
Conceição Pires – Estudo Toponímico Concelho de Faro – 2004 – Edição de Autor – Faro – 2004.Desc.(318)Pág.Br.Ilust
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Conceição Pires – Estudo Toponímico Concelho de Faro – 2004 – Edição de Autor – Faro – 2004.Desc.(318)Pág.Br.Ilust
Luís Ribeiro Soares – A Linhagem Cultural de São Martinho de Dume – I – Fundamentos – Dissertação de Doutoramento em Filosofia Apresentada Á Faculdade de Letras da Universidade do Porto – Porto/Lisboa – 1963.Desc.(XV) + (390)Pág.Br.
Ricardo Jorge – A Propósito de Pasteur (Discurso Proferido em Comemoração do Centenário Pastoriano na Faculdade de Medicina de Lisboa aos 25 de Abril de 1923) – Portugalia Editora – 1923.Desc.(115)Pág.Br.
Ricardo de Almeida Jorge (Porto, 9 de maio de 1858 – Lisboa, 29 de julho de 1939) foi um médico, investigador, higienista, professor de Medicina, escritor e introdutor em Portugal das modernas técnicas e conceitos de saúde pública, exercendo diversos cargos na administração da saúde e conseguindo uma importante influência política Ricardo Jorge nasceu no Porto, na freguesia de Cedofeita, a 9 de maio de 1858, filho do proprietário José de Almeida Jorge e de sua mulher, Ana Rita de Jesus, ele natural de Paços de Vilharigues, do concelho de Vouzela e ela da freguesia de Bonfim, do Porto. Casou a 28 de agosto de 1879, com apenas 21 anos, na Igreja de São Martinho de Cedofeita, no Porto, com Leonor Maria Couto dos Santos, de 20 anos, natural do Rio de Janeiro, de quem teve três filhos: Artur Ricardo Jorge, médico, Lente da Faculdade de Ciências de Lisboa e Ministro da Instrução do Governo de Gomes da Costa; Ricardo Jorge Júnior, licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra e Leonor Jorge. Estudou no Colégio da Lapa, no Porto, e formou-se na Escola Médico-Cirúrgica do Porto em 1879. Na sua dissertação de licenciatura, intitulada O nervosismo no Passado, abordou a história da Neurologia, um termo que nessa altura ainda não havia sido estatuído. A partir de 1880 foi docente da mesma escola nas cadeiras de Anatomia, Histologia e Fisiologia Experimental. Fez então várias deslocações a Estrasburgo e a Paris (onde assistiu às lições de Jean-Martin Charcot), procurando nos hospitais locais uma aprendizagem impossível de adquirir em Portugal, onde o saber neurológico era ainda incipiente. Em 1884 abandonou a Neurologia e passou a dedicar-se à Saúde Pública. Com a sua obra Higiene Social Aplicada à Nação Portuguesa, uma série de conferências publicada nesse mesmo ano, lançou uma nova perspectiva de abordagem das questões de saúde pública em Portugal, o que o guindaria numa importante carreira de higienista e investigador, com larga influência nas políticas de saúde em Portugal Entre 1891 e 1899 foi médico municipal do Porto e responsável pelo Laboratório Municipal de Bacteriologia, tornando-se, em 1895, professor titular da cadeira de Higiene e Medicina Legal da Escola Médico-Cirúrgica do Porto. Em Junho de 1899 deu-se a sua consagração definitiva a nível nacional e alcançou projecção internacional quando, sem hesitações, chegou à prova clínica e epidemiológica da peste bubónica que nesse ano assolou a cidade do Porto, tendo esta sido depois confirmada bacteriologicamente por ele próprio e Câmara Pestana. No entanto, as operações profiláticas que orientou no sentido de eliminar a peste, como a evacuação de casas e o isolamento e desinfecção de domicílios, entre outras, desencadearam a fúria popular que, incentivada por grupos políticos, obrigaram Ricardo Jorge a abandonar a cidade. Em outubro de 1899 foi transferido para Lisboa, sendo nomeado Inspector-Geral de Saúde e, depois, professor de Higiene da Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa. Participou em iniciativas como a organização da Assistência Nacional aos Tuberculosos, iniciada em 1899 pela rainha D. Amélia, e o Congresso Internacional de Medicina de 1906, no qual presidiu à Secção de Higiene e Epidemiologia. Em 1903, foi incumbido de organizar e dirigir o Instituto Central de Higiene, que passaria a ter o seu nome a partir de 1929 e hoje é o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge. Nos anos de 1914 e 1915 presidiu à Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa e nos anos seguintes visitou formações sanitárias na zona de guerra em França. Organizou depois a luta contra a pandemia de gripe de 1918, também conhecida por Pneumónica ou Gripe Espanhola, e contra as epidemias de tifo, varíola e difteria que surgiram como consequência das deficientes condições sanitárias do pós-guerra. Teria sido Ricardo Jorge o responsável nos anos 20 pela proibição da Coca-Cola em Portugal (só 50 anos depois levantada), tendo alegadamente ordenado a sua apreensão e destruição depois de tomar conhecimento do slôgane publicitário da bebida criado por Fernando Pessoa: “Primeiro estranha-se, depois entranha-se”. Os interesses de Ricardo Jorge não se limitaram ao campo da medicina, a sua vasta obra inclui publicações versando arte, literatura, história e política. Encontra-se colaboração da sua autoria na revista Lusitânia (1924-1927). Falece aos 81 anos, vítima de infecção urinária, em sua casa, o segundo andar do número 91 do Campo dos Mártires da Pátria, freguesia da Pena, em Lisboa, a 29 de julho de 1939. Encontrava-se viúvo de sua esposa há 16 anos, tendo esta falecido a 13 de dezembro de 1922. Foi, primeiramente, sepultado em jazigo municipal do Cemitério dos Prazeres, sendo trasladado para a sua cidade natal, a 8 de dezembro do mesmo ano, encontrando o seu descanso final no Cemitério de Agramonte. Em 1950, a Câmara Municipal de Lisboa homenageou o médico dando o seu nome a uma rua na zona de Alvalade.
Paulo Cavalcanti – Eça de Queiroz Agitador no Brasil – Edição LBL – Edição”Livros do Brasil”Lisboa – Lisboa – 1972.Desc.(363)Pág + (16)Estampas.Br.Ilust
Felícia Cabrita – Os Amores de Salazar (Prefácio de Freitas do Amaral) – A Esfera do Livro – Lisboa – 2006.Desc.(198)Pág.E.Ilust
Joaquim José Vermelho – “Nas Lavras do Tempo…. Sementes e Raízes” – Edições Colibri / Câmara Municipal de Estremoz – Lisboa – 2003.Desc.(265)Pagar.Br
Maria João Raminhos Duarte & Paulo Jorge Pires – O Testamento Político de João Rosa Beatriz – Edições Colibri & Câmara Municipal de S.Brás de Alportel – Lisboa – 2003.Desc.(252)Pág.Br.Ilust
Eduardo Honório – Cartas de Garrett (Memórias do Séc.XIX) – Câmara Municipal da Maia – Maia – 2000.Desc.(187)Pagar.Br.
Pierre Kalfon – Che Ernesto Guevara Uma Lenda do Século (Arquivo do Século XX) – Terramar – Editores, Distribuidores e Livreiros, Lda – Lisboa – 2004.Desc.(570)Pag + (24)Fotogravuras. Br.Ilust
Alice Ogando(Texto) – Laura Alves(Êxitos de 20 Anos da Sua Carreira) – Mário de Aguiar(Direcção) – José de Oliveira Cosme(Supervisão) – Bourdin de Macedo(Fotografia) – Filtro, Estudos Grágicos, Lda & Tipocromia Aguiar, Lda – Edição – Aguiar & Dias, Lda – Lisboa – 1972.Desc.(42)Pág.E.Ilust
Laura Alves Magno (Lisboa, São Mamede, 8 de setembro de 1921 — Lisboa, São Jorge de Arroios, 6 de maio de 1986) foi uma atriz portuguesa Nascida em 1921, no número 638 da Rua de São Bento, em Lisboa. Nasceu efetivamente em 8 de setembro de 1921 (e não em 1927 ou 1923, como surge em muitos lados… ao contrário do que atestam o seu registo na escola onde estudou, a sua ficha biográfica no Teatro Nacional Dona Maria II, bem como o artigo “Laura Alves: o sorriso inesquecível”, de Maria João Duarte, na revista N 276, de Junho 2009, da Fundação INATEL). Filha de Celestino Magno (Viseu, Rio de Loba, 18 de junho de 1896 – Lisboa, Socorro, 24 de setembro de 1945) e de sua mulher Mariana Alves (Lisboa, São Miguel, 15 de dezembro de 1895 – Amadora, Reboleira, 23 de maio de 1988), frequentou a Escola Industrial Machado de Castro e a Escola de Dança do Conservatório Nacional. Avós paternos, Alexandre Magno e Encarnação de Jesus e avós maternos, Frederico António Alves e Ana Maria de Jesus Júnior. Antes da estreia profissional, já aos três anos recitava, aos cinco entrava como “o miúdo” de uma peça policial representada na Associação Recreativa Triângulo Vermelho (uma sociedade de recreio da Rua de S. Bento de que o seu pai era sócio) e aos seis representava, como amadora, no Grupo Dramático Lisbonense. Estreou-se profissionalmente em 20 de agosto de 1935, no Teatro Politeama, ainda com 13 anos, a 20 dias de fazer os catorze, contracenando logo na estreia com o grande ator Alves da Cunha, na peça “As duas garotas de Paris”. Tirou a carteira profissional logo depois, aos catorze anos, e passou do Politeama para o Teatro Nacional, onde fez duas épocas, representando ao lado de Palmira Bastos, Álvaro Benamor, Amélia Rey Colaço, Nascimento Fernandes, Maria Lalande, etc. Viu o seu talento reconhecido além-fronteiras, através da participação em diversos géneros (revista, opereta, comédia e drama), sobretudo no Teatro Monumental, onde se fixou em 1951. No cinema, salienta a sua interpretação em O Leão da Estrela, em 1947. Daí até à sua morte somou muitos sucessos. Ao longo da sua carreira interpretou cerca de quatrocentos espetáculos. Faz teatro radiofónico na RCP ao lado de nomes como Rogério Paulo, Álvaro Benamor, Isabel Wolmar, Carmen Dolores, Paulo Renato, Álvaro Benamor e Josefina e António Silva. Por tudo isto, seria muito redutor ficar registada a sua passagem pelo cinema, muito mais conhecida do que a sua carreira teatral por todos os nascidos na década de 1960 e posteriores, apenas por não haver na RTP, ou nela não passarem, registos das muitas peças que fez, e só passarem sucessivas repetições dos 3 filmes da década de 1940 em que entrou (O Pai Tirano, O Leão da Estrela, O Pátio das Cantigas). Morreu a 6 de maio de 1986, em Lisboa, vítima de uma embolia cerebral. Foi enterrada no Cemitério dos Prazeres, não longe do jazigo do grande ator António Silva, com quem partillhou rol em O Leão da Estrela. A 25 de maio de 2012, um incêndio destrói o edifício que abrigava o Teatro Laura Alves, transformado então numa pensãoRetirada dos palcos em 1982, casou-se a 25 de agosto de 1948 com Vasco Morgado e a 18 de julho de 1979 com Frederico Valério. Do primeiro casamento teve um único filho, Vasco Manuel Alves Veiga Morgado, casado primeira vez com Maria Teresa Belo Botelho Moniz (1953), de quem tem uma filha, Mafalda Cristina Botelho Moniz Morgado (Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 15 de junho de 1970), solteira e sem geração. Posteriormente teve um filho, de uma relação com Vera Mónica, chamado Vasco Lopes Morgado (31 de março de 1974), pai de dois filhos e uma filha. Casado pela segunda vez com Amanda Jaine de quem tem um filho Filipe Morgado, e casado pela terceira vez com Fernanda Morgado, de quem tem um filho João Nicolau Morgado. A 21 de março de 1966, foi agraciada com o grau de Dama da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada. Em 1986 foi homenageada como o filme Laura Alves, Evocação de uma actriz, e também com a criação do Teatro Laura Alves, onde Ivone Silva atuou pela última vez. Em 2001 foi homenageada no Teatro Politeama.
Comunidade – Texto: Luiz Pacheco – Encenação: José Carretas / Cenografia: João Brites / Música: Luis Pedro Faro / Interpretação: Cândido Ferreira – Execução Gráfica: Gamatipo – Lisboa – 1988. Desc. 16 pág + Capa de Origem + 1 Estampa / 30 cm x 21 cm / Br. Ilust (Folheto Original Muito Ilustrado)
Obs. Folheto com Participação de texto de João Brites, Luis Pedro Faro, Vera Marques Alves, Deolinda Teixeira, Maria João Alexandre, Ana Paula Gomes, Maria Augusta Júdice, José Silva Pereira, Bernardo Azevedo Gomes, Cristina Cordeiro,Margarida Dias Coelho, Luís Guerreiro, Rui Zink, Manuel Brito, Alberto Pimentel
Fernando Cardoso – “A Propósito Dum Centenário” (A Todos os Admiradores de Manuel Teixeira Gomes Dedico Este Folheto) – Edição de Autor / Grafitécnica de José Faria Miranda – Alvalade/Lisboa – Lisboa – 1960.Desc.(27)Pág.Br “Autografo”
J.M.S.Daurignac(M.Fonseca – Tradução) – Santo Inácio de Loiola (Fundador da Companhia de Jesus) – Livraria Apostolado da Imprensa – Porto – 1958.Desc.(373)Pág.Br.Ilust
João Ameal – São Tomaz de Aquino (Iniciação ao Estudo da Sua Figura e da Sua Obra) – Livraria Tavares Martins – Porto – 1947.Desc.(XXI) + (566)Pág + (1)Quadro.E.Pele
Mário Nunes(Coordenador) Aurélio Filipe(Texto) Departamento de Cultura – Divisão de Acção Cultural(Autor) – Novos Topónimos – Coimbra (2002-2008) – Edição – Câmara Municipal de Coimbra / Departamento de Cultura – Coimbra – 2008.Desc.(207)Pág.Br.Ilust
Guedes de Amorim – Francisco de Assis (Renovador da Humanidade)(Biografia) – Livraria Sampedro – Editora – Lisboa – 1965.Desc.(398)Pág.Br.Ilust
D:Aníbal Pinto de Castro & Dr. Milton Pedro Dias Pacheco(Texto & Coordenação) – A Coroa o Pão e as Rosas (VIII Centenário do Nascimento de Santa Isabel da Hungria) – Confraria da Rainha Santa Isabel – Coimbra – 2007.Desc.(147)Pág.Br.Ilust
João Conde Veiga – Ezequiel de Campos (O Homem e a Obra) – Logos Edições, Lda /Lello & Irmão. Lda – Porto – 1993.Desc.(245)Pág.E.Ilust
Ezequiel Pereira de Campos OC (Póvoa de Varzim, Beiriz, 12 de Dezembro de 1874 – Matosinhos, Leça do Balio, 26 de Agosto de 1965) foi um engenheiro, economista, escritor e político português. Foi aluno da Academia Politécnica do Porto que lhe concedeu o grau de Engenheiro Civil de obras públicas em 1898. E foi como engenheiro de obras públicas que embarcou para São Tomé e Príncipe no ano seguinte e onde permaneceu até 1911. Quando regressou, sendo Deputado à Assembleia Nacional Constituinte de 1911, onde apresentou um Projecto de Lei de Utilização de Terrenos Incultos, e tornando-se professor catedrático no Instituto Superior de Comércio e da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Ezequiel de Campos foi ministro da Agricultura no governo de José Domingues dos Santos (de 22 de Novembro de 1924 a 15 de Fevereiro de 1925), e de 3 a 5 de Junho de 1926; chefe da Brigada de Estudos Hidráulicos dos rios Douro, Cávado e Tejo; director dos Serviços Municipalizados de Gás e Electricidade do Porto; procurador à Câmara Corporativa (1935) com intervenções nas áreas da electricidade, das finanças, da economia geral e da administração pública. Participou, ainda, na fundação do grupo doutrinário e crítico da Seara Nova, evidenciando as suas preocupações cívicas pelo país real e encontra-se colaboração da sua autoria nas revistas Homens Livres(1923) e Pela Grei(1918-1919). Em termos políticos, cultivou a equidistância, trocando correspondência de cariz intelectual, tanto com António Sérgio, como com António de Oliveira Salazar Ezequiel de Campos entregou-se devotadamente a trabalhos de investigação, teórica e prática, nos domínios da hidráulica — problemas de irrigação do Alentejo, levantamento topográfico e determinação das bacias hidrográficas, estudo do aproveitamento hidroeléctrico da bacia do Douro — e da electrificação—projectos diversos para a cidade do Porto, para o noroeste e para todo o país. Um aspecto da sua acção cívica e visão de conjunto está bem patente na obra Prólogo do Plano da Cidade do Porto (1932) onde, ultrapassando as circunscrições administrativas existentes, apresenta um plano de ordenamento territorial integrado, abrangendo o Porto e os concelhos limítrofes. Defende, nomeadamente, a criação de um espaço verde junto à Estrada da Circunvalação: o actual Parque da Cidade. A 8 de Maio de 1959 foi feito Oficial da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Agustina Bessa-luís – Longos Dias Têm Cem Anos Presença de Vieira da Silva – Colecção Arte e Artistas / Imprensa Nacional-casada Moeda – Lisboa – 1982.Desc.(116)Pág + (9)gravuras.Br.Ilust