• Objectos Melancólicos (Évora)

    Objectos Melancólicos(Évora)- «€40.00»
    Objectos Melancólicos(Évora)- «€40.00»

    Carmen de Almeida – Objectos Melancólicos (Évora) – Caleidoscópio Edição – Casal de Cambra – 2005 .Desc. 221 pág /30,5 cm x 25 cm / E. Ilust.


  • Os Decobrimentos Portugueses

    Os Decobrimentos Portugueses «€20.00»
    Os Decobrimentos Portugueses «€20.00»

    Dr.Francisco de Paula leite Pinto – Os Decobrimentos Portugueses (Apontamentos para as Conferências Feitas na Sorbona, no 2.ª semestre de 1930-31) – Separata “Scientia” Lisboa – com 56paginas e 24cmx19cm Brochado com capa Original.  

     

     

    FRANCISCO DE PAULA LEITE PINTO
    7 de Julho de 1955 a 4 de Maio de 1961

    Nasceu em Lisboa, a 16 de Outubro de 1902.
    Licenciado em Ciência Matemáticas e Engenheiro Geógrafo pela Universidade de Lisboa, obteve ainda a licenciatura em Engenharia Civil pela Escola de Pontes e Calçadas de Paris.
    Leitor na Sorbonne, professor catedrático no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras desde 1941, professor catedrático de Matemáticas Gerais, na Escola do Exército, e de Caminhos de Ferro no Instituto Superior Técnico.
    Desempenhou ainda os cargos de reitor da Universidade Técnica, de presidente da Junta de Energia Nuclear e da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica.
    Integrou o Governo como Ministro da Educação Nacional entre 7 de Julho de 1955 e 4 de Maio de 1961.
    Em 1973 foi procuradora Câmara Corporativa e chanceler das Ordens Honoríficas de Mérito Civil. Doutor honoris causa pelas Universidades de S.Paulo, Rio de Janeiro e Guanabara foi agraciado com várias condecorações nacionais e estrangeiras.

  • Vida de São Clemente Papa e Mártir

    Vida de São Clemente Papa e Mártir «€15.00«
    Vida de São Clemente Papa e Mártir «€15.00»

    Padre João Crisóstomo de Freitas Barros – Vida de São Clemente Papa e Mártir – Rua Castilho – Lisboa -1956. Desc. 29 pág / 16,5 cm x 12 cm / Br.

     

    Padre João Crisóstomo de Freitas Barros – Sacerdote e escritor, nasceu em Loulé, a 27 de Março de 1883, e faleceu em Lisboa, a 29 de Novembro 1958. Foram seus pais, João Luis Freitas Barros, solicitador, e Maria do Pilar de Freitas Barros, ambos suponho também naturais da mesma vila. Fez em Faro os seus estudos, no Seminário de São José, e ordenado de presbítero a 13 Agosto de 1905, celebrou na terra natal, cinco dias depois, a primeira missa. Nomeado, a 5 de Setembro, com adjunto para a freguesia de Santiago de Tavira, ai se manteve até 7 de Junho do ano seguinte, em que foi transferido para idêntico  lugar na freguesia de São Clemente de Loulé, sendo, em 13 de Junho de 1910 colocado como pároco encomendado na de Porches. Manifestamente dado ao cultivo das letras e ao modelar exercício do seu múnos, foi aí que o seu espírito persistente e enérgico mais propriamente de começou a revelar, pois de parceria com o seu colega, Padre Joaquim António Vieira, pároco de Estombar, fundou um pequeno semanário Boa Nova, boletim paroquial das duas  Freguesias, cujo primeiro número apareceu a 14 de Janeiro de  1912 que ele próprio Barros dirigia e até, como improvisado mas hábil tipógrafo, ajudava a compor, numa boa tipografia que, expressamente para o efeito, adquiria em parte no estrangeiro. Não permitiu a mal orientada política da época que a publicação fosse além de 15 números. Esboçada, parece que por gente ida de Lagoa, uma  primeira tentativa de assalto e destruição da tipografia, que o prior, com um grupo de fiéis, energicamente repeliu, consumou-se o acto criminoso poucas noites depois, durante uma sua ausência em Loulé e Freitas Barros ainda por cima foi preso, quando em Faro apresentava queixa. Sentindo-se perseguido, decerto que apenas pelas ideias monárquicas a que sempre se conservou fiel, abandonou o Algarve e conheceu as agruras do exílio, vivendo durante alguns anos em Espanha e França. Autorizado mais tarde a fixar-se em Lisboa, depois de algum tempo de  permanência em Loulé, retomou, sob os melhores auspícios, a actividade eclesiástica, que alias que nunca abandonara e antes mais afervorar no seu coração e no seu espírito. Muito dedicado ao então Cardeal-Patriarca D. António Mendes Belo, que o conhecia desde muito novo e por ele tinha especial apreço, foi seu secretario particular durante algum tempo e capelão da Condessa de Burnay e da Casa Palmela, até ser nomeado, em 28 de Novembro 1928, pároco da freguesia Lisboeta de São Mamede, funções em que se manteve até aposentar-se e, praticamente, até á morte. Já então com livros publicados e reconhecido como sacerdote de invulgar cultura litúrgica e de extraordinário zelo, prestou naquela freguesia os mais relevantes serviços e alcançou, pela sua acção, justa nomeada. Construiu um edifício anexo ao templo e em terreno adquirido à Casa Fontalva os colégios da Sociedade de Instrução de São Mamede e efectuou melhoramentos; criou o excelente boletim paroquial A Voz de São Mamede e ligou o seu nome a  outras fundações, e testemunho eloquente da grande estima de que  sempre desfrutou, foi o movimento de vivo desgosto desenvolvido em 1938 em volta da idade da sua transferência para a freguesia então criada em Lisboa, de Nossa Senhora de Fátima, como era desejo do então Cardeal-Patriarca D. Manuel Gonçalves Cerejeira, e que, em face disso, não houve forma de fazer ir por adianta. João Crisóstomo de Freitas Barros tinha então o título de Monsenhor, Camareiro Secreto de Sua Santidade, e foi mais tarde Cónego da Sé de Lisboa.Depois de seus falecimento  em 27 de Janeiro 1959, foi transferi do para jazigo de famílias no cemitério de Loulé.


  • Villaret- In Memoriam

    Villaret- In Memoriam «€30.00»
    Villaret- In Memoriam «€30.00»

    Lourenço Rodrigues – Villaret- In Memoriam – Livraria Popular de Francisco Franco – Lisboa – S/D. Desc. 166 pág / 25 cm x 17 cm / Br. Ilust

    Obs: Este Livro In Memorian, feito com a colaboração de Carlos Villaret, irmão do grande artista, e Henrique Vidal, seu devotado secretário, foi coligido por Lourenço Rodrigues, seu grande amigo,

     

     


  • Os Meus Amores – (Contos e Baladas)

    Os Meus Amores -(Contos e Baladas) «€30.00»
    Os Meus Amores -(Contos e Baladas) «€30.00»

    Trindade Coelho -Os Meus Amores -(Contos e Baladas) Portugália Editora – Lisboa 1968 -com 383 pagi / 19 cm x 14 cm /E. Pele – 16ºEdição

     

    José Francisco Trindade Coelho (1861-1908)
    José Francisco Trindade Coelho (1861-1908)Nascido em Mougadouro, Trás-os-Montes, a 18 de Junho de 1861, José Francisco Trindade Coelho, estudou na sua terra natal e em Travanca até seguir o ensino secundário na cidade do Porto, onde frequentou um colégio e se iniciou na escrita e no jornalismo. Matriculou-se, anos mais tarde, na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde se licenciou em 1885. Durante a sua permanência em Coimbra deu explicações e colaborou assiduamente, sob o pseudónimo de ‘Belisário’, em jornais como o ‘Progressista’ e o ‘Imparcial’, entre outros. Após a licenciatura, dedicou-se à advocacia ao mesmo tempo que continuava a colaborar em artigos para jornais. Com as recordações desta época vem a publicar o livro”In Illo Tempore”, um dos mais importantes testemunhos da boémia coimbrã. Ao ingressar na magistratura, e com o apoio do seu amigo Camilo Castelo Branco, foi nomeado delegado do Procurador Régio para a comarca do Sabugal e, posteriormente, transferido para Portalegre. Aí fundou dois jornais, a ‘Gazeta de Portalegre’ e o ‘Comércio de Portalegre’. No ano de 1891, com o objectivo de tornar possível a sua eleição a deputado por Portalegre, foi novamente transferido, desta vez para Ovar. No entanto, recusou o mandato, mudando-se para Lisboa onde trabalhou no tribunal auxiliar do 2º distrito com os conselheiros Neves e Sousa e Francisco Maria da Veiga, com quem, mais tarde, viria a fundar a ‘Revista de Direito e Jurisprudência’. Durante o período do Ultimato inglês, foi Trindade Coelho quem fiscalizou a imprensa de Lisboa e, desgostoso com as críticas de que era alvo acabou por se transferir para Sintra em 1895. Em Novembro, desse ano, foi colocado no 2º distrito de Lisboa, como delegado do procurador régio na 3ª vara, lugar que ocupou até se demitir em 1907 por se recusar a aplicar as ‘leis celeradas’ de João Franco. Sendo republicano e maçon, eram-lhe assacadas pelo juiz Veiga muitas das absolvições que se verificavam nos processos de liberdade de imprensa. Viveu até 9 de Junho de 1908, altura em que decidiu pôr termo à vida. Trindade Coelho publicou, entre outras obras: ‘Recursos Finais em Processo Criminal’, ‘Anotações ao Código e Legislação Penal’, ‘Os Incidente em Processo Civil’, ‘Roteiro dos Processos Familiares’, ‘Os meus Amores’ (1891), ‘Dezoito Anos em África’ (1898), ‘Terra Mater’, ‘In Illo Tempore’ (1902), ‘Primeiras Noções de Educação Cívica’ (1906), ‘Manual Político do Cidadão Português’ (1906), ‘O Senhor Sete’ e uma série de folhetos com o objectivo de ‘educar o povo’, como: ‘Remédio contra a usura’, ‘Pão Nosso’ e ‘ O Meu Livrinho’. Foi também fundador dos jornais, para além dos já referidos: ‘Porta Férrea’ e ‘Panorama Contemporâneo’.