
Augusto Eugenio Duarte de Sampaio Forfaz Pimentel – Nun’Álvares e o Sr.Dantas – Livraria Ferin – Lisboa – 1914.Desc.(72)Pág.Br.
Compra e Venda de Livros, Manuscritos
Augusto Eugenio Duarte de Sampaio Forfaz Pimentel – Nun’Álvares e o Sr.Dantas – Livraria Ferin – Lisboa – 1914.Desc.(72)Pág.Br.
Robert Moss – O Colapso da Democracia – Edição Distribuição Fernando Pereira – Lisboa – 1979.Desc.(358)Pág.Br.
Alberto Martins de Carvalho – S.Francisco D’Assis e os ‘Lusíadas’ – Imprensa Académica – Coimbra – 1930.Desc.(121)Pág.Br.
Dr.José maria Rodrigues – A Dupla Rota de Vasco da Gama em “Os Lusíadas”, V,4-13, E as Objecçao do Sr.Almirante Gago Coutinho – universidade de Coimbra / Faculdade de Letras – Coimbra Editora – Coimbra – 1929.Desc.(73)Pág + (II)Gravuras.Br.
Jorge M.Rodrigues Ferreira & Carlos Biscaya (Colaborador – São Domingos de Benfica (Roteiro) – Edição da Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica – Lisboa – 1991.Desc.(136)Pág.Br.Ilust
Alfredo Pinheiro Marques – Portugal e o Descobrimento Europeu da América (Cristóvão Colombo e os Portugueses) – Imprensa Nacional-Casa da Moeda EP – Lisboa – 1992.Desc.(137)Pág.Br.Ilust
José Pinheiro Marques (Monsenhor) – Terras de Algodres(Concelho de Fornos) – Câmara Municipal de Algodres – Algodres – 2001.Desc.(331)Pág.Br.Ilust
estudos eclesiásticos e foi ordenado Padre em 1895. Foi Sacerdote em várias terras do atual Concelho de Fornos de Algodres, e outras, antes de vir a ser Prior das Freguesias de S. Cristóvão e de Alcântara, em Lisboa. Notabilizou-se como professor da Escola Académica de Lisboa, orador, ensaísta e, finalmente, Capelão da Casa Real. De entre as suas obras publicadas ressalta o seu ensaio de 1904 com o título “O Socialismo e a Igreja”. Como outras obras congéneres posteriores, é um estudo sobre a doutrina da Igreja no que diz respeito à Questão Social. São aí defendidas posições curiosamente avançadas e liberais para a época. Em 1900 foi distinguido com o título de Capelão Fidalgo Honorário da Casa Real, por alvará de El-Rei D. Carlos. Monárquico por formação e convicção, viu-se envolvido nas convulsões subsequentes à implantação da República. Foi preso várias vezes em Lisboa, onde, na companhia de outras figuras monárquicas, correu as cadeias do Limoeiro e do Castelo de S. Jorge. Também mais tarde na Beira, em prisões iniciadas em 1911 e continuadas nos anos subsequentes até 1919, data da tentativa monárquica de Paiva Couceiro, no decorrer da qual um grupo de monárquicos de Fornos, acompanhando o movimento do Norte, e com a ajuda de forças monárquicas de Viseu, restaurou a Monarquia na vila. Deste período escreveu um interessante livro de memórias da sua vida e do seu tempo, que ficou inédito, intitulado: “As minhas Prisões”. Escreveu também o livro “Terras de Algodres” (Concelho de Fornos), trabalho historiográfico de invulgar qualidade para a época e que ainda hoje continua a ser de elevada utilidade. Em 1930 foi agraciado com o título de Monsenhor e acabou por falecer em 1940.
Antero de Figueiredo – D.Sebastião Rei de Portugal (1554-1578) – livraria Bertrand – Lisboa – 1943.Desc.(XXVII) + (461)Pág.Br.
P.ª António Brásio C.S.Sp – Três Dioceses Pombalinas (Castelo Branco-Penafiel-Pinhel) – União gráfica – Lisboa – 1958.Desc.(72)Pág.Br.
Francisco D’Assis Oliveira Martins(Prefácio e Anotada) – Correspondencias de J.P.Oliveira Martins – Parceria António Maria Pereira – Lisboa – 1926.Desc.(290)Pág.Br.
Joaquim Pedro de Oliveira Martins (Lisboa, 30 de Abril de 1845 – Lisboa, 24 de Agosto de 1894) foi um historiador, político e cientista social português. Foi uma das figuras-chave da historiografia portuguesa contemporânea cujas obras marcaram sucessivas gerações de portugueses, influenciando escritores do século XX, como António Sérgio, Eduardo Lourenço ou António Sardinha Órfão de pai, teve uma adolescência difícil, não chegando a concluir o curso liceal, que lhe teria permitido ingressar na Escola Politécnica, para o curso de Engenheiro Militar. Esteve empregado desde os 13 anos de idade no comércio, de 1858 a 1870, mas, nesse ano, devido à falência da empresa onde trabalhava, foi exercer funções de administrador de uma mina na Andaluzia. Quatro anos depois regressou a Portugal para dirigir a construção da via férrea do Porto à Póvoa de Varzim e a Vila Nova de Famalicão. Em 1880 foi eleito presidente da Sociedade de Geografia Comercial do Porto e, quatro anos depois, director do Museu Industrial e Comercial do Porto. Mais tarde desempenhou as funções de administrador da Régie dos Tabacos, da Companhia de Moçambique, e fez parte da comissão executiva da Exposição Industrial Portuguesa. Casou em 1865 com Victória de Mascarenhas Barbosa, de ascendência inglesa, que o acompanhou nas suas longas estadias em Espanha e no Porto, mas de quem não teve descendência. Foi deputado em 1883, eleito por Viana do Castelo, e em 1889 pelo círculo do Porto. Em 1892 foi convidado para a pasta da Fazenda, no ministério que se organizou sob a presidência de Dias Ferreira, e em 1893 foi nomeado vice-presidente da Junta do Crédito Público. Elemento animador da Geração de 70, revelou uma elevada plasticidade às múltiplas correntes de ideias que atravessaram o seu século. Oliveira Martins colaborou nos principais jornais literários e científicos de Portugal, assim como nos políticos socialistas. Também se encontra colaboração da sua autoria nas revistas: Renascença(1878–1879?), Ribaltas e gambiarras (1881), Revista de Estudos Livres (1883–1886), Gazeta dos Caminhos de Ferro de Portugal e Hespanha (1888–1898) e Gazeta dos Caminhos de Ferro (iniciada em 1899) e ainda em A semana de Lisboa(1893–1895), A Leitura (1894–1896) e, a título póstumo, no semanário Branco e Negro(1896–1898). A sua vasta obra começou com o romance Febo Moniz, publicado em 1867, e estende-se até à sua morte, em 1894. Na área das ciências sociais escreveu, por exemplo, Elementos de Antropologia, de 1880, Regime das Riquezas, de 1883, e Tábua de Cronologia, de 1884. Das obras históricas há a destacar História da Civilização Ibérica e História de Portugal, em 1879, O Brasil e as Colónias Portuguesas, de 1880, Os Filhos de D. João I, de 1891, e Portugal Contemporâneo, de 1881. É também necessário destacar a sua obra História da República Romana. A sua obra suscitou sempre controvérsia e influenciou a vida política portuguesa, mas também historiadores, críticos e literatos do seu tempo e do século XX. Perfilhou várias ideologias contraditórias pois foi socialista (proudhoniano), republicano, monárquico, liberal, antiliberal e iberista. Oliveira Martins sugeriu em Política e Economia Nacional (1885, p.20) como dar um novo alento ao “corpo caquéctico da sociedade portuguesa”: “(…) é mister passar uma esponja sobre a história actual e recente, fazer um grande acto de contrição, apagar até a própria lembrança desta orgia regeneradora em que nos vemos ir a pique desoladamente impotentes, esperando tudo dos meios ilícitos, alcançando tudo do compadrio, tornando Portugal inteiro, com os seus quatro milhões de habitantes, um grande viveiro de afilhados que rumorejam pedindo favores em torno do homem que se arvorou em compadre universal destes reinos”. Morreu a 24 de agosto de 1894, aos 49 anos, em Lisboa, vítima de tuberculose.
Ernesto Moreira dos Santos (Tenente) – Combate de Negomano (Cobiça de Moçambique) Seus Heróis e Seus Inimigos. …Memórias… – Oficinas Gráficas “PAX” – Braga – Guimarães – 1961.Desc(172)Pág + (2)Gravuras.Br.
A Batalha de Negomano foi uma batalha travada entre o Império Alemãoe Portugal durante a Campanha da África Oriental da Primeira Guerra Mundial. Uma força de soldados alemães e Askaris, comandada por Paul Emil von Lettow-Vorbeck, tinha acabado de obter uma difícil vitória contra os britânicos na Batalha de Mahiwa e estavam a ficar sem provisões. Para solucionar este problema, os alemães invadiram África Oriental Portuguesa numa tentativa de escapar à força superior a norte e de se abastecerem com material capturado aos portugueses. Uma força portuguesa sob o comando do major João Teixeira Pinto(Moçâmedes, 1876 -Negomano, 1917) foi enviada para travar Lettow-Vorbeck de atravessar a fronteira, mas foi cercada pelos alemães enquanto se encontrava acampada em Negomano, a 25 de Novembro de 1917. A batalha que se seguiu resultou na quase destruição das tropas portuguesas, com elevado número de mortos e prisioneiros. A rendição da força portuguesa permitiu aos alemães tomarem uma grande quantidade de provisões e, deste modo, permitir a von Lettow-Vorbeck continuar as suas operações na África Oriental até ao final da guerra. A 25 de Novembro de 1917 as tropas portuguesas sofreram um dos mais violentos ataques dentro do período de 4 anos de combates no território africano da I Guerra Mundial. Proveniente da então colónia alemã, os alemãs atravessaram o rio Rovuma e atacaram várias regiões do território português. O balanço oficial indica a morte de 5 oficiais, 14 soldados europeus e 208 indígenas, 70 feridos graves e mais de 550 prisioneiros portugueses, entre os quais 31 oficiais.
Dr.Alberto Iria – Novas Cartas Régias Afonsinas Acerca dos Descobrimentos e Privilégios do Infante D.Henrique(Documentos Inéditos) – Centro de Estudos Ultramarinos – Lisboa – 1968.Desc.(51-115)Pág + (12)Gravuras.Br.Ilust.”Autografado”
Chistovam Ayres de Magalhães Sepulveda – História Orgânica e Política do Exercito Portuguesa – ( 1 – Origens – I – Romanos Hispanos-Carthaginezes – Vol.1) / (2 Origens – Preliminar – Um capitulo da Guerra daRestauração I. – Estradas Militares Romanas em Portugal. II. – Origens Militares Visigodas Vol.2) / (2 – Introdução – Influencia dos Árabes na Milícia Portuguesa O Condado de Portugal Vol.3) / (4 – Primeira Época: D Affonso Henriques. – D. Sancho I – Vol.4) – Imprensa Nacional – 1969/08.Desc.(465)Pág + (3)Mapas +(9)Estampas + (516) + (3)Estampas + (404) + (3)Estampas + (366) + (2)Mapas.Ilust.E.Pele
Joaquim José Vermelho – “Nas Lavras do Tempo…. Sementes e Raízes” – Edições Colibri / Câmara Municipal de Estremoz – Lisboa – 2003.Desc.(265)Pagar.Br
José Manuel Garcia – História de Portugal Uma Visão Global – Editorial Presença – Porto – 1984.Desc.(317)Pág.Br.Ilust
Maria Augusta Lage Pablo da Trindade Ferreira – Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça (Roteiro) – ELO – Publicidade Artes Gráficas – Lisboa/Mafra – 1987.Desc.(77)Pág.Br.Ilust
Rodrigues Cavalheiro & Eduardo Dias – Memórias de Forasteiros (Aquém e Além-Mar) – Portugal, África e Índia (Século XII-XVI) / Eduardo Dias – Memórias de Forasteiros (Aquém e Além-Mar) – Brasil (Século XVI-XVIII) (Vol-1) / Memórias de Forasteiros (Aquém e Além-Mar) – Brasil (Século XIX (Até a Independência) (Vol-2) – Livraria Clássica – Editora – Lisboa – 1945/46.Desc.(335)Pág + (8) Gravuras + (327)Pág + (8) Gravuras + (379)Pág + (6) Gravuras.Br.Ilust
J.M.S.Daurignac(M.Fonseca – Tradução) – Santo Inácio de Loiola (Fundador da Companhia de Jesus) – Livraria Apostolado da Imprensa – Porto – 1958.Desc.(373)Pág.Br.Ilust
D:Aníbal Pinto de Castro & Dr. Milton Pedro Dias Pacheco(Texto & Coordenação) – A Coroa o Pão e as Rosas (VIII Centenário do Nascimento de Santa Isabel da Hungria) – Confraria da Rainha Santa Isabel – Coimbra – 2007.Desc.(147)Pág.Br.Ilust
João Conde Veiga – Ezequiel de Campos (O Homem e a Obra) – Logos Edições, Lda /Lello & Irmão. Lda – Porto – 1993.Desc.(245)Pág.E.Ilust
Ezequiel Pereira de Campos OC (Póvoa de Varzim, Beiriz, 12 de Dezembro de 1874 – Matosinhos, Leça do Balio, 26 de Agosto de 1965) foi um engenheiro, economista, escritor e político português. Foi aluno da Academia Politécnica do Porto que lhe concedeu o grau de Engenheiro Civil de obras públicas em 1898. E foi como engenheiro de obras públicas que embarcou para São Tomé e Príncipe no ano seguinte e onde permaneceu até 1911. Quando regressou, sendo Deputado à Assembleia Nacional Constituinte de 1911, onde apresentou um Projecto de Lei de Utilização de Terrenos Incultos, e tornando-se professor catedrático no Instituto Superior de Comércio e da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Ezequiel de Campos foi ministro da Agricultura no governo de José Domingues dos Santos (de 22 de Novembro de 1924 a 15 de Fevereiro de 1925), e de 3 a 5 de Junho de 1926; chefe da Brigada de Estudos Hidráulicos dos rios Douro, Cávado e Tejo; director dos Serviços Municipalizados de Gás e Electricidade do Porto; procurador à Câmara Corporativa (1935) com intervenções nas áreas da electricidade, das finanças, da economia geral e da administração pública. Participou, ainda, na fundação do grupo doutrinário e crítico da Seara Nova, evidenciando as suas preocupações cívicas pelo país real e encontra-se colaboração da sua autoria nas revistas Homens Livres(1923) e Pela Grei(1918-1919). Em termos políticos, cultivou a equidistância, trocando correspondência de cariz intelectual, tanto com António Sérgio, como com António de Oliveira Salazar Ezequiel de Campos entregou-se devotadamente a trabalhos de investigação, teórica e prática, nos domínios da hidráulica — problemas de irrigação do Alentejo, levantamento topográfico e determinação das bacias hidrográficas, estudo do aproveitamento hidroeléctrico da bacia do Douro — e da electrificação—projectos diversos para a cidade do Porto, para o noroeste e para todo o país. Um aspecto da sua acção cívica e visão de conjunto está bem patente na obra Prólogo do Plano da Cidade do Porto (1932) onde, ultrapassando as circunscrições administrativas existentes, apresenta um plano de ordenamento territorial integrado, abrangendo o Porto e os concelhos limítrofes. Defende, nomeadamente, a criação de um espaço verde junto à Estrada da Circunvalação: o actual Parque da Cidade. A 8 de Maio de 1959 foi feito Oficial da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo.