• Category Archives Literatura
  • Morte em Campo de Ourique

    Morte em Campo de Ourique(€20.00)

    Orlando Neves – Morte em Campo de Ourique – Vega – Lisboa – 1987.Desc.(167)Pág.Br

     

     

     

    Orlando Loureiro Neves

    Orlando Loureiro Neves (Portalegre, 11 de setembro de 1935 — Senhora da Hora, Matosinhos, 24 de janeiro de 2005) foi um escritor, poeta e dramaturgoportuguês. Foi também tradutor, tendo traduzido para português dezenas de obras. Encenou diversas peças de teatro. Orlando Loureiro Neves nasceu em Portalegre, mas fez o ensino primário em Lisboa e nas Caldas da Rainha. O ensino secundário foi feito em várias cidades: Lisboa (Liceu Gil Vicente); Porto (Liceu D. Manuel II); Guimarães (Liceu Nacional de Guimarães) e finalmente no Porto no já referido Liceu D. Manuel II. Ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (onde foi dispensado do exame de admissão), tendo aí terminado a licenciatura em Direito, em Junho de 1958, com 22 anos de idade. Dos tempos da faculdade de direito encontra-se colaboração da sua autoria na publicação académica Quadrante (1958-1962) publicada pela Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa. Orlando Neves exerceu diversas actividades, quase todas ligadas à cultura. Foi Diretor de Publicidade e Relações Públicas da fábrica EFACEC em São Mamede de Infesta, nos arredores do Porto. Colaborou no Teatro Moderno dos Fenianos da cidade do Porto. Foi vice-presidente do Teatro Experimental do Porto. Trabalhou como documentalista no Laboratório Nacional de Engenharia Civil em Lisboa, onde esteve cerca de um ano (1965-1966) e de onde foi obrigado a sair por se recusar um documento em que declarava a não prática de atos contra a ditadura do Estado Novo, regime com que ele não concordava. Trabalhou como jornalista no Jornal República no campo da cultura, tendo aí sido crítico de teatro e de televisão. Em 1971-1972, foi convidado para director literário do Círculo de Leitores, tendo assim de abandonar a redação do jornal “República”. Em Julho de 1974 foi despedido do Círculo de Leitores, se justa causa pela administração alemã por ter colaborado e presidido à Assembleia Geral de Trabalhadores que decretara em Maio desse ano, uma greve por motivos salariais. Em julho de 1974, assumiu a direcção literária da Portugália Editora, de onde saiu por divergências com os proprietários da referida editora. Em Fevereiro de 1975 fundou a Cooperativa Editorial Diabril para a qual leva José Gomes Ferreira e de quem são publicadas e reeditadas várias obras. Foi diretor de Relações Públicas e assessor do Teatro São Luiz, na altura em que este era dirigido por Carlos Wallenstein. Como jornalista foi free-lancer, tendo colaborado nos jornais “A Luta” e “Expresso” com críticas de televisão, teatro e literatura. Trabalhou no jornal de Diário de Notícias também com críticas de rádio e escreve crónicas. Em 1980 foi apresentador do programa cultural semanal “Manta de Retalhos” na RTP1, considerado pela crítica como o melhor programa cultural de televisão feito até então. Foi co-autor da primeira série do programa de rádio “Pão com Manteiga”. Em 1984, encenou no Teatro Nacional D. Maria II, a peça de Vicente Sanches “A birra do Morto”, que obteve o Prémio Revelação em Encenação pela Associação Portuguesa de Crítica de Teatro. Entre 1985 e 1986, encenou na Fundação Calouste Gulbenkian, no ciclo “Retorno à Tragédia”, as peças “À procura da Tragédia” e o “Indesejado” de Jorge de Sena. Em 1992, saiu do Diário de Notícias, dedicando-se em exclusividade à profissão de escritor. Em 1998, foi galardoado com Prémio Literário Cidade de Almada, graças à obra: Torrebriga – Cenas da Vida no Interior, lançada no ano seguinte pela editora Campo das Letras do Porto. Faleceu na cidade do Porto, a 24 de Janeiro de 2005 e como vimos teve uma vida muito multifacetada quase sempre ligada à cultura.

     


  • A Vingança de Maria de Noronha

    A Vingança de Maria de Noronha

    Armando Silva Carvalho – A Vingança de Maria de Noronha – VEGA – Gabinete de Edições – Lisboa 1988.Desc.(212)Pág.B

     

     

     

    Armando da Silva Carvalho (Olho Marinho, Óbidos, 28 de março de 1938 – Caldas da Rainha, 1 de junho de 2017) foi um poeta e tradutor português. Licenciado em Direito, na Universidade de Lisboa, foi advogado, jornalista, professor do ensino secundário e publicitário. Colaborou na Antologia de Poesia Universitária, em 1959, juntamente com Ruy Belo, Fiama Hasse Pais Brandão, Luiza Neto Jorge, Gastão Cruz, entre outros, e também na Quadrante, revista da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa, iniciada em 1958. Publicou Lírica Consumível em 1965, que marcou o início da sua obra poética e que lhe valeu o Prémio Revelação da Sociedade Portuguesa de Autores. A sua escrita é marcada por um timbre de mordacidade, sarcasmo e figurações da pulsão sexual. Das obras de ficção salienta Portuguex, publicada em 1977. Desde a década de 1960 colaborou em inúmeros jornais e revistas (Diário de Lisboa, Jornal de Letras, O Diário, Poemas Livres, Colóquio-Letras, Hífen, As Escadas Não Têm Degraus, Sílex, Nova, Via Latina, Loreto 13, entre outras). Foi incluido na IV Líricas Portuguesas, em 1969, antologia poética organizada por António Ramos Rosa e desde então tem estado representado na generalidade das antologias de poesia portuguesa. Morreu a 1 de junho de 2017, no Montepio Rainha D. Leonor, nas Caldas da Rainha, aos 79 anos de idade, vítima de cancro.

     


  • O Aprendiz de Feiticeiro

    O Aprendiz de Feiticeiro(€20.00)

    Carlos Oliveira – O Aprendiz de Feiticeiro – Publicações Dom Quixote – Lisboa – 1971.Desc.(289)Pág.Br(1.ªEdição)

     

     

    Carlos de Oliveira nasceu em 1921, em Belém do Pará, filho de pais portugueses emigrados no Brasil. Tinha apenas dois anos quando a família regressou a Portugal. Na cidade que o acolheu, Coimbra, participou no grupo do Novo Cancioneiro, na génese do movimento Neorrealista, de que viria a ser uma das maiores vozes. Colaborou nas revistas Altitude e Seara Nova, e dirigiu durante algum tempo a revista Vértice. Começou a destacar-se com os seus livros de poesia – Mãe Pobre (1945), Micropaisagem (1968), Pastoral (1977), entre outros. O seu trabalho distingue-se pela constante depuração da escrita e pelo questionamento do gesto autoral, levando-o a corrigir e reescrever quase todos os seus trabalhos até ao final da vida: são disso exemplo os seus romances Casa na Duna (1943), Pequenos Burgueses (1948), Uma Abelha na Chuva (1953) ou Finisterra (1978). Faleceu em Lisboa a 1 de julho de 1981.

     

     


  • Memorias Historicas Chronologicas da Sagrada Religião dos ClérigosRegulares em Portugal,e suas Conquistas na India Oriental. Tomo-I-II

    Memorias Historicas Chronologicas da Sagrada Religião dos ClérigosRegulares em Portugal,e suas Conquistas na India Oriental. Tomo-I-II « 1000.00 Euros »

    D.Thomas Caetano do Bem -Memoria Historicas Chonologicas da Sagrada Religião das Clerigos Regulares em Portugal e suas Conquistas, na India Oriental. Lisboa, na Reg. Offic. Typ.O Tomo I Impresso em 1792, com VIII(innumeradas)-LVII-507 pag.; o II Impresso em 1794, com XXXII-XXXVIII-416 pag.- No formato de folio, algum tanto maios que o ordinario chamado portugueze.

    Imprimiram-se d’esta obra só 500 exemplares. Foi taxado cada um dos tomos para venda em 1:920 réis em papel.o preço dos exemplares tinha decaido com o tempo, a ponto de serem alguns vendidos por 2:400réis, e por menos quantias: porém modernamente têem subido de valor, e sei que  alguem ja déra por um 4:500. É provavel que esse augmente ainda de  futuro, quando esta obra se ternas mais conhecida do que parece havel-o sido até aqui.De todas as do autor é sem duvida a mais consideravel a todos os respeitos.Posto que estejam muito longe de poderem ser tomadas para modelo, quer no estylo, quer no linguagem, quer ainda na disposição methodica, estas Memorias são todavia curiosas, e instructivas em summo grau, e offerecem copiosos subsidios não só para a historia das artes das letras n’este reino nos seculos XVII e XVIII, mas até para a sua historia politica. Ali se encontram as vidas e acções particulares de alguns varões doutos, que floreceram n’aquella benemerita e laboriosa congregação, taes como D. Raphael Bluteau,D.Manuel Caetano de Sousa, D.José Barbosa, D. Antonio Caetano de Sousa, D.Luis Caetano de Lima,etc.etc. São particularmente interessantes e noticiosas as vidas de D.Manuel Caetano de Sousa e D.Luis Caetano de Lima. Na do primeiro o chronista soube habilmente apriveitar-se da viagem que o seu confrade emprehendeu á Itália, indo assistir ao capitulo geral da ordem, para dar noticia de muitas antiguidades preciosas, de muitos livros e manuscritos raros, existentes nas livrarias d’aquella provincia, então a mais rica da Europa n’este genero de preciosidades.Na vida de D.Luis Caetano de Lima, serviu-lhe o cargo que este exercêra de secretario particular d’embaixador junto ao Marquez de Cascaes, enviado pela nossa côrte á de Paris em 1695, e junto ao Conde de Tarouca, quando ministro plenipotenciario de portugal com D.Luis da Cunha aocongresso de Utrecht, para d’ahi tecer uma larga e circumstanciada exposição do estado da Europa, deste a paz de Riswich até á conclusão d’aquelle notavel congresso: Exposição que não só constitue a historia completa das complicadas negociações que alli puzeram termo á guerra da grande alliança, mas é verdadeiramente a unica até agora impressa, na parte que respeita ao modo por que foram conduzidos e tractados os interesses de Portugal n’aquella universil pacificação.D.Thomás Caetano, que tinha adquirido em seus longos estudos copiosa e variada erudição, quiz ainda aproveital-a, procurando amenisar o assumpto, e realçar o merito das suas Memorias. Inseriu no tomo I em fórma de prologo um extenso e desenvolvido tractado, ácerca do methodo de escrever a historia, com a exposição das suas leis e perceitos, e interssantes applicações criticas, quando ao modo que taes regras haviam sido desempenhadas por muitos notaveis historiadores nacionaes e extranhos.- E no tomo II uma carta em que patentêa profundo conhecimentos da sciencia numeristica; e um tractado sobre methodo de estudar a historia, com immediata applicação á de Portugal. Ahi mesmo expõe com espirito de boa critica varias especies relativas á chronologia nacional,e á genealogia dos nossos primeiros monarchas. A historia das questões concernentes ao padroado da corôa portugueza no oriente, e das desavenças suscitadas em tempo antigo por parte das vigarios apostolicos, em virtude das ordens da congregação romana, adquire muita luz, pelas noticias que o auctor nos dá a esse respeito no tomo II, pag. 15 a 31, e pag.383 a 392, etc.,etc. Por me parecer de conveniencia para alguns leitores, que por curiosidade ou estudo tiverem de consultal-as, deixarei aqui a indicação das viads dos escriptores portugueze pertencentes á congregação theatina, que se comprehendem na obra: poupando-lhe assim  o trabalho da busca a que seriam obrigados, por não terem aquelles livros indices seguidos e regulares, e só sim os das materias conteúdas dispostos pela ordem alphabetica.

    1.Vida do P.D.Raphael Bluteau.-Tomo I, pag.283 a 317.

    2.Vida do P.D.Antonio Ardizonne Spinola.-Tom I, pag.271 a 282.

    3.Vida do P.D.Vicente Barbosa.-Tomo I, pag.318 e 319

    4.Vida do P.D.Manuel Caetano de Sousa.-Tomo I, pag.321 a 464.

    5.Vida do P.André Nunes da Silva(secular).-Tomo I, pag.465 a 492.

    6.Vida do P.D.Manuel do Tojal e Silva.-Tomo II, pag.1 a 6

    7.Vida do P.D.Luis Caetano de Lima.-Tomo II, pag.34 a 162

    8.Vida do P.D.José Barbosa.-Tomo II, pag.163 a 173

    9.Vida do P.D.Antonio Caetano de Sousa.-Tomo II, pag.174 a 199.

    10.Vida do P.D.Jeronymo Contador d’Argote.-Tomo II, pag.200 a 232

    11.Vida do P.D.Francisco Xavier do Rego.-Tomo II,pag.235

    12.Vida do P.D.Caetano de Gouvéa Pacheco.-Tomo II,pag.235

    D.Thomás Caetano de Bem, Clerigo Regular Theatino, Mestre em Theologia, Chronista da Real Casa de Bragança, Academico da Academia Real das Sciencias de Lisboa,etc.- Foi natural de Lisboa, e filho do jurisconsulto Alexandre de Bem Ferreira, de quem fiz no logar completendo do diccionario.N. a 18 de Septembro de 1718,e M.a 13 de Março de 1797.-Para a sua biographia vej. o Elogio historico que lhe consagrou Stockler, impresso no tomo II das  Obras d’este, de pag.1 a 25.


  • A Lume – Peninsulares / Literaturas (32)-32

    A Lume – Peninsulares / Literaturas (32) (€30.00)

    Luiza Neto Jorge – A Lume – Peninsulares / Literaturas (32) – Assírio & Alvim – Lisboa – 1989.Desc.(94) pág.Br

    Luiza Neto Jorge - Porto Editora
    Luiza Neto Jorge

    Neto Jorge (nascida Maria Luísa Neto Jorge, Lisboa, 10 de Maio de 1939 — Lisboa, 23 de Fevereiro de 1989) foi uma tradutora e poetisaportuguesa. Maria Luísa Neto Jorge nasceu em São Sebastião da Pedreira, Lisboa, a 10 de Maio de 1939, numa família burguesa. Ainda na infância os pais separaram-se, tendo ido primeiro viver com o pai na antiga freguesia de Anjos, e depois com a mãe, na zona do Chiado. Devido a problemas de saúde, atrasou-se nos estudos, e aos dezoito anos matriculou-se na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, no curso de Filologia Românica, que não chegou a concluir, embora tenha tirado o bacharelato. Durante a sua estadia na universidade, integrou-se no movimento estudantil de ideais de esquerda, e fez parte do Grupo de Teatro de Letras, que ajudou a fundar, e onde conheceu o futuro poeta Gastão Cruz.  Esteve na faculdade até aos princípios da década de 1960, quando casou com o escritor António Barahona da Fonseca. O casal mudou-se para o Algarve, onde residiu como hóspede de Gastão Cruz. Em 1960 publicou o seu primeiro livro, Noite Vertebrada. Luísa Neto Jorge começou a sua carreira como professora no ano lectivo de 1961 para 1962, no Liceu de Faro. Naquela cidade, fez parte de um grupo de artistas que se reunia no Café Aliança, e que era frequentado especialmente por escritores e poetas, como José Afonso, Gastão Cruz, Casimiro de Brito e António Ramos Rosa. Nessa altura, publicou a sua primeira obra, A Noite Vertebrada, e colaborava na revista Poesia 61. Foi considerada a personalidade de maior destaque do grupo de poetas que se reuniu em torno do movimento Poesia 61, no âmbito do qual publicou a obra Quarta Dimensão. O casamento com António Barahona só durou cerca de dois anos, tendo este partido para Moçambique e Luísa Neto Jorge para Paris.  Na capital francesa, continuou a escrever enquanto trabalhava, tendo algumas das suas obras de poesia sido publicadas em Portugal.  Regressou a território nacional durante algumas vezes durante a sua estadia em França, embora só tenha voltado de forma definitiva a Portugal cerca de oito anos depois.  Em 1969 publicou a colectânea Dezanove Recantos , que foi principalmente inspirada na cidade de Silves, no Algarve.  Passou a viver com Manuel João Gomes (Coimbra, 1948 – 2007), tradutor, escritor, actor e crítico teatral com quem teve o seu único filho, Dinis, nascido em 1973, e com quem se casaria em 1987. Nesse ano publicou a obra Sítios Sitiados. Embora não tenha deixado uma grande obra escrita, foi uma das mais conhecidas autoras portuguesa nas décadas de 1960 a 1980, tendo vários dos seus livros sido traduzidos em vários idiomas,  e publicada na maior parte das antologias de poesia portuguesa contemporânea.  Salvo poemas avulsos em algumas publicações, como é o caso da revista Colóquio-Letras, não publicou nenhum livro nos últimos dezasseis anos de vida. Após o seu falecimento, a família publicou várias obras em seu nome, baseadas em rascunhos deixados pela autora.  Em 1993, foi coligida a obra completa. Começou a trabalhar como tradutora, tendo trabalhado nas obras de Paul Verlaine, Marguerite Yourcenar, Boris Vian, Paul Éluard, Marquês de Sade, Goethe (Fausto]), Jean Genet, Witold Gombrowicz, Apollinaire, Karl Valentin, Garcia Lorca, Ionesco, Oscar Panizza, entre outros.  Destacou-se nesta actividade, tendo recebido o prémio de tradução do PEN Clube Português pela sua interpretação da obra Morte a Crédito de Louis-Ferdinand Céline. Também trabalhou na adaptação de textos para o teatro, baseada em obras de vários autores, incluindo Denis Diderot. Auxiliou vários cineastas nacionais na produção de diálogos para filmes, incluindo Paulo Rocha e Solveig Nordlund, elaborou os argumentos de Os Brandos Costumes, de Alberto Seixas Santos, em 1975, e fez assistência literária em Relação Fiel e Verdadeira, de Margarida Gil, em 1989.Destacou-se igualmente como artista plástica em desenho e cerâmica, e especialmente em pintura, tendo feito exposições no Círculo de Artes Plásticas, entidade onde também foi directoraTambém fez várias ilustrações para capas de livros. Luíza Neto Jorge morreu em 23 de Fevereiro de 1989, na cidade de Lisboa, vítima de uma doença pulmonar.

     


  • Os livreiros em Portugal e as Suas Associações Desde o Século XV Até aos Nossos Dias

    Os livreiros em Portugal e as Suas Associações Desde o Século XV Até aos Nossos Dias (€20.00)

    Fernando Guedes – Os livreiros em Portugal e as Suas Associações Desde o Século XV Até aos Nossos Dias – Verbo – 1993.Desc.(178)pág.Br.Ilust


  • Colecção Completa de Ramalho Ortigão / [As Farpas] + [Correio de Hoje] + [ Cronicas Portuenses] + [Folhas Soltas] + [Costumes e Perfis] + [John Bull] + [Banhos e Caldas e Águas Minerais] + [Notas de Viagem] + [Em Paris] + [A Holanda] + [Arte Portuguesa] + [Pela Terra Alheia] +[Farpas Esquecidas] + [Primeiras Prosas] + [Figuras e Questões Literárias] + [O Mistério da Estrada de Sintra] + [As Praias de Portugal] + [Contos e Paginas Dispersas] + [Ultimas Farpas]

    Colecção Completa de Ramalho Ortigão
    Colecção Completa de Ramalho Ortigão «€500.00»

    Ramalho Ortigão – [As Farpas] + [Correio de Hoje] + [ Cronicas Portuenses] + [Folhas Soltas] + [Costumes e Perfis] + [John Bull] + [Banhos e Caldas e Águas Minerais] + [Notas de Viagem] + [Em Paris] + [A Holanda] + [Arte Portuguesa] + [Pela Terra Alheia] +[Farpas Esquecidas] + [Primeiras Prosas] + [Figuras e Questões Literárias] + [O Mistério da Estrada de Sintra] + [As Praias de Portugal] + [Contos e Paginas Dispersas] + [Ultimas Farpas] – Livraria Clássica Editora – Lisboa 1943/1966. Desc.[XXXVIII + 270] + [279] + [288] + [318] + [318] + [300] + [326] + [323] + [301] + [302] + [322] + [259] +[241] + [247] + [259] + [199 + 204] + [298 + 236 + 262] + [282 + 310] + [200 + 202] + [260] + [309] + [342] + [303] + [275] + [285] + [253] + [287] + [290] + [212] + [490] + [229 + 223] + [318] + [254] / 18,5 cm x 12,5 cm / E. Pele

     

    Ramalho Ortigão – Wikipédia, a enciclopédia livre
    Duarte Ramalho Ortigão

    Resultado de imagem para ramalho ortigão Duarte Ramalho Ortigão (Porto, Santo Ildefonso, Casa de Germalde, 24 de outubro de 1836 — Lisboa, Mercês, 27 de setembro de 1915) foi um escritor português. José Duarte Ramalho Ortigão nasceu no Porto, na Casa de Germalde, freguesia de Santo Ildefonso. Era o mais velho de nove irmãos, filhos do primeiro-tenente de artilharia Joaquim da Costa Ramalho Ortigão e de sua mulher D. Antónia Alves Duarte Silva. Viveu a sua infância numa quinta do Porto com a avó materna, com a educação a cargo de um tio-avô e padrinho Frei José do Sacramento. Em Coimbra, frequentou brevemente o curso de Direito. Ensinou francês e dirigiu o Colégio da Lapa no Porto, do qual seu pai havia sido diretor. Iniciou-se no jornalismo colaborando no Jornal do Porto e no jornal de cariz monárquico O Correio: Semanário Monárquico(1912-1913). Também foi colaborador em diversas publicações periódicas, em alguns casos postumamente, entre as quais se destaca: Acção realista (1924-1926); O António Maria(1879-1885;1891-1898); Branco e Negro (1896-1898); Brasil-Portugal (1899-1914); Contemporânea (1915-1926); A Esperança(1865-1866; Galeria republicana (1882-1883); Gazeta Literária do Porto (1868), Ideia Nacional  (1915), A Imprensa(1885-1891); O Occidente (1878-1915); Renascença (1878-1879?); Revista de Estudos Livres  (1883-1886), A semana de Lisboa (1893-1895); A Arte Portuguesa (1895); Tiro e Sport  (1904-1913); Serões (1901-1911); O Thalassa: semanario humoristico e de caricaturas (1913-1915). Em 24 de outubro de 1859 casou com D. Emília Isaura Vilaça de Araújo Vieira, de quem veio a ter três filhos: Vasco, Berta e Maria Feliciana. Ainda no Porto, envolveu-se na Questão Coimbrã com o folheto “Literatura de hoje”, acabando por enfrentar Antero de Quental num duelo de espadas, a quem apodou de cobarde por ter insultado o cego e velhinho António Feliciano de Castilho. Ramalho ficou fisicamente ferido no duelo travado, em 6 de fevereiro de 1866, no Jardim de Arca d’Água. No ano seguinte, em 1867, visita a Exposição Universal em Paris, de que resulta o livro Em Paris, primeiro de uma série de livros de viagens. Insatisfeito com a sua situação no Porto, muda-se para Lisboa com a família, obtendo uma vaga para oficial da Academia das Ciências de Lisboa. Reencontra em Lisboa o seu ex-aluno Eça de Queirós e com ele escreve um “romance execrável” (classificação dos autores no prefácio de 1884): O Mistério da Estrada de Sintra (1870), que marca o aparecimento do romance policial em Portugal. No mesmo ano, Ramalho Ortigão publica ainda Histórias cor-de-rosa e inicia a publicação de Correio de Hoje (1870-71). Em parceria com Eça de Queirós, surgem em 1871 os primeiros folhetos de As Farpas, de que vem a resultar a compilação em dois volumes sob o título Uma Campanha Alegre. Em finais de 1872, o seu amigo Eça de Queirós parte para Havana exercer o seu primeiro cargo consular no estrangeiro, continuando Ramalho Ortigão a redigir sozinho As Farpas. Entretanto, Ramalho Ortigão tornara-se uma das principais figuras da chamada Geração de 70. Vai acontecer com ele o que aconteceu com quase todos os membros dessa geração. Numa primeira fase, pretendiam aproximar Portugal das sociedades modernas europeias, cosmopolitas e anticlericais. Desiludidos com as luzes europeias do progresso material, porém, numa segunda fase voltaram-se para as raízes de Portugal e para o programa de um “reaportuguesamento de Portugal”. É dessa segunda fase a constituição do grupo “Os Vencidos da Vida”, do qual fizeram parte, além de Ramalho Ortigão, o Conde de Sabugosa, o Conde de Ficalho, o Marquês de Soveral, o Conde de Arnoso, Antero de Quental, Oliveira Martins, Guerra Junqueiro, Carlos Lobo de Ávila, Carlos de Lima Mayer e António Cândido. À intelectualidade proeminente da época juntava-se agora a nobreza, num último esforço para restaurar o prestígio da Monarquia, tendo o Rei D. Carlos I sido, significativamente, eleito por unanimidade “confrade suplente do grupo”. Na sequência do assassínio do Rei, em 1908, escreve D. Carlos o Martirizado. Com a implantação da República, em 1910, pede imediatamente a Teófilo Braga a demissão do cargo de bibliotecário da Real Biblioteca da Ajuda, escrevendo-lhe que se recusava a aderir à República “engrossando assim o abjecto número de percevejos que de um buraco estou vendo nojosamente cobrir o leito da governação”. Saiu em seguida para um exílio voluntário em Paris, onde vai começar a escrever as Últimas Farpas (1911-1914) contra o regime republicano. O conjunto de As Farpas, mais tarde reunidas em quinze volumes, a que há que acrescentar os dois volumes das Farpas Esquecidas, e o referido volume das Últimas Farpas, foi a obra que mais o notabilizou por estar escrita num português muito rico, com intuitos pedagógicos, sempre muito crítico e revelando fina capacidade de observação. Eça de Queirós escreveu que Ramalho Ortigão, em As Farpas, “estudou e pintou o seu país na alma e no corpo”. Regressa a Portugal em 1912 e, em 1914 dirige a célebre Carta de um velho a um novo, a João do Amaral, onde saúda o lançamento do movimento de ideias políticas denominado Integralismo Lusitano: “A orientação mental da mocidade contemporânea comparada à orientação dos rapazes do meu tempo estabelece entre as nossas respectivas cerebrações uma diferença de nível que desloca o eixo do respeito na sociedade em que vivemos obrigando a elite dos velhos a inclinar-se rendidamente à elite dos novos”. Vítima de cancro, recolheu-se na casa de saúde do Dr. Henrique de Barros, na então Praça do Rio de Janeiro, em Lisboa, vindo a falecer em 27 de setembro de 1915, na sua casa da Calçada dos Caetanos, na Freguesia da Lapa. Foi Comendador da Ordem Militar de Cristo e Comendador da Imperial Ordem da Rosa do Brasil. Além de bibliotecário na Real Biblioteca da Ajuda, foi Secretário e Oficial da Academia Nacional de Ciências, Vogal do Conselho dos Monumentos Nacionais, Membro da Sociedade Portuguesa de Geografia, da Academia das Belas Artes de Lisboa, do Grémio Literário, do Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro, e da Sociedade de Concertos Clássicos do Rio de Janeiro. Em Espanha, foi-lhe atribuída a Grã-Cruz da Ordem de Isabel a Católica e foi membro da Academia de História de Madrid, da Sociedade Geográfica de Madrid, da Real Academia de Bellas Artes de San Fernando, da Unión Ibero americana e da Real Academia Sevillana de Buenas Letras.Foram impressas duas notas de 50$00 Chapa 6 e 6A de Portugal com a sua imagem.


  • O Meu País de Maravilhas (Contos Infantis)

    O Meu País de Maravilhas (Contos Infantis) (€15.00)

    Celestino David – O Meu País de Maravilhas (Contos Infantis) – Empresa Nacional Publicidade – Lisboa – 1931.Desc.(176)pág.B

    Personalidades Ilustres - Portal Institucional
    Celestino David

    Celestino David, Nasceu a 14 de Janeiro de 1880, na freguesia de Santa Maria Maior, concelho de Covilhã, e faleceu em Évora a 28 de Setembro de 1952; era filho de David Francisco Eloy e de D. Maria Amélia Henriques da Silva. Após ter concluído os seus estudos primários, efectuou o curso secundário nos Liceus do Carmo, em Lisboa, e no da Guarda. Prosseguiu os seus estudos em Coimbra, onde obteve o diploma de bacharel de Direito, em 1902. Aí conheceu um grupo de condiscípulos ilustres, que mais tarde se notabilizaram quer na admnistração pública, quer como poetas, escritores ou jornalistas. Qunado terminou os estudos universitários, regressou à sua terra natal, onde iniciou a advocacia como adjunto do dr. Claudino Olímpio. Mas como esta profissão não lhe dava certas regalias, recorreu aos concursos do Registo Predial, onde foi bem sucedido. Entretanto, como a sua colocação estivesse demorada, foi colocado sucessivamente em Gouveia, Cartaxo e Campo Maior, como admnistrador do concelho. Sómente algum tempo depois foi colocado em Alfândega da Fé e Vila Viçosa. Depois, foi para Castelo Branco, onde desempenhou o lugar de 1º oficial do Governo Civil. A 16 de Fevereiro de 1912, foi promovido no lugar de Secretário do Governo Civil de Évora, donde foi transferido a seu pedido, a 16 de Agosto de 1935, para Santarém. Mas, acabou por regressar a Évora e a 16 de Novembro de 1919 realizou um seu antigo sonho – criou e fundou o Grupo Pró-Évora, cujo objectivo era defender o património artístico e monumental de Évora. Possuía diplomas de sócio de várias instituições de arte, ciências e literárias. Em 1950, foi nomeado pelo Governo, quando atingiu o limite de idade como funcionário público e, Évora conferiu-lhe o diploma de Cidadão Eborense. Um ano mais tarde, foi agraciado pelo Ministério da Educação Nacional, com as insígnias da Ordem de Santiago e Espada.

     


  • Bia Calatroia (Romance Alentejano)

    Bia Calatroia (Romance Alentejano)(€30.00)

    Etelvina Lopes de Almeida – Bia Calatroia (Romance Alentejano) – Editorial – Século – Lisboa – 1948.Desc.(191).Br. (Autografado)

     

    Etelvina Lopes de Almeida – Wikipédia, a enciclopédia livre
    Etelvina Lopes de Almeida

    Lopes de Almeida (Serpa, 17 de março de 1916 — Tábua, 30 de abril de 2004) foi uma escritora, jornalista e, depois do 25 de Abril, deputada pelo PS na Assembleia da República. Etelvina Lopes de Almeida nasceu em Serpa, no dia 17 de março de 1916. Frequentou o Liceu Maria Amália Vaz de Carvalho, em Lisboa, e um colégio interno, em Queluz. Iniciou a sua carreira, como jornalista e escritora, no jornal infantil O Papagai, dirigido por Adolfo Simões Muller. Em 1941, completou o curso liceal e começou a trabalhar, simultaneamente, na Rádio Renascença, primeiro como secretária, depois como locutora. Mais tarde, colaborou com uma empresa de recortes de jornais e começou a trabalhar na revista Modas & Bordados, dirigida ao tempo por Maria Lamas, como secretária. Em 1943, tornou-se chefe de redacção dessa revista e assinou contos e reportagens para a revista O Século Ilustrado. Em 1944, começou a trabalhar como locutora da Emissora Nacional. Um ano mais tarde, foi um dos signatários das listas para a constituição do MUD (Movimento de Unidade Democrática). Quando Maria Lamas foi designada como presidente do Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, em 1946, Etelvina Lopes de Almeida ficou com o cargo de direção da revista Modas & Bordado. Nesse mesmo ano, recebeu também o seu cartão de membro da direção da Sociedade Portuguesa de Escritores, assinado por Aquilino Ribeiro. Em 1947, participou nos eventos realizados no âmbito da Exposição de Livros Escritos por Mulheres de todo o Mundo, organizada na Sociedade Nacional de Belas Arte. Um ano depois, assinou, juntamente com alguns colegas, documentos que reclamavam a supressão da censura e a libertação de presos políticos, sendo afastada da Emissora Nacional. Começou, depois, a colaborar com alguns jornais, no Rádio Clube Português e em pequenas emissoras radiofónicas privadas. No mesmo ano, tornou-se sócia da Liga Portuguesa Feminina para a Paz e, quando esta cessou atividade, ligou-se ao Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, em cuja direção estiveram Sara Beirão e Maria Lamas. Em 1962, foi despedida da revista Modas & Bordados por motivos políticos, passando a desempenhar funções na empresa proprietária da revista. Em 1965, a PIDE realizou uma rusga à sede da editora Europa-América, apreendendo centenas de livros. O seu livro, ABC da Culinária, foi apreendido.Deixou, nessa altura, de assinar as suas colaborações em jornais e revistas até 1968, ano em que foi para Paris, enviando para o jornal O Século uma série de reportagens sobre emigrantes portuguesas, publicadas sem assinatura. Passou, depois, a coordenar o Gabinete de Relações Públicas de uma empresa imobiliária, visitando vários países. Em 1969, foi candidata da CEUD (Comissão Eleitoral de Unidade Democrática) à assembleia nacional. Depois do 25 de Abril, trabalhou na Radiodifusão Portuguesa e, em 1975, passou a chefiar o departamento da Radiodifusão Portuguesa Internacional, visitando diversas comunidades portuguesas no estrangeiro. Fez parte do Grupo das Mulheres Socialistas e foi deputada pelo Partido Socialista à Assembleia Constituinte e à Assembleia  da  República (I  Legislatura). Dedicou-se, posteriormente, aos problemas da terceira idade e fez parte da direcção da Fundação Sara Beirão/António Costa Carvalho que fundou, com Igrejas Caeiro, em Tábua. Em 1993, presidiu, em Estrasburgo, a uma sessão do Parlamento Europeu para os Idosos, durante a qual foi aprovada a Carta Europeia para os Idosos. Faleceu no dia 30 de abril de 2004, vítima de doença prolongada.