Luís de Camões – Parodia ao Primeiro Canto dos Lusíadas de Camões por Quatro Estudantes de Évora em 1589 – Typographia de G. M. Martins – Lisboa – 1880. Desc. 36 pág / 17 cm x 11 cm / Br. Rarro
Álvaro Júlio da Costa Pimpão – Luís de Camões – Églogas – Centro de Estudos Românticos (Anexo a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra) – Coimbra – 1973. Desc. 87 pág / 22 cm x 16 cm / Br
Fernão Lopes de Castanheda, Camões e Santarém – Homenagem do Distrito de Santarém a Reis Brasil Revista Cultural CNA – Tomar – 1969. Desc. 108 pág / 21,5 cm 16 cm / Br.
Eugénio de Castro – Obras Poéticas de Eugénio de Castro – Vol. I – Oaristos – Horas Silva / Vol. II – Interlvnio – Belkiss Tiresias / Vol. III – Sagramor / Vol. IV – Salomé – A Nereide de Harlém – O Rei Galaor – Saudades do Céu / Vol. V – Constança – Depois da ceifa – A Sombra do Quadrante / Vol. VI – o Anel de Polícrates – A Fonte do Sátiro / Vol. VII – Poesias de Goethe – O Filho Pródigo – O Cavaleiro das Mãos Irresistíveis / Vol. VIII – Camafeus Romanos – A Tentação de S. Macários – Canções Desta Negra Vida / Vol. IX – Cravos de Papel – A Mantilha de Medronho -A Caixinha das Cem Conchas / Vol. X – Descendo a encosta – Chamas Duma Candeia Velha – Imprensa Nacional de Lisboa – Lisboa – 1927/1944. Desc. 201 + 218 + 224 + 182 + 184 + 180 + 167 + 183 + 205 + 273 / 20 cm x 13 cm / Br. «Completo»
Eugénio de Castro e Almeida (Coimbra, 4 de Março de 1869 — 17 de Agosto de 1944) foi um escritor português. Por volta de 1889 formou-se em Letras pela Universidade de Coimbra e mais tarde veio a leccionar nessa faculdade. Funda a revista “Os Insubmissos” com João Menezes e Francisco Bastos ainda nos últimos anos da sua licenciatura, mais propriamente em 1889. Colaborou com a revista que fundou e com a revista “Boémia nova”, ambas seguidoras do Simbolismo Francês. Em 1890 entrou para a história da literatura portuguesa com o lançamento do livro de poemas “Oaristos”, marco inicial do Simbolismo em Portugal. A obra de Eugénio de Castro pode ser dividida em duas fases: na primeira, a fase simbolista, que corresponde a sua produção poética até o fim do século XIX, Eugénio de Castro apresenta algumas características da Escola Simbolista, como o uso de rimas novas e raras, novas métricas, sinestesias e vocabulário mais rico e musical. Na segunda fase ou neoclássica, que corresponde aos poemas escritos já no século XX, vemos um poeta voltado à Antiguidade Clássica e ao passado português, revelando um certo saudosismo, característico das primeiras décadas do século XX em Portugal. Foi homenageado em Coimbra através da atribuição do seu nome a uma escola da cidade – o Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro.
Dr. José Maria Rodrigues – A Tese da Infanta das Líricas de Camões – Imprensa da Universidade – Coimbra – 1933/34. Desc. 43 + 39 + 41 + 33 + 32 + 14 pág / 23 cm x17 cm / Br.
Ary dos Santos – 20 Anos de Poesia (1963 – 1983) «Ilustrações de Figueiredo Sobral» – Distri Editora – 1984. Desc. 160 pág + 10 Gravuras / 23 cm x 15,5 cm / Br. Ilust.
Silva Tavares – Caldas Xavier «Herói do Império» Poesia – Divisão de Publicações e Biblioteca / Agência geral das Colónias – Lisboa – 1942. Desc. 34 pág / 20 cm x 15 cm / Br.
Antologia de Poemas Portugueses Modernos por Fernando Pessoa e António Botto – Nobel Coimbra – 1944. Desc. 190 pág / 19,5 cm x 13 cm / Br.
Obs: Poemas de Fausto Guedes Teixeira, Camilo Pessanha, Nunes Claro, Gomes Leal, Mário Sá Carneiro, Eugénio de Castro, Antero de Quental, Augusto Gil, Guerra Junqueira, Ângelo Lima, Alberto Osório de Castro, Júlio Dantas, Henrique Rosa, Cesário Verde, António Molarinho, Guilherme de Faria, Cândido Guerreiro, Alberto Caeiro, António Sardinha, João de Deus, António Feijó, Ricardo Reis, Conde de Monsaraz, Álvaro de Campos, João Lúcio, António Nobre, Manuel augusto do Amaral, João Saraiva, Augusto Pinto, João de Barros, António Patrício, Gabriel de Oliveir, Mário Beirão, António Fogaça, Fernando Pessoa, Miguel Torga, Afonso Lopes Vieira, Francisco Bugalho, José de Almada Negreiros, Guilherme Braga, José Régio, Gonçalves Crespo, Francisco Costa, Afonso Duarte, Luís de Montalvor, Teixeira Pascoais, Florbela Espanca…Etc
Teixeira Leite – Cartas de Sá de Miranda – Empresa nacional de Publicidade – Lisboa – 1938. Desc. 169 pág / 19,5 cm x 13 cm / Br.
Francisco de Sá de Miranda (Coimbra, a 28 de Agosto de 1481 — Amares, 15 de Março de 1558 (76 anos)) foi um poeta português. Francisco de Sá de Miranda nasceu em Coimbra:/da antiga e nobre cidade som natural, som amigo/, em 28 de Agosto de 1481 (data em que D. João II subiu ao trono, dizem os biógrafos). Era filho de Gonçalo Mendes, cónego da Sé de Coimbra e de Inês de Melo, solteira, nobre, e neto paterno de João Gonçalves de Crescente, cavaleiro fidalgo, e de sua mulher Filipa de Sá que viveram em S. Salvador do Campo (Barcelos) e em Coimbra, no episcopado de D. João Galvão. Nada se sabe da vida de Sá de Miranda nos seus primeiros anos. Meras hipóteses, mais ou menos aceitáveis, nos indicam o caminho que seguira, desde o seu berço em Coimbra até à Universidade em Lisboa. Foi nas Escolas Gerais que Sá de Miranda conheceu Bernardim Ribeiro, com quem criou estreitas relações de amizade, lealmente mantidas e fortalecidas na cultura literária, nos serões poéticos do paço real da Ribeira, na intimidade, em confidências e na comunhão de alegrias e dissabores. Estudou Gramática, Retórica e Humanidades na Escola de Santa Cruz. Frequentou depois a Universidade, ao tempo estabelecida em Lisboa, onde fez o curso de Leis alcançando o grau de doutor em Direito, passando de aluno aplicado a professor considerado e frequentando a Corte até 1521, datando-se de então a sua amizade com Bernardim Ribeiro, para o Paço, compôs cantigas, ao gosto dos poetas do século XV.
Egito Gonçalves – Luís Veiga Leitão – Papiniano Carlos – Sonhar a Terra Livre e Insubmissa… – Colecção Duas Horas de Leitura nº 16 – Editorial Inova Limitada – Lisboa – 1973. Desc.92 pág / 22,5 cm x 14,5 cm / Br. Original «1 Edição»
Bernardo de Passos – Grão de Trigo – Edição da “Tipographia Minerva” – Famalicão – 1907. Desc. 110 pág / 21,5 cm x 14 cm / Br. «1 Edição»
Bernardo de Passos (São Brás de Alportel, 1876 — 1930) foi um poeta português, de forte pendor lírico. Pessoa de temperamento discreto e modesto, acabou por exercer, após a Implantação da República, os cargos de Administrador do Concelho de Faro e, até ao seu falecimento, Secretário da Câmara Municipal. Colaborou em várias publicações periódicas, de que é exemplo a revista algarvia Alma Nova
VIII Sonetos de Ary dos Santos – Texto de Manuel Gusmão e e Desenho de Rogério Ribeiro – Edições Avante – 1984. Desc. 8 Sonetos / 33 cm x 24 cm / Encadernado em Paste Original «Exemplar n º 1007»
José Carlos Ary dos Santos – Tempo da Lenda das Amendoeiras «Para o Festival do Algarve em MCMLXIV» – Tipografia América – Lisboa – 1964. Desc. 28 pág / 25 cm x 19 / Br. «Autografado»
José Carlos Pereira Ary dos Santos (Lisboa, 7 de Dezembro de 1937 — Lisboa, 18 de Janeiro de 1984) foi um poeta e declamador português. Proveniente de uma família da alta burguesia, com antepassados aristocratas, era filho do médico Carlos Ary dos Santos (1905-1957) e de Maria Bárbara de Miranda e Castro Pereira da Silva (1899-1950). Estudou no Colégio de São João de Brito, em Lisboa, onde foi um dos primeiros alunos. Após a morte da mãe, vê publicados pela mão de vários familiares, alguns dos seus poemas. Tinha catorze anos e viria, mais tarde, a rejeitar esse livro. Ary dos Santos revelaria, verdadeiramente, as suas qualidades poéticas em 1954, com dezasseis anos de idade. Várias poesias suas integraram então a Antologia do Prémio Almeida Garrett. Pela mesma altura, Ary abandona a casa da família. Para seu sustento económico exerce as mais variadas actividades, que passariam pela venda de máquinas para pastilhas elásticas, até ao trabalho numa empresa de publicidade. Não cessa de escrever e, entretanto, dá-se a sua estreia literária efectiva, com a publicação de A Liturgia do Sangue(1963). Em 1969 adere ao Partido Comunista Português, com qual participa activamente nas sessões de poesia do então intitulado Canto Livre Perseguido. Através da música chegará ao grande público, concorrendo, por mais que uma vez, ao Festival RTP da Canção, sob pseudónimo, como exigia o regulamento. Classificar-se-ia em primeiro lugar com as canções Desfolhada Portuguesa (1969), com interpretação de Simone de Oliveira, Menina do Alto da Serra (1971), interpretada por Tonicha, Tourada (1973), interpretada por Fernando Tordo e Portugal no Coração (1977), interpretada pelo grupo Os Amigos. Após o 25 de Abril, torna-se um activo dinamizador cultural da esquerda, percorrendo o país de lés a lés. No Verão Quente de 1975, juntamente com militantes da UDP e de outras forças radicais, envolve-se no assalto à Embaixada de Espanha, em Lisboa. Autor de mais de seiscentos poemas para canções, Ary dos Santos fez no meio muitos amigos. Gravou, ele próprio, textos ou poemas de e com muitos outros autores e intérpretes. Notabilizou-se também como declamador, tendo gravado um duplo álbum contendo O Sermão de Santo António aos Peixes, do Padre António Vieira. À data da sua morte tinha em preparação um livro de poemas intitulado As Palavras das Cantigas, onde era seu propósito reunir os melhores poemas dos últimos quinze anos, e um outro intitulado Estrada da Luz – Rua da Saudade, que pretendia ser uma autobiografia romanceada. Depois de falecer, a 18 de Janeiro de 1984, o seu nome foi dado a um largo do Bairro de Alfama, descerrando-se uma lápide evocativa na fachada da sua casa, na Rua da Saudade, onde viveu praticamente toda a sua vida. Ainda em 1984 foi lançada a obra VIII Sonetos de Ary dos Santos, com um estudo sobre o autor de Manuel Gusmão e planeamento gráfico de Rogério Ribeiro, no decorrer de uma sessão na Sociedade Portuguesa de Autores, da qual o autor era membro. Em 1988, Fernando Tordo editou o disco O Menino Ary dos Santos, com os poemas escritos por Ary dos Santos na sua infância. Em 2009, Mafalda Arnauth, Susana Félix, Viviane e Luanda Cozetti dão voz ao álbum de tributo Rua da Saudade – canções de Ary dos Santos. Hoje, o poeta do povo é reconhecido por todos e todos conhecem José Carlos Ary dos Santos, pois a sua obra permanece na memória de todos e, estranhamente, muitos dos seus poemas continuam actualizados. Todos os grandes cantores o interpretaram e ainda hoje surgem boas vozes a cantá-lo na perfeição. Desde Fernando Tordo, Simone de Oliveira, Tonicha, Paulo de Carvalho, Carlos do Carmo,Amália Rodrigues, Maria Armanda, Teresa Silva Carvalho, Vasco Rafael, entre outros, até aos mais recentes como Susana Félix, Viviane, Mário Barradas, Vanessa Silva e Katia Guerreiro. A 4 de Outubro de 2004 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique a título póstumo.
Cândido Guerreiro – Promontório Sacro – Empresa Nacional de Publicidade – Lisboa – 1929. Desc.[S/N] 25 Sonetos + 24 Ilust /27 cm x 20 cm / Br. Iluts. «1 Edição»
Obs: Ilustração de Lyster Franco, Armando Lucena, Falcão Trigoso, Raul Carneiro, Alfredo Morais, Frederico Aires, Paulo Guedes, José Brito, Ataíde, José Lopes, Acácio Lino, F. Santos, Samora Barbosa e António Saúde.