António Ventura – Subsídio Para a História do Movimento Sindical Rural no Alto Alentejo (1910 -1914) – Seara Nova – Lisboa – 1976. Desc. 189 Pagi/21 cm x 13,5 cm/ Br.
Antunes da Silva – Terras Velhas Semeadas de Novo «Uma Realidade Portuguesa os Trabalhadores nas Cooperativas» (Reportagem) – Livraria Bertrand – Lisboa – 1976. Desc. 229 Pagi /21,5 cm x 15,5 cm / Encadernação de Origem em Capa de Cartão
Armando Antunes da Silva (1921-1997) nasceu e faleceu em Évora. Frequentou a Escola Comercial de Évora, abandonando os estudos aos treze anos para trabalhar num escritório. Em 1948, fixa-se em Lisboa onde, a por do trabalho na secção de publicidade e de relações públicas numa empresa industrial, se dedica à escrita. Colaborou em várias publicações, destacando-se a revista Vértice, os jornais O Comércio do Porto, o Diário Popular, o Diário de Notícias, o Diário de Lisboa e O Diabo. A sua obra pertence ao Neo-realismo. Antunes da Silva publicou dois diários. O primeiro tem por título Jornal I – Diário e foi publicado em 1987, reportando-se a registos de 1984 e 1985. O segundo tem por título Jornal II – Diário e foi publicado em 1990, reportando-se a registos de 1986-1990. O autor, a viver na cidade de Évora, vai falando da velhice, tece opiniões sobre o que vai acontecendo na região, em Portugal e no mundo. Descreve a paisagem alentejana em diferentes momentos, fala de literatura, tece reflexões sobre o passado e sobre a sua vida presente. Relata viagens (uma delas aos Açores e outra a Macau). A cada passo, transcreve poemas. O estilo é simples e sem grandes pretensões.
Mensário da «Casa do Povo» Ano VI – Nº65 de Novembro ao Nº78 de Dezembro de 1952 (Ano Completo) / Mensário da «Casa do Povo» Ano VII – Nº79 de Janeiro ao Nº90 de Dezembro de 1953 (Ano Completo) / Mensário da «Casa do Povo» Ano VIII – Nº91 de Janeiro ao Nº102 de Dezembro de 1954 (Ano Completo) / Mensário da «Casa do Povo» Ano IX – Nº103 de Janeiro ao Nº114 de Dezembro de 1955 (Ano Completo) / Mensário da «Casa do Povo» Ano X – Nº115 de Janeiro ao Nº126 de Dezembro de 1956 (Ano Completo)
Obs: Anuidades completas encadernadas os mensais da Casa do Povo /31,5cm x23cm em 5 Volumes Completos Propriedade da Junta Central das Casa do Povo sobre o Director de Fernando Cid Proença e orientação Artística de M.Couto Viana – Composição e Impressão nas Oficinas Gráficas da Rádio Renascença – Lisboa
A casa do povo era o elemento primário da organização corporativa do trabalho rural, durante o regime corporativista do Estado Novo, em Portugal. Hoje em dia, as casas do povo são, essencialmente, associações locais com fins sociais e culturais. As casas do povo foram criadas pelo Decreto-Lei n.º 23 051 de 23 de setembro de 1933. Cada casa do povo era um organismo de cooperação social, dotado de personalidade jurídica, destinando-se a colaborar no desenvolvimento económico-social e cultural das comunidades locais, bem como a assegurar a representação profissional e a defesa dos legítimos interesses dos trabalhadores agrícolas. As casas do povo assumiram, também, a função de realizar a previdência social de todos os residentes na sua área de actuação. Paralelamente às casas do povo, foram criadas as casas dos pescadores com fins semelhantes, em povoações com elevada actividade marítima. A área de actuação territorial, de cada casa do povo seria, normalmente, correspondente a uma o mais freguesias, dentro de um concelho. As casas do povo agrupar-se-iam em federações regionais e estas, na Corporação da Lavoura. O Estado apoiava as casas do povo e velava pelo prosseguimento dos seus fins, através da Junta Central das Casas do Povo. A partir de 1982 e de acordo com a Lei nº. 4/82 de 11 de Janeiro, as casas do povo passaram a ter o estatuto jurídico de pessoas colectivas de utilidade pública, de base associativa, tendo como finalidade o desenvolvimento de actividades de carácter social e cultural e a cooperação com o Estado e com as autarquias locais, com vista à resolução de problemas que afectem a população local.
Alexandre Herculano – Opúsculo – Tomo – I «A Voz do Propheta»«Theatro – Moral – Censura»«Os Egressos»«Da Instituição das Caixas Económicas»«as Freiras de Lorvão»«Os Archivos Ecclesiasticos»«A Supressão das Conferencias do Casino» / Opúsculo – Tomo – II «Momentos Práticos»«da Propriedade Litteraria»«Cartas a Academia das Ciências»«Mousinho da Silveira»«cartas aos Leitores do Circulo de Cintra-Manifesto da Associação popular Promotora»«da Educação do Sexo Feminino» / Opúsculo – Tomo – III «Eu e o Clero»«Considerações Pacificas»«Solemnia Verba 1ª»«Solemnia Verba 2ª»«A Sciencia Arábico Académica»«Do Estado das Classes Servas na Península Desde o VIII Até o XII Século 1858» / Opúsculo – Tomo – IV «Os Vínculos (1856)»«A Emigração (1873-1875) / Opúsculo – Tomo – V « Historiares Portuguese (1839-1840)»«Cartas Sobre a Historia de Portugal (1842)»«Respostas as Censuras de Vilhena Saldanha(1846)»«Da Existência e não Existência do Feudalismo em Portugal(1875-1877)» / Opúsculo – Tomo – VI «Uma Villa-Nova antiga (1834)»«Cogitações soltas de um Homem Obscuro(1846)»«Archeologia Portuguesa(1841-1843)»«Pouca Luz em Muitas Trevas(1579-1580)»«Apontamentos Para a História dos Bens da Coroa e dos Foraes 1843-1844» / Opúsculo – Tomo – VII «Duas Épocas e Dois Monumentos ou a Granja Real de Mafra(1843)»«Breves Reflexões Sobre Alguns Pontos de Economia Agrícola(1849)»«A Granja do Calhariz(1851)»«Projecto de Decretos(1851)»«O Paiz e a Nação(Artigos Publicados no Jornal-«O Paiz»(1851)»«Representação da Câmara Municipal de Belém ao Governo(1854)»«Projecto de caixa de Socorros Agrícolas(1855)»«Sobre a Questão dos Foraes(1858)» / Opúsculo – Tomo – VIII «Da Pena de Morte(1839)»«A Imprensa(1838)»«da Eschola Polytechnica do Collegio das Nobres(1841)»«Nota»«Instrução Publica(1841)»«Uma Sentença Sobre Bens Reguengos(1842)»«A Eschola Polytechica e o Monumento(1843)»«Um Livro de V.F.Netto de Paiva(1843)» / Opúsculo – Tomo – IX «Qual é o estado Literatura? Qual o Trilho que ela Hoje tem a Seguir? Poesia: Limitação – Bello – Unidade – Origens do Teatro Moderno- Teatro Português até aos Fins do Século XVI»«Novelas de Cavalaria Portuguesa»«História do Teatro Moderno- Teatro Espanhol»«Crenças Populares Portuguesas ou Superstições Populares»«A Casa de Gonsalo(Comédia em Cinco Actos»«Elogio Histórico de Sebastião Xavier Botelho»«D. Maria Telles(Drama em Cinco Actos)»«D.Leonor D’Almeida, Marquez D’Alorna» / Opúsculo – Tomo – X «a Relação Ultramontana em Portugal ou a Concordata de 21 de Fevereiro 1857»«Analyse da Sentença dada no Juízo de Primeira Instanciá da Villa de Santarém Entre partes_ José da Silva rato, e a Misericórdia da Mesma Villa como administradora do Hospital de Jesus-Christo Acerca da Herança de Maria da Conceição(1860)»«As Heranças e os Institutos Pios» -Tavares Cardoso & Irmão – Editores/Antiga Casa Bertrand – José Bastos & C.º- Editores – Lisboa -1897/1908- Desc. 297 + 300 + 301 + 281 + 321 + 341 + 292 + 326 + 301 + 286 pags / 18 cm x 12,5 cm / E.
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Alexandre Herculano nasceu no Pátio do Gil, à Rua de São Bento, em 28 de Março de 1810; a mãe, Maria do Carmo Carvalho de São Boaventura, filha e neta de pedreiros da Casa Real; o pai, Teodoro Cândido de Araújo, era funcionário da Junta dos Juros (Junta do Crédito Público). Na sua infância e adolescência não pode ter deixado de ser profundamente marcado pelos dramáticos acontecimentos da sua época: as invasões francesas, o domínio inglês e o influxo das ideias liberais, vindas sobretudo da França, que conduziriam à Revolução de 1820. Até aos 15 anos frequentou o Colégio dos Padres Oratorianos de S. Filipe de Néry, então instalados no Convento das Necessidades em Lisboa, onde recebeu uma formação de índole essencialmente clássica, mas aberta às novas ideias científicas. Impedido de prosseguir estudos universitários (o pai cegou em 1827, ficando impossibilitado de prover ao sustento da família) ficou disponível para adquirir uma sólida formação literária que passou pelo estudo de inglês, francês, italiano e alemão, línguas que foram decisivas para a sua obra literária. Estudou Latim, Lógica e Retórica no Palácio das Necessidades e, mais tarde, na Academia da Marinha Real, estudou matemática com a intenção de seguir uma carreira comercial. Com apenas 21 anos, participará, em circunstâncias nunca inteiramente esclarecidas, na revolta de 21 de Agosto de 1831 do Regimento n.° 4 de Infantaria de Lisboa contra o governo ditatorial de D. Miguel I, o que o obrigará, após o fracasso daquela revolta militar, a refugiar-se num navio francês fundeado no Tejo, nele passando à Inglaterra e, posteriormente, à França (Rennes), indo depois juntar-se ao exército Liberal de D. Pedro IV, na Ilha Terceira (Açores). Alistado como soldado no Regimento dos Voluntários da Rainha, como Garrett, é um dos 7.500 “Bravos do Mindelo”, assim designados por terem integrado a expedição militar comandada por D. Pedro IV que desembarcou, em 8 de Julho de 1832, na praia do Mindelo (na verdade, um pouco mais a sul, na praia de Arnosa de Pampelido, um pouco a Norte do Porto – hoje “praia da Memória”), a fim de cercar e tomar a cidade do Porto (ver Desembarque do Mindelo e Cerco do Porto). Como soldado, participou em acções de elevado risco e mérito militar. Iniciado na maçonaria em data e local desconhecidos, porventura durante o exílio em Inglaterra, ou antes, cedo a abandonou. Nomeado por D. Pedro IV como segundo bibliotecário da Biblioteca do Porto, aí permaneceu até ter sido convidado a dirigir a Revista Panorama, de Lisboa, revista de carácter artístico e científico de que era proprietária a Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Úteis, patrocinada pela própria rainha D. Maria II, de que foi redactor principal de 1837 a1839. Em 1842 retomou o papel de redactor principal e publicou o Eurico o Presbítero, obra maior do romance histórico em Portugal no século XIX. Mas a obra que vai transformar Alexandre Herculano no maior português do século XIX é a sua História de Portugal, cujo primeiro volume é publicado em 1846. Obra que introduz a historiografia científica em Portugal, não podia deixar de levantar enorme polémica, sobretudo com os sectores mais conservadores, encabeçados pelo clero. Atacado pelo clero por não ter admitido como verdade histórica o célebre Milagre de Ourique – segundo o qual Cristo aparecera ao rei Afonso Henriques naquela batalha -, Herculano acaba por vir a terreiro em defesa da verdade científica da sua obra, desferindo implacáveis golpes sobre o clero ultramontano, sobretudo nos Opúsculos Eu e o Clero e Solemnia Verba. O prestígio que a História de Portugal lhe granjeara leva a Academia das Ciências de Lisboa a nomeá-lo seu sócio efectivo (1852) e a encarregá-lo do projecto de recolha dos Portugaliae Monumental Historica (recolha de documentos valiosos dispersos pelos cartórios conventuais do país), projecto que empreende em 1853 e 1854. Herculano permanecerá fiel aos seus ideais políticos e à Carta Constitucional, que o impedira de aderir ao Setembrismo. Apesar de estreitamente ligado aos círculos do novo poder Liberal (foi deputado às Cortes e preceptor do futuro Rei D. Pedro V), recusou fazer parte do primeiro Governo da Regeneração, chefiado pelo Duque de Saldanha. Recusou honrarias e condecorações e, a par da sua obra literária e científica, de que nunca se afastou inteiramente, preferiu retirar-se progressivamente para um exílio que tinha tanto de vocação como de desilusão. Numa carta a Almeida Garrett confessara ser seu mais íntimo desejo ver-se entre quatro serras, dispondo de algumas leiras próprias, umas botas grosseiras e um chapéu de Braga. Ainda desempenhando o cargo de Presidente da Câmara de Belém (1854 a 1855), cargo que abandona rapidamente. Quando se começou a fazer muito eco na imprensa e política portuguesa para promover o iberismo, em 1861, foi criada a Comissão Central 1.º de Dezembro de 1640 contra essa vontade e, entre outros nomes, que constam dela é o nosso Herculano que imediatamente a ela se uniu nesse ideal de raiz patriótica. Em 1867, após o seu casamento com D. Mariana Meira, retira-se definitivamente para a sua quinta de Vale de Lobos (Azoia de Baixo, Santarém) para se dedicar (quase) inteiramente à agricultura e a uma vida de recolhimento espiritual – ancorado no porto tranquilo e feliz do silêncio e da tranquilidade, como escreverá na advertência prévia ao primeiro volume dos Opúsculos. Em Vale de Lobos, Herculano exerce um autêntico magistério moral sobre o País. Na verdade, este homem frágil e pequeno, mas dono de uma energia e de um carácter de um exemplo de fidelidade a ideais e a valores que contrastavam com o pântano da vida pública portuguesa. Isto dá vontade de morrer!, exclamara ele, decepcionado pelo espectáculo torpe da vida pública portuguesa, que todos os seus ideais. Aquando da segunda viagem do Imperador do Brasil a Portugal, em 1867, Herculano entendeu retribuir, em Lisboa, a visita que o monarca lhe fizera em Vale de Lobos, mas devido à sua débil saúde contraiu uma pneumonia de que viria a falecer, em Vale de Lobos, em 13 de Setembro de 1877. Herculano foi o responsável pela introdução e pelo desenvolvimento da narrativa histórica em Portugal. Juntamente com Almeida Garrett, é considerado o introdutor do Romantismo em Portugal, desenvolvendo os temas da incompatibilidade do homem com o meio social. Alexandre Herculano casou, em 1 de Maio de 1867, com Mariana Hermínia de Meira. Morreu na sua quinta de Vale de Lobos, Azoia de Baixo, (Santarém) em 13 de Setembro de 1877. Encontra-se sepultado no Mosteiro dos Jerónimos.
Modesto Navarro – Emigração e Crise no Nordeste Transmontano – Prelo Editora – Lisboa – 1976 . Desc. 204 + 18 [S/N] 8 Estampas Fotogravura de / 20,5 cm x 14,5 cm /com Capa e Encadernação de Origem
Miguel Costa Filho – A Cana-de-Açúcar em Minas Gerais -Instituto do Açúcar e do Álcool – Rio de Janeiro – 1963. Desc. 415 pág /24 cm x 16 cm /Br. Ilust
Fritz René Allemann – 8mal Portugal – R.Piper & Co. Verlag – München Zürich – 1983 Desc. 369 pág / 21,5 cm x 13 cm / Encadernação de Capa de Cartão de Origem
Fritz Rene Allemann ( Março 12 1910 em Basel , † 29 de Outubro 1996 em Kleinrinderfeld ) foi um suíço jornalista e publicitário . Ele era o filho da fábrica director Joseph Allemann e estudou história, economia e sociologia na Universidade de Basel . Então, ele estava na universidade alemã de política em Berlim inscritos. De 1928 a 1930 e 1936-1942 ele era um membro da Basiléia National Zeitung . De 1942 a 1967 ele trabalhou para o jornal O fato de , a partir de 1949 como o editor da Alemanha, em Bonn e Berlim. Seu livro título Bonn não é Weimar tornou-se uma palavra de casa, neste livro de 1956, reconhece ele, foi o objectivo político de vida na República Federal. Em 1966 ele foi presidente da Associação de Imprensa Estrangeira em Berlim eV e Editor Associado do mês . Ele também escreveu 1964-1970 para a revista semanal suíça The Spectator , e quase sempre um comentador convidado no tempo e no mundo . Allemann era um convidado frequente em Werner Höfer do programa de televisão O brunch Internacional . Os principais temas de seus livros formaram a actual política alemã e relatórios de viagem e guias sobre a Península Ibérica . Allemann 1976 mudou-se para Baixa Francónia , passou pelo Algarve ó que publicou este livro das tradições culturais e religiosas do Algarve, morreu em Francónia 1996
João Martins da Silva Marques e Alberto Iria – Descobrimentos Portugueses – (1057 – 1460)/ Volume I + Suplementos do Volume I – (1147 – 1460) – Desc. 741 + 717 Paginas/ Descobrimentos Portuguese / Volume – Tomo I + II Desc. 756 Paginas + 41 Estampas/Descobrimentos Portuguese – Volume – III – (1461 – 1500) Desc. 810 Paginas ( Total em 5 Volumes e Colecção Completa) – / 32 cm x 23 cm / – Edição – Instituto Nacional de Investigação Científica – Lisboa – 1988 ( Segunda Edição) com Encadernação de Origem em Bom Estado (Completa)
Maria Micaela Soares e Francisco Hermínio Pires dos Santos – O Trabalho e as Tradições Religiosas no Distrito de Lisboa «Exposição de Etnografia do Governo Civil de Lisboa» Edição do Governo Civil de Lisboa – 1991. Desc 464 pág / 27 cm x 19 cm / Br. Ilust.
Carlos Manuel Varela Bettencourt e Cristina Maria dos Santos Conceição Pinheiro – Queijo Serpa«Um Patriomónio a Preservar» Edição – Rota do Guadiana/ Associação de Desenvolvivento Integrado – Loulé- 2008 – Desc. 150 paginas de 21cmx20,5cm Brochado Com Capa de Origem
Afonso de Carvalho, Alexandre Passos, Ângela Beirante,António Borges Coelho,António Carlos Silva, José Alberto Machado, José Alberto Seabra Carvalho, José Augusto Alegria, José Teixeira, Justino Maciel, Luis Carmelo, Maria José Ferro Tavares, Maria Fernandes, Manuel Calado – Évora «História e Imaginário» – Associação de Produções Culturais – Évora -1997 . Desc. 131 pág /21 cm x 21 cm / Br.
Pedro P. Mascarenhas Júdice – O Míldio no Algarve «Separata do Boletim da Associação Central da Agricultura Portuguesa» – Lisboa – 1916. Desc. 24 pág / 24,5 cm x 17 cm /Br.
Mario Paes da Cunha Fortes – Primicias Agricolas e Plantas Subtropicaes no Algarve – Typ. da «Gazeta dos Caminhos de Ferro» Lisboa -1915 Desc. 36 Pagi. de 21cmx14cm com capa de Origem.
João Baptista da Silva Lopes-Corographia, ou Memoria Economica, Estadistica e Topographica do Reino do Algarve.Lisboa, Typ. da Acad. Real das Sciencias 1841.4.º de VII-528.,além do rosto e tabella das erratas no principio, e 116 pag. innumeradas no fim, que contém documentos illustrativos, havendo afóra estas mais dez mappas impressos,e três estampas lithographadas.Serve de completo uma grande carta do Algarve.A Obra é dividida em septe capitulos,pela ordem seguinte:1.º Narração Historica e descriptiva.2.º Administração publica, civil judicial, ecclesiastica, militar,etc. 3.º Pescaria. 4.ºCultura e produções da terra 5.ºTopographi.6.ºCatalogo das Pescas illustres,e notaveis por seus feitores, nascidos no Algarve. 7.ºRoteiro das terras do Algarve,com as distancias das povoações entre si, e de algumas para Lisboa,etc.-Foi publicada de mandado da Academia das ciências. Obra muito boa em meia francesa de pele.
João Baptista da Silva Lopes, nascido na cidade de Lagos, no Algarve, a 28 de Novembro de 1781.Exerceu durante alguns annos na sua patria a profissão de advogado. Seguindo das doutrinas liberaes, teve de soffrer por ellas longo penoso martyrio, vendo-se forçado a emigrar em 1823, e sendo em 1828 preso a 24 de maio, e lançado nos calabouços da Torre de S. Julião da Barra, onde jazeu até 24 de julho de 1833.Entrou depois no serviço do estado na qualidade de chefe 1.ª Repartição do arsenal do exercito.Nomeado Deputado ás Côrtes nas legislaturas de 1842 1 1848, ahi apresentou varias propostas e projecto de lei sobre assumptos de administração civil e militar.Foi Socio da Acad.R. das Sciencias de Lisboa, da de Turim, e do Instituto Hist. Geogr. do Rio de Janeiro. Tendo-se-lhe agravado com a detenção na Torre a falta de vista, que padecêra desde a juventude, achou-se a final acommettido em 1848 de um ataque de amaurosis, que o impossibilitou de toda e qualquer applicação visual.N’este estado viveu ainda dous annos, até fallecer em 29 de Agosto de 1850.
Notas de Portugal- Organizado este Livro por António José Arroio Geografia, Antropologia, Agricultura, Sociologia, Etc – Imprensa Nacional Lisboa-1908-1900 Desc. (811+293) + (XLI Gravuras) + Mapas/ 26,5 cm X 20 cm / (Meia Francesa)