
José Pedro Machado – Ensaios Literários Linguísticos – editorial Notícias – Lisboa – 1995.Desc.(363)Pág.Br.
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José Pedro Machado – Ensaios Literários Linguísticos – editorial Notícias – Lisboa – 1995.Desc.(363)Pág.Br.
Adalberto Alves – O Meu Coração é Árabe (A Poesia Luso-Árabe) – Assírio & Alvim – Lisboa – 1987.Desc.(190)Pág.Br.”Autografado
José Adalberto Coelho Alves (Lisboa, 18 de Julho de 1939) é um poeta, pensador, escritor, ensaísta, arabista, historiador, conferencista e jurista português. Foi agraciado com o Prémio UNESCO Sharjah para a Cultura Árabe de 2008. Antes do 25 de Abril de 1974 fez activa oposição ao regime salazarista, ao advogar no Tribunal Plenário em defesa de presos políticos, tendo-lhe sido vedado, até ao 25 de Abril, o acesso à Função Pública, pelo que viria a ser reconhecido com o grau de Comendador da Ordem da Libe Adalberto Alves nasceu e foi criado em Lisboa, apesar das ligações afectivas ao Minho (S. Miguel de Fontoura), terra de seu pai, e ao Alentejo (Beja), terra de sua mãe, lugares onde passava férias na juventude. Embora de origens modestas, seus pais António Alves e Ana das Dores Coelho Alves proporcionaram-lhe os meios de, após os estudos secundários no Liceu Nacional de Camões, ingressar na Universidade Clássica de Lisboa, onde se licenciou em Direito. Em 1967 casa com Maria Adelaide de Freitas Barroso, também ela advogada, tendo nascido desse casamento, as filhas Ana e Inês, das quais tem quatro netos: João, Vera, Carolina e Vicente. Desde muito cedo, os seus interesses centraram-se em áreas diversas como, por exemplo, a Música, as Ciências Naturais, a Poesia, o Cinema e a Filosofia, onde procurou abrir caminho com desiguais resultados. Na Música, depois de breve iniciação nos estudos de violino, com Adolf Clandé, no Conservatório Nacional, passou à Guitarra clássica, com António Vinagre na Escola de Guitarra de Duarte Costa. Mais tarde foi tenor-solista em vários coros, nomeadamente no da Academia de Amadores de Música, sob a direcção de Fernando Lopes-Graça, para quem escreveu o libreto de uma ópera, “D. Sebastião”, que este deixou apenas esboçada. Escreveu também as letras para um projectado último disco de Amália, sobre música de Alain Oulman que, por doença da artista, já não chegou a ser gravado. Na Poesia e Dramaturgia começou cedo: naquela aos treze anos, e nesta aos dezasseis, influenciado pela estética dos Angry Young Men de que era líder principal John Osborne. A inquietação espiritual leva-o a embrenhar-se profundamente nas sagezas do Extremo-Oriente. Depois de outras ocupações, passa a viver exclusivamente da Advocacia. Retoma a escrita e publica, em 1979, o seu primeiro livro de poesia, na colecção Unicórnio da Editora Arcádia. Nunca deixando de escrever poesia, começa a dedicar-se, em princípios dos anos 1980, ao estudo da Civilização Árabe na Universidade Nova de Lisboa, e a aprender os rudimentos da respectiva língua, não mais deixando de estudar e investigar nesse campo. Vive, desde sempre, em Lisboa, embora tenha os seus refúgios no Alentejo, em Sintra e na região de Ansião, lugares onde ganhou raízes e afectos.
António Lousada – Os Meus Fados – Edições Maranus – Porto – 1968.Desc.(S/N).Br.
Emiliano da Costa – As Saudades do Silêncio – Tip. de “O Algarve” – Faro – 1947/MCMXLVII.Desc.(101)Pág.Br
Olavo D’Eça Leal – O Processo Arquivado e Outras Novelas (Prémio Fialho de Almeida) – Editorial Ibérica – Porto – 1948.Desc.(271)Pág.Br
Olavo Correia Leite d’Eça Leal (Lisboa, Coração de Jesus, 31 de julho de 1908 — Oxford, 17 de setembro de 1976) foi um escritor, artista gráfico, professor de desenho, ator de cinema e teatro, assistente de realização, realizador de anúncios televisivos e locutor português Filho da dramaturga e poetisa Flávia Correia Leite d’Eça Leal, natural da freguesia do Sacramento, concelho de Lisboa, e do poeta Thomaz d’Aquino Pereira d’Eça e Albuquerque Leal, natural da freguesia dos Anjos, concelho de Lisboa. Foi educado em Paris e frequentou o Colégio Militar. Na sua obra inclui a poesia a ficção, as artes plásticas, o teatro radiofónico e o cinema. Colaborou na revista Contemporânea (1915-1926) e na revista Litoral (1944-1945). Morreu a 17 de setembro de 1976, em Oxford, no Reino Unido. A Câmara Municipal de Lisboa prestou-lhe homenagem ao atribuir o seu nome a um arruamento de Lisboa, situado na freguesia de São Domingos de Benfica. Casou primeira vez em Lisboa, na casa da noiva, área da 7.ª Conservatória do Registo Civil, a 24 de dezembro de 1931, com Luísa Maria Dúlio Ribeiro, natural da freguesia da Conceição Nova, concelho de Lisboa, divorciada de Jaime Crisóstomo da Caridade Higino Dias Ribeiro por sentença de 18 de julho de 1928 e filha ilegítima de Francisco António Dúlio Ribeiro, proprietário, e de Maria dos Prazeres Franco, doméstica, natural da freguesia de Dois Portos, concelho de Torres Vedras. O casamento foi celebrado em “inteira, completa e absoluta separação de bens” e foi dissolvido por divórcio, decretado por sentença de 13 de dezembro de 1962, com fundamento em “separação de facto, livremente consentida, por dez anos consecutivos” (cf. n.º 8 do artigo 4.º da Lei do Divórcio – decreto de 3 de novembro de 1910). Do casamento nasceu um filho, Paulo Guilherme Tomáz Dúlio Ribeiro d’Eça Leal (1932-2010). Teve uma relação com Clara Oliveira Amaral, de quem teve um filho, Olavo Oliveira Amaral d’Eça Leal. Casou segunda vez em Lisboa, na 2.ª Conservatória do Registo Civil, a 14 de abril de 1963, com Emília de Abreu Pinto, natural da freguesia de Alcântara, concelho de Lisboa, filha de Jaime Humberto Pinto e de Maria Augusta de Abreu, de quem teve dois filhos, o arquiteto Tomaz Olavo Pinto d’Eça Leal (1955) e Flávia Abreu Pinto d’Eça Leal (1952). Era irmão da locutora Maria Helena d’ Eça Leal.
Carlos Manuel Pinto – Fases da Vida (Poemas) – Oficinas de Guimarães – Editores / Empresa Lucas & C.ªL.ª – Lisboa/Faro – 1968.Desc.(76)Pág.Br.”Autografado”
Fernanda Botelho – A Gata e a Fábula – Livraria Bertrand – Lisboa – 1960.Desc.(327).Br.
Maria Fernanda Botelho de Faria (Porto, 1 de dezembro de 1926 – Lisboa, 11 de dezembro de 2007) foi uma escritora e tradutora portuguesa Era parente afastada do escritor Camilo Castelo Branco e sobrinha-neta de Abel Botelho. Estudou Filologia Clássica nas Universidades de Coimbra e Lisboa, viria a fixar-se em Lisboa para ocupar a direção do departamento belga de turismo entre 1973 e 1983. Foi co-fundadora da revista Távola Redonda, tendo ainda colaborado ainda em outras publicações periódicas, como as revistas Europa, Panorama, Tempo Presente, Graal e o jornal Diário de Notícias. Foi colaboradora do programa Convergências da RTP. Em termos literários deu início à sua carreira literária com o livro Coordenadas Líricas (1951). Viveu na Vermelha, concelho de Cadaval, onde se pretende construir uma casa-museu dedicada à sua vida e obra. A Câmara Municipal de Lisboa prestou uma homenagem póstuma à escritora através da transladação das suas ossadas para o Cemitério dos Prazeres e atribuindo o seu nome a um arruamento transversal à Estrada de Benfica. A 4 de fevereiro de 1989, foi agraciada com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Mérito.
Isidoro Manuel Pires – Versos (Prefácio do Dr.Júlio Dantas) – Tipografia “Povo Algarvio” – Tavira – 1961.Desc.(264)Pág.Br.Ilust
ISIDORO Manuel PIRES, Poeta e Politico, natural de Tavira, nasceu a 23-01-1894 e faleceu a 22-07-1958. Filho de um modesto barbeiro, nasceu na Rua da Asseca, actual Rua João Vaz Corte Real. Cedo revelou capacidade para a escrita, tanto em prosa como em verso. Começou por ser Secretário da redacção do semanário republicano O Povo do Algarve. Após a interrupção de sete meses, surge a II série a 08 de Agosto, tendo Isidoro Pires assumido pouco depois a direcção do periódico, que teve relevantes colaboradores, entre eles Júlio Dantas, Afonso Lopes Vieira e Raul Pousão Ramos. Isidoro Pires retira de O Povo do Algarve, a tónica de republicano, torna-o o chamado jornal independente. O Povo Algarvio, semanário de cariz nacionalista, é o 2º jornal que dirige, o que fará até ao fim da vida. Afecto à política do Estado Novo, homem de confiança, é nomeado, por duas vezes, presidente da Câmara Municipal de Tavira. Como Poeta, publicou, em 1932, Quadras, com uma carta-prefácio de Júlio Dantas. Em 1941 dá à estampa Ecos do Coração, também de quadras de sabor popular.
José Magro – Torre Cinzenta (Poemas da Prisão) / Colecção”Resistência” – Edições Avante – Lisboa – 1980.Desc.(63)Pág.Br.Ilus
José Alves Tavares Magro (Alcântara, Lisboa, 27 de Março de 1920 — Lisboa, 2 de Fevereiro de 1980) foi um político revolucionário antifascista e escritor português, deputado e vice-presidente da Assembleia Constituinte da III República Portuguesa e deputado à Assembleia da República Portuguesa pelo Partido Comunista Português, do qual foi um dirigente histórico. Foi mantido preso pela ditadura do Estado Novo por razões políticas um total de 21 anos, e forçado por esta a viver 29 anos na clandestinidadeNasce em 1920 numa família da classe média de sentimentos democráticos. Frequenta a Faculdade de Medicina de Lisboa, da qual desiste dois anos depois para trabalhar como empregado de escritório. Torna-se escriturário da Federação Nacional dos Produtores de TrigoParticipa activamente nas lutas estudantis de 1937 a 1942, no contexto das quais adere em 1940 à Federação das Juventudes Comunistas e ao Partido Comunista Português. Em 1945 torna-se funcionário clandestino deste partido. Em 1946, está entre os militantes que participam no histórico IV Congresso do PCP. É-lhe atribuída a tarefa de funcionário do Movimento de Unidade Nacional Antifascista, que exerce por três anos enquanto faz o Serviço Militar. Nesse contexto, assegura o contacto regular com o General José Norton de Matos, presidente do Conselho Nacional deste Movimento, deslocando-se para esse efeito regularmente a Ponte de Lima onde este residiaOs pseudónimos de José Magro na clandestinidade seriam «Artur», e numa segunda fase, «Victor». Foi responsável pela edição de jornais ilegais destinados às Forças Armadas, entre eles A Voz do Sargento, A Voz do Soldado e A Voz do Oficial Miliciano, publicados pela Libertação Nacional, órgão do Conselho Nacional de Unidade Antifascista. José Magro é preso pela primeira vez em Janeiro de 1951. Julgado e condenado a três anos de prisão maior celular e suspensão de direitos políticos por 15 anos, é submetido regularmente a tortura violenta pelos funcionários da PIDE, sem nunca ceder a prestar declarações. Preso no Forte de Peniche, é um dos autores de uma tentativa de fuga através de um túnel, descoberta a 20 de Janeiro de 1954, que tem como consequência novos castigos É libertado em Fevereiro de 1957. Regressa à clandestinidade, sendo eleito no V Congresso Clandestino do PCP membro pleno do Comité Central. Viajando de Norte a Sul do país preparando as Eleições Presidenciais de 1958. É preso pela segunda vez em 1959 e uma vez mais sujeito a sucessivas torturas violentas às quais resiste sem fazer qualquer confissão. É condenado ao cúmulo jurídico de 10 anos de prisão, suspensão de direitos políticos por 15 anos, e medidas de segurança de seis meses a três anos prorrogáveis. Preso no Forte de Caxias, organiza a histórica fuga de Caxias de Dezembro de 1961na qual foi um dos oito militantes do PCP evadidos pela via de um carro Chrisler blindado de pertencente ao ditador António de Oliveira Salazar. De novo em liberdade, organiza clandestinamente as actividades anti-fascistas do dia 1º de Maio de 1962. Detido pela terceira vez a 24 de Maio de 1962 em São Domingos de Rana, só viria a ser libertado após a Revolução dos Cravos, no dia 27 de Abril de 1974, já com 54 anos, 21 dos quais passou na prisão . Retomando a sua posição como membro da Direcção da Organização Regional de Lisboa do PCP, é eleito deputado à Assembleia Constituinte e à Assembleia da República Portuguesa. Foi também responsável pela Direcção do PCP para as regiões autónomas dos Açores e da Madeira. Seria reeleito membro o Comité Central do PCP em todos os Congressos deste partido até 1980, ano em que faleceu, com a saúde deteriorada pelas privações vividas na prisão e na clandestinidade.
Comunidade – Texto: Luiz Pacheco – Encenação: José Carretas / Cenografia: João Brites / Música: Luis Pedro Faro / Interpretação: Cândido Ferreira – Execução Gráfica: Gamatipo – Lisboa – 1988. Desc. 16 pág + Capa de Origem + 1 Estampa / 30 cm x 21 cm / Br. Ilust (Folheto Original Muito Ilustrado)
Obs. Folheto com Participação de texto de João Brites, Luis Pedro Faro, Vera Marques Alves, Deolinda Teixeira, Maria João Alexandre, Ana Paula Gomes, Maria Augusta Júdice, José Silva Pereira, Bernardo Azevedo Gomes, Cristina Cordeiro,Margarida Dias Coelho, Luís Guerreiro, Rui Zink, Manuel Brito, Alberto Pimentel
Fernando Cardoso – “A Propósito Dum Centenário” (A Todos os Admiradores de Manuel Teixeira Gomes Dedico Este Folheto) – Edição de Autor / Grafitécnica de José Faria Miranda – Alvalade/Lisboa – Lisboa – 1960.Desc.(27)Pág.Br “Autografo”
Maria do Céu de Almeida e Brito – O Livro da Saudade (Sonetos Votivos a Memória de António de Almeida e Brito) – Impresso na Tipografia Ideal – Lisboa – 1951.Desc.(89)Pág.Br.”Autografo”
Antero de Figueiredo – Senhora do Amparo (Dois Perfis: Um Curandeiro de Obsessos & Um Cura de Almas) – Livraria Aillaud e Bertrand – Lisboa – 1924.Desc.(280)Pág.E.
Vitorino Nemésio, Ruy Cinatti, Jorge de Sena, Sophia de Mello Breyner Andresen, Fernando Echevarría, Jose Bento, Ruy Belo, Cristovam Pavia, Pedro Tamen, Armando Silva Carvalho, Carlos Poças Falcão, Adília Lopes & Daniel Faria(Texto) José Tolentino Mendonça & Pedro Mexia(Selecção e Prefácio) – Verbo – Deus Como Interrogação na Poesia Portuguesa – Editora – Assírio & Alvim / Porto – Editora – Porto – 2014.Desc.(231)Br.
Seara Nova (Número Comemorativo do Vigésimo Quinto Aniversario) )N.º 1000 – 7 – M.Rodrigues Lapa – O Muito falado e Inexistente Programa da “Seara Nova” / Sant”iagoPrezado – Diante do Poeta Morto o Respeito dos Deus – na Morte de Gomes Leal / Gago Coutinho – No N.º1000 / Barbosa de Magalhães – Propriedade Literária / José Gomes Ferreira – Sofro, Noite! (Poesia) / Ferreira de Castro – A Travessia da Serra / Prof.Dr.Francisco Romero – Para a sua Verdade Imagem / Norton de Matos – Liberdade de Comércio e Proteccionismo / Armando Cortesão – Política Colonial Internacional / J.W.Goethe (Paulo Quintela: Tradução) Cântico de Maomé / Joel Serrão – Sobre Pensamento e Acção / Afonso Duarte – Outono (Poesia) / José Ernesto de Soda – Em Defesa do Moderno / Castro Soromenho – De Um Capítulo inédito de a Maravilhosa Viagem dos Exploradores Portugueses / João José Cochofel – Deserto (Poesia) / Carvalhão Duarte – Em Marcha… / Emílio Costa – filosofia Caseira em Poucas Palavras / Ph. Lebesgue – Acima da Força / Ferreira de Mira – Deus que Morrem / João falcão – A Senhora Professora / Paul Rivet – Uma Saudação a “Seara Nova” / Duarte Leite – O V Centenário do Descobrimento da Guiné Portuguesa a Luz da Crítica Histórica por António J.Dias, O.F.M.(1946 Braga) / Augusto Casimiro – Este Amor e um eco, Recorda-se:(Poesia) / Alfredo Brochado – Redondilha (poesia) / António Sousa – Resumo (Poesia) / Avelino Cunha – Briand (Extratos Duma Conferência Intitulada Briand, o Vencido, Proferida Logo Apóps a Morte Deste estadista, há quase Duas Dezenas de Anos) / Carlos Amaro – Cabra-Cega(Final do 1.ºActo) (Teatro) / Miguel Torga – Apelo (poesia) / João Sarmento Pimentel – Aspectos e Impressões (Vida Errante) / Pedro Oom – Somente Uma Canção / Alves Diniz – A República e a “Seara Nova” / Luís jardim – A Bruxaria de Cervantes / Roberto Nobre – Noite Sem Lua / José Ribeiro dos Santos – O Intelectual e a Rua / Álvaro Marinho de Campos – Fantascópio / Raúl de Carvalho – Parábola (Poesia) / Arquimedes da Silva Santos – Dois Poemas Breves (Poesia) / Francisco Fernandes Lopes – Variações… Proprietárias / A. Lobo Vilela – A Política da”Seara Nova” / Carlos de Oliveira – Páginas de Romance / Manuel campos Lima – O Pensamento Livre e Uma Atitude dos Escritores Franceses / P.J.A.Correia – Uma Carta / Antonius – Retomando o Fio – Meios e Fins / Abel Salazar – Pousão e o Impressionismo / David Mourão Ferreira – Breve Nota Sobre os Personagens de Romance / Fernando Piteira Santos – Para a História da Cultura em Portugal (Por António José Saraiva (Edição do Centro Bibliográfico, Lisboa, 1946) / João Cartesiano – A Fé Perante o Infinito / José Bacelar – Não Haverá Guerra / Hernani Cidade – A”Seara Nova” (Contribuição Atrasada Para a Sua História) / Francisco José Tenreiro – 1619 (Poesia) / Aquilino Ribeiro – Inquisidores / António ramos de Almeida – Nota Sobre Raúl Brandão / Manuel Mendes – Gira-sol / Sebastião da Costa – O Sentimento de Saudade em Shakespeare / José Rodrigues Miguel – Quem Paga é o “Bey” de Tunis / António Miguel – Poetas Franceses Saídos da Guerra / Julião Quintinha – Crónica – Mercadores de Sonhos… / Fernando Pinto Loureiro – Uma Errada Concepção da Cultura / Jaime Brasil – Mecenato dos Medicis / António da Silveira – Sobre as Forças de Laplace em Teoria de Maxwell / Adriano Gusmão “El Escorial” – Assis Esperança – Servidão / Adolfo Casais Monteiro – Arte e Experiência / David Ferreira – A Acção Política da “Seara Nova” – Revista Seara Nova – Direcção – Câmara Reys / Editor – José Bacelar – Lisboa – 26 de Outubro e 1946.Desc.(223)Pág.Ilust.Br
Carlos Oliveira – Mãe Pobre (Poesia) – Coimbra Editora,LDA – Coimbra – 1945.Desc.(63)Pag.Br.
J.Santos Stockler – Poemas do Meu Tempo -Edição do “Jornal do Oeste” – Rio Maior – 1967.Desc.(69)Pág.
J.Santos Stockler – Porches, Lagoa – 22/05/1910 – Faro, 06/1989. Filho de humildes lavradores, com apenas dois anos de idade veio para Faro onde fez a instrução primária, não prosseguindo nos estudos por dificuldades financeiras. Começou desde muito novo a escrever nos jornais e a mostrar-se um acérrimo adversário do regime salazarista, sendo por isso várias vezes detido pela PIDE em cujas prisões, do Aljube e de Caxias, cumpriu muitos meses, valendo-lhe, contudo, a glória de se haver relacionado com algumas das personalidades mais proeminentes do mundo das letras e da política portuguesa.(…)
José dos Santos Stockler, um homem simples e humilde, que fez da poesia e das colunas da imprensa uma tribuna de resistência contra a iniquidade, o autocracismo e a corrupção mental.Começou desde muito novo a escrever nos jornais e a mostrar-se um acérrimo adversário do regime salazarista, sendo por isso várias vezes detido pela PIDE em cujas prisões, do Aljube e de Caxias, cumpriu muitos meses, valendolhe, contudo, a glória de se haver relacionado com algumas das personalidades mais proeminentes do mundo das letras e da política portuguesa. (…)Relacionou-se politicamente com algumas figuras da resistência republicano, o pedagogo e emérito jornalista Carvalhão Duarte e o poeta Alfredo Guisado, emérito fundador do movimento do «Orfeu», que enquanto director-adjunto do jornal «República» lhe franqueou aquelas prestigiadas colunas à sua esclarecida colaboração.(…)
Santos Stockler criara fortes laços de amizade com imensos homens de letras, irmanados numa autêntica cruzada cultural contra o regime fascista, de entre os quais impõe-se destacar nomes notáveis, como os dos poetas José Régio, Jorge de Sena, José Gomes Ferreira, João José Cochofel, Egipto Gonçalves, Joaquim Namorado, Eugénio de Andrade, Mário Dionísio e Alexandre O’Neil; ou dos escritores Alves Redol, Adolfo Casais Monteiro, Ferreira de Castro, Fernando Namora, Carlos de Oliveira, Antunes da Silva e Manuel da Fonseca, sendo estes últimos os grandes expoentes da literatura de cenário alentejano, que Santos Stockler tanto admirava. A este valioso naipe de literatos nacionais devemos ainda acrescentar algumas figuras da literatura latino-americana, com quem igualmente estabeleceu fortes laços de amizade, nomeadamente com os poetas João Cabral de Melo Neto, Cecília Meireles, Rocha Filho, Manuel Bandeira, Pablo Neruda, ou com os escritores Jorge Amado, Dr. Pessoa de Morais (sociólogo brasileiro), Salvador Espriu, Félix Cucurrull, José Ledesma Criado, Juan Ruiz Pena, etc. Com alguns deles manteve acesa correspondência epistolar(…)De entre os algarvios, que se distinguiram nas letras pátrias, tinha especial predilecção por António Ramos Rosa e fraterna amizade pelo poeta e escritor António Vicente Campinas, que, tal como ele, fora um indefectível apoiante das ideias veiculadas pelo Partido Comunista Português. (…)
Dispersou a sua prestigiosa colaboração, como poeta e prosador, por vários órgãos de comunicação social, de entre os quais destacamos «O Diabo», «Diário de Notícias», «Diário de Lisboa», «Diário Popular», «República», «Jornal de Letras e Artes», nas revistas «Cultura» e «Voga», todos de Lisboa. Na província colaborou em «O Comércio do Porto», «Diário de Coimbra», «Notícias de Chaves», «Notícias de Guimarães», «Gazeta do Sul», «Gazeta do Montijo», «O Setubalense», «Foz do Guadiana», «Notícias do Algarve», «Jornal do Algarve» (todos Vila Real de Santo António), «Povo Algarvio» de Tavira, «Correio do Sul» e «O Algarve» ambos de Faro, «Barlavento», «Comércio de Portimão», «A Voz de Loulé», e muitos outros jornais de várias localidades, do Minho ao Alentejo(…)
Nos últimos anos de vida fundou e dirigiu, em 1-12-1984, o semanário farense «Terra Algarvia», que teve uma periodicidade difícil e algo irregular, mercê das dificuldades financeiras com que teve de se debater. Em todo o caso foi uma tribuna irreverente e combativa que se manteve sempre num plano bastante crítico em relação à partidocracia e ao clientelismo político que caracterizava, então, a nossa jovem democracia.
Fernando Campos Gouveia – O Algarve Arcaico de Lídia Jorge(Ventos de Mudanças) – Edição de Autor – Loulé – 2010.Desc.(150)Pág. Br.
M.Ramos Lopes – Nunca Fizeram Mal as Musas aos Doutores (Poesia de Viagem) – Edição de Autor – Coimbra – 2003.Desc.(432)Pág.Br
Leonardo Mota – No Tempo de Lampião – Imprensa Universitária di Ceará – Fortaleza – 1967.Desc.(206)Pág.Br.