Mario Domingues – Liberais e Miguelistas«Evolução Histórica» – Edições Romano Torres – Lisboa -1974.Desc.542 paginas de 18,5cmx13cm Com Capa e Encadernação de Origem
Lendas Portuguesas-Investigação, e recolha e Texto de Fernanda Frazão e Ilustração de Ana Maria Castelo-Branco, Martine de Sousa, Carlos Alberto Santos e António Martins-Editores Amigos do Livro 1 Volume 153 pag, 2 vol 147 pag, 3 vol 147 pag, 4 vol 153 pag, 5 vol 145 pag, 6 vol 137 pag.Encadernação Original em capa dourada com impressão em alto relevo.
António Aleixo – Auto da Vida e da Morte – Tip. União – Faro – 1948. Desc. 30-2 pág /19 cm x 12 cm / Br. (1ª edição de capa Original.)
António Fernandes Aleixo (Vila Real de Santo António, 18 de Fevereiro de 1899 — Loulé, 16 de Novembro de 1949) foi um poeta popular português. Considerado um dos poetas populares algarvios de maior relevo, famoso pela sua ironia e pela crítica social sempre presente nos seus versos, António Aleixo também é recordado por ter sido simples, humilde e semi-analfabeto, e ainda assim ter deixado como legado uma obra poética singular no panorama literário português da primeira metade do século XX. No emaranhado de uma vida cheia de pobreza, mudanças de emprego, emigração, tragédias familiares e doenças na sua figura de homem humilde e simples, havia o perfil de uma personalidade rica, vincada e conhecedora das diversas realidades da cultura e sociedade do seu tempo. Do seu percurso de vida fazem parte profissões como tecelão, guarda de polícia e servente de pedreiro, trabalho este que, como emigrante foi exercido em França. De regresso ao seu país natal, estabeleceu-se novamente em Loulé, onde passou a vender cautelas e a cantar as suas produções pelas feiras portuguesas, actividades que se juntaram às suas muitas profissões e que lhe renderia a alcunha de “poeta-cauteleiro”. Faleceu por conta de uma tuberculose, a 16 de Novembro de 1949, doença que tempos antes havia também vitimado uma de suas filhas. Poeta possuidor de uma rara espontaneidade, de um apurado sentido filosófico e notável pela «capacidade de expressão sintética de conceitos com conteúdo de pensamento moral», António Aleixo tinha por motivos de inspiração desde as brincadeiras dirigidas aos amigos até à crítica sofrida das injustiças da vida. É notável em sua poesia a expressão concisa e original de uma “amarga filosofia, aprendida na escola impiedosa da vida”. A sua conhecida obra poética é uma parte mínima de um vasto repertório literário. O poeta, que escrevia sempre usando a métrica mais comum na língua portuguesa (heptassílabos, em pequenas composições de quatro versos, conhecidas como “quadras” ou “trovas”), nunca teve a preocupação de registar suas composições. Foi o trabalho de Joaquim de Magalhães, que se dedicou a compilar os versos que eram ditados pelo poeta no intuito de compor o primeiro volume de suas poesias (Quando Começo a Cantar), com o posterior registo do próprio poeta tendo o incentivo daquele mesmo professor, a obra de António Aleixo adquiriu algum trabalho documentado. Antes de Magalhães, contudo, alguns amigos do poeta lançaram folhetos avulsos com quadras por ele compostas, mais no intuito, à época, de angariar algum dinheiro que ajudasse o poeta na sua situação de miséria que com a intenção maior de permanência da obra na forma escrita. Estudiosos de António Aleixo ainda conjugam esforços no sentido de reunir o seu espólio, que ainda se encontra fragmentado por vários pontos do Algarve, algum dele já localizado. Sabe-se também que vários cadernos seus de poesia, foram cremados como meio de defesa contra o vírus infeccioso da doença que o vitimou, sem dúvida, um «sacrifício» impensado, levado a cabo pelo desconhecimento de seus vizinhos. Foi esta uma perda irreparável de um património insubstituível no vasto mundo da literatura portuguesa. A partir da descoberta de Joaquim de Magalhães, o grande responsável por “passar a limpo” e registar a obra do poeta, António Aleixo passou a ser apreciado por inúmeras figuras da sociedade e do meio cultural algarvio. Também é digno de registo José Rosa Madeira, que o protegeu, divulgou e coleccionou os seus escritos, contribuindo no lançamento do primeiro livro, “Quando Começo a Cantar” (1943), editado pelo Círculo Cultural do Algarve. A opinião pública aceitou a primeira obra de António Aleixo com bom agrado, tendo sido bem acolhida pela crítica. Com uma tiragem de cerca de 1.100 exemplares, o livro esgotou-se em poucos dias, o que proporcionou ao Poeta Aleixo uma pequena melhoria de vida, contudo ensombrada pela morte de uma filha sua, com tuberculose. Desta mesma doença viria o poeta a sofrer pelos tratamentos que a vida lhe foi impondo, tendo de ser internado no Hospital – Sanatório dos Covões, em Coimbra, a 28 de Junho de 1943. Em Coimbra começa uma nova era para o poeta que descobre novas amizades e deleita-se com novos admiradores, que reconhecem o seu talento, de destacar o Dr. Armando Gonçalves, o escritor Miguel Torga, e António Santos (Tóssan), artista plástico e autor da mais conhecida imagem do poeta algarvio, amigo do poeta que nunca o desamparou nas horas difíceis. Os seus últimos anos de vida foram passados, ora no sanatório em Coimbra, ora no Algarve, em Loulé. A 27 de maio de 1944 recebeu o grau de Oficial da Ordem de Benemerência.
Francisco Xavier D’Ataide Oliveira-Monografia de Estombar-Conselho de Lagôa-pagi 255-23,5cmx16cmx2cm e 5 estampas-Typographia Universal da Figueirinhas Porto 1911 -Primeira Edição Encadernção em pele.
Natural de Algôz. Terminados os estudos preparatórios no Liceu de faro, matriculou-se no Seminário de São José, a fim de seguir a vida eclesiástica. Mais tarde, vai para Coimbra, onde se forma em Direito e em Teologia. Indeciso entre exercer advocacia e o sacerdócio, optou pela primeira, nunca deixando, no entanto, de estar vinculado à Igreja. Foi Conservador Privativo do Registo Predial da Comarca de Loulé. Dedicado ao jornalismo e à escrita, a ele se deve a fundação e direcção do jornal “O Algarvio” de Loulé. Escreveu e publicou inúmeras obras, principalmente monografias, sobre o Algarve.
M. R. P. Fr Diogo César-Sermão da S.BVLLA DA CRVZADA Pregado na Santa see Metropolitana Desta Corte,& Cidade de Lisboa Domingo 23 de Novembro de 1653. 4º
M. R. P. Fr Diogo César, Franciscano da província do Algarve, na qual exerceu vários cargos, inclusive o de Provincial. Foi Natural de Lisboa filho de Vasco Fernandes César, Provedor dos Armazens,e irmão de Sebastião César de Meneses, Arcebispo eleito de Lisboa, de quem de trata em lugar competente. m em Évora, em 1661 com 57 anos de idade.
Parecer da Commissão Eleita em Assembléa Geral Extraordinaria da Companhia de Pescarias Lisbonensa Sobre a Proposta de Dois Accionistas Para a Liquidação da Mesma Companhia apresentado sessão de 4 de Fevereiro de 1857 – Lisboa – Imprensa Nacional -1857. Desc. 25 pág / 23 cm x 16 cm / E. Pele
João Baptista da Silva Lopes-Corographia, ou Memoria Economica, Estadistica e Topographica do Reino do Algarve.Lisboa, Typ. da Acad. Real das Sciencias 1841.4.º de VII-528.,além do rosto e tabella das erratas no principio, e 116 pag. innumeradas no fim, que contém documentos illustrativos, havendo afóra estas mais dez mappas impressos,e três estampas lithographadas.Serve de completo uma grande carta do Algarve.A Obra é dividida em septe capitulos,pela ordem seguinte:1.º Narração Historica e descriptiva.2.º Administração publica, civil judicial, ecclesiastica, militar,etc. 3.º Pescaria. 4.ºCultura e produções da terra 5.ºTopographi.6.ºCatalogo das Pescas illustres,e notaveis por seus feitores, nascidos no Algarve. 7.ºRoteiro das terras do Algarve,com as distancias das povoações entre si, e de algumas para Lisboa,etc.-Foi publicada de mandado da Academia das ciências. Obra muito boa em meia francesa de pele.
João Baptista da Silva Lopes, nascido na cidade de Lagos, no Algarve, a 28 de Novembro de 1781.Exerceu durante alguns annos na sua patria a profissão de advogado. Seguindo das doutrinas liberaes, teve de soffrer por ellas longo penoso martyrio, vendo-se forçado a emigrar em 1823, e sendo em 1828 preso a 24 de maio, e lançado nos calabouços da Torre de S. Julião da Barra, onde jazeu até 24 de julho de 1833.Entrou depois no serviço do estado na qualidade de chefe 1.ª Repartição do arsenal do exercito.Nomeado Deputado ás Côrtes nas legislaturas de 1842 1 1848, ahi apresentou varias propostas e projecto de lei sobre assumptos de administração civil e militar.Foi Socio da Acad.R. das Sciencias de Lisboa, da de Turim, e do Instituto Hist. Geogr. do Rio de Janeiro. Tendo-se-lhe agravado com a detenção na Torre a falta de vista, que padecêra desde a juventude, achou-se a final acommettido em 1848 de um ataque de amaurosis, que o impossibilitou de toda e qualquer applicação visual.N’este estado viveu ainda dous annos, até fallecer em 29 de Agosto de 1850.
João Baptista da Silva Lopes-Memorias Para a História Ecclesiastica do Bispado do Algarve.Typ da Academia Real das Ciências de Lisboa
É uma obra muito mais ampla do mesmo assunto que o frei.Vicente Salgado
João Baptista da Silva Lopes, nascido na cidade de Lagos, no Algarve, a 28 de Novembro de 1781.Exerceu durante alguns annos na sua patria a profissão de advogado. Seguindo das doutrinas liberaes, teve de soffrer por ellas longo penoso martyrio, vendo-se forçado a emigrar em 1823, e sendo em 1828 preso a 24 de maio, e lançado nos calabouços da Torre de S. Julião da Barra, onde jazeu até 24 de julho de 1833.-Entrou depois no serviço do estado na qualidade de chefe addidi á 1.ª Repartição do arsenal do exercito.Nomeado Deputado ás Côrtes nas legislaturas de 1842 1 1848, ahi apresentou varias propostas e projecto de lei sobre assumptos de administração civil e militar.Foi Socio da Acad.R. das Sciencias de Lisboa, da de Turim, e do Instituto Hist. Geogr. do Rio de Janeiro.-Tendo-se-lhe aggravado com a detenção na Torre a falta de vista, que padecêra desde a juventude, achou-se a final acommettido em 1848 de um ataque de amaurosis, que o impossibilitou de toda e qualquer applicação visual.N’este estado viveu ainda dous annos, até fallecer em 29 de Agosto de 1850
General João de Almeida – Roteiro dos Monumentos Militares Portuguese Tomo – I -Beira (Distrito de Guarda, Castelo Branco e Viseu)-Tomo -II-(Distrito de Aveiro, Coimbra, Leiria e Santarém)-Tomo-III-(Distrito de Portalegre, Évora, Beja e Faro)-Publicação Subsidiada pelo Instituto de Alta Cultura-Edição de Autor- Lisboa-1945-1947. São 3 vols., in 4.º A parte que ao Algarve interesse vai de pp. 389-543 do Vol. I II e tem no final um Mapa Itinerário do Distrito de Faro, etc.. O A. tinha em preparação os Vols. IV e V, que, suponho, diziam respeito a Lisboa e aos restantes Distritos do País.Interessa também a estes Subsídios o seu trabalho: com reproduções anotadas do Livros das Fortalezas de Duarte Darmas. Primeira Edição.
João de Almeida, Militar, colonista e escritor, nasceu em Carrião, Guarda, a 5-x-1873, e faleceu em Lisboa, a 5-v-1953. Formado em Matemática e Filosofia pela Universidade de Coimbra, tirou depois em Paris o curso de engenheiro civil e seguiu a carreira das armas em principalmente se notabilizou. Fez em 1903 o curso do Estado Maior e, com uma brilhante folha de serviços, atingiu o posto de general, a que foi promovido, por escolha, em 1933.Distinguiu-se sobretudo no Ultramar, quer em valorosos feitos militares, que lhe valeram, ainda muito novo, valiosas condecorações e o epíteto de «Heroi dos Dembos», por que passou a ser conhecido, quer desenvolvendo larga acção pacificadora e governativa, especialmente em Angola e cabo Verde. Desempenhou vários cargos públicos e teve também, em várias emergências, papel político de relevo, tendo sido Ministro das Colónias, em 1926. Deixou vasta bibliografia, principalmente de matéria ultramarina e profissional. Dedicando-se também a assuntos de história militar.
M.Gomes Guerreiro-Ensino Universitário da Universidade de Luanda à Universidade do Algarve-Pagi-334-23,5cmx15,5cm-brochado Edição da Fundação para o Desenvolvimento da Universidade do Algarve-1999
Manuel Gomes Guerreiro nasceu em 1919,em Querença,freguesia da Beira-Serra do conselho de Loulé,portanto em ambiente mediterrâneo que sempre condicionou o seu pensamento.Tendo terminado o curso do liceu em Faro ingressou no Instituto Superior de Agronomia, onde se licenciou e doutorou em Engenharia Florestal.Embora tenha iniciado Botânico de Coimbra no âmbito do melhoramento genético, o seu interesse acabou por dar prioridade às ciências da Ecologia trabalhando cerca 12 anos com J.Vieira Natividade na Estação Florestal de Alcobaça.Mais tarde, por convite, trabalhou 6 anos no Instituto de Investigação Científica de Moçambique, de que foi director,tendo-se tranferido para a Universidade de Angola onde, após provas para professor catedrático, colaborou e dirigiu o pólo de Nova Lisboa(hoje Humbo) dessa Universidade de que foi Vice-Reitor de 1972 até fins de 1974. Regressando a Portugal, foi nomeado membro da Comissão Instaladora da Universidade de Évora, secretario de estado do Ambiente em 1976 e 1977, Presidente de Portugal do MAB da Unesco, professor da Universidade nova de Lisboa.após o que,em 1979, foi designado presidente da Comissão Instaladora da universidade do Algarve e depois seu Reitor. Escreveu e publicou cerca de 150 títulos em especial nos domínios da Silvicultura e da ecologia tendo colaborado em múltiplas reuniões científicas e proferido inúmeras palestras.
José de Jesus-Cantos e Contos Cantados(A dignidade é ainda mais rica quando envolva em carências material)-Pagi-143-22cmx15cm-Editora Gráfica Algarve Junho 1990 Tiragem de 1500 exemplares e prefácio de Américo Leite Rosa.
Antero Nobre– O túmulo de S.Gonçalo da Lagos descoberto em Torres Vedras/Faro-1961-separata do” Correio do Sul” 23cm x 17cm com 30 Pag. Tipografia União-Faro- assinado pelo autor.
Notas de Portugal- Organizado este Livro por António José Arroio Geografia, Antropologia, Agricultura, Sociologia, Etc – Imprensa Nacional Lisboa-1908-1900 Desc. (811+293) + (XLI Gravuras) + Mapas/ 26,5 cm X 20 cm / (Meia Francesa)
Garcia de Resende – Cancioneiro Geral Poesia (Dr. A. J. Gonçalvez Guimarães) – Imprensa da Universidade de Coimbra – Coimbra – 1910/1917. Desc. 360 +382 +412 + 442 Pagi / 21 cm x 13,5 cm / E. Francesa de Pele (Completa)