• Portugal e Espanha Entre a Europa e Além-Mar

    Portugal e Espanha Entre a Europa e Além-Mar
    Portugal e Espanha Entre a Europa e Além-Mar «€35.00»

    Pedro Dias «Coordenador» – Portugal e Espanha Entre a Europa e Além-Mar – IV Simpósio Luso-Espanhol de História da  Arte – Instituto de História da Arte – Universidade de Coimbra – Coimbra – 1988. Desc. 535 pág / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust.


  • Musa Tacita – A Juventude de Anselmo Torres / Do Sentimento Esthetico da Vida /Memorial de Um Contemplativo

    Musa Tacita - A Juventude de Anselmo Torres / Do Sentimento Esthetico da Vida /Memorial de Um Contemplativo
    Musa Tacita – A Juventude de Anselmo Torres / Do Sentimento Esthetico da Vida /Memorial de Um Contemplativo «€60.00»

    Matheus de Albuquerque – Musa Tacita – A Juventude de Anselmo Torres / Do Sentimento Esthetico da Vida /Memorial de Um Contemplativo – Ariel . Rio de Janeiro – S/D. Desc. 284 + 234 + 226 pág / 20 cm x 13 cm / Br.


  • Tratado Pratico do Aparelho dos Navios Para Uso da Companhia e Real Academia dos Guardas Marinhas

    Tratado Pratico do Aparelho dos Navios Para Uso da Companhia e Real Academia dos Guardas Marinhas
    Tratado Pratico do Aparelho dos Navios Para Uso da Companhia e Real Academia dos Guardas Marinhas «€500.00»

    João de Fontes Pereira de Mello – Tratado Pratico do Aparelho dos Navios Para Uso da Companhia e Real Academia dos Guardas Marinhas – Na Typografia da Mesma Academia – Lisboa – 1836. Desc. 349 + Índice + Errata + 5 Figuras / 21 cm x 15 cm / E. Ilust. «1 Edição»

     

     

    António Maria de Fontes Pereira de Melo (Lisboa, 8 de Setembro de 1819 — Lisboa, 22 de Janeiro de 1887) foi um dos principais políticos portugueses da segunda metade do século XIX. Era filho de João de Fontes Pereira de Melo que foi governador de Cabo Verde por duas vezes. António Maria de Fontes Pereira de Melo nunca foi governador de Cabo Verde mas foi eleito deputado pelas ilhas, o que foi o primeiro passo para uma brilhante carreira política. Depois de um período de agitação política que marcou a primeira metade do século XIX, teve início em 1851 uma nova etapa da monarquia constitucional portuguesa. Esse período foi chamado Regeneração, pois os governos tentaram recuperar o atraso em que Portugal vivia em relação a outros países da Europa, através da modernização da administração e do desenvolvimento económico do país. No primeiro governo da Regeneração foi criado um novo ministério, o das Obras Públicas, do qual Fontes Pereira Melo se encarregou. Fontes Pereira de Melo aumentou o número de estradas, construiu o primeiro troço dos caminhos-de-ferro, que ligava Lisboa ao Carregado, iniciou a construção de outros dois caminhos-de-ferro (Vendas Novas e Sintra) e montou a primeira linha telegráfica. Além dessas obras, iniciou a revolução dos transportes e das comunicações inaugurando carreiras regulares de barcos a vapor, os serviços postais e as redes telefónicas. A sua promoção das obras públicas ficou conhecida como o Fontismo.


  • Pequena História de Grandes Nações


  • Karate – The Art Of «Empty Hand» Fighting

    Karate  - The Art Of «Empty Hand» Fighting
    Karate – The Art Of «Empty Hand» Fighting «€60.00»

    Hidetaka Nishiyama & Richard C. Brown – Karate  – The Art Of «Empty Hand» Fighting – Tuttle Company – Tokyo – Japan – 1970. Desc. 251 pág / 26,5 cm x 19 cm / E. Ilust.

     

     

     

    Karaté (Português Europeu) ou Caratê (Português brasileiro) (em Japonês: 空手, Transl. karate, [kɑʀɑtə]) ou Caratê-dô (空手道, transl. karate-dō AFI: [kɑʀɑtədɵ]) é uma arte marcial japonesa que se desenvolveu a partir da arte marcial autóctone de Oquinau a sob influência do chuan fa Chinês e dos koryu Japoneses (Modalidades tradicionais de luta), incorporando aspectos das disciplinas guerreiras, ou budō. A influência chinesa foi maior num primeiro estágio de desenvolvimento, cambiando um paradigma primitivo de simples luta com agarrões e projecções para um com mais ênfase nos golpes traumáticos, e se fez sentir nas técnicas dos estilos mais fluidos e pragmáticos da China meridional. Depois, por causa de alterações da cércea geo-política, sobre veio a predominância das disciplinas de combate do Japão e, nesse período, o paradigma tende a simplificar ainda mais os movimentos, tornando-os mais directos e renunciando àquilo que não seria útil ou que fosse mero floreio. O repertório técnico da arte marcial abrange principalmente golpes contundentes — atemi waza —, como pontapés, socos, joelhadas, bofetadas etc., executadas com as mãos desarmadas. Todavia, técnicas de projecção, imobilização e bloqueios —nage waza, katame waza, uke waza — também são ensinados, com maior ou menor ênfase, dependendo do onde ou qual estilo/escola se aprende. Grosso modo, pode-se afirmar que a evolução desta arte marcial aconteceu capitaneada por renomados mestres, que a conduziram e assentaram suas bases, resultando no caratê moderno, cujo trinômio básico de aprendizado repousa em kihon(técnicas básicas), kata (sequência de técnicas, simulando luta com várias aplicações práticas) e kumite (enfrentamento propriamente dito, que pode ser mero simulacro ou dar-se de maneira desportiva/competitiva ou mais próxima da realidade). Esse processo evolutivo também mostra que a modalidade surgida como se fosse uma única haste acabou por se trifurcar e, por fim, tornou-se uma miríade de diversas variações sobre um mesmo tema. O estágio da transição entre os séculos XX e XXI revela que a maioria das escolas de cara-tê tem dado ênfase à evolução do condicionamento físico, desenvolvendo velocidade, flexibilidade e capacidade aeróbica para participação de competições desporto de combate, ficando relegada àquelas poucas escolas tradicionalistas a prática de exercícios mais rigorosos, que visam desenvolver a resistência dos membros, e de provas de quebramento de tábuas de madeira, tijolo ou gelo. De um modo simples, há duas correntes maiores, uma tendente a preservar os caracteres marcial e filosófico do caratê e outra, que pretende firmar os aspectos desportivo e lúdico. A partir do primeiro quartel do século XX, o processo de segmentação instalou-se de vez, aparecendo diversos sodalícios esilogeus, até os dentro dos outros, pretendendo difundir seu modo peculiar de entender e desenvolver o caratê, a despeito de comungarem de similitude técnica e de origem. Tal circunstância, que foi combatida por mestres de renome, acabou por se consolidar e gera como consequência a falta de padronização e entendimento entre entidades e praticantes. Daí, posto que aceito mundialmente como desporto, classificado como desporto olímpico e participando dos Jogos Pan-Americanos, não há um sistema unificado de valoração para as competições, ocasionando grande dificuldade para sua aceitação como desperto presente nos Jogos Olímpicos. Em que pese a enorme fragmentação, os inúmeros contubérnios procuram ainda seguir um modelo pedagógico mais ou menos comum. E neste ambiente, distingue-se o mero praticante, ou carateista, daquele estudioso dedicado da arte marcial, carácter, o qual busca desenvolver disciplina, filosofia e ética, além de aprender simples movimentos e condicionamento físico. Nessa mesma linha, aquele carateca que alcança o grau de faixa/cinturão preto(a) é chamado de sensei. E os sítios de aprendizado são chamados de dojôs, sendo estes, via de regra, filiados a alguma linhagem/estilo.


  • António Fernandes Descobridor do Monomotapa 1514-1515-1515

    António Fernandes Descobridor do Monomotapa 1514-1515
    António Fernandes Descobridor do Monomotapa 1514-1515 «€85.00»

    Hugh Tracey – António Fernandes Descobridor do Monomotapa 1514-1515 (Ano dos Centenários da Fundação e Restauração de Portugal) – Edição do Arquivo Histórico de Moçambique – Lourenço Marques – 1940. Desc. 92 pág + 2 Mapas / 29 cm x 24 cm / E. Pele – Ilust.


  • O Ultimatum Britânico – Correspondência Expedida e Recebida pela Sociedade de Geographia de Lisboa, Relativamente ao Ultimatum Dirigido ao Governo Português Pelo Inglês, em 1890

    O Ultimatum Britânico
    O Ultimatum Britânico «€100.00»

    Boletim da Sociedade de Geographia de Lisboa – 9.ª Série  – N.º 1, 2 e 3 – 1890 – O Ultimatum Britânico – Correspondência Expedida e Recebida pela Sociedade de Geographia de Lisboa, Relativamente ao Ultimatum Dirigido ao Governo Português Pelo Inglês, em 11 de Janeiro de 1890 – Imprensa Nacional – Lisboa – 1890. Desc. 206 pág / 25 cm x 16 cm / Br.

    O Ultimato Britânico de 1890 foi um ultimato do governo Britânico – chefiado pelo primeiro ministro Lord Salisbury – entregue a 11 de Janeiro de 1890 na forma de um “Memorando” que exigia a Portugal a retirada das forças militares chefiadas pelo major Serpa Pinto do território compreendido entre as colónias de Moçambique e Angola (nos actuais Zimbabwe e Zâmbia), a pretexto de um incidente entre portugueses e Macololos. A zona era reclamada por Portugal, que a havia incluído no famoso Mapa cor-de-rosa, reclamando a partir da Conferência de Berlimuma faixa de território que ia de Angola à contra-costa, ou seja, a Moçambique. A concessão de Portugal às exigências britânicas foi vista como uma humilhação nacional pelos republicanos portugueses, que acusaram o governo e o rei D.Carlos I de serem os seus responsáveis. O governo caiu, e António de Serpa Pimentel foi nomeado primeiro-ministro. O Ultimato britânico inspirou a letra do hino nacional português, “A Portuguesa”. Foi considerado pelos historiadores Portugueses e políticos da época a acção mais escandalosa e infame da Grã-Bretanha contra o seu antigo aliado.  Em meados do século XIX, durante a chamada “partilha de África”, Portugal reclamou vastas áreas do continente africano baseado no “direito histórico”, alicerçado na primazia da ocupação, entrando em colisão com as principais potências europeias. A crescente presença inglesa, francesa e alemã no continente ameaçavam a hegemonia portuguesa, como alertou Silva Porto, comerciante sediado no planalto do Bié que, assistindo aos movimentos, solicitou um destacamento português. A partir da década de 1870 ficou claro que o direito histórico não bastava: à intensa exploração científica e geográfica europeia seguia-se muitas vezes o interesse comercial. Entre 1840 e 1872 David Livingstone explorou a África central, onde pouco depois se instalou a Companhia Britânica da África do Sul. Em 1874 Henry Morton Stanley explorou a bacia do rio Congo e foi financiado pelo rei Leopoldo II da Bélgica, que em 1876 criou uma associação para colonizar o Congo ignorando os interesses portugueses na região. Em 1875 setenta e quatro subscritores, entre os quais Luciano Cordeiro, fundaram a Sociedade de Geografia de Lisboa para apoiar a exploração, tal como as congéneres europeias. Foi então criada a Comissão de África que preparou as primeiras grandes expedições de exploração científico-geográfica, financiadas por subscrição nacional, de Hermenegildo Capelo, Roberto Ivens e Serpa Pinto, que entre 1877 e 1885 mapearam o território. Pretendiam fazer o reconhecimento do rio Cuango, das suas relações com o rio Congo e comparar a bacia hidrográfica deste com a do Zambeze, concluindo assim a carta da África centro-austral (o famoso Mapa cor-de-rosa) e mantendo “estações civilizadoras” portuguesas no interior do continente. Entretanto, o ministro dos negócios estrangeiros João de Andrade Corvo procurou reafirmar a tradicional aliança Luso-Britânica, propondo abrir Moçambique e Goa ao comércio e navegação britânicos que em troca reconheciam as suas exigências no Congo. Em 1883 Portugal ocupou a região a norte do rio Congo. Contudo, na Conferência internacional de Berlim (1884–1885) convocada por Bismarck para fixar as zonas de influência de cada potência em África e conflitos – incluindo a oposição Portuguesa e Britânica à expansão de Leopoldo II- a aliança decepcionou. Sob pressão da Alemanha e da França, Portugal perdeu o controlo da foz do Congo para Leopoldo II da Bélgica.6 Do Congo português apenas Cabinda se manteve: em Fevereiro de 1885, os notáveis de Cabinda assinaram o Tratado de Simulambuco, pelo qual aceitavam ser um protectorado da coroa portuguesa. A exigência da «ocupação efectiva» sobre a ocupação histórica, determinada pela Conferência de Berlim 8 obrigou a agir. O estado português diversificou então os contactos internacionais, cedendo à França na Guiné, e à Alemanha no Sul de Angola,9 em troca do reconhecimento às terras interiores entre Angola e Moçambique. Nascia assim o chamado Mapa Cor-de-Rosa, tornado público em 1886, reclamando uma faixa de território que ia de Angola à contra-costa ou seja, a Moçambique. Para sustentar a reclamação de soberania foram desencadeadas diversas campanhas de exploração e avassalamento dos povos do interior e a resistência foi combatida com as chamadas Campanhas de Conquista e Pacificação conduzidas pelas forças armadas. Em 1887, ao saber dos planos portugueses, o primeiro-ministro britânico lord Salisbury recusou reconhecer os territórios que considerou não “ocupados com forças suficientes para manter a ordem, proteger estrangeiros e controlar nativos”. Portugal tentou fechar o Rio Zambeze à navegação, reclamou o vale do Niassa, numa faixa que isolava as colónias britânicas a sul. Em Janeiro de 1890 Paiva Couceiro estacionara com 40 soldados no Bié, em Angola, a caminho do Barotze para tentar obter a “avassalamento” do soba Levanica. Simultaneamente, junto ao lago Niassa, em Moçambique, as forças de Serpa Pinto arreavam as bandeiras inglesas, num espaço cobiçado e monitorizado pelo Reino Unido. A 11 de Janeiro de 1890, a pretexto do «incidente Serpa Pinto», é exigida pelo Reino Unido a imediata retirada das forças militares portuguesas no território compreendido entre Moçambique e Angola, no actual Zimbabwe. Portugal abandonou as suas pretensões que Lord Salisbury considerava baseadas “argumentos arqueológicos” de ocupação:10 a expansão colonial africana terminou. As pretensões portuguesas expressas no mapa cor-de-rosa entravam em conflito com a Companhia Britânica da África do Sul e o méga projecto inglês de criar uma ferrovia que atravessaria o todo o continente africano de norte a sul, ligando o Cairo à Cidade do Cabo. Este projecto promovido por Cecil Rhodes acabaria por nunca se realizar, pelas enormes dificuldades posta pela sua dimensão, os obstáculos do clima e geografia, e a oposição portuguesa com o mapa cor-de-rosa seguindo-se o Incidente de Fachoda entre 1898 e 1899, que colocou a França e Inglaterra à beira de uma guerra. A impossibilidade de resistência levou à imediata queda do governo português, sendo nomeado a 14 de Janeiro um novo ministério presidido por António de Serpa Pimentel. Inicia-se um profundo movimento de descontentamento social, implicando directamente a família reinante, vista como demasiado próxima dos interesses britânicos, na decadência nacional patente no ultimato. Os republicanos capitalizam este descontentamento, iniciando um crescimento e alargamento da sua base social de apoio. Alimentando esse ambiente de quase insurreição, a 23 de Março, António José de Almeida, estudante universitário em Coimbra e futuro presidente da república, publica um artigo com o título Bragança, o último, que será considerado calunioso para o rei e o levará à prisão. A 1 de Abril, no Cuíto, em Angola, o velho explorador Silva Porto imolou-se envolto numa bandeira portuguesa após negociações falhadas com os locais, sob ordens de Paiva Couceiro, que atribuiu ao ultimatum. A morte do que fora um dos rostos da exploração interior africana (chegando ao Barotze) gerou uma onda de comoção nacional e o seu funeral foi seguido por uma multidão no Porto.13 14 . A 11 de Abril é posto à venda o Finis Patriae de Guerra Junqueiro ridicularizando a figura do rei. Formalizando a cedência portuguesa, a 20 de Agosto é assinado o Tratado de Londres entre Portugal e a Grã-Bretanha, definindo os limites territoriais de Angola e Moçambique. O tratado foi publicado no Diário do Governo de 30 de Agosto e apresentado ao parlamento na sessão de 30 de Agosto, o que desencadeia novos protestos e nova queda do governo. Um ano depois, em 11 de Junho de 1891, a Questão do Barotze, referente ao estabelecimento das fronteiras de Angola nos limites ocidentais do território de Barotze foi resolvida entre Portugal e a Grã-Bretanha foi declarado que o reino Barotse estava dentro da esfera de influência britânica com a arbitragem de Vítor Emanuel III da Itália. Em consequência da cedência aos interesses britânicos, aparece em Lisboa a Liga Liberal, movimento de protesto presidido por Augusto Fuschini com a participação de João Crisóstomo contra o Tratado de Londres. A Liga promoveu uma reunião, no Teatro de São Luís, em que participaram cerca de 400 oficiais fardados. Após 28 dias de crise política é nomeado a 14 de Outubro um governo extra-partidário, presidido por João Crisóstomo. O governo é apoiado pela Liga Liberal, retomando-se progressivamente a calma. Estes acontecimentos desencadeados pelo ultimato britânico de 11 de Janeiro de 1890 marcaram de forma indelével a evolução política portuguesa, desencadeando uma cadeia de acontecimentos que levará ao fim da monarquia constitucional e à implantação da república em 5 de Outubro de 1910 e ao reforço na consciência colectiva portuguesa do apego ao império colonial, que depois teve pesadas consequências ao longo do século XX.


  • Viagem de Um Naturalista ao Redor do Mundo

    Viagem de Um Naturalista ao Redor do Mundo
    Viagem de Um Naturalista ao Redor do Mundo «€50.00»

    Ch. Darwin – Viagem de Um Naturalista ao Redor do Mundo – Cia. Brasil Editora – São Paulo – 1948. Desc. 462 pág / 24 cm x 16,5 cm / Br.

     

     

    Hw-darwin.jpgCharles Robert Darwin – Shrewsbury, 12 de Fevereiro de  1809 — Downe, Kent, 19 de Abril de 1882) foi um naturalista Britânico que alcançou fama ao convencer a comunidade científica da ocorrência da evolução e propor uma teoria para explicar como ela se dá por meio da selecção natural e sexual. Esta teoria culminou no que é, agora, considerado o paradigma central para explicação de diversos fenómenos na biologia.2 Foi laureado com a medalha Wollaston concedida pela Sociedade Geológica de Londres, em 1859. Darwin começou a se interessar por história natural na universidade enquanto era estudante de Medicina e, depois, Teologia. A sua viagem de cinco anos a bordo do brigue HMS Beagle e escritos posteriores trouxeram-lhe reconhecimento como geólogo e fama como escritor. Suas observações da natureza levaram-no ao estudo da diversificação das espécies e, em 1838, ao desenvolvimento da teoria da Selecção Natural. Consciente de que outros antes dele tinham sido severamente punidos por sugerir ideias como aquela, ele as confiou apenas a amigos próximos e continuou a sua pesquisa tentando antecipar possíveis objecções. Contudo, a informação de que Alfred Russel Wallace tinha desenvolvido uma ideia similar forçou a publicação conjunta das suas teorias em 1858. Em seu livro de 1859, “A Origem das Espécies” (do original, em inglês, On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or The Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life), ele introduziu a ideia de evolução a partir de um ancestral comum, por meio de selecção natural.1 Esta se tornou a explicação científica dominante para a diversidade de espécies na natureza. Ele ingressou na Royal Society e continuou a sua pesquisa, escrevendo uma série de livros sobre plantas e animais, incluindo a espécie humana, notavelmente “A descendência do Homem e Selecção em relação ao Sexo” (The Descent of Man, and Selection in Relation to Sex, 1871) e “A Expressão da Emoção em Homens e Animais” (The Expression of the Emotions in Man and Animals, 1872). Em reconhecimento à importância do seu trabalho, Darwin foi enterrado na Abadia de Westminster, próximo a Charles Lyell,William Herschel e Isaac Newton.6 Foi uma das cinco pessoas não ligadas à família real inglesa a ter um funeral de Estado no século XIX.


  • Manuel da Silva Ramos

    Manuel da Silva Ramos
    Manuel da Silva Ramos «€15.00»

    Manuel da Silva Ramos – Manuel da Silva Ramos «Colecção Metamorfoses» – Editorial Inova Limitada – Lisboa – 1969. Desc. 114 pág / 19 cm x 14 cm / Br. «1 Edição»

     

    Manuel da Silva Ramos nasceu em 1947 na Covilhã (Refúgio), cidade onde concluiu os estudos liceais. Estudou Direito na Universidade de Lisboa durante quatro anos, mas acabou por exilar-se em França a partir de 1970. Viveu em Toulouse entre 1970 e 1997. Regressado a Portugal em 1997, Manuel da Silva Ramos passaria a década seguinte em intensa actividade literária, publicando uma série de romances em que são visíveis certos tópicos da narrativa do exílio, da emigração, da colonização e da diáspora portuguesas. Em algumas obras recentes, a deslocação manifesta-se também sob a forma da viagem de criação literária, concebida para incorporar o espaço geográfico e cultural no espaço literário. No livro de estreia, Os Três Seios de Novélia (1969, Prémio de Novelística Almeida Garrett), a deambulação pelas ruas da cidade de Lisboa é o ponto de partida para o extenso conjunto de deslocações no espaço do mundo e no espaço da escrita que a sua obra viria a materializar.


  • Bulletin Sandoz Cultura / Ciência

    A Sandoz foi fundada em 1886, na Basileia (Suíça), por Edouard Constant Sandoz e Alfred Kern. Inicialmente focada no sector químico, a empresa, então chamada de Kern & Sandoz, desenvolveu a primeira substância farmacêutica, o antitérmico antipirina, em 1895. Duas décadas depois, em 1917, foi criado o departamento farmacêutico, intensificando a pesquisa e o desenvolvimento de fármacos e culminando com o lançamento de medicamentos inovadores. Em 1939, a companhia passou a ser chamar Sandoz Ltd. e já contava com subsidiárias na Inglaterra e nos Estados Unidos. A expansão dos negócios ganhou força em 1963, com a aquisição do laboratório austríaco Biochemie, dando início à produção em larga escala de antibióticos e substâncias biotecnológicas. A partir de então, a Sandoz consolida sua vocação farmacêutica investindo na criação de centros de pesquisa nos Estados Unidos e na Áustria. A trajectória de sucesso, construída ao longo de mais de um século, ganha novo fôlego quando em 1996, Sandoz e Ciba-Geigy se integram para formar a Novartis, em uma das maiores fusões corporativas da história. A companhia passa a actuar fortemente no segmento de medicamentos livres de patente, iniciando operações em diversos países do globo e expandindo mercado por meio de aquisições. Após unir todo o negócio de medicamentos genéricos sob a marca Sandoz, a Novartis anunciou, em Fevereiro de 2005, a aquisição do laboratório alemão Hexal e do norte-americano Eon Labs. A transacção conferiu à Sandoz a segunda posição mundial no segmento de genéricos. Com a aquisição, a Novartis Genéricos, que deu início às suas actividades no mercado brasileiro em Outubro de 2001, passou a se chamar Sandoz


  • O Mundo Sobrenatural / Die Welt Des Übersinnlichen