Cadernos Vianenses (Notícia do Passado e do Presente da Região de Viana do Castelo) Tomo VI – Dr.Francisco Cyne de Castro – Bento Maciel Parente (Uma Anotação ao Portugal Antigo e Moderno) / Felipe Fernandes – Elogio dos Famosos Estucadores de Viana / Severino Costa – Alberto de Sousa Machado / Adelino Tito de Morais – Notas Históricas Sobre Ponte de Lima / Afonso do Paço – Evocando Um Vianense Notável / Maria Emília Sena de Vasconcelos – Pequena Nota Sobre o Advento do Automóvel em Viana / Maria Augusta Eça D’Alpuim – Transferência da Paróquia de Nossa Senhora de Monserrate / Dr.António de Matos Reis – O Museu de Viana do Castelo / Dr. José Crespo – Arte. Etnografia. História. memórias de Tempos Vividos pelourinhos. Cruzeiros. Forcas. / Dr. João Baptista Gonçalves da Silva – Arquétipos da Vivência Minhota (Análise psicológica dos Ditados Populares) / Matias de Barros – Ponte Lima – Vila Histórica, Vila Bela do Alto Minhoto / Maria Vaz Pereira – O Batalhão de Caçadores 9 (Breve Resenha) / Dr.jaime Cepa Machado – Documentação… Quinta e Torre da Silva – Valença / Francisco José Carneiro Fernandes – Capelas de Viana / Tiago Augusto de Almeida – Cinco Médicos de Viana Que Foram Notáveis Fora de Viana / Amadeu Costa – Coisas da Nossa Ribeira – O Senhor dos Passos da Matriz – Lendas e Não Só… / Dr. A. de Almeida Fernandes – toponímia Vianense – Edição do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal – Viana do Castelo – !981.Desc.(348)Pág.Br.Ilust
Memória Histórica e Descritiva da Igreja Matriz de Vila Verde de Ficalho (€10.00)
Francisco Valente Machado – Memória Histórica e Descritiva da Igreja Matriz de Vila Verde de Ficalho – Edição Da Biblioteca – Museu de Vila Verde de Ficalho – Serpa – 1978.Desc.(45)Pág.Br.Ilust
Confraria de N.ª Sr.ª da Paz da Constantina (Ansião) – Século XVII a XIX – (€15.00)
Manuel Augusto Dias – Confraria de N.ª Sr.ª da Paz da Constantina (Ansião) – Século XVII a XIX – Edição – Confraria de Nossa Senhora da Paz / Câmara Municipal de Ansião – Ansião – 1996.Desc.(163) + (XLIII)pág.Br.Ilust
A Confraria de N.ª Senhora da Paz da Constantina foi o título do meu 1.º livro, publicado há quase 13 anos. O prefácio é subscrito pelo ilustre ansianense, entretanto falecido, Dr. Vítor Faveiro. Trata, obviamente, dessa Irmandade que ainda hoje sobrevive, graças ao esforço abnegado de cerca de 40 confrades, que assim continuam a dar vida a uma das mais antigas instituições do concelho de Ansião (no distrito de Leiria – Portugal). É uma confraria secular ou laica, porquanto os oficiais da mesma tinham que, por força dos Estatutos, sujeitar todas as contas à aprovação do Provedor da Comarca. Instituída no dia 17 de Outubro de 1623, a Confraria de N.ª Senhora da Paz assumiu características muito especiais, que fizeram dela uma das mais conhecidas e com maior número de confrades da região centro do País. Isto, porque se tratou de uma confraria que nasceu da necessidade de organizar o culto a N.ª Senhora da Paz e de arrecadar, convenientemente, as avultadas esmolas, que eram oferecidas por grande número de peregrinos que acorriam à Constantina, durante todo o ano, a cumprir suas promessas, devidas por milagres obtidos pela intercessão daquela Senhora. De facto, estamos perante uma associação de culto que tinha a seu cargo um pequeno santuário mariano, constituído por uma linda capela seiscentista, com um rossio espaçoso para o lado Norte do templo, onde todos os anos, a 24 de Janeiro e a 2 de Julho, tinham lugar feiras francas. A Confraria encarregava-se, para além do que é costume em todas as instituições congéneres (e que tem a ver com as obrigações que decorrem do Compromisso, designadamente deveres de ordem religiosa, como sejam a celebração de missas por ocasião do óbito dos seus irmãos, ou a organização do culto à padroeira ou padroeiro, ou de ordem administrativa, como seja velar pelo património da confraria), da manutenção da Capela, da organização das feiras, e da contratação ou eleição de um capelão que celebrasse as missas das festividades, as missas dos domingos e dias santos e dos doze apóstolos. A Irmandade de N.ª Senhora da Paz foi erigida numa conjuntura particularmente difícil, como foi a do século XVII (tempo de guerras, fomes e pestes), e é, quase sempre, em momentos de grande sofrimento que a religião, a fé e os milagres assumem particular relevância na mentalidade e comportamento populares. Aliás, a religiosidade popular da época, conhecia um florescimento do culto mariano, não só em Portugal, como em Espanha e na França. Um pouco por todo o País, o culto a Nossa Senhora ia-se generalizando em torno de pequeninos templos que veneravam N.ª Senhora, sob diversas invocações. O nome de Maria, que chegou a ser evitado no baptismo por escrúpulo, começou a ser adoptado como homenagem à Mãe de Deus, por especial devoção das pessoas mais dedicadas ao seu culto. Em 1623, precisamente na data em que se erigiu a Confraria de Nossa Senhora da Paz da Constantina, o Papa Urbano VIII, confirmou a Instituição da Ordem Militar da Conceição da Virgem Imaculada que, 17 anos mais tarde, a 8 de Dezembro de 1640, D. João IV coroaria Rainha de Portugal e se tornou, também, a padroeira da paróquia de Ansião. Assim se compreende melhor, a expansão que esta Confraria conheceu no século XVII, tendo como confrades inscritos, pessoas de toda a região centro, mormente da área demarcada pelo rio Mondego ao Norte, e pelo rio Tejo ao Sul, se bem que haja também pessoas, embora em muito menor número, de terras do Alentejo, e de localidades a Norte de Coimbra. Em torno da devoção a N.ª Senhora da Paz, milhares de pessoas foram em peregrinação à Constantina, ao longo dos séculos XVII, XVIII e XIX. Nos finais do século XIX, com a retirada das feiras pela Câmara de Ansião, que as transferiu para a vila (sede do concelho); e, na segunda década do século XX, com o fenómeno de Fátima – a escassos 40 Km de Ansião – o santuário mariano da Constantina entrou em decadência acelerada, perdendo quase toda a resplandecência de outrora. Hoje, a capela mantém a imponência dos tempos idos, mas a Confraria é pobre, sobrevivendo da cotização dos seus membros; dos superavits que resultam das festas que os mesários da Confraria continuam a organizar, anualmente, à Senhora da Paz e a Santo António; do dinheiro que cobra pelo acompanhamento dos funerais daqueles que não são seus confrades ou das respectivas famílias; e de uma ou outra iniciativa, de entretenimento ou afim, levada a cabo exactamente com o objectivo de angariar alguns fundos.
Património e Educação (Estudo Aplicado à Aldeia da Pena no Sítio Classificado da Rocha da Pena)(€15.00)
Maria Eugénia Infante Costa Horta – Património e Educação (Estudo Aplicado à Aldeia da Pena no Sítio Classificado da Rocha da Pena) – Edição Câmara Municipal de Loulé – Loulé – 1996.Desc.(217)Pág. + (4) Mapas.Br.Ilust
A Rocha da Pena (479 m) constitui uma das elevações do Barrocal, e localiza-se nas freguesias de Salir e Benafim, concelho de Loulé. Apresenta uma cornija calcária com cerca de 50 metros de altura, cujo planalto atinge aproximadamente 2 quilómetros de comprimento. A acção erosiva da água sobre o calcário deu origem a formações cársicas como a gruta do Algar dos Mouros, que de acordo com a lenda terá sido um local de refúgio dos mouros após a conquista de Salir por D. Paio Peres Correia. A sua importância geológica, arqueológica, ambiental e paisagística determinou a atribuição do estatuto de Sítio Classificado. A geologia consiste em arenitos do Triásico superior com Metoposauruse calcários do Jurássico, que forma o penhasco. A Rocha da Pena é um afloramento rochoso notável do barrocal algarvio. A sua orografia particular propicia a existência de uma notável diversidade de fauna e flora numa área relativamente pequena. Bosques mistos de alfarrobeira, zambujeiro e azinheira revestem as vertentes do afloramento; aqui crescem plantas raríssimas como a Doronicum tournefortii, à sombra das azinheiras, ou a Narcissus calcícola e a Bellevalia hackelii em terreno aberto. Neste local avista-se o ondulado da Serra do Caldeirão para norte. Nas imediações encontra-se o Algar dos Mouros, uma das mais extensas galerias cársicas do Algarve. Conta a lenda que os mouros se refugiaram aqui durante a reconquista de Salir por D. Paio Peres Correia, em meados do século XIII. Mas são espécies como o morcego-de peluche e o morcego-rato-pequeno, considerados em perigo de extinção, que habitam atualmente as galerias, constituindo colónias relevantes para a conservação destas espécies. No planalto dominam os matagais endémicos de zimbro e carrasco; quando se abrem clareiras surgem aromáticas como o rosmaninho, o alecrim, o funcho e o tomilho, e observam-se as fuçadas dos javalis em busca de rizomas e bolbos. O percurso cruza aqui dois interessantes amuralhamentos rochosos cuja origem remonta à Idade do Ferro. No Talefe, a 479 metros de altitude, contemplam-se os contornos suaves do barrocal até ao mar. Com sorte avistam-se aves de rapina, algumas de passagem, durante as migrações, como o grifo, a águia-calçada ou a águia-de-Bonelli, e outras residentes, como o búteo-comum e o bufo-real. A descida faz-se passando pela tradicional aldeia da Penina, seguindo o caminho até à Rocha e ao longo do qual se pode contemplar a rocha nua da escarpa sul.
Jorge Augusto Miranda & João Carlos Viegas – Moinhos de Vento no Concelho de Oeiras – Edição Câmara Municipal de Oeiras – Oeiras – 1992.Desc.(140)Pág.Br.Ilust
Estudos Literários Sobre Mértola e Seu Concelho (€10.00)
Mário Elias – Estudos Literários Sobre Mértola e Seu Concelho – Edição de Autor & Colaboração da Câmara Municipal de Mértola – Mértola – S/D.Desc.(43)Pág.Br.Ilust
Mário Monteiro Elias (Mértola, 13 de Janeiro de 1934 – Beja, 11 de Outubro de 2011) foi um pintor e ilustrador português, tendo também desenvolvido uma vasta obra literária. Mário Elias nasceu na vila de Mértola, em 1934. De 1950 a 1970 trabalhou para vários periódicos, incluindo as revistas Flama, Almanaque Alentejano, Revista Costa do Sol, Século Ilustrado, Fraternidade, Estudos Psíquicos, e os jornais Sempre Fixe, Ridículos, Parada da Paródia e Jornal de Campo de Ourique.Colaborou igualmente em várias outras publicações, incluindo o Diário do Alentejo, O Campaniço, Ibn Maruam, Boletim Municipal da Câmara de Mértola, Boletim da Associação de Defesa de Mértola, Notícias de Beja, Notícias de Odemira, Peço a Palavra e Distrito de Portalegre. Em 1963, esteve integrado no movimento poético denominado de desintegracionismo.Publicou vários livros como O Drama de Mercedes Blasco, Santos Luz poeta trágico e Canhenho d’um Mertolense, entre outros. Com o apoio do município de Mértola, foi o autor dos livros de ensaios Estudos Literários sobre Mértola e o seu Concelho, O Drama de Mercedes Blasco, Subsídios para a Património Histórico e Cultural do Concelho de Mértol.Também editou as obras Santos Luz, Poeta Trágico, em Aljustrel, A Estética do Pessimismo em Antónia Sequeira e Canhenho d’um Mertolense. Em 1959, fez parte da 1.ª Exposição de Desenho Moderno, realizada na Casa da Imprensa, onde esteve em conjunto com vários autores de destaque, como Almada Negreiros e Jorge Barradas. Em 1964, tornou-se bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian como pintor. Esteve presente em várias exposições de artes plásticas nacionais, incluindo em Santarém, Almada, Sintra, Estoril, Beja, Castro Verde, Mértola, Santiago do Cacém, Vendas Novas, Portalegre, Reguengos de Monsaraz, Monforte, Nisa, Castelo de Vide, Estremoz, Elvas, e na Casa do Alentejo. Trabalhou igualmente como ilustrador, em diversos livros de outros escritores. Faleceu em 11 de Outubro de 2011, no Hospital de Beja, aos 77 anos, devido a uma doença prolongada. O funeral teve lugar no dia seguinte em Mértola, tendo sido sepultado no Cemitério de Nossa Sra. das Neves em Mértola. A Câmara Municipal de Mértola emitiu uma nota de pesar, onde destacou a sua obra artística. A Casa das Artes, o espaço de exposições de Mértola leva o seu nome.
Industria de Curtumes e do Calçado em Loulé (1850-1945)(€20.00)
Joaquim Manuel Vieira Rodrigues – Industria de Curtumes e do Calçado em Loulé (1850-1945) – Câmara Municipal de Loulé – Loulé – 2005.Desc.(287)Pág.Br.Ilust
Subsídios Para a História do Baixo Guadiana e dos Algarves Daquém e Dalém-Mar(€13.00)
Fernando Pessanha – Subsídios Para a História do Baixo Guadiana e dos Algarves Daquém e Dalém-Mar – Edições Mandil / 4 Águas Editora – Faro – 2014.Desc.(116)Pág.Br.Ilust
O Degredo e o Privilégio em Castro Marim (Alguns Subsídios Para a Sua História)(€10.00)
Hugo Cavaco – O Degredo e o Privilégio em Castro Marim (Alguns Subsídios Para a Sua História) – Publicação Subsidiada por Câmara Municipal de Vila Real de Santo António – Vila Real de Santo António – 1983.Desc.(23)Pág.Br.Ilust
São Julião da Barra (Os Primeiros 100 Anos)(€20.00)
Carlos Pereira Callixto – São Julião da Barra (Os Primeiros 100 Anos) – Câmara Municipal de Oeiras – Oeiras – 1989.Desc.(234)Pág.Br.Ilust
Farol de São Julião é um farol português que se localiza no Forte de São Julião da Barra, Residência Oficial do Ministro de Estado e Defesa Nacional na Vila de Oeiras, distrito de Lisboa, junto a Carcavelos. Trata-se de uma torre quadrangular em alvenaria, com 24 metros de altura, com o cimo acastelado e lanterna. A torre é em pedra por pintar; lanterna pintada de branco com cúpula vermelha. O Farol de São Julião da Barra está instalado na fortaleza que serve de Residência Oficial do Ministro de Estado e Defesa Nacional, cuja construção foi iniciada em 1553, entrou em funcionamento em 1761, com uma fonte luminosa alimentada a azeite, protegida por uma lanterna em pedra com vãos para passagem da luz. Sofreu uma modernização em 1775 onde foi instalado um aparelho de candeeiros de Argand com reflectores parabólicos, sendo em 1848 e 1865 novamente modernizado, tendo sido nesta última data instalado um aparelho lenticular de Fresnel de 4ª ordem, produzindo luz branca fixa, alimentada a gás destilado de madeira. A iluminação, em 1885, passou a ser obtida pela incandescência de gás obtido do petróleo. O farol voltou a sofrer novas reparações em 1893 e 1913, sendo-lhe instalado um sinal sonoro de trompa em 1916, mas logo em Março desse ano e até Dezembro de 1918, esteve apagado em virtude da Primeira Guerra Mundial. Por motivo da resolução da Conferência de Balizagem realizada em Lisboa, em 1933, que bania as luzes fixas das balizagens marginando cidades ou povoações importantes, a luz do farol, que era branca fixa, passou a vermelha de ocultações, sendo o mesmo electrificado, por ligação à rede pública de energia e o sinal sonoro substituído por uma sereia electrodinâmica. O Farol de S. Julião sempre teve grande significado para os marinheiros, já que além das suas funções de alumiamento forma, com o seu homónimo do Bugio, um alinhamento que define a entrada/saída da Barra de Lisboa, a denominada passagem entre torres. O momento dessa passagem marca a entrada no mar oceano e a preocupação com o que se terá de enfrentar ou a chegada da missão cumprida e o reconfortante regresso a casa.
Carlos Toscano, Daniel Santana, Estrela Amaro, Inês Faleiro, Jaquelina Covaneiro, Joana Cartaxo, Leonor Esteban, Marco Lopes, Pedro cabrita, Sandra Cavaco & Vladimir Martins(Textos) – Tavira Vila Antiga, Cidade Renovada – Câmara Municipal de Tavira / Associação Campo Arqueológico de Tavira & Clube de Tavira – Tavira – 2005.Desc.(117)Pág.Br.Ilust