
Amaro Neves – Aveiro História e Arte – ADERAV(Associação de Defesa do Pat.º Natural e Cultura da Região de Aveiro – Aveiro – 1984.Desc.(223)Pág.Br.Ilust
Compra e Venda de Livros, Manuscritos
Amaro Neves – Aveiro História e Arte – ADERAV(Associação de Defesa do Pat.º Natural e Cultura da Região de Aveiro – Aveiro – 1984.Desc.(223)Pág.Br.Ilust
António Barreto & Maria Filomena Mónica – Retrato da Lisboa Popular 1900 – Editorial Presença – Lisboa – 1982.Desc.(175)Pág.Br.Ilust
Catarina Viegas – A Cidade Romana de Balsa (Torre de Ares – Tavira): (I) A Terra Sigillata – Câmara Municipal de Tavira – Tavira – 2006.Desc.(127)Pagar.Br.Ilust
M.Henriques Gonçalves – Roteiro do Ultramar – Gráfica Boa Nova,LDA – Lisboa – 1958.Desc.(131)Pág.Br.Ilust
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João Vasco Reys – Vozes da Pedra(Tumulária e Armaria da Sé Velha de Silves – Edição da Câmara Municipal de Silves – Silves – 2002.Desc.(228)PágBr.Ilust
José Marques – O Mosteiro de Fiães (Notas Para a Sua História) – Edições de Autor/Barbosa & Xavier,Lda – Braga – 1990.Desc.(88)Pág.Br.Ilus
A Igreja de Fiães, Mosteiro de Fiães, Igreja Paroquial de Fiães ou Igreja de Santo André -se na freguesia de Fiães, no município de Melgaço, Portugal. A igreja pertencia ao antigo e extinto Mosteiro de Santa Maria de Fiães, da Ordem de Cister. Está classificada como Monumento Nacional desde 1910. A sua origem não é consensual entre os historiadores: enquanto alguns defendem que esta é uma construção da Ordem de Cister, outros afirmam que parte do monumento é mais antiga, datando da época da Ordem Beneditina, no século IX, tendo essa mudança de ordens religiosas ocorrido, e sido registada em documentos oficiais, em finais do século XII, algures entre 1173 e 1194. Sofreu reformações nos séculos XVII e XVIII, tanto na fachada como no interior das naves. Extinto em 1834, o mosteiro passou para a posse de privados pouco depois, procedendo-se, a partir de então, à destruição das alas monacais. As campanhas de restauro, efectuadas nas décadas de 50 e de 60 do século XX, por seu turno, não alteraram significativamente a estrutura, que manteve, à vista, a maioria dos seus elementos medievais. Nas dependências monacais que ali existiam, hospedou-se D. Filipa de Lencastre quando veio de Inglaterra para se casar com D. João I. Da construção primitiva destaca-se o corpo de três naves e quatro tramos, separados por arcarias longitudinais de arcos de volta perfeita. Já da construção cisterciense é possível admirar a cabeceira tripartida e escalonada de planta quadrangular, a abside de dois tramos e, em todo o conjunto, a decoração simples e austera. Na fachada da igreja persiste ainda o brasão com as armas da Congregação de Alcobaça, assim como um imponente portal ogival de múltiplas arquivoltas, posicionado entre dois poderosos contrafortes. No seu interior, existe um altar maneirista e um retábulo de talha dourada datado do período barroco. A parte superior da fachada principal foi refeita no século XVII, sendo somente aí adicionados os janelões e os nichos com as imagens de São Bernardo (o fundador de Claraval), a Senhora da Assunção e São Bento. Do claustro, construído pelos monges cistercienses no século XIII, e que já se encontrava em ruínas em 1533, apenas subsiste um fragmento de um capitel duplo, de decoração vegetalista com crochet. Na nave sul encontra-se o túmulo, do século XV, de Fernão Eanes de Lima, pai de Leonel de Lima, primeiro visconde de Vila Nova de Cerveira.
Escragnolle Doria – Memória do Colégio de Pedro Segundo (1837-1937) – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – Brasília – 1997.Desc.(302)Pag.Br.Ilus. Caixa Propria
O Colégio Pedro II é uma instituição de ensino público federal localizada no estado brasileiro do Rio de Janeiro. Faz parte da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação. É o terceiro mais antigo colégio em atividade no país, depois do Ginásio Pernambucano e do Atheneu Norte-Riograndense. A escola foi criada em homenagem ao seu patrono, o Imperador D. Pedro II. Fundado durante a regência do Marquês de Olinda, Pedro de Araújo Lima, integrava um projeto civilizatório mais amplo do Império do Brasil, do qual faziam parte a fundação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e o Arquivo Público do Império, seus contemporâneos. No plano da educação, uma parcela significativa dos autores entende que o colégio pretendia formar uma elite nacional. Outros, porém, apontam para limitações desta visão, sugerindo outras motivações para a criação do Colégio, principalmente ao destacar que a transformação do Seminário de São Joaquim em Colégio de Pedro II seria baseada na ideia da Reforma da Constituição em 1834, de construir um modelo, já que as províncias conseguiam estabelecer seu sistema de ensino local. O Colégio priorizava a educação e a formação de uma elite local, buscando preencher os quadros das lideranças do país, com um currículo que servia a estes interesses, como ocorria em alguns estabelecimentos de ensino da Europa. Conta com 12 campi no Rio de Janeiro, nos bairros do Centro, São Cristóvão (3 unidades), Humaitá (2 unidades), Tijuca (2 unidades), Engenho Novo (2 unidades) e Realengo (2 unidades). Também possui um campus em Niterói e outro em Duque de Caxias. A instituição foi fundada em decorrência da reorganização do antigo Seminário de São Joaquim, conforme projeto apresentado à regência do Marquês de Olinda pelo então ministro dos Negócios e da Justiça, Bernardo Pereira de Vasconcelos. Inaugurado em 1837, na data de aniversário do Imperador, 2 de dezembro, foi denominado Imperial Collegio de Pedro II. O ato foi oficializado por decreto regencial a 20 de dezembro, e as aulas se iniciaram em março do ano seguinte. As suas instalações sediavam-se na antiga rua Larga (atual avenida Marechal Floriano), no centro histórico da cidade do Rio de Janeiro, cujas salas de aula funcionam até aos nossos dias.
Joâo Manuel de Lemos Baptista – Funchal – Cidade Turística do Atlântico – Produtos e Recursos Turísticos – Edição de Autor – Funchal – 2008.Desc.(241)pág.Br.Ilust
Paulo Pereira & José Martins Carneiro – Pena Palace – Instituto Português do património Arquitectónico/ministério da Cultura – Lisboa – 1999.Desc.(128)Pág.Br.Ilust
Frederic P.Marjay(Research And Artistic Arrangement) Otto Von Habsburg(Texte) – Portugal Pionner Of New Horizons – Livraria Bertrand – Lisboa – 1965.Desc.(46)Pág + (80)Fotogravuras.E.Ilust
Carlos Consiglieri, Filomena Ribeiro, José Manuel Vargas & Marília Abel -vPelas Freguesias de Lisboa – “São João”Beato”Marvila”Santa Maria dos Olivais” – Câmara Municipal de Lisboa/Pelouro da Educação – Lisboa – 1993.Desc.(166)Pág.Br.Ilust
J.R.dos Santos Júnior & Carlos M.N.Ervedosa – A Estação Arqueológica de Benfica – Luanda – Angola – Publicação de Estudos de Biologia da Fac. de Ciências da Universidade de Luanda – Angola – Luanda – 1970.Desc.(32 a 51) + (XXXVI) Estampas.B.Ilust
Maria José Henriques, José Mário Afonso & Miguel Repas – Furnazinhas – Entre Cerros e Barrancos – Centro de Interpretação do Território/ Cube de Caça e Pesca de Furnazinhas – Furnazinhas – Odeleite – Câmara Municipal Castro Maria – 2000.Desc.(128) pág + (5) Mapas. Br.Ilust
Eugénio Cavalheiro, Nelson Rebanda – A igreja Matriz de Torre de Moncorvo – João Azevedo Editor – Terra Transmontana – 1998.Desc.(126)pág.B.Ilust
G. de Matos Sequeira – Depois do Terramoto (Subsídio Para a História dos Bairros Ocidentais de Lisboa) – Academia das Ciências de Lisbao – 1967. Desc.[515] pág + [3] plantas + [563] pág + [526] pág + [2] Estampas + [1] Quadro [628] pág + [8] Estampas / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust
Alberto Correio, Alexandre Alves, João Inêz Vaz – Castro Daire – Edição Câmara Municipal de Castro Daire – Castro Daria – 1995.Desc.(443)pág.B.ilust.
Quinze Anos de Obras Publicas – 1932 A 1947 – (Livro de Ouro I Vol.) – Comissão Executiva da Exposição de Obras Públicas – Eduardo Rodrigues de Carvalho – a Exposição de Oras Públicas / José Belard da Fonseca – A Engenharia e as Obras Publicas / Cottinelli Telmo – A Arquitectura e as Obras Públicas / Diogo Macedo – A Pintura e as Esculturas nas Obras Públicas / Aureliano Felismino – O que se Orçamentou e o que se Gastou / Raul da Costa Couvreur – Conselho Superior de Obras Públicas / Eduardo de Arantes e Oliveira – Laboratório de Engenharia Civil / Alvaro Salvasão Barreto – Lisboa nos Últimos Anos / Henrique Gomes da Silva – Edifícios e Monumentos Nacionais / Manuel Sá e Melo – Serviços Urbanos / João Paulo Nazaré de Oliveira – Urbanização da Costa do Sol / Raul da Costa Couveur – levantamento Topográficos Urbanos / Alexandre Alberto de Sousa Pinto & D. José Lancastre e Távora – Construções Para o Ensino Técnico e Secundário / Francisco Gentil & Fernando Jácome de Castro – Novos Edifícios Universitários (Hospitais Escolares) (Instituto Português de Oncologia) / Maximino Correia – Cidade Universitária de Coimbra / Júlio José Netto Marques – Estádio Nacional / Bissaia Barreto – Leprosaria Nacional Rovisco Pais / António pedrosa Pires de Lima – Construções Hospitalares / Carlos Pereira da Cruz – Novas Instalações Para o Exercito / Joaquim de Sousa Uva – Base Naval de Lisboa / Duarte Abecassis – Serviços Hidráulicos / António Trigo de Morais – Hidráulica Agrícola (Marcos de Uma Jornada e Algumas Notas Técnicas) / Salvador Nogueira – Porto de Lisboa / Henrique Shreck – Portos de Douro e Leixões / Abel Mário de Noronha oliveira e Andrade – Grande Aproveitamento Hidroelétricos / Manuel Rafael Amado da Costa Aproveitamentos Hidráulicos da Madeira / João Carlos Alves – Águas de Lisboa / Luís D’Albuquerque dos Santos – Correios, telégrafos e Telefones / Rogério Vasco de Ramalho – Caminho de Ferro / José António Miranda Coutinho – Serviços de Viação / Alfredo Sousa Sintra – Aeródromos Civis / Luís da Costa de Sousa Macedo – Estradas e Pontes / Carlos Augusto de Arroches Lobo – Combate ao Desemprego / Augusto de Castro, Cottinelli Telmo – Exposição do Mundo Português – Comissão Executiva da Exposição de Obras Públicas – Lisboa – 1947. Desc.[185] + [3219 pág / 32,5 cm + 25,5 cm / E. Original
Duarte José Pacheco (Loulé, São Clemente, Rua Nova, 19 de abril de 1900— Setúbal, 16 de novembro de 1943) foi um engenheiro e estadista português. Último de quatro filhos e sete filhas de José de Azevedo Pacheco (Loulé, São Clemente, 18 de Janeiro de 1864 – 1914), Comissário da Polícia de Loulé, e de sua mulher Maria do Carmo Pontes Bota (Loulé, São Clemente – 1905), doméstica, e sobrinho paterno de Marçal de Azevedo Pacheco. Ingressou aos 17 anos no Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa, onde se forma em 1923 em Engenharia Eletrotécnica. Um ano depois é contratado como assistente e em 1925 já era professor catedrático, ensinando a cadeira de Matemáticas Gerais. Em 1926 torna-se diretor interino do IST e, em 10 de agosto de 1927, o Conselho Escolar determinava por unanimidade a sua nomeação como Diretor efetivo. Em 1928, com apenas 29 anos, ocupa pela primeira vez um cargo político, ao ser nomeado para Ministro da Instrução Pública, exercendo estas funções apenas durante uns curtos meses. A 18 de abril toma posse e a 10 de novembro demite-se. Era o primeiro governo de José Vicente de Freitas, estando Óscar Carmona na presidência da república. Nesse tempo teve uma missão que se veio a revelar de uma importância decisiva para o século XX português: vai a Coimbra convencer Salazar a regressar à pasta das Finanças. Salazar encontrava-se desiludido com a experiência anterior dos amargos cinco dias que participou do Governo de Mendes Cabeçadas e pela desgraça política financeira do General João Sinel de Cordes, com quem tinha tentado colaborar. É Duarte Pacheco que negoceia as condições extraordinárias que Salazar pretende para voltar a ocupar o cargo. A missão foi bem sucedida, tanto que Salazar toma posse a 28 de abril desse mesmo ano. É sob a orientação de Duarte Pacheco, que se dá início à construção dos edifícios do Instituto Superior Técnico em Lisboa, construindo-se aquele que viria a ser o primeiro campus universitário português. Existe uma história curiosa quanto à origem dos vidros do edifício do Instituto. Diz-se que foram enviados por diversas indústrias vidreiras como amostras solicitadas pelo próprio Ministro, a fim de determinar o de melhor qualidade, sendo utilizadas nas janelas do edifício sem se terem informado as indústrias solicitadas e sem ter havido nenhum tipo de remuneração dos vidros usados. Mas é com 33 anos que Duarte Pacheco encontra o seu próprio destino. Em 1932 volta a ser convidado por Salazar, que admirava o seu carácter, para participar no seu Governo, na pasta de Ministro das Obras Públicas e Comunicações. A 5 de julho assume pela primeira vez a pasta das Obras Públicas e Comunicações no Governo de Salazar, até 18 de janeiro de 1936, altura em que abandona as funções. Entretanto, a 1 de julho de 1933, é agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo. Em 1936, com uma reforma da corporação política, Duarte Pacheco é afastado do Governo, regressando ao Instituto Superior Técnico, mas ferido politicamente e profetiza que “hão de vir em peregrinação pedir-me desculpas e suplicar-me que regresse“. Profecia que sai certa. Porque no dia 1 de janeiro de 1938 Duarte Pacheco é nomeado presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e meses depois, a 25 de maio, em acumulação, novamente ministro do Governo, passando a ocupar a pasta das Obras Públicas e Comunicações, pasta que desta vez só abandonará com a morte ao serviço da Nação Portuguesa. A 18 de dezembro de 1940 é agraciado com a Grã-Cruz da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico.Na manhã de 15 de novembro de 1943, Duarte Pacheco foi a Vila Viçosa, inteirar-se dos trabalhos em curso para a construção da estátua de D. João IV, mas queria chegar a tempo ao Conselho de Ministros, marcado para a tarde. Ao regressar a Lisboa, na Estrada Nacional n.º 4, no lugar da Cova do Lagarto, entre Montemor-o-Novo e Vendas Novas, o veículo oficial seguia a alta velocidade e despistou-se, embatendo com o lado direito num sobreiro. Um acompanhante teve morte imediata. Os outros sofreram ferimentos relativamente ligeiros. Os de Duarte Pacheco foram graves. O ministro foi transportado para o Hospital da Misericórdia em Setúbal. Mal foi informado, Salazar seguiu para lá, fazendo-se acompanhar de um grupo de médicos reputados. De nada puderam valer e, na madrugada de 16, era confirmado o óbito de Duarte Pacheco, devido a uma hemorragia interna. Em 1933, o engenheiro Duarte Pacheco inicia uma profunda modernização dos serviços dos Correios e Telecomunicações por todo o país. Neste mesmo ano, nomeia uma Comissão Técnica para estudar e elaborar um plano que pudesse levar à construção de uma ponte sobre o rio Tejo, ligando Lisboa, pela zona do Beato a Montijo. Chega mesmo, no ano de 1934, a propor a construção de uma ponte rodo-ferroviária, em Conselho de Ministros. É autor de projetos dos “novos Bairros Sociais” de Alvalade, Encarnação, Madredeus e Caselas, em Lisboa. Projetou a atual Avenida de Roma, em Lisboa, da forma como ainda hoje permanece, do ponto de vista imobiliário. Ao longo da sua carreira, quer como professor ou estadista, Duarte Pacheco promoveu, e revolucionou, o sistema rodoviário de Portugal, para além das inúmeras construções de obras públicas que mandou executar, tais como a marginal Lisboa-Cascais, o Estádio Nacional, e a Fonte Luminosa, em Lisboa. Foi sua, também, a criação do Parque de Monsanto, e contribuiu para a construção do aeroporto da cidade de Lisboa. Foi também, o grande responsável pela Organização da Exposição do Mundo Português, realizada em 1940 em Lisboa, acontecimento singular do século XX que influenciou em muitos aspetos o ritmo cultural das décadas que se seguiram. O seu nome consta na lista de colaboradores da Revista Municipal da Câmara Municipal de Lisboa (1939-1973).