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  • D. Memórias do Marquês de Fronteira e D’Alorna

    D. Memórias do Marquês de Fronteira e D’Alorna «€250.00»

    D. José Trazimundo Mascarenhas Barreto – Memórias do Marquês de Fronteira e D’Alorna (Revistas e Coodenadas por Ernesto de Campos Andrada) – Imprensa da Universidade de Coimbra – Coimbra – 1928/1932. Desc.[Parte Primeira e Segunda (1802 a 1824) [493] pág + [30] Gravuras. Vol.(I) – [Parte Terceira e Quarta (1824 a 1833) [395] pág + [20] Gravuras. Vol.(II) – [Parte Quinta e Sexta (1833 a 1842) [378] pág + [20] Gravuras. Vol.(III) – [Parte Sexta e Oitava (1842 a 1853) [512] pág + [30] Gravuras. Vol.(IV) – Apêndice  – Documentos Oficiais e Particulares (1802 a 1881). Vol.(V) – Desc.[382] pág / 23,5 cm x 16 cm / Br. Ilust

     

    José Trasimundo Mascarenhas Barreto – 7.º Marquês de Fronteira, 8.º Conde da Torre, 8.º Conde de Coculim, Representante do Título de Marquês de Alorna e 10.º Conde de Assumar (Lisboa, 4 de janeiro de 1802 — Lisboa, 19 de fevereiro de 1881) foi um nobre, militar e político português. Filho de D. João José Mascarenhas Barreto e de D. Leonor Benedita de Oyenhausen de Almeida, filha da Marquesa de Alorna. Mal conheceu o pai, falecido em 1806, e herdou os bens da casa; o regente D. João o agraciou com os títulos e bens da Coroa, de que os seus antepassados gozavam, em portaria de 17 de maio de 1811, e suplementos de 24 de setembro de 1814 e 26 de abril de 1815. Assentou praça de cadete a 8 de maio de 1818, tendo 16 anos, na primeira companhia de granadeiros do regimento de infantaria n.º 4, sendo promovido a alferes do regimento nº 1 da mesma arma em 10 de dezembro de 1820. Casou em 14 de fevereiro de 1821 com D. Maria Constança da Câmara, dama da Ordem de Santa Isabel, depois dama de honor das rainhas D. Maria II de Portugal, D. Estefânia e D. Maria Pia; filha de D. Luís Gonçalves da Câmara Coutinho Pereira de Sande, 11.° senhor das Ilhas Desertas, de Regalados e do morgado da Taipa; alcaide-mor de Torres Vedras, e D. Maria de Noronha, filha dos 7º conde dos Arcos. Em 1820, o chefe da revolução liberal, general Sepúlveda, o nomeou seu ajudante de campo, conservando-o no seu estado-maior até à queda do governo constitucional. Não querendo anuir ao movimento da Vilafrancada em Maio de 1823, foi colocado no sétimo regimento de cavalaria, de guarnição em Torres Novas. Voltou depois a Lisboa, e foi mandado servir no regimento nº 4 da mesma arma, poucas semanas antes da revolta de 30 de abril de 1821. Esteve então preso na torre de Belém, e depois na praça de Peniche, correndo os perigos de vida, pois esteve quase a ser fuzilado. Saindo da prisão obteve licença para sair do reino, e em companhia de sua mulher percorreu parte da Europa, regressando à pátria depois de ser outorgada a Carta Constitucional em 1826. Foi eleito par do reino, por carta régia de 30 de abril de 1826, não tomando logo posse, por estar ainda na menoridade, que então se contava de 25 anos. Começando as lutas do partido do infante D. Miguel, o general conde de Vila Flor tomou o comando das armas da província do Alentejo nos fins de Novembro do referido ano de 1826, e nomeou o Marquês de Fronteira seu ajudante de campo. Tomou parte no combate de Arronches, e foi recomendado por seu comportamento, sendo o portador da participação do combate à regente, a infanta D. Isabel Maria de Bragança. O Conde de Vila Flor passou às províncias da Beira, Trás-os-Montes e Alto Douro e Entre Douro e Minho, conservando sempre o Marquês às suas ordens. Esteve na batalha de Coruche e nos combates de Ponte da Barca e do Prado. Tendo em 9 de janeiro de 1827 deposto as armas os corpos rebeldes, findou a campanha, conservando-se o Marquês no quartel general do Conde de Vila Flor, que teve a nomeação de governador das armas do partido do Porto, e nele se conservou quando o general comandou a força armada de Lisboa. Em Julho de 1827 houve tumultos na capital para obrigar a regente a nomear um ministério presidido por Saldanha. Aos miguelistas convinha acusar de cumplicidade pessoas importantes por sua hierarquia social, e por isso o intendente da polícia recebeu denúncias em que se acusava Fronteira. A esta revolução se chamou a Archotada. Na sessão da câmara dos pares de 5 de fevereiro de 1828 prestou juramento e tomou posse o Marquês de Fronteira, e logo o ministério público remeteu à câmara um processo em que o novo par estava pronunciado como cabeça de motim. Em 22 de fevereiro de 1829 ficou absolvido, quando o infante D. Miguel chegou a Lisboa. Constando-lhe que pretendiam prendê-lo, apesar de ter sido absolvido, emigrou para Inglaterra, passando a Paris. Tendo ali adoecido, não tomou parte na tentativa do vapor Belfast, onde vieram à costa do Porto, Saldanha, Palmela e o Conde de Vila Flor, mas o governo de D. Miguel, acreditando que ele fora da expedição, mandou-o processar com os outros, e sequestrou-lhe os bens. Sabendo, porém, mais tarde que o Marquês estava doente em Paris mandou suspender o processo e levantar o sequestro. O marquês declarou então no Journal des Debats, que se não tinha tomado parte na expedição de Belfast, fora por motivo da doença, e que não reconhecia outra rainha senão D. Maria II de Portugal. Esta declaração valeu-lhe um novo sequestro, ficando privado de todos os seus bens até à entrada do exército libertador na capital. Assim que o ordenaram, reuniu-se às forças que sustentavam a dinastia e a Carta nos Açores. Partiu para a Terceira, e continuou no lugar de ajudante de campo do general Conde de Vila Flor; desembarcou com ele nas praias do Mindelo, a 8 de julho de 1832, e às suas ordens entrou na batalha de Ponte Ferreira, a 23 de Julho, em que foi graduado no posto de capitão; e quando se reformou a Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, foi condecorado com a medalha de Cavaleiro, com a data do dia da batalha. Assistiu também ao combate de Souto Redondo, e todo o tempo que o conde de Vila FIor comandou o exército liberal durante o cerco do Porto, esteve seu ajudante de campo. Quando D. Pedro IV de Portugal assumiu o comando em chefe, nomeou o seu oficial às ordens. Tomando o Conde de Vila Flor o comando da ala direita das linhas do Porto e da primeira divisão do exército, o Marquês voltou ao seu quartel-general. Foi também recomendado pela sua conduta no combate das Antas. Acompanhou o general, já Duque da Terceira, na expedição do Algarve, fez a campanha desta província e a do Alentejo, esteve na batalha de Cacilhas, continuando sempre às ordens daquele general durante os sítios de Lisboa e de Santarém, e acompanhou-o depois ao norte do país. Assistiu à entrada de Coimbra e à batalha de Asseiceira, onde recebeu o grau de Oficial da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito. Estava em Évora-Monte quando se deu a convenção em 27 de maio de 1834, e o Duque da Terceira lhe deu ordem de acompanhar o general Lemos aos postos avançados do exército de D. Miguel, sendo em seguida mandado como parlamentar à praça de Elvas, comunicar ao governador o resultado da convenção, e intimá-lo a render-se. Terminada a campanha da Liberdade, foi colocado no regimento de Lanceiros n.º 1 que se organizou, nomeado comandante do 3.º esquadrão. Convocadas as cortes, foi um dos 13 pares que, guardando o juramento à Carta e à dinastia, instalaram novamente a referida Câmara. A revolução de 8 de setembro de 1836 suprimiu a câmara, e em 1837 instaurou-se o congresso constituinte, em que Fronteira foi eleito deputado por Lisboa. Depois de votada a constituição de 1838, foi deputado eleito por Bragança. Em 1840 organizou o 2.° batalhão do Comércio, mas teve de abandonar o cominando para acompanhar o Duque da Terceira às províncias do Norte. Em 1842 restabeleceu-se a câmara dos pares, e nesse ano, comandando o Duque da Terceira a primeira divisão militar, realizou-se no Porto a restauração da Carta, e a junta que a proclamara, marchou sobre Coimbra; a rainha ordenou então a Fronteira o desempenho da comissão espinhosa de ir ao encontro da junta e das forças da província do Norte, comandadas pelo Barão de Santa Maria, e no regresso à capital foi elogiado pelo ministro da guerra, José Jorge Loureiro. Em 1846 rebentou a revolução da Maria da Fonte. Nomeado 4.º, 7.º e 9.º Governador Civil do Distrito de Lisboa, cargo que exerceu, com pequenas interrupções, de 12 de Maio de 1846 a 22 de Maio de 1846, de 6 de Outubro de 1846 a 15 de Novembro de 1847 e de 29 de Março de 1848 a 1 de Maio de 1851. Encarregado pelo primeiro-ministro, general Saldanha, de organizar os corpos de voluntários nacionais da capital e de tomar o cominando geral desses corpos. Antes da batalha de Torres Vedras em 23 de dezembro de 1846, Lisboa ameaçada pelas forças da Junta do Porto, ocupou as linhas da capital com os corpos, merecendo elogios do governo. Em 1847 foi elevado a Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito. Conservou o comando dos corpos nacional e o cargo de governador civil até 1851, ano em que rebentou a revolta da Regeneração, tendo tentado evitar que a revolta triunfasse na capital. Nomeado presidente do conselho de ministros, o Marquês entendeu o demitir-se dos cargos que exercia. Saiu brigadeiro por antiguidade em 10 de julho de 1851, obteve a reforma no posto de marechal de campo, melhorada por um decreto de 11 de maio de 1869 do ministério Sá da Bandeira. Por ocasião do casamento de D. Pedro V de Portugal, em Maio de 1858, nomeado mordomo-mor da casa da rainha D. Estefânia até seu falecimento, em Julho de 1859. Quando morreu D. Pedro V e o infante D. João, em 1861, adoeceu o Duque de Saldanha, mordomo-mor da Casa Real, e foi substitui-lo no cargo. No casamento de D. Luís I de Portugal, em 1862, nomeado mordomo-mor da casa da rainha D. Maria Pia. Era neto pelo lado materno da Marquesa de Alorna, e este título lhe foi dado em 22 de outubro de 1839, ficando reunido ao de Fronteira, renovado em Julho de 1844. Assistiu à coroação de Carlos X de França e às festas nas Tulherias. Tinha paixão pelas artes, e em Roma viveu na convivência do pintor Domingos Sequeira. Teve apenas uma filha, D. Maria Mascarenhas Barreto. Faleceu no seu palácio, em São Domingos de Benfica, aos 79 anos de idade, sendo sepultado, por autorização do Ministério do Reino, num jazigo da Igreja de São Domingos de Benfica, em Lisboa.

     


  • Quinze Anos de Obras Publicas – 1932 A 1947-1947

    Quinze Anos de Obras Publicas – 1932 A 1947 «€250.00»

    Quinze Anos de Obras Publicas – 1932 A 1947 – (Livro de Ouro I Vol.) – Comissão Executiva da Exposição de Obras Públicas – Eduardo Rodrigues de Carvalho – a Exposição de Oras Públicas / José Belard da Fonseca – A Engenharia e as Obras Publicas / Cottinelli Telmo – A Arquitectura e as Obras Públicas / Diogo Macedo – A Pintura e as Esculturas nas Obras Públicas / Aureliano Felismino – O que se Orçamentou e o que se Gastou / Raul da Costa Couvreur – Conselho Superior de Obras Públicas / Eduardo de Arantes e Oliveira – Laboratório de Engenharia Civil / Alvaro Salvasão Barreto – Lisboa nos Últimos Anos / Henrique Gomes da Silva – Edifícios e Monumentos Nacionais / Manuel Sá e Melo – Serviços Urbanos / João Paulo Nazaré de Oliveira – Urbanização da Costa do Sol / Raul da Costa Couveur – levantamento Topográficos Urbanos / Alexandre Alberto de Sousa Pinto & D. José Lancastre e Távora – Construções Para o Ensino Técnico e Secundário / Francisco Gentil & Fernando Jácome de Castro – Novos Edifícios Universitários (Hospitais Escolares) (Instituto Português de Oncologia) /  Maximino Correia – Cidade Universitária de Coimbra / Júlio José Netto Marques – Estádio Nacional / Bissaia Barreto – Leprosaria Nacional Rovisco Pais / António pedrosa Pires de Lima – Construções Hospitalares / Carlos Pereira da Cruz – Novas Instalações Para o Exercito / Joaquim de Sousa Uva – Base Naval de Lisboa / Duarte Abecassis – Serviços Hidráulicos / António Trigo de Morais – Hidráulica Agrícola (Marcos de Uma Jornada e Algumas Notas Técnicas) / Salvador Nogueira – Porto de Lisboa / Henrique Shreck – Portos de Douro e Leixões / Abel Mário de Noronha oliveira e Andrade – Grande Aproveitamento Hidroelétricos / Manuel Rafael Amado da Costa Aproveitamentos Hidráulicos da Madeira / João Carlos Alves – Águas de Lisboa / Luís D’Albuquerque dos Santos – Correios, telégrafos e Telefones / Rogério Vasco de Ramalho – Caminho de Ferro / José António Miranda Coutinho – Serviços de Viação / Alfredo Sousa Sintra – Aeródromos Civis / Luís da Costa de Sousa Macedo – Estradas e Pontes / Carlos Augusto de Arroches Lobo – Combate ao Desemprego / Augusto de Castro, Cottinelli Telmo – Exposição do Mundo Português – Comissão Executiva da Exposição de Obras Públicas – Lisboa – 1947. Desc.[185] + [3219 pág / 32,5 cm + 25,5 cm / E. Original

     

    Duarte José Pacheco (Loulé, São Clemente, Rua Nova, 19 de abril de 1900— Setúbal, 16 de novembro de 1943) foi um engenheiro e estadista português. Último de quatro filhos e sete filhas de José de Azevedo Pacheco (Loulé, São Clemente, 18 de Janeiro de 1864 – 1914), Comissário da Polícia de Loulé, e de sua mulher Maria do Carmo Pontes Bota (Loulé, São Clemente – 1905), doméstica, e sobrinho paterno de Marçal de Azevedo Pacheco. Ingressou aos 17 anos no Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa, onde se forma em 1923 em Engenharia Eletrotécnica. Um ano depois é contratado como assistente e em 1925 já era professor catedrático, ensinando a cadeira de Matemáticas Gerais. Em 1926 torna-se diretor interino do IST e, em 10 de agosto de 1927, o Conselho Escolar determinava por unanimidade a sua nomeação como Diretor efetivo. Em 1928, com apenas 29 anos, ocupa pela primeira vez um cargo político, ao ser nomeado para Ministro da Instrução Pública, exercendo estas funções apenas durante uns curtos meses. A 18 de abril toma posse e a 10 de novembro demite-se. Era o primeiro governo de José Vicente de Freitas, estando Óscar Carmona na presidência da república. Nesse tempo teve uma missão que se veio a revelar de uma importância decisiva para o século XX português: vai a Coimbra convencer Salazar a regressar à pasta das Finanças. Salazar encontrava-se desiludido com a experiência anterior dos amargos cinco dias que participou do Governo de Mendes Cabeçadas e pela desgraça política financeira do General João Sinel de Cordes, com quem tinha tentado colaborar. É Duarte Pacheco que negoceia as condições extraordinárias que Salazar pretende para voltar a ocupar o cargo. A missão foi bem sucedida, tanto que Salazar toma posse a 28 de abril desse mesmo ano. É sob a orientação de Duarte Pacheco, que se dá início à construção dos edifícios do Instituto Superior Técnico em Lisboa, construindo-se aquele que viria a ser o primeiro campus universitário português. Existe uma história curiosa quanto à origem dos vidros do edifício do Instituto. Diz-se que foram enviados por diversas indústrias vidreiras como amostras solicitadas pelo próprio Ministro, a fim de determinar o de melhor qualidade, sendo utilizadas nas janelas do edifício sem se terem informado as indústrias solicitadas e sem ter havido nenhum tipo de remuneração dos vidros usados. Mas é com 33 anos que Duarte Pacheco encontra o seu próprio destino. Em 1932 volta a ser convidado por Salazar, que admirava o seu carácter, para participar no seu Governo, na pasta de Ministro das Obras Públicas e Comunicações. A 5 de julho assume pela primeira vez a pasta das Obras Públicas e Comunicações no Governo de Salazar, até 18 de janeiro de 1936, altura em que abandona as funções. Entretanto, a 1 de julho de 1933, é agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo. Em 1936, com uma reforma da corporação política, Duarte Pacheco é afastado do Governo, regressando ao Instituto Superior Técnico, mas ferido politicamente e profetiza que “hão de vir em peregrinação pedir-me desculpas e suplicar-me que regresse“. Profecia que sai certa. Porque no dia 1 de janeiro de 1938 Duarte Pacheco é nomeado presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e meses depois, a 25 de maio, em acumulação, novamente ministro do Governo, passando a ocupar a pasta das Obras Públicas e Comunicações, pasta que desta vez só abandonará com a morte ao serviço da Nação Portuguesa. A 18 de dezembro de 1940 é agraciado com a Grã-Cruz da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico.Na manhã de 15 de novembro de 1943, Duarte Pacheco foi a Vila Viçosa, inteirar-se dos trabalhos em curso para a construção da estátua de D. João IV, mas queria chegar a tempo ao Conselho de Ministros, marcado para a tarde. Ao regressar a Lisboa, na Estrada Nacional n.º 4, no lugar da Cova do Lagarto, entre Montemor-o-Novo e Vendas Novas, o veículo oficial seguia a alta velocidade e despistou-se, embatendo com o lado direito num sobreiro. Um acompanhante teve morte imediata. Os outros sofreram ferimentos relativamente ligeiros. Os de Duarte Pacheco foram graves. O ministro foi transportado para o Hospital da Misericórdia em Setúbal. Mal foi informado, Salazar seguiu para lá, fazendo-se acompanhar de um grupo de médicos reputados. De nada puderam valer e, na madrugada de 16, era confirmado o óbito de Duarte Pacheco, devido a uma hemorragia interna. Em 1933, o engenheiro Duarte Pacheco inicia uma profunda modernização dos serviços dos Correios e Telecomunicações por todo o país. Neste mesmo ano, nomeia uma Comissão Técnica para estudar e elaborar um plano que pudesse levar à construção de uma ponte sobre o rio Tejo, ligando Lisboa, pela zona do Beato a Montijo. Chega mesmo, no ano de 1934, a propor a construção de uma ponte rodo-ferroviária, em Conselho de Ministros. É autor de projetos dos “novos Bairros Sociais” de Alvalade, Encarnação, Madredeus e Caselas, em Lisboa. Projetou a atual Avenida de Roma, em Lisboa, da forma como ainda hoje permanece, do ponto de vista imobiliário. Ao longo da sua carreira, quer como professor ou estadista, Duarte Pacheco promoveu, e revolucionou, o sistema rodoviário de Portugal, para além das inúmeras construções de obras públicas que mandou executar, tais como a marginal Lisboa-Cascais, o Estádio Nacional, e a Fonte Luminosa, em Lisboa. Foi sua, também, a criação do Parque de Monsanto, e contribuiu para a construção do aeroporto da cidade de Lisboa. Foi também, o grande responsável pela Organização da Exposição do Mundo Português, realizada em 1940 em Lisboa, acontecimento singular do século XX que influenciou em muitos aspetos o ritmo cultural das décadas que se seguiram. O seu nome consta na lista de colaboradores da Revista Municipal da Câmara Municipal de Lisboa (1939-1973).

     

     


  • Conferências Sobre Estratégia – Estudos Geo-Estratégicos dos Teatros de Operação Nacional

    Conferências Sobre Estratégia – Estudos Geo-Estratégicos dos Teatros de Operação Nacional (€80.00)

    Coronel Miranda Cabral (Tasso) – Conferências Sobre Estratégia – Estudos Geo-Estratégicos dos Teatros de Operação Nacional – Vol 1 – Teatros ao Norte do Douro, da beira Alta, da Beira Baixa e do Algarve / Vol 2 – Teatros do Alentejo e Extremenho – Conferência Sobre o Conjunto dos Teatros de Operações Nacionais – Tipografia Mauricio & Monteiro – Lisboa – 1932.Desc.(391) + (377) pág.B

     

     

    Coronel Miranda Cabral (Tasso)

    de Miranda Cabral nasceu a 19 de fevereiro de 1877 em S. Pedro de Celorico, Celorico da Beira, Guarda. Alistado no Regimento 2 de Caçadores da Rainha em 1897 até 1900. Alferes no Regimento de Infantaria 14 em 1900. Em 1911 foi sub-chefe interino do Estado Maior da 7.ª Divisão Militar. Professor efetivo do Instituto dos Pupilos do Exército de Terra e Mar. Capitão para o Regimento de Infantaria 32 em 1912. Em 1914 passou ao Regimento de Infantaria 23. Nomeado provisoriamente lente adjunto da 17.ª e 18.ª cadeiras da Escola de Guerra. Ainda nesse ano foi nomeado professor do Instituto dos Pupilos do Exército de Terra e Mar. Capitão da 6.ª Companhia do Regimento de Infantaria 32 em 1916. Promovido a major em 1916. Em 1918, já tenente-coronel, foi nomeado diretor do Instituto Profissional dos Pupilos do Exército. Professor da 32.ª cadeira da Escola Militar. Nomeado para fazer parte de uma comissão para se proceder à organização de um Instituto dos Pupilos do Exército de Terra e Mar no norte de Portugal em 1926. Em 1927 transitou para Escola Central de Oficiais, acumulando o lugar de professor da 5.ª cadeira do Curso de Estado-Maior e de diretor do Curso. Em 1931 foi nomeado para fazer parte da comissão encarregada de proceder ao estudo da organização do exército. Prestou serviço na 3.ª Direção Geral do Ministério da Guerra. Vogal da comissão encarregada de propor as bases da organização e as atribuições do Conselho Superior da Defesa Nacional. Chefe da 2.ª e 3.ª Repartições do Estado-Maior do Exército. Comandante do Grupo de Artilharia Pesada 2 em 1931. Nomeado para fazer parte da comissão encarregada do estudo da instrução do exército português. Transitou para a Direção de Arma de Infantaria – inspeções, em 1935. Em 1936 foi nomeado brigadeiro para o Quadro da Arma. Em 1938 foi promovido a general. Publicou a obra “Conferências sobre estratégia – Estudo geo-estratégico dos teatros de operações nacionais” (1938). Chefe da missão militar portuguesa nomeada para trabalhar com a missão militar inglesa em 1938-1939. Nomeado CEME em 1939 até 1945. Faleceu em 5 de abril de 1949.

     


  • Obras Publicas Concluídas em 1966-1966

    Obras Publicas Concluídas em 1966 «€35.00»

    Ministério das Obras Públicas – Obras Publicas Concluídas em 1966 (Anexo n.º 17 ao «Boletim do Comissariado do Desemprego» – Ministério das Obras públicas – Lisboa – 1967. Desc.[155] pág / 26 cm x 19 cm / Br. Ilust


  • Monumentos – Revista De Edifícios e Monumentos

  • Carta Ecológica de Portugal

    Carta Ecológica de Portugal
    Carta Ecológica de Portugal«€45.00»

    J. de Pina Manique e Albuquerque – Carta Ecológica de Portugal – Ministério da Economia / Direcção Geral dos Serviços Agrícolas – Serviço Editorial da Repartição de Estudos, Informações e Propaganda – Lisboa – 1954. Desc.[58] pág + [1] Carta Ecológica / 31 cm x 21 cm / Pasta Original


  • Portugal de Perto

  • Nos Caminho de Portugal

  • IV Feira Nacional de Agricultura * 1.º Colóquio Nacional de Bovinicultura

    IV Feira Nacional de Agricultura * 1.º Colóquio Nacional de Bovinicultura «€60.00»

    IV Feira Nacional de Agricultura * 1.º Colóquio Nacional de Bovinicultura – Dr. Joaquim da Silva – Produção Bovina. Realidades Actuais. Perspectivas / Dr. José António Carrilho Ralo – Tendências Actuais na Bovinicultura. Sistemas e Modalidades de Produção / Dr. Armando Moradas Ferreira – Comercialização de Bovinos e Seus Produtos / Eng.º Agr.º André Mendes Dordio – Produção Forrageira / Apolinário Vaz Portugal – Alimentação Bovina / Dr. Antero Lopes da Silva Pereira & Eng.º Agr.º Nuno Alberto Pereira Basto Folque – Algumas Considerações Sobre Cruzamento Industrial e de Absorção, em Bovinos, com Sementais da Raça Charolesa / Manuel José de Almeida – a Produção de Bovinos Para carne do Minho / José Francisco Martins Chicau – Alguns aspectos da Criação de Bovinos de carne na Região de Moura / José Carlos Dargent de Albuquerque / Frederico Gorjão Henrique – Aspectos da produção e Utilização de Reprodutores Selectos em Bovinicultura – Subsídio Para o Estudo da Adaptação da Raça Charolesa em Portugal / Ramiro Antunes Ribeiro Rosário – Produção Leiteira – Alguns Aspectos Econômicos / Renano Henriques – As instalações na Exploração Bovinos Leiteiros / Francisco Caldeira Cary & Manuel Romão Boavida – A Organização do Trabalho em Estábulo de vacas Leiteiras / Herlander Fazenda, Fernando Bandarra Branco & António Martins Godinho – dados da Estrutura da Bacia Leiteira de Lisboa / Francisco José Marreiros Sevinate Pontes – a Expansão dos Bovinos da Raça Holando – Portuguesa na Região de Beja / Luciano Loff & Joaquim Pires Naves – dados da Estrutura leiteira da Área Abrangida Pela Federação dos Grémios da Lavoura de Entre Douro e Minho / Mário da Rocha Vasconcelos Lopes Moreira & Júlio Martinho do Rosário – dados da Estrutura Leiteira da Área Abrangida Pela federação dos Grémios da Lavoura da Província da Beira Litoral ….etc – Edição da Comissão Executiva da Feira Nacional de Agricultura, Direcção Geral dos Serviços Agrícolas, Direcção Geral dos Serviços Pecuários , Junta de Colonização Interna Nacional dos Produtos Pecuários – Santarém – 1967. Desc.[675] pág / 24 cm x 18 cm / Br.


  • Junta Autónoma de Estradas

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  • Obras (Vergílio Correia)

    Obras (Vergílio Correia)
    Obras (Vergílio Correia) «€20.00»

    Vergílio Correia – O Paleolítico em Portugal / Facas e Raspadores da Estação Paleolítica de Monsanto I / Novos instrumentos da Estação Paleolítica da Mealhada / A Estação Neolítica dos Sete Moinhos / A Estação Neolítica de vila Pouca (Monsanto) / A Estação Neolítica da Cerca dos Jerónimos / O Neo-Eneolítica de Eira Pedrinha / As Antas / A Exploração Arqueológica da serra das Mutelas (Torres Vedras). Relatório / Gravuras do «Dolmen» da Pedra dos Mouros (Belas) / Ídolos Preistóricos tatuados, de Portugal / Os Ídolos-Placas. Arte Preistória / The Évora Gorget (A Xórca de Ouro de Évora) / A Cerâmica Ibérica no Centro e Sul de Portugal / Alcacer do sal (Esboço de Uma Monografia) / Uma Conferencia Sobre a Necrópole Pré-Romana de Alcácer do Sal em 1926 e 1927 / As Fíbulas da Necrópole de Alcácer do Sal / fechos de Cinturão da necrópole de Alcácer do Sal / no Concelho de Sintra. Escavações e Excursões / Arcos Romanos de Portugal / O Templo Romano de Sant’Ana do Campo (Arraiolos) / Mosaicos Romanos de Portugal / Idanha-a-Velha / Situação Conjectural de Talabriga / Arqueologia de Cárquere / Antiguidades de Armez (Concelho de Cintra) / Uma Sepultura Romana nos Arredores de Oeiras / Moedas Romanas Achadas em Beja no Século XVIII / De Conimbriga. Achadas Vários. Uma Fíbula / Conimbriga. A Camada Pre-Romana da Cidade. Notas de Uma Exploração de Dez Dias em Condeixa-a-Velha / Excavações em Conimbriga / Conimbriga / Conimbriga. A Mais Importante Cidade Romana do Centro de Portugal / Divindades Romanas de Conimbriga / Conimbriga Visigótica – Acta Universitatis Conimbrigensis – Obras «Vol IV» – Universidade de Coimbra – 1972. Desc.[3389 pág / 22 cm x 15 cm / Br. Ilust

    Resultado de imagemVirgílio (ou Vergílio) Correia Pinto da Fonseca (Peso da Régua, 19 de Outubro de 1888 – Coimbra, 3 de Junho de 1944), foi um professor universitário, historiador da arte, arqueólogo e jornalista português. Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1911, e Doutor em Letras pela Faculdade de Letras da mesma Universidade, em 1935. Virgílio Correia foi conservador do Museu Etnológico Português (1912) e do Museu Nacional de Arte Antiga (1915). A 3 de Abril de 1920 foi feito Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada. Leccionou, na Universidade de Coimbra, a disciplina de Estética e História da Arte, desde 1921, e a de Arqueologia, desde 1923. Dirigiu o Museu Machado de Castro, em Coimbra, entre 24 de Novembro de 1929 e a data da sua morte.

     

     


  • Portugueses no Estudo de Salamanca (1250-1550)-1550

    Portugueses no Estudo de Salamanca (1250-1550)
    Portugueses no Estudo de Salamanca (1250-1550) «€50.00»

    Joaquim Veríssimo Serrão – Portugueses no Estudo de Salamanca (1250-1550) – Universidade da Faculdade de Letras de Lisboa / Imprensa de Coimbra Lda.- Lisboa / Coimbra. 1961. Desc. [515] pág + [16] Gravuras / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust


  • Revista da Faculdade de Letras

    Revista da Faculdade de Letras - Tomo XXI - 2.ª série - N.º 1
    Revista da Faculdade de Letras – Tomo XXI – 2.ª Série – N.º 1 «€15.00»

    ( ) – Revista da Faculdade de Letras – Hernâni Cidade – Almeida Garrett – O Poetas / Joaquim Prado Coelho – Almeida Garrett Prosador / Carlos Estorninho – Garrett e a Inglaterra / Marius Valkhoff – Echanges Neerlando-Romans en France et dans la peninsule Iberique / Orlando Ribeiro – Primórdios da Ocupação das Ilhas de Cado Verde / Robert C. Smith – os Mausoléus de D. João V nas Quatro Partes do Mundo / W. G. L. Randles – The Sources of Sir Thomas More’s Utopia / Scarlat Lambrino – C. Arruntius Catelolius Celer, Gouvernet de Lusitanie sous Vespasien / Fernando de Almeida – c. César Príncipe da Juventude, Honrado em Idanha-a-Nova – (Recensões Críticas) – José de Almeida Pavão Junior – Garrett Clássico e Romântico – Ensaio (Hernâni Cidade) / F. da Costa Marques – Reflexões Sobre a Concepção Camoneana e sua Expressão Artística (Hernâni Cidade) / J. F. de Almeida Prado – Tomás Euder, Pintor Austríaco na Corte de D. João VI no Rio de janeiro (Hernâni Cidade) / Marcelo Caetano – as Cortes de 1385 (V. Rau) / A. R. Bridury – England and the Salt Trade in The  lates Middle Ages / P. E. Russell – The English Intervention in Spain & Portugal in the Time of Edward III & Richard II (V. Rau) / Rogério Azevedo – O Cântico Greco-Latino de Lamas (S.Lambrino) / A Criança Surda (A.- Moreira de Sá) / P. Lídio Sousa Ribeiro – o Curso de Psicologia Experimental e Curso de psicologia racional (A. Moreira de Sá) / P. Macdonald Tow, Personality Changes Following Frontal Leucotomy (A. Moreira de Sá) / Ramón Menéndez-Pidal – Tradicionalidad de las Crónicas Generales de España (Maria de Lourdes Belchior) / Thomas whitfield baldwin – William Shakespeare Adapts a Hanging (J. Monteiro-Grillo) / Lourenço Torres da Silva – Método Moderno para a Tradução do Latim (J. Mendes de Almeida) / Rubens C. Romanelle – O Vocabulário Indo-Europeu e o seu Desenvolvimento Semântico (J. Mendes de Almeida) / Dino Pieraccioni – Morfologia Storica Della Lingua Grega (Walter de Sousa Medeiros) / Frei e. Austin O’Malley – Tello ana theotonio, the Twelfth-century Founders of the Monastery of santa Cruz de Coimbra (Henrique Ruas) / Fernando Castelo-Branco – Dissertação Critica Sobre os Estatutos da Universidade de Coimbra / Fernando Castelo-Branco – Palácio nacional da Ajuda: catalogo das Joias e Pratas da Coroa / Fernando Castelo-Branco – Bracara Augusta – Universidade de Lisboa – Revista da Faculdade de Letras – Tomo XXI – 2.ª Série – N.º 1 – Imprensa de Coimbra – Coimbra – 1955. Desc.[256] pág + [8] Gravuras / 25 cm x 17 cm / Br.


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    Revista da Faculdade de Letras – Tomo XXII – 2.ª Série – N.º 1 «€15.00»

    ( ) – Revista da Faculdade de Letras – Artur Moreira de Sá – Alguns Documentos Referentes ao Infante D. Pedro / Hernâni Cidade – Almeida Garrett / L. Bourdon – Francisco Dias, Le «Pilote Portugais Borgne» / Fernando Bandeira Pereira – O Paleolítico da Troia de Setúbal. Sua Origem e Significado / Carlos Estorninho – O Terramoto de 1755 e a sua Repercussão nas Relações Luso-Britânicas / António Coimbra Martins – O Padre Prévost e as Suas «Memórias do o Príncipe de Portugal» / Carlos  Azevedo – Um Retrato Português em Inglaterra / Maria de Lourdes Belchior Pontes – A Asia Extrema do Padre António de Gouveia. Relato Seiscentista da Evangelização da China nos séc XVI / Artur Moreira de Sá – Duas Obras Desconhecidas de Henrique Caiado / Justino Mendes de Almeida – Uma Carta do Rei Venturoso ao Papa Leão X…. – Uma Carta de D. Sebastião ao Humanista Aquiles Estaço / Th. Ruyssen, Les Sources de L’Internationalisme (Matos Romão) / Julio Pallí Bonet, Bonet, Homero en Espanã (Justino Mendes de Almeida) / Corpus Codicum latinorum et Portugalensium (J.M.A.) – Universidade de Lisboa – Revista da Faculdade de Letras – Tomo XXII – 2.ª Série – N.º 1 – Imprensa de Coimbra – Coimbra – 1956. Desc.[361] pág + [9] Gravuras / 25 cm x 17 cm / Br.


    Revista da Faculdade de Letras - Tomo XXII - 2.ª Série - N.º 2
    Revista da Faculdade de Letras – Tomo XXII – 2.ª Série – N.º 2 «€15.00»

    ( ) – Revista da Faculdade de Letras – Frédéric Mauro – L’Atlantique Portugais et les Esclaves (1570-1670) / Virgínia Rau – Uma Família de Mercadores Italianos em Portugal no Século XV os «Lomellini» / Jacques Heer – L’expansion maritime Portugaise a la fin du Moyen-Âge: la Méditerranée / C. R. Boxer – Some Contemporay Reactions to the Lisbon Earthquake of 1755 / A. H. de Oliveira Marques – A Pragmática de 1340 / A. Moreira de Sá – As Actas das Cortes de 1438 / Justino Mendes de Almeida – Institutiones Grammaticae ex Clenardo (A 1.ª Edição Portuguesa de Gramática Grego de Clenardo) / maria da Graça Carpinteiro – A Lírica de Camões / Carlos de Passos – o Mosteiro e a Igreja de santo Tirso (Hernâni Cidade) / carlos Passos – Colecção de Romances portugueses. Viagens na Minha Terra, de Almeida Garrett (H.C.) / Ivan Lins – Aspectos do Padre António Vieira (H.C.) / Giuseppe Carlo Rossi – Teatro Portoghese e Brasiliano (H.C.) – Universidade de Lisboa – Revista da Faculdade de Letras – Tomo XXII – 2.ª Série – N.º 2 – Imprensa de Coimbra – Coimbra – 1956. Desc.[250] pág + [1] Gravuras / 25 cm x 17 cm / Br.


    Revista da Faculdade de Letras - Tomo XXII - 2.ª Série - N.º 2
    Revista da Faculdade de Letras – III.ª Série – N.º 6 «€15.00»

     ( ) – Revista da Faculdade de Letras – Frederic Mauro – L’Historie, science de L’abstrait / A. Moreira de Sá – A Hereditariedade em Psicologia. Inteligência, Temperamento e Personalidade / Lívio Teixeira – Filosofia e História da Filosofia / D. Fernando de Almeida – Aras Inéditas, Igeditanas, Dedicadas a Marte / C. H. Patrides – as Relações de Milton em Portugal / Fernando de Mello Moser – Liturgia e Iconografia na Interpretação do «Auto da Alma» / Maria Leonor de Castro H. Teles – A Função da Poesia de Blake em «The Horse’ Mouth» / Rita Iriarte – A Distinção Entre Classicismo segundo Ernst Robert Curtins e Gustav René Hocke / Teolinda Gersão Moreno – Apontamentos Sobre o Romantismo e o Romance Moderno / Albert-Alain Bourdon – Le Marquis de Pombal et la reorganisation des flottes de Commerce Entre le Portugal et le Bresil (1753-1766) – Universidade de Lisboa – Revista da Faculdade de Letras – III.ª Série – N.º 6 – Imprensa de Coimbra – Coimbra – 1962. Desc.[199] pág + [1] Gravuras / 25 cm x 17 cm / Br.


    Revista da Faculdade de Letras - III.ª Série - N.º 6
    Revista da Faculdade de Letras – III.ª Série – N.º 9 «€15.00»

    ( ) – Revista da Faculdade de Letras – Jorge Alarcão – Um Peso de Balança Figurativo / Fernando de Almeida – Mais Divindades Lusitanas do Grupo «Band» / Wlodzimierz Antoniewicz – De la Figuration d’in Jeune Homme Phallique Graveé sur une de la Grotte de la Marche / C. Arambourg – L’évolution Transformiste des Hominiens / Jean Arnal – Notes sur la Datation des Hypogées Artificiels de L’Europe Occidentale / François Balsan- Grandeur et Simplicité d’um Savant / C. Barrière – Les Couteaux-Faucilles de Rouffignac / J. L. Baudet – Lé Dernier manuscrit de I’Abbé Breuil / António Beltrán – Nota Sobre el Grupo de tres Figuras Negas del Abrigo de «La Saltadora en le Barranco de la Valltorta (Castellón) / Pierre Bierson – L’Abbé Breuil et le «Clacto-Abbevillie» de Casablanca (Maroc) / Jacque Blanchard – L’Abbé Breuil et la Geologie du Quarternaire / P. Bosch-Gimpera – La Chonologie de I’Arte Rupeste Seminaturaliste et Schématique et la Mégalihique Portugaise / J. Bouchud – La Climat du Magdalénien en France d’après des Données Paléontologiques / Mary E. Boyle – Glimpses of the abbé Breuil’s work in Portugal and Portugueses África /  P. cadenat – La Station Rupestre de beit-el-Ghaolua« prè de Tiaret  (Algérie) / Mário Cardozo – O Trabalho da Madeira na Antiguidade da Península Hispânica / Louis Cayeux – Les Industries Clacto-abbevilliennes Normandes / Robert-p. Charles – À La Recherche de L’archétype Humain / Jean Chavaillon – Les Pièces á Tranchant Terminal. Essai de Classification / Eduardo Mário Cigliano – Las Indústrias Precerámicas em le Noroeste Argentino / Y. Coppens – L’ Époque Haddadienne. Une Page de la Protohistoire du Tchard / Gérard Cordier – Contribution à la Connaissance des Industries Paléolithiques en Quartzite du Bassin de la Garonne. Matériaux Provenaut de Cambernard (Haute Garome) / L. Coulonges – Le Périgordien post Glaciaire / Henri Delporte – La Stylisation des Vénus Périgordiennes / Renée l. Doize – Un épisode de Chasse à la Grotte de lascaux (Le Cheval qui Tombe) / Berbárd edeine – Le Néolithique de l’ouest Européen en Base Normandise Rubané Récent, cerny, Chassén. Rapports Interculturels et Chronologie / Denise Ferembach – Les Brachycrãnes Épipaléolithiques de Muge (Portugal) / O. da Veiga Ferreira – Recordação de Uma Viagem do Padre Henri Breuil ao Abrigo de Vale de Junco (Esperança) – Universidade de Lisboa – Revista da Faculdade de Letras – III.ª Série – N.º 9 – Imprensa de Coimbra – Coimbra – 1965. Desc.[279] pág + [2] Gravuras / 25 cm x 17 cm / Br.


    Revista da Faculdade de Letras - III.ª Série - N.º 11
    Revista da Faculdade de Letras – III.ª Série – N.º 11 «€15.00»

    ( ) – Revista da Faculdade de Letras – Donald E. Super – Vocational Development Theory. Persons, Positions and Processes / José Calve de Magalhães – A Nacionalidade de Álvaro País / F. Rebelo Gonçalves – Algumas Anotações ao Texto das Rimas Camonianas / Orlando Ribeiro – David Lopes / Luís F. Lindley Cintra – A Obra Filológica do prof. David Lopes / Pedro Cunha Serra – David Lopes (1867-1942) (Ensaio Bio-Bibliográfico) / Olívio Caeiro – Sobre um Alvitre de Friedrich Sengle para a Reforma das Poéticas Tradicionais / Iria Gonçalves – Privilégios de Estalajadeiros Portugueses (Século XIV e XV) / José V. de Pina – Humanismo e Renascimento. A Propósito de um Estudo de Ernst-Robert Curtius / Maria Helena Mira Mateus – Poesias de Jorge de Ágiar e de Jorge de Resende, e Duas Composições de João Roiz de Castelo Branco (Tentativa de Edição Crítica) – Universidade de Lisboa – Revista da Faculdade de Letras – III.ª Série – N.º 11 – Imprensa de Coimbra – Coimbra – 1967. Desc.[304] pág + [3] Gravuras / 25 cm x 17 cm / Br.


    Revista da Faculdade de Letras - III.ª Série - N.º 11
    Revista da Faculdade de Letras – III.ª Série – N.º 13 «€18.00»

    ( ) – Revista da Faculdade de Letras – Eugênio Asensio – Texto intergal y Comentario del Poemas de Sá de Miranda:«Ai son de los Vientos que van murmurando» / Marcel Bataillion – L’lle de la Palma en 1561 / Maria de Lourdes Belchior – Poesia e Realidade / Cleonice Berardinelli – os Sonetos de Antero. Tentativa de Análise Estrutural / Victor Buescu – Rua da Betesga / Raymond Cantel – La Retotrica Sagrada ou Arte de Pregar Novamente Descoberta Entre Outros Fragmentos Literários do Grande P. António Vieira / José Gonçalo Herculano de Carvalho – Conhecer Poético e Simbolo / Ivo de José de Castro – As Tardes de Verão, de Frei Jerónimo Baia / Hernani Cidade – Luís de Camões Num Soneto de Torcato Tasso / Luís Filipe Lindley Cintra – Tu e Vós, Como Formas de Tratamento de Deus, em Orações e na Poesia em língua Portuguesa / Jacinto do Prado Coelho – Francisco Dias Gomes, Crítico Literário / Fernando Cristóvão – Graciliano Ramos, Poeta / Sílvio Elia – Presença Portuguesa no Simbolismo Brasileiro / Hans Flasches – Para a Interpretação da Poesia «Pneumotóra» de Manuel Bandeira / Claude-Henri Fréches – Alberto Caeiro et le Monde Interieur / Jean-Michel Massa – Un Ami Portugais de Machado de Assis: Antonio Moutinho de Sousa / Maria Emília Ricardo Marques – Linguística Aplicada: Directrizes Básicas de Uma Programação / Gladstone Chaves Melo – O Enriquecimento da Língua em José de Alencar / Massaud Moisés – Fernando Pessoa e a Poesia do «Orpheu» / Gerald Moser – Alguns Sonetos Esquecidos de Cruz e Sousa / Joseph Maria Piel – Paço e Milhafre: História de Duas palavras e de Alguns Termos Congeneres / António Machado Pires – Uma Carta Inédita Sobre a Acção de 11 de Agosto de 1829 na Vila da Praia / Stephen Reckert – «Bis Repetita Placent» (Um Aspecto d’ A Poesia dos Trovadores) / Robert Ricard – Manuel Bernardes, Sor Juana Inés de la Cruz et le Pére Kircher / Andrée Rocha – Uma Carta inédita de D. Vicente Nogueira / Alberto Machado Rosa – «Boénia Espirituosa» em Coimbra / Giuseppe Carlo Rossi – Il Machivelli in Portogallo / Arnaldo Saraiva – As Influencias Poéticas Sobre o Jovem Carlos Drumond de Andrade / Maria Manuela Saraiva – Sartre, Mauriac e o Problema da Liberdade / Dieter Woll – Decifrando «A Confissão de Lúcio» – Universidade de Lisboa – Revista da Faculdade de Letras – III.ª Série – N.º 13 – Imprensa de Coimbra – Coimbra – 1971. Desc.[LXVIII] + [441] pág + [1] Gravuras / 25 cm x 17 cm / Br.


    Revista da Faculdade de Letras - III.ª Série - N.º 13
    Revista da Faculdade de Letras – III.ª Série – N.º 14 «€15.00»

    ( ) – Revista da Faculdade de Letras – José Van Den Besselaar – António Vieira e a Holanda / J. H. Ferreira Marques – Perpectivas de la Mesure de I’intelligence: Combien y a-t-il e Facteurs g ? / A. Moreira de Sá – Nótula Sobre as Dissertações de Psicologia Apresentadas nos últimos 20 anos na faculdade de Letras da Universidade de Lisboa / J. M. Ferreira Marques – O problema da Validade em Psicologia Deferencial / Luís  A. Caeiro – O «Teste Intercultural de Inteligência» de R. B. cattel. I – Análise Crítica dos Seus Fundamentos e Estrutura / Daniel Silva – A Perpectiva Psicanalista de Interpretação do TAT (Investigação Bibliográfica) / F. Gama Caeiro – A Historiografia das Filosofias Nacionais e Seus Problemas. A Propósito Duma Obra Recente / Olívio Caeiro – Schiller, Poeta Liríco. I- A Antologia Para o Ano de 1782 / Álvaro Pina – Breve Nota crítica Sobre Hard Times, de Charles Dickens / Álvaro Pina – a Propósito da distinção Entre Story e Plot de E. M. Forster / Álvaro Pina – O Novo e o Velho. Livros Recentes Sobre Thomas Hardy / A. Moreira de Sá – Actas dos Conselhos da Universidade de 1505 a 1537 / Olívio Caeiro – Jonhannes Kleinstück, Wirklichkeit und Realitat / Olívio Caeiro – Erwin Theodor Resenthal. Das Fragmentarische Unisersum –  Universidade de Lisboa – Revista da Faculdade de Letras – III.ª Série – N.º 14 – Imprensa de Coimbra – Coimbra – 1971. Desc.[372] pág / 25 cm x 17 cm / Br.


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    Revista da Faculdade de Letras – IV.ª Série – N.º 1 «€30.00»

    ( ) – Revista da Faculdade de Letras – Vanguarda, Ideologia e comunicação / João Barrento. – As viagens Longe da Porta de Vitorino Nemésio / Fernando Alves Cristóvão. – O Dito e o Interdito in Três Vingadores de José Régio / Maria João M. Brilhante e Maria Cristina Torres. – Uma homenagem académica a Dom João IV / José van den Besselaar. – A Edição de 1516 do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende / Helena Marques Dias e Ivo Castro. – Boccacio em Santillana / M. Isabel López Bascuñana. – A partir de Geoffrey Hill / Joaquim Manuel Magalhães. – A Propósito de um Manuscrito do Museu Britânico sobre a visita de Byron a Portugal / J. Almeida Flor. – A reappraisal of the Merchant of Venice / F. de Mello Moser. – A Concepção Estética e Política da literatura em Heinrich Heine / Rita Iriarte. – Tás bom pá? Pá: tentativa de ensaio linguístico / Eberhard Axel Wilhelm. – A propósito de certas etimologias contestadas: Pala a Pala / Joseph M. Piel. – A ortografia de Duarte Nunes do Lião / Maria Leonor Carvalhão Buescu. – Aspectos distribucionais e sequenciais da organização informacional do discurso: uma aplicação ao código morfológico / Vasco R. Cabral. – Contribuição para uma lista portuguesa de respostas banais ao psicodiagnóstico de Rorschach / Isabel Bernardo Fernandes. – Marx, Freud e a psicologia social / Helmut Dahmer. – O jovem Hegel: subsídios para a leitura de O espiríto do cristianismo e seu destino / Leonel Ribeiro dos Santos. – Alexandre Herculano e o problema de Ourique: dois temas de reflexão /  F. Sales Loureiro. – Uma traça jesuíta para a antiga cidade de S. Tiago de Cabo Verde / Pedro Canavarro. – Notas de demografia regional: a comarca de Leiria em 1537 / Iria Gonçalves. – Algumas reflexões sobre a legislação monetária de Afonso III / Maria José Pimenta Ferro. – O Afluxo ao Meio Urbano no Timor português / Luís Filipe F. R. Thomaz – Universidade de Lisboa – Revista da Faculdade de Letras – IV.ª Série – N.º 1 – Imprensa de Coimbra – Coimbra – 1976-77. Desc.[731] pág + [1] Mapa / 23 cm x 16 cm / Br.

     


  • Le Portugal

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    Le Portugal «€35.00»

    Rui Rasquilho – Le Portugal (Tradução de Filipe Jarro) – Editions Minerva – Geneve – 1983. Desc. S/N / 32 cm x 24 cm / E Ilust.


  • Arte Romanica em Portugal

    Arte Romana em Portugal
    Arte Romanica em Portugal «€150.00»

    Joaquim de Vasconcellos (Texto) Marques Abreu (Reproduções) – Arte Romanica em Portugal – Edições Ilustradas – Marques Abreu – Porto – 1918. Desc. 78 pág + [192 Gravuras] + XXVIII pág / 32 cm x 24 cm / E. Pele

    A arte romana resume toda a arte antiga em Portugal, que se desenvolveu durante a ocupação romana a partir dos finais do século III a.C.. No âmbito da Segunda Guerra Púnica que pôs frente a frente Roma e Cartago, no ano de 218 a.C. o Império Romano alargou-se até ao sul da Península Ibérica. Começou desta forma a romanização da península. Na península Ibérica a Romanização ocorreu concomitantemente com a conquista, tendo progredido desde a costa mediterrânica até ao interior e à costa do Oceano Atlântico. Para esse processo de aculturação foram determinantes a expansão do latim e a fundação de inúmeras cidades, tendo como agentes, a princípio, os legionários e os comerciantes. Os primeiros, ao se miscigenarem com as populações nativas, constituíam famílias, fixando os seus usos e costumes, ao passo que os segundos iam condicionando a vida económica, em termos de produção e consumo. Embora não se tenha constituído uma sociedade homogénea na península, durante os seis séculos de romanização registaram-se momentos de desenvolvimento mais ou menos acentuado, atenuando, sem dúvida, as diferenças étnicas do primitivo povoamento. A língua latina acabou por se impor como língua oficial, funcionando como factor de ligação e de comunicação entre os vários povos. As povoações, até aí predominantemente nas montanhas, passaram a surgir nos vales ou planícies, habitando casas de tijolo cobertas com telha. Como exemplo de cidades que surgiram com os Romanos, temos Braga (Bracara Augusta), Beja (Pax Julia), Conímbriga e Chaves (Aquae Flaviae). A indústria desenvolveu-se, sobretudo a olaria, as minas, a tecelagem, as pedreiras, o que ajudou a desenvolver também o comércio, surgindo feiras e mercados, com a circulação da moeda e apoiado numa extensa rede viária (as famosas “calçadas romanas”, de que ainda há muitos vestígios no presente) que ligava os principais centros de todo o Império. A influência romana fez-se sentir também na religião e nas manifestações artísticas. Tratou-se, pois, de uma influência profunda, sobretudo a sul, zona primeiramente conquistada. Os principais agentes foram os mercenários que vieram para a Península, os grandes contingentes militares romanos aqui acampados, a acção de alguns chefes militares, a imigração de romanos para a Península, a concessão da cidadania romana.Uma das características que conseguiu manter o Império Romano unido durante tantos séculos foi a uniformização do modo de vida. Esta uniformização reflecte-se por exemplo na língua, o latim, mas também nas artes, nomeadamente na arquitectura, pintura e escultura. À semelhança do que acontecia no resto do império, também no território que hoje corresponde a Portugal, a arquitectura era pragmática e utilitária. A vertente funcional das obras públicas e privadas sobreponha-se à vertente decorativa. A arquitectura romana divide-se em dois tipos: a arquitectura civil e a arquitectura residencial. Na arquitectura civil destacam-se obras tais como aquedutos, anfiteatros, templos e basílicas. Na arquitectura residencial destacam-se os vários tipos de habitação existentes: domus, insula e villa. A pintura romana aparece muito ligada à arquitectura pois é um meio de revestir as paredes para não ficarem desprovidas de ornamentação. Eram feitas pinturas a fresco com temáticas muito variadas, desde a natureza morta ao retrato. Os mosaicos são uma subdivisão da pintura pois não passam de pinturas feitas com pequenas pedras coloridas em vez de serem pigmentos de tinta. Existem inúmeras aplicações desta técnica em Portugal nomeadamente na Villa de Milreu, no Algarve.