tavira na Vida Espiritual e no Período das Lutas Liberais e Miguelistas / Cipriano Manuel Teixeira – Talabriga, Tabela, Tavira Através dos Séculos / Honorato Pisco Ricardo – Tavira, Retalhos do Seu Passado / Maria Lucília Camacho Lopes Vianna Lencart e Silva – O Visconde de Tavira / Hugo Cavaco – A Usura na Legislação Portuguesa”O Caso dos Foros Usurários do Algarve”(Alguns Subsídios Para a sua História) / Ofir Chagas – Está em Tavira ou em Tudia o Verdadeiro Túmulo de D.Paio Peres Correia? / Adérito Vaz – Tavira – As Origens, Evolução Política e Económica / Fernando Calapez Corrêa – Subsídio Para a História do Corso no Algarve – Um Assalto em Tavira em 1684 / Aurízia Félix Anita – A Ponte Como Espaço de Violência / Manuel Carvalho Moniz – O Eborense, D.Paio Peres Correia Conquistou Tavira – Edição Clube de Tavira – Tavira – 1992.Desc.(191)Pág.Br.Ilust


  • Relação da Viagem da Índia Relação da Viagem da Índia que fez por Terra para Portugal o Padre Manuel Godinho

    Relação da Viagem da Índia Relação da Viagem da Índia que fez por Terra para Portugal o Padre Manuel Godinho(€100.00)

    Padre Manuel Godinho – Relação da Viagem da Índia Relação da Viagem da Índia que fez por terra para Portugal o Padre Manuel Godinho. Publicada pela Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Úteis. Typographia da mesma sociedade. Lisboa, 1842.Desc.(237)Pág.B


  • Crónica de D.Afonso Henriques (Segundo o Manuscrito da Torre do Tombo)

    Crónica de D.Afonso Henriques (Segundo o Manuscrito da Torre do Tombo)(€40.00)

    Duarte Galvão – Crónica de D.Afonso Henriques (Segundo o Manuscrito da Torre do Tombo) – Textos de História – Depositária: Portugália Editora – Lisboa – S/D.Desc.(309)Pág.E


  • Portugal Restaurado (Estudos e Documentos)

    Portugal Restaurado (Estudos e Documentos)(€20.00)

    António Cruz – Portugal Restaurado (Estudos e Documentos) – Livraria Civilização – Editora – Porto – 1940.Desc.(149)Pág.E

     

     

    António Cruz nasceu no Porto em Março de 1907. Frequentou a Escola Industrial Infante D. Henrique onde concluiu o Curso de Condutor de Máquinas. Incentivado a pintar, desloca-se dentro da cidade e nos arredores para registar aspectos da paisagem como alguns dos primeiros locais representados nas suas obras iniciais. Em 1928 realiza alguns dos primeiros trabalhos de publicidade e ilustrações de livros escolares. Em 1930 matricula-se na Escola de Belas Artes do Porto sem conhecimento dos pais. Em 1939 conclui o Curso de Pintura. Obtem vários prémios de pintura e escultura e participa em várias exposições. Em 1956 Manoel de Oliveira realiza o filme O Pintor e Cidade que tem como personagem principal a figura do Pintor António Cruz, filme apresentado no festival de Veneza.

     


  • História do Cerco do Porto

    História do Cerco do Porto
    História do Cerco do Porto «€300.00»

    Simão José da Luz Soriano – História do Cerco do Porto «Precedida de Uma Extensa Noticia Sobre as Diferentes Fazes Politicas da Monarquia Desde os Mais Antigos Tempos Até ao Ano de 1820, e Desde Este Mesmo Ano Ate ao Começo do Sobre dito Cerco» – Imprensa Nacional – Lisboa – 1846 / 1849. Desc. 583 + XVI + 615 pág / 22 cm x 15 cm / E. Pele «1.º Edição»

    Dá-se o nome de Cerco do Porto ao período, que durou mais de um ano — de Julho de 1832 a Agosto de 1833 —, no qual as tropas liberais de D. Pedro estiveram sitiadas pelas forças realistas fiéis a D. Miguel. A essa heróica resistência da cidade do Porto e das tropas de D. Pedro se deveu a vitória da causa liberal em Portugal. Entre outros, combateram no Cerco do Porto do lado dos liberais Almeida Garrett, Alexandre Herculano e Joaquim António de Aguiar.  Entrando no Porto no dia imediato ao do desembarque do Mindelo, a 9 de Julho de 1832, o exército libertador encontrou a cidade abandonada pelas tropas realistas, cujos chefes, ignorantes do número exacto das forças liberais, tinham resolvido retirar. O general Manuel Gregório de Sousa Pereira de Sampaio, 1.º visconde de Santa Marta, comandante supremo da divisão realista que operava entre a Figueira da Foz e Vila do Conde, resolveu estabelecer-se em Vila Nova de Gaia, ordenando que, no mesmo dia da entrada dos liberais na cidade, se fizesse fogo contra os ocupantes, pelo que logo no dia 10 o almirante liberal inglês George Rose Sartorius mandou os seus barcos entrar a barra do Rio Douro e ripostar ao fogo realista, ao mesmo tempo que, protegida pela esquadra, a divisão do tenente-coronel João Schwalbach atravessou o rio e ocupou a Serra do Pilar, em Gaia, obrigando os realistas a retirar em debandada até Oliveira de Azeméis. Entretanto João Schwalbach avançou com as suas forças até ao Alto da Bandeira e postou guardas avançadas nos Carvalhos, ficando os dois exércitos em observação, sem qualquer deles ousar uma acção de envergadura. No dia 18 de Julho deu-se o primeiro ataque violento dos realistas, sem êxito, e cinco dias depois travou-se o combate de Penafiel, até onde havia seguido uma coluna liberal, que desbaratou os realistas e regressou ao Porto, depois de ter praticado numerosas brutalidades, reforçando o mau conceito em que os tinham as populações, criado pelo clero das aldeias. Do lado absolutista, dá-se a junção das forças do general Álvaro Xavier Coutinho e Póvoas com as do visconde de Santa Marta, dispondo depois os dois generais os seus exércitos de forma a rodear a cidade. D. Pedro mandou uma coluna atacar Valongo, a qual caiu numa emboscada inimiga junto de Ponte de Ferreira, o que a fez recuar até Rio Tinto, derrota que alarmou a cidade. Entretanto a Serra do Pilar era fortificada pelo major Sá Nogueira, e D. Pedro, que via a impossibilidade de ocupar o Norte do País, como inicialmente supusera, procedeu à reorganização do Exército, criando o Estado-Maior e despachando Pedro de Sousa Holstein, à época marquês de Palmela, para Londres, com o encargo de obter apoio financeiro à causa e contratar oficiais e soldados. No dia 27 travou-se violento combate ao sul de Grijó, onde Póvoas desbaratou as forças do conde de Vila Flor, que recuaram em debandada até ao Alto da Bandeira. Entretanto, as tropas realistas, devido à rivalidade entre os generais Póvoas e Santa Marta, passaram a ser superiormente comandadas pelo general Gaspar Teixeira,visconde de Peso da Régua, e iniciou-se o cerco à cidade, que ficou envolvida por uma série de fortes redutos, que começavam na Quinta da China, junto ao Rio Douro, em Campanhã, terminando nas proximidades da Senhora da Luz, à Foz do Douro, junto ao mar, toda esta linha situada ao norte do rio. Ao sul começavam as linhas no Cabedelo, em Canidelo, frente à Foz do Douro, e iam acabar à Pedra Salgada, fronteira ao monte do Seminário, postando nesse espaço quinze baterias.  No dia 8 de Setembro de 1832 os realistas começaram os seus ataques em força, assaltando a Serra do Pilar, valorosa mente defendida pelos voluntários cognominados os polacos, iniciando-se no dia seguinte o bombardeamento do Porto, baptismo de fogo da cidade, que muitos outros iria suportar durante o cerco. No dia 16 os sitiados fizeram a sua primeira surtida, tendo então ocupado o Morro das Antas, na parte alta da cidade, o que veio dar-lhes ânimo. No entanto, tentando pôr finalmente cobro à insólita situação de um punhado de 7.500 homens persistir em resistir a um exército organizado de 80 mil, o general realista Gaspar Teixeira começou a preparar um assalto em força escolhendo o dia 29 de Setembro, em que a Igreja celebra o arcanjo São Miguel, epónimo do rei, para o fazer, tendo prometido aos seus soldados o saque da cidade. Efectivamente, no dia 29, a coberto dum nevoeiro cerrado, os sitiantes avançaram pelos lados de Campanhã, chegando a entrar na Rua do Prado, onde foram recebidos pelos resistentes, travando-se combate tão violento que daí recebeu a rua o nome actual de Rua do Heroísmo. Idênticos assaltos violentos ocorreram noutros pontos das linhas, durante os quais o exército sitiado praticou actos da maior bravura, de tal forma que, quando o general realista Gaspar Teixeira reconheceu a impossibilidade de esmagar a cidade e ordenou a retirada, se encontrou com mais de 4 mil baixas, a que corresponderam escassas 650 por parte dos sitiados. Esta derrota realista desmoralizou os sitiantes e o seu general, pelo que este resolveu pedir ao rei que viesse, com a sua presença, levantar o moral caído das suas tropas. D. Miguel partiu, portanto, para o Norte, fazendo-se acompanhar de um célebre e imponente canhão baptizado com o nome de «mata-malhados» e em que todos punham grandes esperanças. Antes do rei chegar, deram os sitiantes novos e furiosos assaltos à Serra do Pilar, nos dias 13 e 14 de Outubro, sendo, como até então, repelidos pelo heróico general Torres. No dia 1 de Novembro estabeleceu D. Miguel o seu quartel-general em Braga, a cidade fiel, onde foi recebido apoteoticamente, fazendo imediatamente substituir Gaspar Teixeira no comando pelo visconde de Santa Marta, que procurou apertar o cerco.  No Porto declararam-se dois novos e inesperados inimigos, que iam dizimando os sitiados que as bombas poupavam: a cólera e o tifo. Na cidade começava a faltar tudo, o que colocava os sitiados ante a perspectiva de uma rendição pela fome. Por isso tentaram, ao longo do mês de Novembro, várias surtidas, todas sem grande efeito. No dia 11, os realistas submeteram a cidade a um bombardeamento ininterrupto, que se prolongou até ao cair da noite do dia 12, aniversário de D. Pedro. No entanto, estes ferozes bombardeamentos da cidade, em vez de desmoralizar, contribuíram para solidificar nos portuenses a sua identificação com os liberais e a sua determinação em resistir. No entanto, a penúria do Tesouro levou a dificuldades no pagamento às tropas mercenárias. O que, entre outros casos lamentáveis, levou à saída do almirante Sartorius com os navios da esquadra e aos distúrbios constantes dos mercenários ingleses que reclamavam os soldos atrasados. A 28 de Janeiro de 1833 chega ao Porto o general Saldanha, acompanhado de um grupo de liberais extremistas, o que vinha aumentar a dissidência no campo liberal. Para atenuar as desinteligências políticas dentro do burgo, D. Pedro e o seu governo resolveram promover Saldanha a marechal, entregando-lhe o comando da 2.ª divisão. Em começos de Fevereiro de 1833 toma o comando dos realistas o conde de S. Lourenço, continuando os ataques e os bombardeamentos à cidade. Tinham-se ali abatido todas as árvores para substituir a lenha que faltava. A situação era tão desesperada que se chegou a pensar seriamente em capitular, ao que Saldanha se opôs tenazmente. No dia 9 de Abril os sitiados, num golpe audacioso e depois de violento combate, apoderaram-se do reduto do Covelo, o que desmoralizou os sitiantes, que começaram a desertar em quantidade.  Entretanto, no dia 1 de Junho de 1833, Palmela, que em Londres procurara por todos os meios salvar a causa liberal e conseguir dinheiro, com o qual comprara mais navios e contratara voluntários, à cabeça dos quais o capitão da marinha de guerra Carlos Napier, que substituiu o insubmisso Sartorius, entretanto exonerado, sendo Saldanha elevado a chefe do Estado-Maior. A conselho de Napier, deu-se corpo a um plano já antigo de ataque de surpresa por mar contra Lisboa, que depois se substituiu pelo desembarque no Algarve, que iria dar a triunfo à causa. Após a partida da esquadra, o exército realista, na crença de que a saída daquelas forças enfraquecesse a defesa da cidade, deu um vigoroso assalto a 5 de Julho, repelido com numerosas baixas, tendo Saldanha, em virtude deste triunfo, sido promovido a tenente-general. Entretanto, D. Miguel contratou o célebre marechal de Bourmont para comandante supremo, tendo este ordenado outro ataque à cidade no dia 25, o mais violento de todo o cerco. Foi nesse dia que Saldanha, à frente de 20 lanceiros apenas, comandou uma carga que o veio a tornar famoso. Vendo o seu exército batido, D. Miguel, que seguia o combate do alto do Monte de S. Gens naSenhora da Hora, atirou ao chão o óculo que empunhava, irritado com a derrota, quando contava com uma vitória estrondosa. No dia imediato, D. Pedro partiu para Lisboa, ocupada já pelas tropas do duque da Terceira, com os navios de Napier ancorados no Tejo, fincando a defesa do Porto entregue a Saldanha. No dia 9 de Agosto, D. Miguel e o seu Estado-Maior retiraram para o Sul, ao encontro das forças do duque, ficando a comandar o exército sitiante do lado de Gaia o francês conde de Almer, que, após a brilhante vitória de Saldanha no dia 18 de Agosto, obrigando os sitiantes a levantar o cerco pelo norte e leste da cidade, resolveu também retirar, não sem antes mandar incendiar os armazéns de vinhos do Porto em Gaia, em que se perderam 17.374 pipasde vinho e 533 pipas de aguardente. O prejuízo foi, na época, avaliado em mais de 2.500 contos de réis. Saldanha regressou ao Porto em triunfo no dia 20 de Agosto de 1833, após a vitória final. A cidade estava finalmente livre!

     

     


  • Uma Visão de Tavira Islâmica

    Uma Visão de Tavira Islâmica(€15.00)

    Adérito Fernandes Vaz – Uma Visão de Tavira Islâmica (A Moira Encantada do Poço – Vaz Varela em Pintura de 1929) – Edição “Jornal do Sotavento” – Tavira – 2001.Desc.(264)Pág.Br.Ilust


  • Discursos e Conferencias

    Discursos e Conferencias(€85.00)

    António Cândido – Discursos e Conferencias – Empresa Litteraria e Typographica – Editora – Porto – S/D.Desc.(XXXI) + (302)Pág.E.Pele

     

     

    António Cândido Ribeiro da Costa (S. Faustino de Fridão, Amarante, 29 de Março de 1850 – Amarante, 9 de Novembro de 1922), conhecido por António Cândido, foi um professor e político português, que no seu tempo ganhou fama de extraordinário orador parlamentar, ficando conhecido por “A Águia do Marão”. Era filho natural de Ana Joaquina Ribeiro, tendo o seu pai, o padre José Joaquim da Costa Pinheiro, abade da freguesia de Candemil, assumido a sua paternidade só em 1885. Nasceu em em São Faustino de Fridão, concelho de Amarante. Primeiramente destinado à vida eclesiástica, frequentou o curso de Teologiano Seminário Conciliar de S. Pedro de Braga de 1867 a 1870, que concluiu em Maio de 1871. Não foi porém ordenado sacerdote e, em vez disso, inscreveu-se Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra e também em Teologia pela mesma Universidade. Doutorou-se em Direito em 1878 e foi nomeado professor catedrático em 1881. Esteve ligado ao grupo dos Vencidos da Vida, juntamente com Eça de Queirós, Ramalho Ortigão, Oliveira Martins, Guerra Junqueiro, entre outros. Exerceu diversificados papéis na vida pública. Como político, filiou-se no Partido Progressista, pelo qual foi deputado nos mandatos de 1880–1881, 1884–1887 e 1887–1889. Em 1888 abandonou o seu partido por discordâncias políticas, exercendo então o cargo de Procurador Régio, para que antes havia sido nomeado. Em 1890, porém, regressou ao seu partido. Foi um defensor da descentralização administrativa e da representação proporcional, dando relevo ao papel das minorias. Foi Ministro do Reino em 1890–1891, conseguindo sufocar a Revolta de 31 de Janeiro de 1891 e procedendo, depois, serenamente ao apuramento de responsabilidades. Foi nomeado Par do Reino em 1891, tomando assento na respectiva Câmara, de que foi eleito presidente em 1905. Entre os seus protegidos contou-se então o tenente de Artilharia Sidónio Pais, que graças a ele conseguiu em 1898 evitar ser enviado para Moçambique, podendo assim concorrer ao lugar de lente substituto de Matemática na Universidade de Coimbra. Foi também presidente da Academia Real das Ciências. Quando da Revolução de 5 de Outubro de 1910, exercia igualmente, desde 1898, o cargo de Procurador-Geral da Coroa, do qual foi afastado pela República, sucedendo-lhe então Manuel de Arriaga como Procurador-Geral da República. Abandonou em seguida a vida política, colaborando na imprensa monárquica. A 13 de Março de 1902, sendo Conselheiro de Sua Majestade Fidelíssima, Par do Reino, Procurador-Geral da Coroa e Fazenda e Ministro de Estado Honorário, foi-lhe ainda concedido o título de Conselheiro de Estado (Diário do Governo, n.º 60, 15 de Março de 1902). Encontra-se colaboração da sua autoria na revista A Leitura (1894–1896), no semanário O Thalassa (1913–1915) e no periódico O Azeitonense(1919–1920). Foi homenageado com uma estátua em Amarante.

     


  • Dos Correios-Mores do Reino Aos Administradores Gerais dos Correios e Telégrafos

    Dos Correios-Mores do Reino Aos Administradores Gerais dos Correios e Telégrafos(€30.00)

    Godofredo Ferreira – Dos Correios-Mores do Reino Aos Administradores Gerais dos Correios e Telégrafos – CTT Portugal – Editadas Pelos Serviços Culturais dos CTT – Lisboa – 1963.Desc.(249)Pág + (28)Gravuras.Br.Ilust


  • Retrato da Lisboa Popular 1900-1900

    Retrato da Lisboa Popular 1900 (€40.00)

    António Barreto & Maria Filomena Mónica – Retrato da Lisboa Popular 1900 – Editorial Presença – Lisboa – 1982.Desc.(175)Pág.Br.Ilust


  • Palavras do Tempo