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  • Memorias Acerca do Regimento do Tejo e Outros Rios Apresentada ao Ministério das Obras Publicas nos Annos de 1867 e 1872-1872

    Memorias Acerca do Regimento do Tejo e Outros Rios Apresentada ao Ministério das Obras Publicas nos Annos de 1867 e 1872
    Memorias Acerca do Regimento do Tejo e Outros Rios Apresentada ao Ministério das Obras Publicas nos Annos de 1867 e 1872«€90.00»

    Bento Fortunato de Moura Coutinho de Almeida D’Eça – Memorias Acerca do Regimento do Tejo e Outros Rios Apresentada ao Ministério das Obras Publicas nos Annos de 1867 e 1872 – Imprensa Nacional – Lisboa – 1877. Desc. 83 paginas + 4 Mapas / 25,5 cm x 17 cm /E. Pele


  • Opúsculos

    Opusculos
    Opúsculo «€150.00»

    Alexandre Herculano – Opúsculo – Tomo – I «A Voz do Propheta»«Theatro – Moral – Censura»«Os Egressos»«Da Instituição das Caixas Económicas»«as Freiras de Lorvão»«Os Archivos Ecclesiasticos»«A Supressão das Conferencias  do Casino» /  Opúsculo – Tomo – II «Momentos Práticos»«da Propriedade Litteraria»«Cartas a Academia das Ciências»«Mousinho da Silveira»«cartas aos Leitores do Circulo de Cintra-Manifesto da Associação popular Promotora»«da Educação do Sexo Feminino» / Opúsculo – Tomo – III «Eu e o Clero»«Considerações Pacificas»«Solemnia Verba 1ª»«Solemnia Verba 2ª»«A Sciencia Arábico Académica»«Do Estado das Classes Servas na Península Desde o VIII Até o XII Século 1858» / Opúsculo – Tomo – IV «Os Vínculos (1856)»«A Emigração (1873-1875) /  Opúsculo – Tomo – V « Historiares Portuguese (1839-1840)»«Cartas Sobre a Historia de Portugal (1842)»«Respostas as Censuras de Vilhena Saldanha(1846)»«Da Existência e não Existência do Feudalismo em Portugal(1875-1877)» / Opúsculo – Tomo – VI «Uma Villa-Nova antiga (1834)»«Cogitações soltas de um Homem Obscuro(1846)»«Archeologia Portuguesa(1841-1843)»«Pouca Luz em Muitas Trevas(1579-1580)»«Apontamentos Para a História dos Bens da Coroa e dos Foraes  1843-1844» / Opúsculo – Tomo – VII «Duas Épocas e Dois Monumentos ou a Granja Real de Mafra(1843)»«Breves Reflexões Sobre Alguns Pontos de Economia Agrícola(1849)»«A Granja do Calhariz(1851)»«Projecto de Decretos(1851)»«O Paiz e a Nação(Artigos Publicados no Jornal-«O Paiz»(1851)»«Representação da Câmara Municipal de Belém ao Governo(1854)»«Projecto de caixa de Socorros Agrícolas(1855)»«Sobre a Questão dos Foraes(1858)» / Opúsculo – Tomo – VIII «Da Pena de Morte(1839)»«A Imprensa(1838)»«da Eschola Polytechnica  do Collegio das Nobres(1841)»«Nota»«Instrução Publica(1841)»«Uma Sentença Sobre Bens Reguengos(1842)»«A Eschola Polytechica e o Monumento(1843)»«Um Livro de V.F.Netto de Paiva(1843)» / Opúsculo – Tomo – IX «Qual é o estado Literatura? Qual o Trilho que ela Hoje tem a Seguir? Poesia: Limitação – Bello  – Unidade – Origens do Teatro Moderno- Teatro Português até  aos Fins do Século XVI»«Novelas de Cavalaria Portuguesa»«História do Teatro Moderno- Teatro Espanhol»«Crenças Populares Portuguesas ou Superstições Populares»«A Casa de Gonsalo(Comédia em Cinco Actos»«Elogio Histórico de Sebastião Xavier Botelho»«D. Maria Telles(Drama em Cinco Actos)»«D.Leonor D’Almeida, Marquez D’Alorna» / Opúsculo – Tomo – X «a Relação Ultramontana em Portugal ou a Concordata de 21 de Fevereiro 1857»«Analyse da Sentença dada no Juízo de Primeira Instanciá da Villa de Santarém Entre partes_ José da Silva rato, e a Misericórdia da Mesma Villa como administradora do Hospital de Jesus-Christo Acerca da Herança de Maria da Conceição(1860)»«As Heranças e os Institutos Pios» -Tavares Cardoso & Irmão – Editores/Antiga Casa Bertrand – José Bastos & C.º- Editores – Lisboa -1897/1908- Desc. 297 + 300 + 301  + 281 + 321 + 341 + 292 + 326 + 301 + 286 pags / 18 cm x 12,5 cm  / E.

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    Alexandre Herculano nasceu no Pátio do Gil, à Rua de São Bento, em 28 de Março de 1810; a mãe, Maria do Carmo Carvalho de São Boaventura, filha e neta de pedreiros da Casa Real; o pai, Teodoro Cândido de Araújo, era funcionário da Junta dos Juros (Junta do Crédito Público). Na sua infância e adolescência não pode ter deixado de ser profundamente marcado pelos dramáticos acontecimentos da sua época: as invasões francesas, o domínio inglês e o influxo das ideias liberais, vindas sobretudo da França, que conduziriam à Revolução de 1820. Até aos 15 anos frequentou o Colégio dos Padres Oratorianos de S. Filipe de Néry, então instalados no Convento das Necessidades em Lisboa, onde recebeu uma formação de índole essencialmente clássica, mas aberta às novas ideias científicas. Impedido de prosseguir estudos universitários (o pai cegou em 1827, ficando impossibilitado de prover ao sustento da família) ficou disponível para adquirir uma sólida formação literária que passou pelo estudo de inglês, francês, italiano e alemão, línguas que foram decisivas para a sua obra literária. Estudou Latim, Lógica e Retórica no Palácio das Necessidades e, mais tarde, na Academia da Marinha Real, estudou matemática com a intenção de seguir uma carreira comercial. Com apenas 21 anos, participará, em circunstâncias nunca inteiramente esclarecidas, na revolta de 21 de Agosto de 1831 do Regimento n.° 4 de Infantaria de Lisboa contra o governo ditatorial de D. Miguel I, o que o obrigará, após o fracasso daquela revolta militar, a refugiar-se num navio francês fundeado no Tejo, nele passando à Inglaterra e, posteriormente, à França (Rennes), indo depois juntar-se ao exército Liberal de D. Pedro IV, na Ilha Terceira (Açores). Alistado como soldado no Regimento dos Voluntários da Rainha, como Garrett, é um dos 7.500 “Bravos do Mindelo”, assim designados por terem integrado a expedição militar comandada por D. Pedro IV que desembarcou, em 8 de Julho de 1832, na praia do Mindelo (na verdade, um pouco mais a sul, na praia de Arnosa de Pampelido, um pouco a Norte do Porto – hoje “praia da Memória”), a fim de cercar e tomar a cidade do Porto (ver Desembarque do Mindelo e Cerco do Porto). Como soldado, participou em acções de elevado risco e mérito militar. Iniciado na maçonaria em data e local desconhecidos, porventura durante o exílio em Inglaterra, ou antes, cedo a abandonouNomeado por D. Pedro IV como segundo bibliotecário da Biblioteca do Porto, aí permaneceu até ter sido convidado a dirigir a Revista Panorama, de Lisboa, revista de carácter artístico e científico de que era proprietária a Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Úteis, patrocinada pela própria rainha D. Maria II, de que foi redactor principal de 1837 a1839. Em 1842 retomou o papel de redactor principal e publicou o Eurico o Presbítero, obra maior do romance histórico em Portugal no século XIX. Mas a obra que vai transformar Alexandre Herculano no maior português do século XIX é a sua História de Portugal, cujo primeiro volume é publicado em 1846. Obra que introduz a historiografia científica em Portugal, não podia deixar de levantar enorme polémica, sobretudo com os sectores mais conservadores, encabeçados pelo clero. Atacado pelo clero por não ter admitido como verdade histórica o célebre Milagre de Ourique – segundo o qual Cristo aparecera ao rei Afonso Henriques naquela batalha -, Herculano acaba por vir a terreiro em defesa da verdade científica da sua obra, desferindo implacáveis golpes sobre o clero ultramontano, sobretudo nos Opúsculos Eu e o Clero e Solemnia Verba. O prestígio que a História de Portugal lhe granjeara leva a Academia das Ciências de Lisboa a nomeá-lo seu sócio efectivo (1852) e a encarregá-lo do projecto de recolha dos Portugaliae Monumental Historica (recolha de documentos valiosos dispersos pelos cartórios conventuais do país), projecto que empreende em 1853 e 1854. Herculano permanecerá fiel aos seus ideais políticos e à Carta Constitucional, que o impedira de aderir ao Setembrismo. Apesar de estreitamente ligado aos círculos do novo poder Liberal (foi deputado às Cortes e preceptor do futuro Rei D. Pedro V), recusou fazer parte do primeiro Governo da Regeneração, chefiado pelo Duque de Saldanha. Recusou honrarias e condecorações e, a par da sua obra literária e científica, de que nunca se afastou inteiramente, preferiu retirar-se progressivamente para um exílio que tinha tanto de vocação como de desilusão. Numa carta a Almeida Garrett confessara ser seu mais íntimo desejo ver-se entre quatro serras, dispondo de algumas leiras próprias, umas botas grosseiras e um chapéu de Braga. Ainda desempenhando o cargo de Presidente da Câmara de Belém (1854 a 1855), cargo que abandona rapidamente. Quando se começou a fazer muito eco na imprensa e política portuguesa para promover o iberismo, em 1861, foi criada a Comissão Central 1.º de Dezembro de 1640 contra essa vontade e, entre outros nomes, que constam dela é o nosso Herculano que imediatamente a ela se uniu nesse ideal de raiz patrióticaEm 1867, após o seu casamento com D. Mariana Meira, retira-se definitivamente para a sua quinta de Vale de Lobos (Azoia de Baixo, Santarém) para se dedicar (quase) inteiramente à agricultura e a uma vida de recolhimento espiritual – ancorado no porto tranquilo e feliz do silêncio e da tranquilidade, como escreverá na advertência prévia ao primeiro volume dos Opúsculos. Em Vale de Lobos, Herculano exerce um autêntico magistério moral sobre o País. Na verdade, este homem frágil e pequeno, mas dono de uma energia e de um carácter  de um exemplo de fidelidade a ideais e a valores que contrastavam com o pântano da vida pública portuguesa. Isto dá vontade de morrer!, exclamara ele, decepcionado pelo espectáculo torpe da vida pública portuguesa, que todos os seus ideais. Aquando da segunda viagem do Imperador do Brasil a Portugal, em 1867, Herculano entendeu retribuir, em Lisboa, a visita que o monarca lhe fizera em Vale de Lobos, mas devido à sua débil saúde contraiu uma pneumonia de que viria a falecer, em Vale de Lobos, em 13 de Setembro de 1877. Herculano foi o responsável pela introdução e pelo desenvolvimento da narrativa histórica em Portugal. Juntamente com Almeida Garrett, é considerado o introdutor do Romantismo em Portugal, desenvolvendo os temas da incompatibilidade do homem com o meio social. Alexandre Herculano casou, em 1 de Maio de 1867, com Mariana Hermínia de Meira. Morreu na sua quinta de Vale de Lobos, Azoia de Baixo, (Santarém) em 13 de Setembro de 1877. Encontra-se sepultado no Mosteiro dos Jerónimos.


  • História de França Popular e Illustrado Desde os Tempos Mais Remotos Até aos Nossos Dias

    História de França Popular e illustrado Desde os Tempos Mais Remotos Até aos Nossos Dias
    História de França Popular e illustrado Desde os Tempos Mais Remotos Até aos Nossos Dias «€250.00»

    Henri Martin e Tradução de Manuel Pinheiro Chagas – História de França Popular e Illustrado Desde os Tempos Mais Remotos Até aos Nossos Dias – Colecção Completa em 7 Volumes – Escritório da Empreza, Travessa da Queimada – Lisboa – 1842 a 1895. Desc. 487 + 486 + 469 + 460 + 412 + 435 + 416 Pág / 28,5 cm x 20 cm /E.Pele em Bom Estado «Colecção Completa e Muito Ilustrado»

    Ficheiro:Henri Martin 1.jpgHenri Martin ( Saint-Quentin, 20 de Fevereiro de 1810 – Passy, 14 de Dezembro de 1883) foi um  historiador,  ensaísta, escritor e político francês. Associando-se a Paul Lacroix, imaginou uma história de França composta por extractos dos principais cronistas e historiadores com o objectivo de preencher o vazio em alguns períodos em falta. O primeiro volume, lançado em 1833, encorajou o autor, e o resultado foi o seu Histoire de France em 15 volumes (1833-1836). Esse magnum opus, mais tarde aumentado (4ª ed., 16 vol. mais um índice, 1861-1865), valeu-lhe em 1856o Primeiro Prémio da Academia, e em 1869 valeu-lhe o grande prémio bienal de 20000 francos. Em 1867 foi publicada uma versão em 7 volumes destinada a um público mais alargado. Com o seu seguimento, l’Histoire de France depuis 1789 jusqu’à nos jours (8 vol., 1878-1883), completava a história da França e substituía l’Histoire des Français de Sismondi. Mas o seu trabalho teve alguns defeitos: as descrições das Gálias baseavam-se demasiado em lendas do que na história, sofrendo demasiada influência de Jean Reynaud e a sua filosofia cosmogónica. O seu conhecimento sobre a Idade Média tinha algumas lacunas, e os críticos não foram pertinentes. Livre pensador republicano, tem a ideia de substituir importantes fases da história da França (principalmente dinastias) por heróis acompanhados de seus mitos: Vercingétorix, Jeanne d’Arc, etc. Os seis últimos volumes, consagrados aos séculos XVII e XVIII são superiores aos precedentes. Entre as suas obras menos importantes, temos: De la France, de son génie et de ses destinées (1847), Daniel Manin (1860), La Russie et l’Europe (1866), Études d’archéologie celtique (1872), Les Napoléon et les frontières de la France (1874). Em 1848 Carnot, ministro temporário da Instrução público, encarregou Henri Martin no ensino de história moderna na Sorbonne. Tendo em conta os acontecimentos da época, manteve essa função durante apenas seis meses. Redactor chefe do jornal Siècle, Martin foi também maior em Paris em 1870, e também de 1880 a 1883. Em 1871 esteve na Câmara dos deputados como deputado de Paris. foi eleito membro da Academia de ciências morais e políticas em 1871, e da Académica française a 13 de Junho de 1878. Em 1876 foi senador de Aisne. Apoiou o projecto lei votado na Câmara para eleger o 14 de Julho como festa nacional e pronunciou um discurso frente ao Senado. Contribuiu na fundação da Liga dos patriotas, tendo sido o seu primeiro presidente.


  • História do Maranhão« Para Uso dos Alunos da Escola Normal» Tomo I e II

    História do Maranhão« Para Uso dos Alunos da Escola Normal» Tomo I e II
    História do Maranhão« Para Uso dos Alunos da Escola Normal» Tomo I e II «€170.00»

    António Baptista Barbosa de Godois – História do Maranhão« Para Uso dos Alunos da Escola Normal» Tomo I e II – Mar. Typ de Ramos D’Almaida & C., Succs. – Maranhão – 1904. Desc. 551 pág / 21 cm x 14 cm / E.Pele

     

     

    António Baptista Barbosa de Godois (São Luís, 10 de Novembro de 1860 – Rio de Janeiro, 4 de Setembro de 1923) foi um escritor, poeta e professor. Formou-se em Direito pela Faculdade do Recife (actual Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco), exercendo, no Maranhão, o cargo de procurador da Justiça Federal.Foi um educador, escritor, poeta, historiador e político. Como político, foi Deputado Estadual do Maranhão e Vice-Presidente do Estado do Maranhão. Exerceu o magistério, tendo leccionado, como professor da cadeira de História e Instrução Cívica , entre outros, e dirigido (entre 1900 e 1905) a Escola Normal do Estado do Maranhão, e na Escola Modelo “Benedito Leite”, publicando inúmeras obras na área de educação. Participou activamente na imprensa de sua época e, aliado a intelectuais de expressão que então se empenhavam em resgatar a cultura e a literatura Maranhense, fundou a Academia Maranhense de Letras, tendo ocupado a cadeira n.º 1, cujo patrono é o Professor Almeida Oliveira, actualmente ocupada por Sebastião Moreira Duarte. Entre suas obras de maior destaque e importância, pode-se citar a “História do Maranhão”, em 2 volumes, publicada em 1904. Como poeta, destaca-se sua composição da letra do Hino do Estado do Maranhão


  • Memorias Histórico-Descriptiva «Exposição do Venerando Corpo do Glorioso Apostolo das Índias S. Francisco Xavier 1890»

    Exposição do Venerando Corpo do Glorioso Apostolo das Índias S. Francisco Xavier 1890 «€50.00»
    Exposição do Venerando Corpo do Glorioso Apostolo das Índias S. Francisco Xavier 1890 «€50.00»

    Viriato A.C.B. de Albuquerque – Memorias Histórico-Descriptiva« Exposição do Venerando Corpo do Glorioso Apostolo das Índias S. Francisco Xavier 1890» – Imprensa Nacional – Nova Goa – 1891. Desc 95 paginas e 5 Estampas 25cm x17cm Encadernado em Meia de Pele da Época


  • Poemas -Parissina- Mazeppa- O Corsario- O Prisioneiro de Chilon- Lamentação de Tasso

    Poemas -Parissina- Mazeppa- O Corsario- O Prisioneiro de Chilon- Lamentação de Tasso «€25.00»
    Poemas -Parissina- Mazeppa- O Corsario- O Prisioneiro de Chilon- Lamentação de Tasso «€25.00»

    Lord Byron -Poemas -Parissina- Mazeppa- O Corsario- O Prisioneiro de Chilon- Lamentação de Tasso – Traduçaõ de A.S – Typographia Occidental – Porto 1889 com 212 paginas de 20cmx13cm Encadernado

     

     

    George Gordon Byron, 6º Barão Byron (Londres, 22 de janeiro de 1788 — Missolonghi, 19 de abril de 1824), melhor conhecido como Lorde Byron, foi um destacado poeta britânico e uma das figuras mais influentes do Romantismo, célebre por suas obras-primas, como Peregrinação de Child Harold e Don Juan (o último permaneceu inacabado devido à sua morte iminente). Byron é considerado como um dos maiores poetas europeus, é muito lido até os dias de hoje. Toda a obra de Byron, que exprime o pessimismo romântico, com a tendência a se voltar contra os outros e contra a sociedade, pode ser vista como um grande painel autobiográfico. Foram novos, em sua postura, o tom declarado de rebeldia ante as convenções morais e religiosas e o charme cínico de que seu herói demoníaco sempre se revestiu. A fama de Byron não se deve somente aos seus escritos, mas também a sua vida — amplamente considerada extravagante — que inclui numerosas amantes, dívidas, separações e alegações de incesto. Encontrou a morte em Missolonghi, onde estava lutando ao lado dos gregos pela sua independência da opressão turca. Segundo consta, a causa da morte parece ter sido uremia, complicada por febre reumática. Sua filha, Ada Lovelace, colaborou com Charles Babbage para o engenho analítico, um passo importante na história dos computadores. Ameaçado de excomunhão, pelo assassinato de Thomas Becket, o Rei Henrique II prometeu ao Papa fazer penitência e donativos aos mosteiros. Ordenou que árvores fossem tombadas e que se construíssem no local abadias, dedicadas à Virgem, que receberam o nome de Newstead. Os monges que viviam em Newstead obedeciam a regras simples, tais como: não possuir nada, amar a Deus e ao próximo, vencer as tentações carnais e não fazer nada que provocasse escândalos. Além disso, distribuíam aos pobres esmolas anuais em memória de seu Fundador. Os abades sucederam-se durante três séculos, até o reinado de Henrique VIII. Este, com a intenção de se casar com Ana Bolena, pediu ao Papa para que anulasse seu casamento com Catarina de Aragão. O Papa recusou. Foi então, decretado o confisco de todos os conventos religiosos que não dispusessem de renda maior que 200 libras. A abadia de Newstead foi atingida pelo decreto e, os cônegos que ali viviam, foram expulsos com mínimos benefícios concedidos pelo Rei. Os camponeses, frustrados, viram partir os monges. Imaginaram que eles iriam assombrar as celas vazias e que a abadia causaria desgraças a quem ousasse comprá-la. Um ano depois, o Rei Henrique VIII vendeu o mosteiro ao seu fiel súdito Sir John Byron, conhecido como o “Pequeno Sir John da Barba Grande”. Sir John pertencia a uma família que possuía inúmeras terras. Ele transformou a abadia num imenso e belo castelo e seus descendentes apegaram-se àquela casa. Ninguém, exceto os camponeses, imaginava que a influência dos monges viesse a afetar tanto a família Byron. O quarto lorde Byron, que viveu no século XVII, teve dois filhos que iriam marcar pela eternidade as influências negativas dos monges sobre a família: O mais velho, quinto lorde Byron, teve seu destino marcado pelo assassinato que cometeu. Ele estava em uma taverna, conversando sobre caça, quando iniciou uma ignóbil discussão com Mr. Chaworth, que havia debochado do quinto lorde por suas desvantagens de caça. Ambos enfrentaram-se, e Mr. Chaworth foi rasgado pela espada de Byron. O quinto e desgraçado lorde Byron foi julgado e absolvido. Porém carregou consigo o eterno peso de ser encarado como um assassino. Talvez, por isso, tenha desenvolvido um comportamento estranho durante sua vida, o mesmo comportamento que o qualificou com o apelido de “lorde mau”. Durante a noite, ele abria as represas dos rios para destruir as usinas de fiação; esvaziava os lagos dos vizinhos; mandou construir na margem de seu lago dois pequenos fortes de pedra, e mantinha uma frota de barcos de brinquedo, os quais fazia flutuar no lago; organizava sobre seu próprio corpo corridas de grilos que, segundo seus criados, obedeciam-no. Já seu irmão (avô do Byron poeta) não conseguia fugir da semelhante sina. “Jack Mau-Tempo”, como era chamado, era um azarado almirante, que morreu como vice-almirante em 1786. Seu apelido não era ocasional. Diziam que toda vez que Byron preparava o barco e posicionava-se sobre ele, uma forte tempestade armava-se. “Jack Mau-Tempo” teve dois filhos: o mais velho, John, pai do Byron poeta, era soldado. O segundo, Georges Anson, marinheiro.

  • Viagens Maravilhosas aos Mundos Conhecidos e Desconhecidos de Julio Verne

    Viagens Maravilhosas aos Mundos Conhecidos e Desconhecidos de Julio Verne «€15.00» Cada
    Viagens Maravilhosas aos Mundos Conhecidos e Desconhecidos de Júlio Verne «€15.00» Cada

    Júlio Verne -Viagens Maravilhosas aos Mundos Conhecidos e Desconhecidos – A Galera Chancellor-Lisboa-1878 / A Casa a Vapor- Lisboa-1880 / A  Jangada- Lisboa-1881 / Miguel Strogoff – Lisboa-1877 / As Índias Negas – Lisboa – 1877 / A Escola dos Robinsons – Lisboa- 1883 / Uma Cidade Fluctuante – Lisboa -1877 / A Roda da Lua -Lisboa -1879 / O Naufragado do Cynthia – Lisboa -1886 /  A Volta do Mundo em 80 Dias – Lisboa -1888 / Estrella do Sul – Lisboa -1884 /Aventura de Três Russos e Três Inglezes – Lisboa – 1890 /  O Soberbo Orenoco /Parte I e II- Lisboa -1902 / A Ilha Mysteriosa /Parte I e II -Lisboa – 1908 – Lisboa  E. Pele


  • D.Miguel «A Sua Alteza»

    D.Miguel «A Sua Alteza» «€80.00»
    D. Miguel «A Sua Alteza» «€80.00»

    Thomaz Ribeiro – D. Miguel «A Sua Alteza» e o seu Empréstimo «Estudo critico, Histórico e Jurídico por um Deputado da Nação» – Livraria Académica Lisbonense – Lisboa – 1881. Pagi. 311 / 23 cm  x 15 cm /  E.Pele. «1 Edição»


  • Relatório e Regulamento do Conselho de Tutela e do Processo nas causas de Separação

    Relatório e Regulamento do Conselho de Tutela e do Processo nas causas de Separação «€10.00»
    Relatório e Regulamento do Conselho de Tutela e do Processo nas causas de Separação «€10.00»

    José Dias Ferreira-Relatório e Regulamento do Conselho de Tutela e do Processo nas causas de Separação Pagi-42 com 22cmx14cmx0,5mm Imprensa Nacional 1868 Encadernado em Pele


  • Memorias dos Desastrosos Acontecimentos de Albufeira

    Memorias dos Desastrosos Acontecimentos de Albufeira
    Memorias dos Desastrosos Acontecimentos de Albufeira«100.00 €»

    Memorias dos Desastrosos Acontecimentos de Albufeira por ocasião da Invasão dos Guerrelheiros em Julho de 1833-Pagi- 87- Edição da Typographia Burocratica de Tavira 1894 Encadernado em meia francesa de pele. Raro

    Obra escrita dos manuscritos do Ex.Sr.Manoel José de Paiva Vieira Negreiro,  de Albufeira


  • Biographia de Remechido

    Biographia de Remechido«O Celebre Guerrelheiro do Algarve»
    Biographia de Remechido«O Celebre Guerrelheiro do Algarve» «€100.00 »

    Biographia de Remechido«O Celebre Guerrelheiro do Algarve»Edição da Typographia Burocratica de Tavira 1892 Com um Retrato do Biographado 77.pagi-Primeira Edição

    Primeiro livro com memoria authenticas da sua vida, com a descripção das luctas partidadrias de 1833 a 1838 no Algarve que o sentenciou em Faro. Obra rara e muito procurado. encadernado


  • Parecer da Commissão Eleita em Assembléa Geral Extraordinaria da Companhia de Pescarias Lisbonensa Sobre a Proposta de Dois Accionistas Para a Liquidação da Mesma Companhia

    Parecer da Commissão Eleita em Assembléa Geral Extraordinaria da Companhia de Pescarias Lisbonensa Sobre a Proposta de Dois Accionistas Para a Liquidação da Mesma Companhia «€35.00»

    Parecer da Commissão Eleita em Assembléa Geral Extraordinaria da Companhia de Pescarias Lisbonensa Sobre a Proposta de Dois Accionistas Para a Liquidação da Mesma Companhia apresentado sessão de 4 de Fevereiro de 1857 – Lisboa – Imprensa Nacional -1857. Desc. 25 pág / 23 cm x 16 cm / E. Pele


  • Memorias para a Historia Ecclesiastica do bispado do Algarve

    Memorias para a Historia Ecclesiastica do bispado do Algarve « 300.00 Euros »

    João Baptista da Silva Lopes-Memorias Para a História Ecclesiastica do Bispado do Algarve.Typ da Academia Real das Ciências de Lisboa

    É uma obra muito mais ampla do mesmo assunto que o frei.Vicente Salgado

    João Baptista da Silva Lopes, nascido na cidade de Lagos, no Algarve, a 28 de Novembro de 1781.Exerceu durante alguns annos na sua patria a profissão de advogado. Seguindo das doutrinas liberaes, teve de soffrer por ellas longo penoso martyrio, vendo-se forçado a emigrar em 1823, e sendo em 1828 preso a 24 de maio, e lançado nos calabouços da Torre de S. Julião da Barra, onde jazeu até 24 de julho de 1833.-Entrou depois no serviço do estado na qualidade de chefe addidi á 1.ª Repartição do arsenal do exercito.Nomeado Deputado ás Côrtes nas legislaturas de 1842 1 1848, ahi apresentou varias propostas e projecto  de lei sobre assumptos de administração civil e militar.Foi Socio da Acad.R. das Sciencias de Lisboa, da de Turim, e do Instituto Hist. Geogr. do Rio de Janeiro.-Tendo-se-lhe aggravado com a detenção na Torre a falta de vista, que padecêra desde a juventude, achou-se a final acommettido em 1848 de um ataque de amaurosis, que o impossibilitou de toda e qualquer applicação visual.N’este estado viveu ainda dous annos, até fallecer em 29 de Agosto de 1850


  • Memorias Histórico-Genealogicas dos Duques Portugeses do Seculo XIX

    Memorias Histórico-Genealógicas dos Duques Portugueses do Século XIX « «€250.00 Euros» 

    João Carlos Feo Cardoso de Castello Branco e Torres /Visconde de Sanches de Baena  –   Memorias Histórico – Genealógicas dos Duques Portugueses do Século XIX  de Genealogia – Typographia da Academia Real das Ciências Lisboa – 1883. Desc. (807) /29 cm x 21 cm / Meia Francesa de Pele