Ruy Telles Palhinha – Catalogo das Plantas Vasculares dos Açores – Edição da Sociedade de Estudos Açorianos Afonso Chaves Subsidiado pelas Juntas Gerais dos Distritos Autônomos de Ponta Delgada e Angra do Heroísmo – Lisboa – 1966. Desc. [XV] + 186 pág / 23,5 cm x 16,5 cm / E Original
O Professor Doutor Rui Teles Palhinha (Angra do Heroísmo, 4 de Janeiro de 1871 — Lisboa, 13 de Novembro de 1957), com o nome por vezes grafado Ruy Telles Palhinha, foi um botânico e professor universitário a quem se deve a exploração sistemática da flora açoriana. Foi director do Jardim Botânico de Lisboa. Formou-se em Filosofia pela Universidade de Coimbra em 1893. O Professor Doutor Ruy Telles Palhinha nasceu em Angra do Heroísmo, Açores, a 4 de Janeiro de 1871. Foi professor em liceus de Santarém, onde também foi presidente da Câmara Municipal (1899-1900), e Lisboa, e professor e director da Escola Normal Superior de Lisboa, onde ensinou Metodologia Especial das Ciências Histórico-Naturais. Na Universidade de Lisboa, foi professor e director da Faculdade de Farmácia e professor da Escola Politécnica, a actual Faculdade de Ciências, onde foi secretário e dirigiu a Biblioteca e o Jardim Botânico. Era sócio da Academia das Ciências de Lisboa, do Instituto de Coimbra, da Real Academia de Córdova, da Sociedade Broteriana, da Sociedade de Geografia de Lisboa, da Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais, da Société Botanique de France, da Société Botanique de Genève, da Société Linnéenne de Lyon, etc. Muitos dos escritos do Professor Palhinha – resultantes, sobretudo, das excursões botânicas aos Açores realizadas em 1934, 1937 e 1938 sob a sua direcção – incidiram sobre as plantas do arquipélago. No Outono de 1957 trabalhava ainda no manuscrito dum catálogo dos espermatófitos açorianos. Brutal acidente de viação impediu-o, porém, de ultimar essa obra em que se ocupava com tanto entusiasmo e que considerava a pedra-de-fecho dos seus estudos acerca da flora dos Açores. Veio a morrer no dia 13 de Novembro desse ano. A cidade de Angra do Heroísmo atribuiu o seu nome a uma das ruas do bairro da Carreirinha, junto à Escola Básica Integrada.
História & Crítica – Almada: A Cultura Dentro da Cidade? – Cristina Azevedo Tavares – O Diálogo do olhar em Rembrant. O Retrato e o Auto-retrato na Pintura de Rembrant / Tereza Ferreira – Os Conceitos Políticos Fundamentais do século XIX Português / Jorge Rodrigues – Cluny (909-1180). / José V. Senão – A Propósito de Demografia Histórica / J. Palminha Silva – Almada. A Cultura dentro da Cidade? / Valentino Viegas – Os Acontecimentos de 1383. As razões de uma Tese / Monteiro Cardoso – Miguelismo e Movimento Camponês – Algumas Questões a Propósito da Guerrilha do Remexido / Alda M. da Silva Marques e M.ª Teresa Ximenez de Sandoval Teles – Do Tempo do Eras ao Eras do Tempo (Parte II) / João de Silva e Sousa – A Universidade dos Açores e o Estudo da Idade Média / Miguel Rodrigues – Reçensões – As Traduções que entre nós se publicam / José Ramos – Augusto Tavares, As Civilizações Pré-Clássicas / Cecília Barreiros – Susan Schneider, o Marques de Pombal e o Vinho do Porto / Nuno Monteiro – Problemas da População Inglesa nos séculos XIV e XV – Editora Sementeira – Almada – 1982. Desc. 104 pág / 24 cm x 17 cm / Br. Ilust
Álvaro Duarte de Almeida e Duarte Belo – Portugal [Olhares Sobre o Património] – Circulo de Leitores – 2006. Desc. 309 pág / 30 cm x 23 cm / E.Ilust «€27.00»
Álvaro Duarte de Almeida e Duarte Belo – Portugal Património [Vol. III Aveiro/Coimbra/Leiria] – Circulo de Leitores – 2007. Desc. 375 pág / 30 cm x 23 cm / E.Ilust «€27.00
Álvaro Duarte de Almeida e Duarte Belo – Portugal Património [Vol. IV Viseu/Guarda] – Circulo de Leitores – 2006. Desc. 350 pág / 30 cm x 23 cm / E.Ilust «€27.00»
Álvaro Duarte de Almeida e Duarte Belo – Portugal Património [Vol. V Castelo Branco] – Circulo de Leitores – 2007. Desc. 215 pág / 30 cm x 23 cm / E.Ilust «€27.00
Álvaro Duarte de Almeida e Duarte Belo – Portugal Património [Vol. VI Santarém/Setúbal] – Circulo de Leitores – 2007. Desc. 399 pág / 30 cm x 23 cm / E.Ilust «€27.00
Álvaro Duarte de Almeida e Duarte Belo – Portugal Património [Vol. VIII Portalegre/Évora] – Circulo de Leitores – 2008. Desc. 343 pág / 30 cm x 23 cm / E.Ilust «€27.00»
Álvaro Duarte de Almeida e Duarte Belo – Portugal Património [Vol. X Açores/Madeira] – Circulo de Leitores – 2008. Desc. 408 pág / 30 cm x 23 cm / E.Ilust «€27.00
Álvaro Duarte de Almeida e Duarte Belo – Portugal Património [Vol. II Vila Real/Bragança] – Circulo de Leitores – 2007. Desc. 376 pág / 30 cm x 23 cm / E.Ilust «€27.00
Álvaro Duarte de Almeida, Duarte Belo & Júlia Mateus Soares – Portugal Atlas do Património [Vol. VIII Portalegre/Évora] – Circulo de Leitores – 2008. Desc. 609 pág / 30 cm x 23 cm / E.Ilust «€35.00»
Álvaro Duarte de Almeida e Duarte Belo – Portugal Património [Vol. VII Lisboa] – Circulo de Leitores – 2007. Desc. 340 pág / 30 cm x 23 cm / E.Ilust «€27.00
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Maria Odette Cortes Valente – Madeira e Açores «Cozinha de Portugal» – Circulo de Leitores – Lisboa – 1995. Desc. 191 pág / 28 cm x 21 cm / E. Ilust «€15.00»
Maria Odette Cortes Valente – Alentejo «Cozinha de Portugal» – Circulo de Leitores – Lisboa – 1994. Desc. 177 pág / 28 cm x 21 cm / E. Ilust «€15.00»
Maria Odette Cortes Valente – Algarve «Cozinha de Portugal» – Circulo de Leitores – Lisboa – 1994. Desc. 132 pág / 28 cm x 21 cm / E. Ilust «€15.00»
Maria Odette Cortes Valente – Trás-os-Montes «Cozinha de Portugal» – Circulo de Leitores – Lisboa – 1995. Desc. 125 pág / 28 cm x 21 cm / E. Ilust «€15.00»
Maria Odette Cortes Valente – Beiras «Cozinha de Portugal» – Circulo de Leitores – Lisboa – 1994. Desc. 179 pág / 28 cm x 21 cm / E. Ilust «€15.00»
Maria Odette Cortes Valente – Ribatejo «Cozinha de Portugal» – Circulo de Leitores – Lisboa – 1994. Desc. 136 pág / 28 cm x 21 cm / E. Ilust «€15.00»
Maria Odette Cortes Valente – Entre Douro e Minho «Cozinha de Portugal» – Circulo de Leitores – Lisboa – 1993. Desc. 134 pág / 28 cm x 21 cm / E. Ilust «€15.00»
Maria Odette Cortes Valente – Estremadura «Cozinha de Portugal» – Circulo de Leitores – Lisboa – 1994. Desc. 142 pág / 28 cm x 21 cm / E. Ilust «€15.00»
Carlos Moreira Azevedo (Direcção) Ana Maria Jorge, Ana Maria Rodrigues, António Camões Gouveia, António Matos Ferreira, David Sampaio Barbosa, José da Silva Lima, Luís Filipe Thomaz, Paulo F. Oliveira Fontes e Samuel Rodrigues – Dicionário de História Religiosa de Portugal – Circulo de Leitores – Lisboa – 2001. Desc. 496 + 479 + 473 + 632 pág / 27,5 cm x 20 cm / E. Ilust. [Colecção Completa em 4 Volumes]
Finisterra – Revista Portuguesa de Geografia – Vol. I – n.º1 –Orlando Ribeiro – Orientação / Pierre Gourou – Pour Une Géographie Humaine / Mariano Feio – A Evolução do Relevo da Bacia Endorreica do Cuanhama (Angola) / Maria Alfreda Cruz – Uma Comunidade de Aldeias na Serra da Aveleira / M. Viegas Guerreiro – A Propriedade entre os Bochimanes de Angola / Orlando Ribeiro – Veneza (Notas de Recensões) – Ilídio do Amaral – Síntese Geo-morfológica Mundial / Ilídio Amaral -Flutuações Climáticas do Globo / Orlando Ribeiro – Geografia do Brasil / Orlando Ribeiro – Hermann Lautensach e a Geografia da península Ibérica / Carminda Cavaco – Geografia Humana do Algarve / Ilídio Amaral – Megalopolis / Ilídio Amaral – Livros Novos de Geografia Física / Orlando Ribeiro – Mapa oro-Hidrográfico de Portugal / Suzanne Daveau – La Nouvelle Carte du Portugal au 1:250.000 / Orlando Ribeiro – Evolução e Estado Actual da Cartografia Geológica de Portugal / João Evangelista – Elementos Estatísticos – Centro de Estudos Geográficos – Lisboa – 1966. Desc. 149 pág + 11 Estampas / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust «€15.00»
Finisterra – Revista Portuguesa de Geografia – Vol. I – n.º2 – Suzanne Daveau – Les Rebords de Plateaux Gréseux D’Afrique Occidentale Et Leur Occupation Humaine / Carminda Cavaco e Isabel Marques – Os Vales de Loriga e de Alvoco na Serra da Estrela / Ilídio Amaral – Johannesburg (Do Campo Mineiro a Conurbação) – Notas e Recensões – Carlos Alberto Medeiros – Geografia Teórica / Ilídio Amaral – Geomorfologia Dinamica / Ilídio Amaral – A Propósito de Atlas Climáticos / Ilídio Amaral – O CBD, Um Problema de Geografia Espacial / Suzanne Daveau – Documentos Para o Ensino – Rebordo Sul da Serra de Montejunto na Região de Cabanas de Torres – Centro de Estudos Geográficos – Lisboa – 1966. Desc. 290 pág + 19 Estampas / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust «€15.00»
Finisterra – Revista Portuguesa de Geografia – Vol. II – n.º3 – Georges Chabot – Les Conceptions Francaises de la Region Geographique / Ilídio do Amaral – Tendências da Geomorfologia / Orlando Ribeiro – Paisagens Rurais da América Tropical (Ensaios de Geografia Comparada) / Maria Alfreda Cruz – Caminha, Evolução e Estrutura Duma Antiga Vila Portuária – Notas e Recensões – Maria Alfreda Cruz – Os Antigos Reinos da Savana (África Central) / António de Brum Ferreira – Geomorfologia dos Abruzos Adriáticos / Orlando Ribeiro – Publicações Recentes Acerca da Geografia da Península Ibérica – Centro de Estudos Geográficos – Lisboa – 1967. Desc. 151 pág + 24 Estampas + 1 Mapa / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust «€15.00»
Finisterra – Revista Portuguesa de Geografia – Vol. II – n.º4 – Suzanne Daveau – Problémes Morphologiques Comparès des Régios Semi-Ardies en Afrique Occidentale et au Brésil / A. M. Galopim de Carvalho – Atapulgite em Alguns Depósitos Sedimentares Portuguese (Considerações Estratigráficas e Morfoclimáticas / Maria Deolinda Ferreira – Corte do Gafo, uma Aldeia em Decadência / Orlando Valverde – Geografia de Pecuária no Brasil – Notas e Recensões – Suzanne Daveau – Livres Récents Sur l’inde Portugaise / Ilídio do Amaral – Livros Novos de Geografia Física / Carlos Alberto Medeiros – Livros Novos de Geografia Humana / Orlando Ribeiro – Matérias para um Atlas Nacional de Portugal / Orlando Ribeiro – Evolução e Estado Actual da Cartografia dos Arvoredos e Plantações em Portugal / António de Brum Ferreira – Noticias da Cartografia das Ilhas Adjacentes / Ilídio Amaral – Documentos Para o Ensino (Litoral da Ilha de Santiago(Cabo Verde) na Área da Praia / Orlando Ribeiro – Mapa da Utilização do Solo em Portugal – Centro de Estudos Geográficos – Lisboa – 1967. Desc. 155 ao 296 pág + 20 Estampas / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust «€15.00»
Finisterra – Revista Portuguesa de Geografia – Vol. III – n.º5 – Orlando Ribeiro – Região e Rede Urbana: Formas Tradicionais e Estruturas Novas(1) / Jorge Gaspar – A Propósito da Originalidade da Cidade Muçulmana / Aldo Paviani – Alenquer, Aspectos Geográficos de uma Vila Portuguesa – Notas de Recensões – Ilídio Amaral – as Inundações de 25/26 de Novembro de 1967 na Região de Lisboa / Ilídio Amaral – A Geografia Através dos seus Congressos Internacionais / Ilídio Amaral – progressos em Geomorfologia / Carminda Cavaco – Acerca das Relações Económicas Cidade-Campo na França / Orlando Ribeiro – Influencias Muçulmanas no Nordeste da Península Ibérica / Paula Bordalo Lema – Publicações Recentes Acerca da Península Ibérica / Carlos Alberto Medeiros – Noticias da Cartografia do Arquipélago de Cabo Verde / Ilídio Amaral – Elementos Estatísticos Ultramar. Angola (1) – Centro de Estudos Geográficos – Lisboa – 1968. Desc. 134 pág + 18 Estampas + 5 Mapas / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust «€15.00»
Finisterra – Revista Portuguesa de Geografia – Vol. III – n.º6 – Orlando Ribeiro – Primeira Seminário Internacional de Geografia / Pierre Dansereau – Les structures de Végétation / Pierre Dansereau – Végétation de la Macaronésie / Jean Demangeot – Mouvements du Sol et Morphogenèse / Etienne Juillard – La Marque de La Ville Sur La Campagne / Etienne Juillard – Le Micro-Aménagement Régional des Campagnes / Orlando Valverde – Sistema de Roças (Agricultura Nomade ou Itinerante) / Orlando Valverde – A Amazónia Brasileira (Alguns Aspectos Sócio-Económicos) / Orlando Ribeiro – Excursão a Arrábida / Orlando Ribeiro – Excursão a Estremadura e Portugal Central / Maria Alfreda Cruz – Documentos Para o Ensino ( A Cidade de Setúbal) – Centro de Estudos Geográficos – Lisboa – 1968. Desc. 136 ao 310 pág + 5 Estampas + 5 Tabelas + 3 Mapas / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust «€15.00»
Finisterra – Revista Portuguesa de Geografia – Vol. IV – n.º7 – Torsten Hagerstrand – Jorge Gaspar / Suzanne Daveau – Structure Et Relief de la Serra da Estrela / Orlando Ribeiro – Proémio Metodológico ao Estudo das Pequenas Cidades Portugueses / Ilídio do Amaral – Beira, Cidade e Porto do Índico – Notas e Recensões – Orlando Ribeiro – A Propos Du XXI Congres International de Géographie / Carlos Alberto Medeiros – Acerca da Ocupação Humana das Ilhas Portuguesas do Atlantico / Ilidio do Amaral – Notas de leitura em Geografia Urbana / S. Daveau – Climatologie Dynamique de la Peninsule Iberique / Carminda Cavaco – Elementos Estatísticos (A Pesca e a Industria Conserveira de Peixe em Portugal» – Centro de Estudos Geográficos – Lisboa – 1969. Desc. 153 pág + 18 Estampas + 3 Mapas / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust «€15.00»
Finisterra – Revista Portuguesa de Geografia – Vol. IV – n.º8 – Orlando Ribeiro –Alexandre Von Humbold (1769-1859) / Suzanne Daveau – Structure Et Relif de la Serra da Estrela / Jorge Gaspar – A Morfologia Urbana de Padrão Geométrico na Idade Média / Carminda Cavaco – Geografia e Turismo no Algarve (Aspectos Contemporâneos) – Notas Recensões – Alfredo S. Mendes – Noticias Acerca do Sistema de 28 de Fevereiro de 1969 em Portugal Continental / Paula Bordalo Lema – Publicações Recentes Acerca da Península Ibérica / Isabel Marques – Cidades e Regiões no Loire Médio / Carminda Cavaco – Documentos para o Ensino (A Paisagem Rural do Minho) – Centro de Estudos Geográficos – Lisboa – 1969. Desc. 156 ao 298 pág +24 Estampas + 1 Mapas / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust «€15.00»
Finisterra – Revista Portuguesa de Geografia – Vol. V – n.º10 – Jorge Gaspar – Os Portos Fluviais do Tejo / Isabel Marques Medeiros – Arcos de Valdevez (Estudo de Geografia Urbana de Uma Vila do Alto Minho) – Notas e Recensões – O. Ribeiro – XXII Congresso Internacional de Geografia / Carminda Cavaco – Geografia e Turismo: Exemplo, Problemas e Reflexões / A. M. Galopim de Carvalho e C. de Oliveira Alves – Nota Sobre os Depósitos Terciários de Moura / S. Daveau – Le Bassin Tertiaire du Tage: Problèmes D’Interprétation Géomorphologique / L. Gouveia – Luanda – Estudo de Geografia Urbana / Edite Martisn Alves – Documentos Para o Ensino – O Ensino da Geografia ao Nível Secundário (Notas Didácticas) – Centro de Estudos Geográficos – Lisboa – 1970. Desc. 154 ao 317 pág +16 Estampas + 2 Mapas / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust «€15.00»
Finisterra – Revista Portuguesa de Geografia – Vol. VI – n.º11 – Suzanne Daveau – La Glaciation de la Serra da Estrela / Carminda Cavaco – Migrações Internacionais de Trabalhadores do Sotavento do Algarve / M. Viegas Guerreiro – Vida Humana no Deserto de Namibe: Onguaia – Notas e Recensões – A. M. Galopim de Carvalho Et S. Daveau – Le Dépôt Grossier de La Serra da Galega / Paula Bordalo Lema – Fontes Para o Estudo da Agricultura em Portugal / S. Daveau – Travaux Récents Sur le Nord-Ouest de la Péninsule Ibérique / Lene dos Reis – Landscapes Of Bacchus: The Vine in Portugal / Ilídio do Amaral – Notas Acerca do Estudo das Cidades da África ao Sul do Sara / João Proença Ribeiro – Elementos Estatísticos – Azeite e Óleos Vegetais Comestíveis – Centro de Estudos Geográficos – Lisboa – 1971. Desc. 190 pág +16 Estampas + 2 Mapas / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust «€15.00»
Finisterra – Revista Portuguesa de Geografia – Vol. VI – n.º12 – Orlando Ribeiro – Hermann Lautensach (1886-1971) / Gaetano Ferro – Le Regioni Nell’Ordinamento Dello Stato Italiano e Nella Realta Geografia / António de Brum Ferreira – O Rebordo Ocidental da Meseta e a Depressão Tectónica da Longriva / Celeste de Oliveira Alves – A Bacia de Marmelar. Aplicações de Métodos Sedimentológicos ao Estudo da Evolução do Relevo – Notas e Recensões – O. Ribeiro – Comentário Geográfico e Dois Passos de «Os Lusíadas» / H. Nonn – Sur Le Problème de L’Érosion Différentielle en Terrain Granitique. Présentation de Deux eas Galiciens / O. Ribeiro – Publicações Recentes Acerca da Bacia do Rio Paraíba / J. Gaspar – Nice Lecorq Müller / M. A. Cruz – A Propósito da Dinâmicas Demográfica em Portugal / J. Gaspar – Os Resultados Preliminares do 11.º Recenseamento da População / T. Barata Salgueiro – A Área de Influencia da Secundária de Torres Vedras (Documentos Para o Ensino) – Centro de Estudos Geográficos – Lisboa – 1971. Desc. 162 ao 307 pág +4 Estampas + 4 Mapas / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust «€15.00»
Finisterra – Revista Portuguesa de Geografia – Vol. VII – n.º13 – Suzanne Daveau – Répartition Géographique des Pluies Exceptionnellement Fortes au Portugal / Isabel Marques Medeiros – Apontamentos Sobre a Pesca e a Evolução da Indústria Piscatória em Angola / Orlando Ribeiro – Localização e Destino dos Urbanos de Trás-os-Montes / Paula Bordalo Lema – A Função de Algumas Aldeias Diferenciadas noNordeste Trasmontano – para um Estudo de Hierarquia de Distancia – Notas e Recensões – C. A . Medeiros – Ensaios de Geografia Humana e Regional: Orlando Ribeiro / S. Daveau – Ouvrages Récents de Géograpie Historique / C. A. Medeiros – Uma Nova Geografia de África: Pierre Gourou / P. B. Lema – Campabnes Ombriennes: A Importancia dos Fluxos Para a Interpretação em Geografia: H. Desplanques / T. Barata Salgueiro – Fenómeno Urbano e Desenvolvimento Social na Região de Lisboa: Informação Social / T. Barata Salgueiro – As Cidades da União Soviética: Chauncy Harris – Centro de Estudos Geográficos – Lisboa – 1972. Desc. 166 pág +10 Estampas / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust «€15.00»
Finisterra – Revista Portuguesa de Geografia – Vol. VII – n.º14 – Gérard Mottet – Observations Geomorphologiques a líle Volcanique de Terceira (Açores) / Orlando Ribeiro – «Nouvelle Géographies» Et Géographie Classique (A Propos de Deux Éditions Recentes) – Notas e Recensões – Carminda Cavaco – Abastecimento de Lisboa em Hortaliças e Frutas. O Contributo Algarvio / I. do Amaral – Congresso Internacional de Geografia (Primeira Parte) / T. Barata Salgueiro – A Área de Influência de Évora: J. Gaspar / S. Daveau – La Population Rurale du Marc: D. Noin / M. Helena Cavaco – O Trabalho de Grupo no Ensaio da Geografia nos Liceus (Documentos para o Ensino) – Centro de Estudos Geográficos – Lisboa – 1972. Desc. 168 ao 323 pág +4 Estampas + 1 Mapa + 1 Gráfico / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust «€15.00»
Finisterra – Revista Portuguesa de Geografia – Vol. VIII – n.º15 – Suzanne Daveau – Quelquer Exemples D’Évolution Quaternaire des Versants au Portugal / Friedrich Wieneke et Uwe Rust – Variations du Niveau Marin et Phases Morphoclimatiques Dans le Désert Du Namib Central Afrique du Sud-Ouest / Maria da Conceição Faria Matos – A Vida Rural na Apúlia – Notas e Recensões – I. do Amaral – 22.º Congresso Internacional de Geografia (Primeira Parte) / C. Romariz e A. M. Galopim de Carvalho – Dunas Consolidadas da Região de Sines-Porto Covo / A. M. Galopim de Carvalho e C. Romariz -Tufos Calcários Quaternário de Santiago de Cacem / S. Daveau – Géologie Économique / Maria João Queiroz Roseira – A Região do Vinho do Porto / Paula B. Lema – Os Jogos no Ensino da Geografia / S. Daveau – Quelques Manuels Récents de Géographie Régionale Consacrés à Diverses Parties de I’Amérique / Celeste Alves Coelho – Moçambique (Elementos Estatísticos) – Centro de Estudos Geográficos – Lisboa – 1973. Desc. 161 pág + 17 Estampas / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust «€15.00»
Finisterra – Revista Portuguesa de Geografia – Vol. VIII – n.º16 – Orlando Ribeiro – Um Mestre da Geografia no Nosso Século – Emmanuel de Martonne (1873-1955) / Suzanne Daveau – Pages Choisies D’Émmanuel de Martonne / Pierre Birot – La Géographie Climatique Dans L’Oeuvre de Emm de Martonne / Jean Demangeot – Une Montagne Tropical: Les Nilghiri (Inde du Sud) – Notas e Recensões – I. do Amaral – Centro de Estudos Geográficos (1943-1973) / I. do Amaral – Imagens do Deserto de Moçâmedes (Angola) (Documentos para o Ensino) – Centro de Estudos Geográficos – Lisboa – 1973. Desc. 161 pág + 17 Estampas / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust «€15.00»
Finisterra – Revista Portuguesa de Geografia – Vol. IX – n.º17 – Gaetano Ferro – Algarve, Ligúria e Sudoeste Sicilino. Tentativa de Comparação / Maria Clara Mendes – Aspectos Geográficos da Rede Urbana da Suazilândia / Bodo Freund – L’ancien Cadastre de Vilaça Étude Méthodologique sur L’évolution d’um Village du Nord du Portugal / Carminda Cavaco – Monte Gordo: Aglomerado Piscatório e de Veraneio (Primeira Parte) – Notas e Recensões – O. Ribeiro – O XXIII Congresso Internacional de Geografia, Moscovo 1976 / O. Ribeiro – Varenius, Percursos da Geografia Moderna / O. Ribeiro – Centenário do Tetraedro ou Uma História de Proveito e Exemplo / G. Mottet – Les Tunnels Dans les Coulées de lave de Terceira (Açores) / S. Daveau – Deux thèse Récentes de Géomorphologie Marocaine / S. Daveau – La Carte Topographique au 1:25 000 du Portugal / M. V. Guerreiro – S. João das Lampas, Freguesia Saloia do Concelho de Sintra / M. F. Alegria – Estrutura Etária da População de Portugal Continental em 1970 (Documentos Para o Ensino) – Centro de Estudos Geográficos – Lisboa – 1974. Desc. 169 pág + 8 Estampas / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust «€15.00»
Cristóvão de Aguiar – Ciclone de Setembro – Editorial Caminho – Lisboa – 1985. Desc. 247 pág / 21 cm x 13,5 cm / Br. «1.º Edição»
Luís Cristóvão Dias de Aguiar, que usa o nome literário de Cristóvão de Aguiar (Nasceu no Pico da Pedra, Ilha de São Miguel, 8 de Setembro de 1940) é um escritor português . Depois de Vitorino Nemésio, é considerado o maior escritor da literatura de autores açorianos e um dos de maior importância no panorama da Literatura Portuguesa contemporânea. É licenciado em Filologia Germânica pela Universidade de Coimbra, que frequentou de 1960 a 1971. Cumpriu o serviço militar na Guiné Portuguesa, de 1965 a 1967, período durante o qual teve que interromper os seus estudos. Tornou-se leitor de Língua Inglesa na Universidade de Coimbra em 1972. Foi agraciado com a Ordem do Infante D. Henrique em 2001 e homenageado pela Faculdade de Letras e Reitoria da Universidade de Coimbra em 2005, por ocasião dos quarenta anos da sua vida literária, tendo sido publicado um livro, “Homenagem a Cristóvão de Aguiar”, coordenado pela Prof. Doutora Ana Paula Arnaut, o qual contém a generalidade das críticas e ensaios publicados sobre a obra do autor durante a sua vida literária A trilogia romanesca Raiz Comovida (1978-1981) é uma das suas obras mais importantes, a par com a trilogia Relação de Bordo (1999-2004), em 3 volumes, um dos mais interessantes diários da literatura portuguesa.
José Silvestre Ribeiro – Resolução do Conselho de Estado da Secção do Contencioso Administrativo , Colligiadas e Explicadas – Imprensa Nacional – Lisboa – 1954/74. Desc. 263 + 263 + 271 + 266 + 255 + 254 + 245 + 255 + 249 + 287 + 270 + 247 + 294 + 297 + 303 + 357 + 247 + 350 pág / 22 cm x 14 cm / E. «Completa em 18 Vol.»
José Silvestre Ribeiro (Idanha-a-Nova, 31 de Dezembro de 1807 — Lisboa, 9 de Março de 1891), político e historiógrafo português, autor de uma importante obra sobre a história das instituições científicas e culturais portuguesas. Foi administrador geral de vários distritos, ministro da Justiça, deputado e par do Reino. Distinguiu-se sobremaneira no processo de socorro às populações do Ramo Grande aquando do grande terramoto da segunda Caída da Praia e no arranque do subsequente processo de reconstrução da Praia da Vitória. Igualmente se destacou no combate à fome que assolou a Madeira em 1847 e a ele se deve as primeiras tentativas de transformar o bordado da Madeira numa actividade económica. As suas ideias esclarecidas sobre a economia e a sociedade e a sua visão europeísta do futuro de Portugal fizeram dele um dos pensadores mais avançados do Portugal do seu tempo, com algumas das suas propostas a levarem mais de um século para obterem plena concretização. José Silvestre Ribeiro nasceu em Idanha-a-Nova a 31 de Dezembro de 1807, filho de António Nunes Ribeiro e de Josefa Pereira da Silva. Fez os estudos preparatórios na sua vila natal, tendo-se matriculado no 1.º ano do curso de Filosofia da Universidade de Coimbra a 14 de Outubro de 1823 e, no ano imediato, no 1.º ano jurídico da mesma Universidade. As suas convicções liberais levaram a que se destacasse no contexto académico, ficando como memorável o debate que sustentou, numa aula do lente Faustino Simões Ferreira, com João Baptista Teixeira de Sousa, então estudante de Direito, em defesa do regime liberal. Num percurso típico da sua geração, José Silvestre Ribeiro incorporou-se no Batalhão Académico que se formou em defesa do liberalismo, sendo obrigado, pelas vicissitudes que se seguiram à Vila Francada a abandonar a Universidade de Coimbra e a procurar refúgio no exílio. Falhada a Belfastada, integrou o exército dos vencidos que se refugiou na Galiza, de onde partiu para Paris. Em Paris procurou retomar a sua formação académica, assistindo a aulas na Universidade e estudando com François Guizot. Esta passagem por Paris, apesar de curta, teria repercussões no pensamento de Silvestre Ribeiro, já que ganhou uma visão europeísta de Portugal, que levaria a que fosse crítico em relação a muitas das opções africanistas e pró-coloniais da intelectualidade e dos políticos portugueses seus contemporâneos. Se Paris partiu para o depósito de Plymouth, onde se incorpora nas forças do partido liberal que partiram para Belle-Île e daí para a Terceira. Durante a sua estadia em Belle-Île destaca-se como um dos organizadores da expedição, integrando-se no Batalhão dos Voluntários Académicos comandado por João Pedro Soares Luna. Na Terceira, face às dissidências que já afligiam o campo liberal, fica com o seu batalhão acantonado na então vila da Praia, participando activamente nas escaramuças que se travaram contra as guerrilhas absolutistas que ainda subsistiam na ilha. Após a chegada aos Açores de D. Pedro IV, partiu para Ponta Delgada, onde foi incorporado na expedição naval comandada pelo almirante George Rose Sartorius, os famosos 7500 bravos que daquela cidade partiram a 8 de Julho de 1832 e que protagonizaram o desembarque do Mindelo. No cerco do Porto destacou-se na defesa da Serra do Pilar, razão pela qual foi agraciado, a 14 de Outubro de 1832, com a comenda da Ordem da Torre e Espada. Na fase final das lutas liberais, integrou a expedição comandada por António José de Sousa Manuel de Meneses Severim de Noronha, depois 1.º duque da Terceira, que partiu doPorto e desembarcou em Cacela, no Algarve. Acompanhou essas tropas no seu percurso até Lisboa, estando entre as primeiras forças liberais que entraram na capital portuguesa a 24 de Julho de 1833. Assinada a Convenção de Évora-Monte que pôs termo à guerra civil, retomou os estudos, sendo despachado bacharel em Cânones a 13 de Outubro de 1834, beneficiando das dispensas que se concederam aos ex-combatentes liberais. Estando entre os vencedores da guerra e beneficiando das fortes ligações políticas que tinha cimentado no Batalhão Académico, logo a 7 de Junho de 1834, alguns meses antes de ser despachado bacharel, foi nomeado prefeito da Província da Beira Baixa, a qual integrava o seu concelho natal. Permaneceu neste cargo até à extinção das prefeituras, passando então a exercer o cargo de secretário-geral do Governo Civil de Castelo Branco, onde se manteve até 1837. Sobre a sua acção na prefeitura publicou em Lisboa, ainda em 1834, uma opúsculo intitulado Defesa do prefeito da Beira Baixa. Naquele ano foi nomeado administrador-geral (cargo que anos depois seria redenominado governador civil) interino do Distrito de Portalegre. Exerceu essas funções até 1839, ano em que resolveu aceitar a nomeação para administrador-geral do Distrito de Angra do Heroísmo, regressando assim à ilha Terceira. Conhecedor da sociedade terceirense, soube granjear um rápido reconhecimento da sua acção política, aliando-se à elite local mas não esquecendo as necessidades dos mais desfavorecidos. Teve desde início do seu mandato particular atenção aos sectores da saúde e assistência, acarinhando as instituições existentes e ajudando na fundação de outras. Outra área que lhe mereceu particular atenção foi a educação, tendo contribuído para a fundação de múltiplas escolas primárias, em particular nas freguesias mais populosas e pobres. Durante o seu mandato ocorreu o grande terramoto de 15 de Junho de 1841, a segunda caída da Praia, o qual destruiu quase totalmente as freguesias do Ramo Grande e boa parte do então concelho da vila de São Sebastião. Face à enorme catástrofe que se abateu sobre a Praia da Vitória, José Silvestre Ribeiro foi incansável no apoio às vítimas, instalando-se nas ruínas da vila e tendo um papel fundamental no debelar do pânico e da desorganização generalizada que os sismos iniciaram. Criando uma rede de comissões de socorros com base em cada freguesia, foi capaz de congraçar esforços e de unir as populações nas tarefas de socorro às vítimas e de reconstrução das habitações. Conseguiu contribuições do Estado português e de diversas organizações e mobilizou a diáspora açoriana, em especial a residente no Brasil e na América do Norte, para contribuir com recursos financeiros e materiais. Essa actividade, aliada a um cuidadoso planeamento urbanístico e arquitectónico da reconstrução, permitiram um rápido arranque do processo e a melhoria substancial da qualidade das habitações e do traçado da vila e das freguesias rurais afectadas. Este trabalho de reconstrução está na base do surgimento da típica arquitectura do Ramo Grande, hoje reconhecida como a de melhor qualidade estética e funcional dos Açores. Nesse ano de 1841, José Silvestre Ribeiro foi agraciado com a carta de Conselho, passando a usar o título de conselheiro. Não passaram despercebidas as qualidades de José Silvestre Ribeiro, tendo o povo da Praia, ainda em sua vida, erigido um monumento que incluiu, durante quase um século, a única obra de estatuária civil existente na hoje cidade e, ainda hoje, a mais imponente. Fundou na Praia da Vitória uma biblioteca pública, que ainda hoje ostenta o seu nome, doando numerosos livros para o seu fundo inicial. Em 13 de Novembro de 1844 cessou funções em Angra do Heroísmo por ter sido nomeado governador civil do Distrito de Beja, abandonando a ilha pouco depois. Exerceu as funções de governador civil do Distrito de Beja de 13 de Novembro de 1844 a 27 de Maio de 1846, data em que foi nomeado governador civil do Distrito de Faro. Durante o seu mandato em Beja teve importante acção na área da beneficência, elaborando um interessante estudo sobre a situação do distrito, incluindo o levantamento das suas primeiras estatísticas, que publicaria já quando governador civil do Distrito do Funchal. Não chegou a exercer funções em Faro, já que foi exonerado apenas um mês depois de ser nomeado, a 27 de Junho de 1846, passando nessa altura a secretariar António José de Ávila, o futuro 1.º duque de Ávila e Bolama. José Silvestre Ribeiro chegou ao Funchal a 12 de Setembro de 1846 com as funções de ajudante e secretário de António José de Ávila, então nomeado delegado régio para na ilha da Madeira sindicar as graves desordens que se haviam gerado em resultado do abandono do catolicismo por um numeroso grupo de madeirenses liderados pelo médico escocês e missionário calvinista Robert Reid Kalley, funções em que se houve com grande tacto e moderação, facilitando a saída da ilha do grupo protestante. Nessas circunstâncias, a 5 de Setembro de 1846 havia sido nomeado governador civil do Distrito do Funchal, cargo do qual tomou posse a 7 de Julho de 1846, e no qual teve de imediato de enfrentar os problemas resultantes da intolerância religiosa que levou cerca de dois milhares de madeirense a abandonar a ilha para se irem instalar nas Caraíbas e no estado norte-americano de Illinois, em especial na cidade de Jacksonville . Num processo paralelo, mas que poderá estar relacionado com a saída de mão-de-obra provocada pelo êxodo protestante, teve também de enfrentar uma gravíssima crise alimentar, que durante os anos de 1847 e 1848 espalhou a fome e a morte entre o povo da ilha. Para complicar ainda mais a situação, na madrugada de 29 de Abril de 1847, e no contexto da guerra civil portuguesa da Patuleia, eclodiu no Funchal uma movimento revolucionário que levou à implantação de uma Junta Governativa da Madeira, a qual assumiu o poder. Como José silvestre Ribeiro se recusasse a aderir, foi deposto, mantendo-se refugiado em casa de súbditos ingleses até à dissolução da Junta, a qual ocorreu a 14 de Julho de 1847 na sequência da intervenção britânica, através do envio ao Funchal da fragata HMS Thetis, ao abrigo das cláusulas de salvaguarda da Quádrupla Aliança. No dia 21 de Julho, ancoraram no Funchal os navios de guerra inglesas Terrible e Recruit e a fragata francesa Armide, tendo os respectivos comandantes, no dia 26 do mesmo mês, entregue o governo do distrito ao conselheiro José Silvestre Ribeiro, revestindo o acto, que se realizou no Palácio de São Lourenço, a maior solenidade e havendo por essa ocasião várias demonstrações de regozijo. Nesta situação sócio-política tão complexa, conseguiu evitar os motins que em anos anteriores tinham marcada a vida na ilha e, recorrendo a apoios externos para aquisição de cereais, conseguiu ir debelando a fome e as epidemias que a desnutrição potenciara. À sua iniciativa se deveu a fundação do Asilo da Mendicidade do Funchal, inaugurado no ano de 1848. Também na Madeira dedicou grande atenção às questões sociais e de fomento económico, tendo fundado algumas instituições de beneficência e de socorro social. Também a instrução pública lhe mereceu particular cuidado, fundado escolas e promovendo a inspecção das existentes, já que a sua eficácia parecia nula. Em 1846, numa visita ao Curral das Freiras, localidade onde há já alguns anos existia uma escola oficial do sexo masculino, José Silvestre Ribeiro, concluiu que apenas o pároco e o regedor sabiam ler e escrever! As questões da acessibilidade interna, muito dificultadas pelo relevo escarpado da ilha, também foram por ele consideradas, em especial a construção de pontes e de locais onde fosse possível o descanso dos viajantes obrigados a trepar as grandes ladeiras existentes na ilha. Um desses abrigos, hoje considerado monumento, é a Casa de Abrigo do Poiso, sita nos limites da freguesia da Camacha, no ponto onde José Silvestre Ribeiro, reconhecendo a necessidade de uma casa no alto da Serra, destinada a prestar abrigo e socorro aos viajantes que transitavam entre os concelhos do Funchal e Santana, mandou edificar uma casa, a qual se deu por concluída em princípios de 1852. Também a ponte do Ribeiro Seco e a Estrada Monumental, iniciativas do prefeito Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque, foram por ele concluídas. No fomento económico, deve-se a José Silvestre Ribeiro a primeira acção de promoção do bordado da Madeira, uma indústria que teria um papel fundamental na economia madeirense durante mais de século e meio. Até meados do século XIX não existem referências à venda ou exportação do bordado da Madeira e nas diversas descrições das actividades artesanais não aparece referência a esta arte. Foi com a exposição das indústrias madeirenses realizada no Palácio de São Lourenço, organizada por José Silvestre Ribeiro a 1 de Abril de 1850 com o objectivo de promover, junto dos madeirenses e dos visitantes, as diversas indústrias e o artesanato do arquipélago, que o bordado madeirense surgiu como produto de interesse comercial. A escolha do mês de Abril deveu-se ao facto de este ser o mês em que então havia maior número de estrangeiros na ilha. O interesse britânico por esta exposição foi grande, recebendo a Madeira convite para estar presente em Londres na exposição universal que decorreu no ano de 1851. Mais uma vez, sob o impulso de José Silvestre Ribeiro, a Madeira apresentou um rico bordado com reprodução de flores da Madeira e flores de penas das freiras do Convento de Santa Clara. Ambas as exposições foram decisivas na afirmação do bordado no mercado local e londrino e foi com as exportações para o mercado britânico, iniciadas em 1854, que se começou a delinear o primeiro mercado para o bordado da Madeira e este artesanato iniciou o percurso que o faria no século seguinte um dos principais produtos de exportação do arquipélago. Depois de 6 anos, com a breve interrupção provocada pela Patuleia, o mandato de José Silvestre Ribeiro termina a 13 de Novembro de 1852 com a nomeação de João Maria de Abreu Castelo-Branco e Melo para o cargo de governador civil do Distrito do Funchal. A primeira eleição de José Silvestre Ribeiro como deputado às Cortes ocorreu nas eleições gerais realizadas em Agosto de 1845, sendo eleito pelo círculo de Angra do Heroísmo. Prestou juramento a 26 de Janeiro de 1846, integrando a Comissão de Verificação de Poderes. Naquela legislatura, a 6.ª da Monarquia Constitucional portuguesa, ocorreu apenas uma sessão legislativa (de Janeiro a Maio), já que os acontecimentos da Revolução da Maria da Fonte, a Emboscada e o desencadear da guerra civil da Patuleia, cedo levaram à suspensão da vida parlamentar. Daí que tenha sido fácil a José Silvestre Ribeiro manter as suas funções no governo civil da Madeira. Mesmo assim, nesta primeira participação parlamentar foi bastante activo e assíduo, destacando-se na defesa dos interesses locais do círculo por onde fora eleito, um traço que manteria em toda a sua vida parlamentar. Terminada a guerra civil com a assinatura da Convenção de Gramido, volta a ser candidato nas primeiras eleições posteriores à pacificação do país, realizadas em Novembro de1847. Desta vez é eleito pelo círculo do Funchal, prestando juramento a 4 de Janeiro de 1849, integrando agora um leque alargado de comissões, destacando-se a sua participação na Comissão Especial encarregada de examinar o projecto de lei do Código Florestal e da reforma da Administração Pública. Nesta legislatura, a 7.ª da Monarquia Constitucional, com sessões de 1 de Janeiro de 1848 a 25 de Maio de 1851, foi um parlamentar activo e assíduo, mantendo o seu estilo de intervenção pertinaz e frequente em matérias de interesse local do seu círculo eleitoral. Deve ter sido difícil a conciliação com as suas funções na Madeira, já que esteve presente nas Cortes durante períodos alargados. Voltou a ser eleito pela Madeira nas eleições gerais de 12 de Dezembro de 1852, prestando juramento a 27 de Abril de 1853. Nesta fase passou a ser parlamentar a tempo inteiro, proferindo múltiplas intervenções e sendo uma das vozes mais activas na defesa de interesses locais de toda a câmara e tomando um papel de crescente relevância na vida política de Lisboa. Atestando essa importância, no final do mandato, a 2 de Outubro de 1856, o rei fê-lo membro extraordinário do Conselho de Estado. Ao todo proferiu mais de 200 intervenções nesta legislatura, sendo considerado essencialmente pró-governamental, embora tenha recusado uma nomeação para a Comissão Diplomática argumentando ser da oposição. Novamente eleito pela Madeira nas eleições gerais de 9 de Novembro de 1856, prestou juramento a 27 de Janeiro de 1857. Manteve grande actividade parlamentar, passando a integrar, entre outras, a Comissão de Redacção. Estando o Partido Histórico no poder, foi chamado a integrar o ministério presidido por Nuno José Severo de Mendonça Rolim de Moura Barreto, o 1.º duque de Loulé, assumindo o Ministério dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça a 7 de Dezembro de 1857. Contudo, a sua experiência governamental pouco durou, pois foi exonerado, a seu pedido, a 31 de Março de 1858. Mesmo assim, em consequência da iniciativa de José Silvestre Ribeiro de constituir uma comissão encarregada das reformas do Código Penal e do Processo Penal, foi constituída uma comissão e foram publicados múltiplos artigos com as opiniões de diversos peritos e corporações sobre as propostas de reforma que iam sendo apresentadas. Nas eleições gerais de 2 de Maio de 1858 foi eleito pelo círculo de Angra do Heroísmo, constituindo esta a sua última eleição parlamentar. Prestou juramento a 22 de Novembro de1858, voltando a dedicar-se à defesa dos interesses locais dos seus constituintes. Por esta altura manifestava-se abertamente contra a menorização do espírito de localidade, afirmando que o facto de ser deputado da Nação não deveria impedir a atenção aos interesses de círculo, mesmo que pudesse ser considerado um interesse de campanário. Assim, ao apresentar uma proposta, nunca aprovada, de criar um julgado de paz na freguesia dos Altares, então no concelho da vila de São Sebastião, afirma: se porventura puder ser alcunhado um tanto campanarista, eu honro-me muito com essa alcunha… Aqueles povos têm necessidades e necessidades urgentíssimas… estes objectos aqui parecem mínimos e microscópicos… mas lá fora são de muito interesse, de interesse vital. Interessou-se sobremaneira pelas questões da educação e pela defesa da liberdade e transparência eleitorais e pelo fim do arbítrio nas operações de recrutamento militar. Foi um dos subscritores da proposta de lei que visava a libertação de todos os escravos que entrassem nos portos de Portugal e das Ilhas Adjacentes. Fez parte da comissão encarregue de apresentar as bases para a reforma do Código Administrativo, que funcionou de 1862 a 1864, e de múltiplas outras instituições e comissões públicas. Foi elevado ao pariato por carta régia de 29 de Dezembro de 1881, tomando assento na Câmara dos Pares a 30 de Janeiro de 1881. Por esta altura já a sua capacidade e interesse na participação parlamentar estavam reduzidos, tendo sido escassa a sua intervenção nos debates. José Silvestre Ribeiro manteve ao longo de toda a sua vida uma intensa actividade cívica, intervindo na fundação de múltiplas associações. Foi, entre outras instituições, fundador da Sociedade Protectora dos Animais, e seu primeiro presidente da assembleia geral, e do Montepio Geral, a cuja assembleia geral também presidiu. Foi membro da Associação dos Arquitectos Civis e Arqueólogos Portugueses, cuja revista editou, e sócio honorário da Sociedade Promotora da Agricultura Micaelense. Interessou-se pelos estudos literários, sendo um estudioso de Luís de Camões, Dante Alighieri, Luisa Sigea de Velasco e Calderón de la Barca, entre outros clássicos. Neste contexto dedicou-se a assuntos de linguística e de história da literatura, com especial foco na literatura portuguesa, assunto que foi objecto de uma notável obra sua, e na diferenciação entre a língua portuguesa falada em Portugal e no Brasil. Sobre este último tema, opinava que não se pode deixar de fazer sentir a diferença que o clima, o carácter dos povos, e outras muitas circunstâncias devem ter produzido sobre o idioma português no Brasil. Para ele era incontestável que a língua portuguesa tem continuado a ser comum aos habitantes dos dois mundos, como permanecendo essencialmente; mas que também se não pode duvidar de que transportada ao Brasil, modificou algum tanto a sua índole, por efeito da poderosa influência do clima, do carácter dos naturais, da mistura das raças, e muitos outros factores. Que além dessa diferença, que abrange a generalidade do idioma, há também a considerar a introdução de um grande número de vocábulos e costumes dos indígenas ou mesmo dos colonos do ultramar, que sucessivamente foram passando ao Brasil. Foi colaborador assíduo de diversos jornais e revistas, entre os quais a Chronica Constitucional do Porto, O Panorama, Jornal do Comercio, A Revolução de Setembro, O Archivo Pittoresco, Encyclopedia Popular, Diario de Notícias, O Conimbricense e muitos outros. A sua entrada para a Câmara dos Pares coincidiu com um período de crescente apagamento, decerto motivado por problemas de saúde, pelo que ao últimos anos de vida parecem ter sido de alguma acalmia na actividade cívica e cultural de José Silvestre Ribeiro. Faleceu em Lisboa a 9 de Março de 1891, já em fase de algum apagamento face aos seu distanciamento da actividade política. Era comendador da Ordem da Torre e Espada, cavaleiro da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, grã-cruz da Ordem de São Estanislau da Rússia e cavaleiro da Coroa de Carvalho dos Países Baixos. Terá recusado a Ordem de Santiago da Espada. A cidade da Praia da Vitória dedica-lhe uma das suas principais praças e no seu pequeno Jardim Público, uma estátua de José Silvestre Ribeiro, inaugurada em 1879, relembra o homem que liderou a reconstrução do Ramo Grande depois da trágica destruição causada pelo terramoto de 1841. Também a biblioteca pública da Praia da Vitória ostenta o nome de Biblioteca José Silvestre Ribeiro. Na fachada da Casa da Alfândega da Praia está afixada uma lápide recordando que a reconstrução do imóvel se deveu ao zelo de Silvestre Ribeiro. A Câmara Municipal da Praia da Vitória conserva um valioso colar em ouro oferecido pelo povo da Madeira a José Silvestre Ribeiro, que o legou àquela edilidade. Em cada um dos medalhões que compõem o colar está inscrita uma acção feita a favor dos madeirenses. Na sua terra natal, Idanha-a-Nova, a cuja biblioteca deixou os seus 1600 livros, infelizmente hoje quase todos desaparecidos, o seu nome é também recordado na toponímia, sendo-lhe dedicada uma rua, e foi adoptado como patrono da sua escola secundária e do agrupamento de escolas que serve o concelho. Está planeada a construção de um monumento que marque o segundo centenário do seu nascimento. Lisboa, Funchal e outras povoações madeirenses também o recordam na sua toponímia
Natália Correia – Uma Estátua Para Herodes – Edições – Arcádia – Lisboa – 1974. Desc. 141 pág / 19 cm x 12,5 cm / E «1.ª Edição»
….Natália de Oliveira Correia (Fajã de Baixo, São Miguel, 13 de Setembro de 1923 — Lisboa, 16 de Março de 19931 ) foi uma intelectual, poeta (a própria recusava ser classificada como poetisa por entender que a poesia era assexuada) e activista social açoriana, autora de extensa e variada obra publicada, com predominância para a poesia. Deputada à Assembleia da República (1980-1991), interveio politicamente ao nível da cultura e do património, na defesa dos direitos humanos e dos direitos das mulheres. Autora da letra do Hino dos Açores. Juntamente com José Saramago (Prémio Nobel de Literatura, 1998), Armindo Magalhães, Manuel da Fonseca e Urbano Tavares Rodrigues foi, em 1992, um dos fundadores da Frente Nacional para a Defesa da Cultura (FNDC). A obra de Natália Correia estende-se por géneros variados, desde a poesia ao romance, teatro e ensaio. Colaborou com frequência em diversas publicações portuguesas e estrangeiras. Foi uma figura central das tertúlias que reuniam em Lisboa nomes centrais da cultura e da literatura portuguesas nas décadas de 1950 e 1960. Ficou conhecida pela sua personalidade livre de convenções sociais, vigorosa e polémica, que se reflecte na sua escrita. A sua obra está traduzida em várias línguas. Quando tinha apenas onze anos o pai emigra para o Brasil, fixando-se Natália com a mãe e a irmã em Lisboa, cidade onde faz estudos liceais no Liceu D. Filipa de Lencastre. Iniciou-se na literatura com a publicação de uma obra destinada ao público infanto-juvenil mas rapidamente se afirmou como poetisa. Notabilizada através de diversas vertentes da escrita, já que foi poetisa, dramaturga, romancista, ensaísta, tradutora, jornalista, guionista e editora , tornou-se conhecida na imprensa escrita e, sobretudo, na televisão, com o programa Mátria, onde advogou uma forma especial de feminismo (afastado do conceito politicamente correcto do movimento), o matricismo, identificador da mulher como arquétipo da liberdade erótica e passional e fonte matricial da humanidade; mais tarde, à noção de Pátria e de Mátria acrescenta a de Frátria. Dotada de invulgar talento oratório e grande coragem combativa, tomou parte activa nos movimentos de oposição ao Estado Novo, tendo participado no MUD (Movimento de Unidade Democrática, 1945), no apoio às candidaturas para a Presidência da República do general Norton de Matos (1949) e de Humberto Delgado(1958) e na CEUD (Comissão Eleitoral de Unidade Democrática, 1969). Foi condenada a três anos de prisão, com pena suspensa, pela publicação da Antologia da Poesia Portuguesa Erótica e Satírica, considerada ofensiva dos costumes, (1966) e processada pela responsabilidade editorial das Novas Cartas Portuguesas de Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa e Maria Teresa Horta. Foi responsável pela coordenação da Editora Arcádia, uma das grandes editoras portuguesas do tempo. A sua intervenção política pública levou-a ao parlamento, para onde foi eleita em 19803 nas listas do PPD (Partido Popular Democrático), passando a independente. Foi autora de polémicas intervenções parlamentares, das quais ficou célebre, num debate sobre o aborto, em 1982, a réplica satírica que fez a um deputado do CDS sobre a fertilidade do mesmo. Fundou em 1971, com Isabel Meireles, Júlia Marenha e Helena Roseta, o bar Botequim, onde durante as décadas de 1970 e 1980 se reuniu grande parte da intelectualidade portuguesa. Foi amiga de António Sérgio (esteve associada ao Movimento da Filosofia Portuguesa), David Mourão-Ferreira (“a irmã que nunca tive”), José-Augusto França (“a mais linda mulher de Lisboa”) , Luiz Pacheco (“esta hierofântide do século XX”), Almada Negreiros, Mário Cesariny (“era muito mais linda que a mais bela estátua feminina do Miguel Ângelo”), Ary dos Santos (“beleza sem costura”), Amália Rodrigues, Fernando Da costa, entre muitos outros. Foi uma entusiasmada e grande impulsionadora pelo aparecimento do espectáculo de café-concerto em Portugal, na figura do polémico travesti Guida Scarllaty, o actor Carlos Ferreira, na época um jovem arquitecto de quem era grande amiga. Na sua casa, foi anfitriã de escritores famosos como Henry Miller, Graham Greene ou Ionesco. A 13 de Julho de 1981 foi feita Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada. Natália Correia recebeu, em 1991, o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores pelo livro Sonetos Românticos. No mesmo ano a 26 de Novembro foi feita Grande-Oficial da Ordem da Liberdade. Natália Correia casou quatro vezes. Após dois primeiros curtos casamentos, casou em Lisboa a 31 de Julho de 1953 com Alfredo Luís Machado (1904-1989), a sua grande paixão, bem mais velho do que ela e já viúvo, casamento este que durou até à morte deste, a 17 de Fevereiro de 1989. (São já notáveis as cartas de amor da jovem Natália para Alfredo Luís Machado.) Em 1990, tinha Natália 67 anos de idade, celebrou um casamento de conveniência com o seu colaborador e amigo Dórdio Guimarães.Na madrugada de 16 de Março de 1993, morreu , subitamente, com um ataque cardíaco, em sua casa, depois de regressada do Botequim. A sua morte precoce deixou um vazio na cultura portuguesa muito difícil de preencher. Legou a maioria dos seus bens à Região Autónoma dos Açores, que lhe dedicou uma exposição permanente na nova Biblioteca Pública de Ponta Delgada, instituição que tem à sua guarda parte do seu espólio literário (que partilha com a Biblioteca Nacional de Lisboa) constante de muitos volumes éditos, inéditos, documentos biográficos, iconografia e correspondência, incluindo múltiplas obras de arte e a biblioteca privada….
Vitorino Nemésio – Ondas Médias – Livraria Bertrand – Lisboa – 1945. Desc. 360 pág / 19 cm x 112 cm / Br. «1.ª edição« Rubricado pelo Autor
Vitorino Nemésio Mendes Pinheiro da Silva (Praia da Vitória, 19 de Dezembro de 1901 — Lisboa, 20 de Fevereiro de 1978) foi um poeta, escritor e intelectual de origem açoriana que se destacou como romancista, autor de Mau Tempo no Canal, e professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Filho de Vitorino Gomes da Silva e Maria da Glória Mendes Pinheiro, na infância a vida não lhe correu bem em termos de sucesso escolar, uma vez que foi expulso do Liceu de Angra, e reprovou o 5.º ano, fato que o levou a sentir-se incompreendido pelos professores. Do período do Liceu de Angra, apenas guardou boas recordações de Manuel António Ferreira Deus dado, professor de História, que o introduziu na vida das Letras. Com 16 anos de idade, Nemésio desembarcou pela primeira vez na cidade da Horta para se apresentar a exames, como aluno externo do Liceu Nacional da Horta. Acabou por concluir o Curso Geral dos Liceus, em 16 de Julho de 1918, com a qualificação de dez valores. A sua estadia na Horta foi curta, de Maio a Agosto de 1918. A 13 de Agosto o jornal O Telégrafo dava notícia de que Nemésio, apesar de ser um fedelho, um ano antes de chegar à Horta, havia enviado um exemplar de Canto Matinal, o seu primeiro livro de poesia (publicado em 1916), ao director de O Telégrafo, Manuel Emídio. Apesar da tenra idade, Nemésio chegou à Horta já imbuído de alguns ideais republicanos, pois em Angra do Heroísmo já havia participado em reuniões literárias, republicanas e anarco-sindicalistas, tendo sido influenciado pelo seu amigo Jaime Brasil, cinco anos mais velho (primeiro mentor intelectual que o marcou para sempre) e por outras pessoas tal como Luís da Silva Ribeiro, advogado, e Gervásio Lima, escritor e bibliotecário. Em 1918, ao final da Primeira Guerra Mundial, a Horta possuía um intenso comércio marítimo e uma impressionante animação nocturna, uma vez que se constituía em porto de escala obrigatória, local de reabastecimento de frotas e de repouso da marinhagem. Na Horta estavam instaladas as companhias dos Cabos Telegráficos Submarinos, que convertiam a cidade num “nó de comunicações” mundiais. Esse ambiente cosmopolita contribuiu, decisivamente, para que ele viesse, mais tarde a escrever uma obra mítica que dá pelo nome de Mau Tempo no Canal, trabalhada desde 1939 e publicada em 1944, cuja acção decorre nas ilhas Faial, Pico, São Jorge e Terceira, sendo que o núcleo da intriga se desenvolve na Horta. Este romance evoca um período (1917-1919) que coincide em parte com a sua permanência na ilha do Faial e nele aparecem pessoas tais como o Dr. José Machado de Serpa, senador da República e estudioso, o padre Nunes da Rosa, contista e professor do Liceu da Horta, e Osório Goulart, poeta. Em 1919 iniciou o serviço militar, como voluntário na arma de Infantaria, o que lhe proporcionou a primeira viagem para fora do arquipélago. Concluiu o liceu em Coimbra (1921) e inscreve-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Três anos mais tarde, Nemésio trocou esse curso pelo de Ciências Histórico Filosóficas, da Faculdade de Letras de Coimbra, e, em 1925, matriculou-se no curso de Filologia Românica. Na primeira viagem que faz a Espanha, com o Orfeão Académico, em 1923, conhece Miguel Unamuno, escritor e filósofo espanhol (1864-1936), intelectual republicano, e teórico do humanismo revolucionário antifranquista, com quem trocará correspondência anos mais tarde. A 12 de Fevereiro de 1926 desposou, em Coimbra, Gabriela Monjardino de Azevedo Gomes, com quem teve quatro filhos: Georgina (Novembro de 1926), Jorge (Abril de 1929), Manuel (Julho de 1930) e Ana Paula (Dezembro de 1931). Em 1930 transferiu-se para a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa onde, no ano seguinte, concluiu o curso de Filologia Românica, com elevadas classificações, começando desde logo a leccionar literatura italiana. A partir de 1931 deu inicio à carreira académica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde leccionou Literatura Italiana e, mais tarde, Literatura Espanhola. Em 1934 doutorou-se em Letras pela Universidade de Lisboa com a tese A Mocidade de Herculano até à Volta do Exílio. Entre 1937 e 1939 leccionou na Universidade Livre de Bruxelas, tendo regressado, neste último ano, ao ensino na Faculdade de Letras de Lisboa. Em 1958 leccionou no Brasil. A 19 de Julho de 1961 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e a 17 de Abril de 1967 Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada. A 12 de Setembro de 1971, atingido pelo limite legal de idade para exercício de funções públicas, profere a sua última lição na Faculdade de Letras de Lisboa, onde ensinara durante quase quatro décadas. Foi autor e apresentador do programa televisivo Se bem me lembro, que muito contribuiu para popularizar a sua figura e dirigiu ainda o jornal O Dia entre 11 de Dezembro de 1975 a 25 de Outubro de 1976. Foi um dos grandes escritores portugueses do século XX, tendo recebido em 1965, o Prémio Nacional da Literatura e, em 1974, o Prémio Montaigne. Faleceu a 20 de Fevereiro de 1978, em Lisboa, no Hospital da CUF, e foi sepultado em Coimbra. Pouco antes de morrer, pediu ao filho para ser sepultado no cemitério de Santo António dos Olivais, em Coimbra. Mas pediu mais: que os sinos tocassem o Aleluia em vez do dobre a finados. O seu pedido foi respeitado. A 30 de Agosto de 1978 foi elevado a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada a título póstumo.
Marquez de Jacome Corrêa – História da Descoberta das Ilhas – Imprensa da Universidade – Coimbra – 1926. Desc. 220 pág / 25 cm x 16 cm / E.
Marquez de Jacome Corrêa foi 2º Conde e 1º Marquês de Jácome Correia, Aires Jácome Correia, filho do 1º Conde deste título, Pedro Jácome Correia e de D. Libânia Amélia Ferreira. Nasceu a 9 de Agosto de 1882 e foi grande proprietário, sucedendo nos vastos domínios de sua casa, e adido à embaixada de Portugal em Londres. Casou com D. Joana Chaves Cymbron Borges de Sousa, filha do Dr. Augusto Cymbron Borges de Sousa e de D. Mariana Chaves. Deste casamento nasceram duas filhas, em 1919 nascia D. Margarida Vitória e 11 meses mais tarde nascia D. Josefa Gabriela. Ficou conhecido o Marquês como grande filantropo, nomeadamente pelos seus frequentes actos de grande benemerência, aliás á semelhança de seu pai. Por exemplo, quando fez exame de instrução primária pediu ao pai , como prémio, que custeasse qualquer curso universitário a qualquer dos colegas pobres que com ele haviam feito exame. Tradição essa a que deu continuidade, pagando os estudos a muitos jovens micaelenses. Além disso, fazia questão de distribuir ajuda monetária ás pessoas que sabia necessitadas, isto sem nunca se manifestar como o autor de tão generosos gestos. Em 1901, aquando da visita oficial aos Açores do rei D. Carlos e a rainha D. Amélia, acolheu-os em sua casa o Marquês, que havia previamente introduzido melhoramentos no seu palácio precisamente para esse fim. Ficou Aires Jácome Correia conhecido por ter publicado vários estudos históricos sobre a ilha de S. Miguel. Viria a falecer, em Genebra, na Suíça, aos 24 dias do mês de Outubro do ano de 1937.
Duarte Mendes – Perfil Toponímico de Ponta Delgada (Contribuição Para a Sua Identificação) – São Vicente – Madeira – 2008. Desc. 207 pág / 21 cm x 15 cm / Br. Ilust.
Vitorino Nemésio – Gil Vicente / Floresta de Enganos – Caderno Cultural n.º 67 – Editorial “Inquérito” Ldª – Lisboa – 1941. Desc. 78 pág / 19 cm x 12 cm / Br. «1 Edição »
Vitorino Nemésio Mendes Pinheiro da Silva (Praia da Vitória, 19 de Dezembro de 1901 — Lisboa, 20 de Fevereiro de 1978) foi um poeta, escritor e intelectual de origem açoriana que se destacou como romancista, autor de Mau Tempo no Canal, e professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Filho de Vitorino Gomes da Silva e Maria da Glória Mendes Pinheiro, na infância a vida não lhe correu bem em termos de sucesso escolar, uma vez que foi expulso do Liceu de Angra, e reprovou o 5.º ano, fato que o levou a sentir-se incompreendido pelos professores. Do período do Liceu de Angra, apenas guardou boas recordações de Manuel António Ferreira Deus dado, professor de História, que o introduziu na vida das Letras. Com 16 anos de idade, Nemésio desembarcou pela primeira vez na cidade da Horta para se apresentar a exames, como aluno externo do Liceu Nacional da Horta. Acabou por concluir o Curso Geral dos Liceus, em 16 de Julho de 1918, com a qualificação de dez valores. A sua estadia na Horta foi curta, de Maio a Agosto de 1918. A 13 de Agosto o jornal O Telégrafo dava notícia de que Nemésio, apesar de ser um fedelho, um ano antes de chegar à Horta, havia enviado um exemplar de Canto Matinal, o seu primeiro livro de poesia (publicado em 1916), ao director de O Telégrafo, Manuel Emídio. Apesar da tenra idade, Nemésio chegou à Horta já imbuído de alguns ideais republicanos, pois em Angra do Heroísmo já havia participado em reuniões literárias, republicanas e anarco-sindicalistas, tendo sido influenciado pelo seu amigo Jaime Brasil, cinco anos mais velho (primeiro mentor intelectual que o marcou para sempre) e por outras pessoas tal como Luís da Silva Ribeiro, advogado, e Gervásio Lima, escritor e bibliotecário. Em 1918, ao final da Primeira Guerra Mundial, a Horta possuía um intenso comércio marítimo e uma impressionante animação nocturna, uma vez que se constituía em porto de escala obrigatória, local de reabastecimento de frotas e de repouso da marinhagem. Na Horta estavam instaladas as companhias dos Cabos Telegráficos Submarinos, que convertiam a cidade num “nó de comunicações” mundiais. Esse ambiente cosmopolita contribuiu, decisivamente, para que ele viesse, mais tarde a escrever uma obra mítica que dá pelo nome de Mau Tempo no Canal, trabalhada desde 1939 e publicada em 1944, cuja acção decorre nas ilhas Faial, Pico, São Jorge e Terceira, sendo que o núcleo da intriga se desenvolve na Horta. Este romance evoca um período (1917-1919) que coincide em parte com a sua permanência na ilha do Faial e nele aparecem pessoas tais como o Dr. José Machado de Serpa, senador da República e estudioso, o padre Nunes da Rosa, contista e professor do Liceu da Horta, e Osório Goulart, poeta. Em 1919 iniciou o serviço militar, como voluntário na arma de Infantaria, o que lhe proporcionou a primeira viagem para fora do arquipélago. Concluiu o liceu em Coimbra (1921) e inscreve-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Três anos mais tarde, Nemésio trocou esse curso pelo de Ciências Histórico Filosóficas, da Faculdade de Letras de Coimbra, e, em 1925, matriculou-se no curso de Filologia Românica. Na primeira viagem que faz à Espanha, com o Orfeão Académico, em 1923, conheceu Miguel Unamuno, escritor e filósofo espanhol (1864-1936), intelectual republicano, e teórico do humanismo revolucionário anti-franquista, com quem trocará correspondência anos mais tarde. A 12 de Fevereiro de 1926 desposou, em Coimbra, Gabriela Monjardino de Azevedo Gomes, com quem teve quatro filhos: Georgina (Novembro de 1926), Jorge (Abril de 1929), Manuel (Julho de 1930) e Ana Paula (Dezembro de 1931). Em 1930 transferiu-se para a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa onde, no ano seguinte, concluiu o curso de Filologia Românica, com elevadas classificações, começando desde logo a leccionar literatura italiana. A partir de 1931 deu inicio à carreira académica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde leccionou Literatura Italiana e, mais tarde, Literatura Espanhola. Em 1934 doutorou-se em Letras pela Universidade de Lisboa com a tese A Mocidade de Herculano até à Volta do Exílio. Entre 1937 e 1939 leccionou na Universidade Livre de Bruxelas, tendo regressado, neste último ano, ao ensino na Faculdade de Letras de Lisboa. Em 1958 leccionou no Brasil. A 19 de Julho de 1961 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e a 17 de Abril de 1967 Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada. A 12 de Setembro de 1971, atingido pelo limite legal de idade para exercício de funções públicas, profere a sua última lição na Faculdade de Letras de Lisboa, onde ensinara durante quase quatro décadas. Foi autor e apresentador do programa televisivo Se bem me lembro, que muito contribuiu para popularizar a sua figura e dirigiu ainda o jornal O Dia entre 11 de Dezembro de 1975 a 25 de Outubro de 1976. Foi um dos grandes escritores portugueses do século XX, tendo recebido em 1965, o Prémio Nacional da Literatura e, em 1974, o Prémio Montaigne. Faleceu a 20 de Fevereiro de 1978, em Lisboa, no Hospital da CUF, e foi sepultado em Coimbra. Pouco antes de morrer, pediu ao filho para ser sepultado no cemitério de Santo António dos Olivais, em Coimbra. Mas pediu mais: que os sinos tocassem o Aleluia em vez do dobre a finados. O seu pedido foi respeitado. A 30 de Agosto de 1978 foi elevado a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada a título póstumo
Africa Pilot Part I Comprising Arquipélago dos Açores, Arquipélago da Madeira, Arquipélago de Cabo Verde, And Islas Canarias Also The West Coast of Africa From Cape Spartel to Calabar River – Tenth Edition – Hydrographic Departamente – London – 1939.Desc. 494 pági + 19 Mapas / 24 cm x 15 cm / Encadernação Original
A. de Amorim Girão – Geografia de Portugal (Acrescida do Estudo das Ilhas Adjacentes) Portucalense Editora, S.A.R.L – Porto-1960. Desc. 510 Pagi + LXXII Estampas + 16 Cartas Geográficas / 29,5 cm x 22 cm / Encadernação Inteira de Pele (Bom Conservação) «3ª Edição»
Aristides de Amorim Girão (nasceu em 1895, Fataunços, Vouzela – morreu em 1960) foi um geógrafo português. Formou-se na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Professor dessa mesma Faculdade, onde foi, por duas vezes, Director, fez o doutoramento em Ciências Geográficas em 1922. Considerado uma autoridade científica no âmbito da Geografia de Portugal, colaborou em várias revistas eruditas, pertenceu a diversas agremiações científicas e participou em muitos congressos nacionais e internacionais. Deixou uma vasta obra, quer de material cartográfico, quer de monografias, da qual se destacam: Bacia do Vouga: estudo geográfico (dissertação de doutoramento); Lições de Geografia Humana; Geografia de Portugal e Atlas de Portugal. Foi, essencialmente, com base nos estudos de Amorim Girão, sobre a divisão regional de Portugal, que foi traçada a divisão administrativa do continente em províncias, levada a cabo em 1936.
Fernando de Castro Pires de Lima – A Arte Popular em Portugal (Ilhas Adjacentes e Ultramar) Volume nº 1 – Ilha da Madeira, Açores e Cabo Verde / Volume nº 2 – Guiné, São Tomé e Príncipe, e Angola / Volume nº 3 – Moçambique, Índia, Macau, e Timor – Editorial Verbo – Lisboa -1968 / 1975. Desc. 388 + 443 + 441 / 31 cm x 24 cm com Encadernação de Origem (Muito Procurado)
Fernando de Castro Pires de Lima (Porto, 10 de Junho de 1908 – Porto, 3 de Janeiro de 1973) foi um médico, professor, escritor e etnógrafo portuguêsLicenciou-se no curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Desempenhou as funções de assistente e director da Enfermaria no Hospital Geral de Santo António, foi professor de Higiene no Conservatório de Música no Porto e director da Biblioteca Popular e do Arquivo de Medicina Popular. Presidiu, ainda, ao Instituto de Etnografia e foi director do Museu de Etnografia e História do Porto na qualidade de etnógrafo. Participou, ainda, em várias publicações científicas e periódicas nacionais e estrangeiras destacando-se a “Revista de Guimarães”, a “Revista Lusitana” e a “Revista de Tradiciones Y Dialectologia” (Madrid). Foi também membro de associações científicas e culturais nacionais e estrangeiras como a Associação dos Arqueólogos do Instituto de Coimbra, a Sociedade de Antropologia e Etnologia do Porto, o Instituto de História e Etnografia de Lisboa, o Instituto de Antropologia de Paris, a Sociedade de Folclore do Brasil, a Federação das Academias de Letras do Brasil, a Associação de Escritores Médicos de Madrid, a Real Academia Gallega, o Seminário de Estúdios Gallegos, a Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto, a Academia das Ciências, entre outros. Foi Cavaleiro da Ordem da Instrução Pública a 26 de Junho de 1940.