Diogo Lopes de Santiago – História da Guerra de Pernambuco e Feito Memoráveis do Mestre de Campo João Fernandes Vieira «Herói Digo de Eterna Memória, primeiro Aclamado da Guerra – Secretaria do Interior – Recife – Desc. 756 Paginas + 8 Estampas / 25 cm x 18 cm /Encadernado em Pele
Kazuichi Hanawa – Na Prisão – Conrad Livros – São Paulo – Brasil – 2005. Desc. XII + 234 pág /23 cm x 16 cm / Br. Ilust
Relato autobiográfico revela a luta por manter a identidade em um ambiente onde tudo é controlado. Para os brasileiros, a primeira imagem que vem à cabeça quando se pensa em um presídio é a de dezenas de descamisados enfornados em uma jaula de poucos metros quadrados. Nada mais diferente do cenário que encontramos em Na Prisão, um mangá que mostra os bastidores do sistema carcerário japonês. Trata-se de um relato autobiográfico de Kazuichi Hanawa, criador de mangás que foi preso por porte ilegal de armas em 1994. E o que era uma mera excentricidade (Hanawa tomou gosto por armamentos de forma um tanto infantil, lendo mangás de guerra) terminou por lhe custar três anos na prisão. A opressão no presídio japonês se dá justamente pelo excesso de regras, que vão desde a forma de andar aos minutos contados do banho e a maneira de dobrar as roupas. Tudo capturado com maestria pelo traço de Hanawa a partir de suas memórias, uma vez que era proibido desenhar na prisão. Há regulamentos de como se vestir no verão ou no inverno, formas de dobrar o uniforme, modos de sentar, banhos cronometrados nos minutos –dois para se lavar, um para se enxaguar– e um complexo sistema de cardápios que divide a comida pelos dias da semana. Há até mesmo formas diferentes de andar baseado em cada situação, assim como linhas no chão para que todos sigam em fila indiana. Outro fato interessante é a psicologia dos detentos, com uma muito comum sensação de culpa de estar sendo “um fardo à sociedade”. Isso aparece de forma particularmente quando o autor retrata o ridiculamente delicioso e farto cardápio semanal, contendo todo o tipo de guloseimas. Há também a alegria de quando a rotina é modificada de qualquer forma. Um dia, quando o banho é transferido da manhã para a tarde por um único dia, o mero posicionamento diferente do Sol torna o evento uma experiência completamente diferente e marcante. A edição da Conrad também traz um glossário que descreve os diferentes tipos de comida mencionados em Na Prisão. Uma obra que revela a dificuldade em se manter a identidade em um ambiente no qual cada aspecto mínimo da sua existência é medido e controlado.
Alberto Iria – Exposição Histórica Comemorativa do IV Centenário da Fundações de São Paulo 1554-1954 – Palácio Galveias – Lisboa – 1954. Desc. 148 paginas + 7 Estampas / 24 cm x 18,5 cm /Br. «Exposição organizada pelo Arquivo Histórico de Ultramarino»
Miguel Costa Filho – A Cana-de-Açúcar em Minas Gerais -Instituto do Açúcar e do Álcool – Rio de Janeiro – 1963. Desc. 415 pág /24 cm x 16 cm /Br. Ilust
Revista Ilustração – Nº 65 ao Nº 96 de 1 de Setembro de 1928 a 16 de Dezembro de 1929 com Encadernação de Pele em 31 Revistas de / 33 cm x 26 cm / – Publicação Quinzenal da Direcção de João da Cunha de Eça e João de Sousa Fonseca – propriedade e Edição Aillaud, Lda – Lisboa
A.Botelho de Sousa – O Período da Restauração nos Mares da Metrópole, no Brasil e em Angola – Agência Geral das Colónias – Lisboa – 1940. Desc. 64 Pagi/ 20,5 cm x 15 cm/ Br.
Comandante António Marques Esparteiro – O Almirante Pedro de Mariz de Sousa Sarmento – Agência-Geral do Ultramar – Lisboa – 1940 .Desc 81 paginas de 23cm x 16cm com capa e Encadernação de Origem
António Baptista Barbosa de Godois – História do Maranhão« Para Uso dos Alunos da Escola Normal» Tomo I e II – Mar. Typ de Ramos D’Almaida & C., Succs. – Maranhão – 1904. Desc. 551 pág / 21 cm x 14 cm / E.Pele
António Baptista Barbosa de Godois (São Luís, 10 de Novembro de 1860 – Rio de Janeiro, 4 de Setembro de 1923) foi um escritor, poeta e professor. Formou-se em Direito pela Faculdade do Recife (actual Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco), exercendo, no Maranhão, o cargo de procurador da Justiça Federal.Foi um educador, escritor, poeta, historiador e político. Como político, foi Deputado Estadual do Maranhãoe Vice-Presidente do Estado do Maranhão. Exerceu o magistério, tendo leccionado, como professor da cadeira de História e Instrução Cívica , entre outros, e dirigido (entre 1900 e 1905) a Escola Normal do Estado do Maranhão, e na Escola Modelo “Benedito Leite”, publicando inúmeras obras na área de educação. Participou activamente na imprensa de sua época e, aliado a intelectuais de expressão que então se empenhavam em resgatar a cultura e a literatura Maranhense, fundou a Academia Maranhense de Letras, tendo ocupado a cadeira n.º 1, cujo patrono é o Professor Almeida Oliveira, actualmente ocupada por Sebastião Moreira Duarte. Entre suas obras de maior destaque e importância, pode-se citar a “História do Maranhão”, em 2 volumes, publicada em 1904. Como poeta, destaca-se sua composição da letra do Hino do Estado do Maranhão
Elista Edmundo Cavalheiro Andrade Pires – Elementos Históricos dos 30 anos de Elos Clube de Lisboa – Edição Elos Clube de Lisboa – Lisboa – 1995 . Desc. 93 pag / 21 cm x 15 cm / Br.
O Movimento Elista nasceu, em 8 de Agosto de 1959, por iniciativa do Dr. Eduardo Dias Coelho, médico e emérito humanista, na cidade brasileira de Santos e, desta cidade, se expandiu pelo Brasil, depois por Portugal, por Angola, por Moçambique, por Goa, por Macau e por Timor (já depois da independência), porque, na sua base, está um coro de princípios qu O Elos Clube de Lisboa, fundado em 14 de Janeiro de 1963, é, desde 1990, uma Instituição de Utilidade Pública que continua fiel aos princípios que presidiram à sua fundação e à bondade do objecto da sua expressa finalidade associativa (amor à cultura, defesa e expansão da Língua Portuguesa e o estreitamento das relações de amizade e de solidariedade entre as Pátrias Lusófonas), porque nele, se acredita que é bom para Portugal, é bom para o Brasil, é bom para todos os Países de Expressão Portuguesa, Comunidades e Núcleos Lusófonos, o culto da mesma Língua (ainda que com peculiaridades locais, que a não afectam no essencial – não é a falar que a gente se entende?! –) e daquela característica particular que, nascida do “diálogo do espírito e do afecto” e herdada dos Homens das Sete Partidas, nos distingue do Mundo. Ou seja, do verdadeiro Humanismo, centrado nos Valores fundamentais da Liberdade, da Solidariedade, da Equidade e da Representatividade do Bem, dos Homens e dos Povos. O ELISMO, tendo como principais objectivos, a defesa e difusão da língua, das tradições e da cultura portuguesas, a promoção da sua expansão no mundo e o fomento da amizade e da paz entre os povos, sem olhar a etnias, nem a credos religiosos ou políticos, é, assim, um movimento humanista que procura construir e aprofundar os alicerces das Comunidades Lusíada e Lusófona, de um grande mundo com a mesma língua, com uma história e tradições comuns, num convívio pacífico e em irmandade democrática entre todas as Gentes que falam a língua Portuguesa, a par da promoção da salutar compreensão entre os oito Nações Lusófonas e entre os Povos de TODO O MUNDO. Vivido em Associações essencialmente culturais – os Elos Clubes – nelas se privilegia a livre expressão criadora e interpretativa nos domínios das Artes, das Ciências e das Letras, na busca permanente de um maior conhecimento enriquece-dor da personalidade de cada um e da sociedade em geral. Núcleos de homens bons, em todas as paragens, ao longo do tempo, se foram e vão reunindo, difundindo ideais, levando a cabo iniciativas, dando, aqui e além, espírito e corpo ao grande objectivo de irmanar portugueses, brasileiros e cidadãos de todas as Pátrias e Núcleos onde floresce, fala e canta a portuguesa língua. O anúncio da fundação de um Clube, em Lisboa, com as características e fins que haviam estado na base da constituição do Elos, no Brasil, foram determinantes e conseguiram reunir altas personalidades da vida cultural de Portugal e do Brasil, de onde, para a cerimónia da constituição formal do Elos Clube de Lisboa, veio uma significativa comitiva de elistas brasileiros e luso-descendentes, liderada pelo então Senador e ex-Presidente, Dr. Juscelino Kubitschek de Oliveira e de que fazia parte, o Dr. Eduardo Dias Coelho, fundador e principal idealizador do Elismo.
Fidelino de Figueiredo – História da Literatura Clássica «1 Época 1502 – 1580»«2 Época 1580 -1756»«3 Época 1756 – 1825» 3 Volumes – Editora Anchieta S. A. – São Paulo/ Brasil – 1946 . Desc . 331+ 377 + 312 paginas de 20,5cm x 14cm com Capas e Encadernação em Pele «3 Edição Revista»
Fidelino de Figueiredo notabilizou-se como professor, historiador e crítico literário, tal como na faceta de ensaísta e de intelectual cosmopolita (Lisboa, 20.VII.1889 – 20.III.1967). Licenciou-se em Ciências Histórico-Geográficas na Faculdade de Letras, em 1910, iniciando a sua vida profissional por se dedicar ao ensino e à vida política nos conturbados tempos que se seguiram à implantação da República. Exerceu vários cargos públicos: funções no Ministério da Educação, director da Biblioteca Nacional e deputado. Fundou e dirigiu a Sociedade Portuguesa de Estudos Históricos e a Revista de História (1912-1928). Exilando-se em Madrid em finais da década de 20, por razões políticas, é contratado como professor de Literatura pela Universidade Central. Já na década de 30, depois de regressado a Portugal, celebrizou-se nas actividades de conferencista e professor convidado de Literatura em várias universidades europeias e americanas. Contratado pela recém-criada Universidade de S. Paulo (1938-1951), funda aí e, lodo de seguida, também na Faculdade Nacional de Filosofia do Rio de Janeiro, os Estudos de Literatura Portuguesa, de cujo magistério nasce um dinâmico grupo de discípulos, de entre os quais se contam prestigiados docentes e investigadores (António Soares Amora, Cleonice Berardinelli, Segismundo Spina, Carlos de Assis Pereira, Massaud Moisés, etc.). Além dos vários cursos de graduação e pós-gradução, dirigiu e colaborou activamente na revista de Letras (1938-1954), publicação da referida Univ. de São Paulo. Atingido por incurável e progressiva doença, deixou as funções docentes em S. Paulo, regressando definitivamente a Portugal, à sua casa de Alvalade. Na área dosEstudos Literários, deixou uma vasta, fecunda e influente obra, nos campos da Crítica Literária e do Ensaio, da História e da Literatura Comparada, bem como da Teoria Literária. O seu grande contributo reside no propósito de contribuir para a profunda modernização teórico-metodológica das disciplinas que integram esta área de conhecimento. Neste domínio, criticou frontalmente os pressupostos teorético e os resultados da historiografia de Teófilo Braga, de matriz romântico-positivista. Neste esforço renovador, entre as suas grandes matrizes teóricas, destacam-se três: 1ª) a crítica “científica” francesa de finais do séc. XIX e inícios do séc. XX; 2ª) o influente pensamento hispanista de Miguel de Una muno M. Menéndez y Pelayo); 3ª) a filosofia estética do italiano Benedetto Croce. Foi ainda pioneiro na nova área da Literatura Comparada em Portugal, quer no domínio da sua conceptualização teórica, quer na elaboração de sugestivos estudos de crítica comparativista. Ao mesmo tempo, patenteando um agudo sentido cívico e manifestas preocupações existenciais, dedicou-se a uma contínua reflexão ensaísmo, de natureza cultural e filosófica, mais acentuada no final da sua vida.
João José Abreu de Sousa – O Movimento do Porto do Funchal e a Conjuntura da Madeira de 1727 a 1810 – Edição Secretaria Regional do Turismo, Cultura e Emigração – Funchal – 1989. Desc. 190 Paginas e 3 Gráficos + 14 Quadros / 23,5 cm x 16,5 cm / Br.
Comandante António Marques Esparteiro – Três Datas que Importam à Independência do Brasil (1808-1815-1822) – Edição do Centro de Estudos de Marinha – Lisboa – 1972 .Desc 51 paginas Encadernado em Capa Dura
Relatório da Missão Portuguesa de Pesca no Brasil – Volume -1 «Introdução ao Estudo das Pescas no Brasil» – Lisboa – 1956. Desc.323 paginas e 8 Mapas com 35cm x 19,5cm com capa e Encadernação de Origem
João António Mascarenhas Júdice«Visconde de Lagoa» -Anais Volume VIII, Tomo I «Estudos de Geografia da Expansão Portuguesa»Achegas para o Estudo do Planisfério Dito de Cantino e das Primeiras Explorações Portuguesas do Litoral Brasileiro – Ministério do Ultramar/ Junta de Investigação do Ultramar – Lisboa – 1953. Desc 310 paginas + 9 Mapas da Costa Brasileira e + 2 Quadros de Gráficos / 26 cm x 19,5 cm / Br
João António Mascarenhas Júdice (Lagoa, 27 de Outubro de 1898 — Lisboa, 12 de Julho de 1957), 4.º visconde de Lagoa, foi um historiador e bibliófilo, especialista na área dos Descobrimentos e da expansão portuguesa, que se destacou pela reunião de uma notável biblioteca especializada naquelas temáticas, hoje alojada no Instituto de História da Expansão Ultramarina da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Mário Barata, Ena L.Yonge, G.R.Crone, Teixeira da Mota, Théodore Monod, César da Silva Castro Júnior, José Antonio Madeira, J. Custódio de Morais, Alexandre Gaspar da Naia, Luís Mendonça de Albuquerque, António Meijide Pardo, V.P.Zpoubov, Octávio Lixa Filgueiras.. Etc – Resumo das Comunicações «Congresso Internacional de História dos Descobrimentos» – Comissão Executiva do V Centenário da Morte do Infante D.Henrique – Lisboa – 1960. Desc. 299 paginas com capa e Nova Encadernação em tela
Catalogo – Arquivo Histórico do Itamaraty«Introdução do Embaixador- Vasco T.Leitão da Cunha – Ministério das Relações Exteriores – Departamento de Administração – Rio de Janeiro – 1964. Desc. 264 paginas de 27cm x18cm com Capa e Encadernação de Origem
Machado de Assis – Memórias Posturas de Brás Cuba«Dom Casmurro» – Editor Victor Civita – São Paulo -1978. Des . 346 pág / 23 cm x 16,5 cm / E.
Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de Junho de 1839 — Rio de Janeiro, 29 de Setembro de 1908) foi um escritor brasileiro, amplamente considerado como o maior nome da literatura nacional.Escreveu em praticamente todos os géneros literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista, e crítico literário. Testemunhou a mudança política no país quando a República substituiu o Império e foi um grande comentador e relator dos eventos político-sociais de sua época. Nascido no Morro do Livramento, Rio de Janeiro, de uma família pobre, mal estudou em escolas públicas e nunca frequentou universidade.Os biógrafos notam que, interessado pela boémia e pela corte, lutou para subir socialmente abastecendo-se de superioridade intelectual.Para isso, assumiu diversos cargos públicos, passando pelo Ministério da Agricultura, do Comércio e das Obras Públicas, e conseguindo precoce notoriedade em jornais onde publicava suas primeiras poesias e cronicas. Em sua maturidade, reunido a colegas próximos, fundou e foi o primeiro presidente unânime da Academia Brasileira de Letras. Sua extensa obra constitui-se de 9 romances e peças teatrais, 200 contos, 5 colectâneas de poemas e sonetos, e mais de 600 crónicas.Machado de Assis é considerado o introdutor do Realismo no Brasil, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881). Este romance é posto ao lado de todas suas produções posteriores, Quincas Borba, Dom Casmurro, Esaú e Jacó e Memorial de Aires, ortodoxamente conhecidas como pertencentes a sua segunda fase, em que se notam traços de pessimismo e ironia, embora não haja rompimento de resíduos românticos. Dessa fase, os críticos destacam que suas melhores obras são as da Trilogia Realista. Sua primeira fase literária é constituída de obras como Ressurreição, A Mão e a Luva, Helena e Iaiá Garcia, onde notam-se características herdadas do Romantismo, ou “convencionalismo”, como prefere a crítica moderna. Sua obra foi de fundamental importância para as escolas literárias brasileiras do século XIX e do século XX e surge nos dias de hoje como de grande interesse académico e público. Influenciou grandes nomes das letras, como Olavo Bilac, Lima Barreto,Drummond de Andrade, John Barth, Donald Barthelme e outros. Em seu tempo de vida, alcançou relativa fama e prestígio pelo Brasil, contudo não desfrutou de popularidade exterior na época. Hoje em dia, por sua inovação e audácia em temas precoces, é frequentemente visto como o escritor brasileiro de produção sem precedentes, de modo que, recentemente, seu nome e sua obra têm alcançado diversos críticos, estudiosos e admiradores do mundo inteiro. Machado de Assis é considerado um dos grandes gênios da história da literatura, ao lado de autores como Dante, Shakespeare e Camões.
Manuel António Fernandes Moreira – Os Mareantes de Viana e a Construção da Atlantidade – Câmara Municipal de Viana do Castelo – 1995. Desc. 332 pág / 24 cm x 17 cm / Br.
Fernando Calapez Corrêa – O Ameríndio Visto Por Um Português do Século XVIII: Pontes Leme – Academia Portuguesa de História e Comissão Portuguesa de História Militar – Lisboa – 2002. Desc 39 paginas de 25cmx18,5cm com Capa e Encadernação de Origem
Antonio Pires da Silva Paes Leme e Camargo nasceu em Mariana, Minas Gerais, de tradicional família. Estudou em Coimbra, onde se doutorou em matemática. Capitão de fragata pela Marinha Portuguesa, lente da Real Academia de Marinha de Lisboa e sócio da Real Academia de Ciências da mesma cidade, deveu sobretudo sua carreira à amizade com o poderoso D. Rodrigo de Sousa Coutiho, Conde de Linhares. Em 1797 foi nomeado Governador da Capitania do Espírito Santo, então ainda sob domínio administrativo da Bahia. Envolvido em outros encargos cartográficos em Salvador, só assumiu em 1800, permanecendo no lugar até 1804. Faleceu no Rio de Janeiro, em 21 de abril de 1805, e foi sepultado no claustro do Convento de Santo Antônio . Logo que chegou ao Espírito Santo, Silva Pontes se dedicou com vigor e rapidez a demarcar os limites centrais da Capitania, ao sul do Rio Doce. Não se preocupou nem com o sul nemo norte, totalmente coberto de florestas. Seu interesse concentrava-se no Rio Doce.