
Ernesto de Moura Coutinho – Sonetos Escolhidos – Edição de Autor – Lisboa – 2005.Desc.(130)Pág.Br.”Autografado”
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Ernesto de Moura Coutinho – Sonetos Escolhidos – Edição de Autor – Lisboa – 2005.Desc.(130)Pág.Br.”Autografado”
João Roiz de Castelo-Branco, Bernardim Ribeiro, Cristóvão Falcão, Luís de Camões, Rodrigues Lobo, Bocage, Antero de Quental, Gomes Leal, Cesário Verde, António Nobre, Camilo Pessanha, Fernando Pessoa, Mário Sá-carneiro & Florbela Espanca – Poesia – Antologia (Organizada por Branquinho da Fonseca – Portugália Editora – Lisboa – 1966.Desc.(188)Pág.Br
Branquinho da Fonseca – Poeta, tradutor (Georges Duhamel, Stendhal, entre outros), autor dramático e ficcionista, filho de Tomás da Fonseca. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, exerceu a profissão de conservador de registo civil e dirigiu, desde a sua criação, o Serviço de Bibliotecas Fixas e Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian. Com Afonso Duarte, Vitorino Nemésio, António de Sousa e João Gaspar Simões, dirigiu a revista coimbrã Tríptico(1924); com José Régio e João Gaspar Simões, fundou, em 1927, a “Folha de Arte e Crítica” Presença, e, após uma dissidência com o grupo presencista, fundou com Adolfo Rocha (Miguel Torga) a efémera revista Sinal (1930). Além destas publicações, colaborou em O Diabo, Manifesto e Litoral. É nas páginas da Presença que publica os textos dramáticos A Posição de Guerra e Os Dois (posteriormente recolhidos com Curva do Céu, A Grande Estrela, Rãs e Quatro Vidas, no volume único de Teatro, publicado, em 1939, com o pseudónimo de António Madeira), numa dramaturgia que, segundo Luiz Francisco Rebello (100 Anos de Teatro Português, Porto, 1984, p. 75), combina “elementos de progénie simbolista com certas experiências surrealistas”, e que, na opinião do mesmo estudioso, prolongam, “na geração presencista, o vanguardismo de Orpheu, de que no setor dramatúrgico Almada Negreiros foi o mais lídimo representante”. Revelou-se, em 1926, com Poemas, coletânea que estabelece a continuidade com o modernismo “tanto pela aguda desconfiança a alternar com a crença desmedida nos poderes da palavra, como pelo reiterado pendor para a visão alucinatória do concreto e para a expressão aparentemente cândida do insólito.” (MOURÃO-FERREIRA, David – posfácio a O Barão, Lisboa, 1969, p. 119). Mas é sobretudo na ficção que o escritor atinge a sua maturidade, através de uma escrita espessa, que se presta a interpretações psicológicas, sociais, simbólicas, numa hábil capacidade de misturar o real e o imaginário, o fantástico e o concreto, e de que a famosa novela O Barão – amplamente traduzida – constitui um dos exemplos mais significativos.
Maria das Dores Dominguez Ramirez Galhardo Palmeira (Lolita Ramirez) – Shalom (Sonetos) – (Prefácio de Teresa Sousa de Almeida) – Edição de Autor – Vila Real deSanto António – 1987.Desc.(72)Pág.Br.”Autografado”
Maria das Dores Dominguez Ramirez Galhardo Palmeira (Lolita Ramirez) nasceu em 1929 na cidade algarvia de Vila Real de Santo António – cidade na foz do rio Guadiana e fronteira da vizinha Espanha. É descendente, por parte de pai e de mãe, de família espanhola. Por este fato, se sente herdeira das duas culturas. Através de sua poesia, Lolita Ramirez, mostra-se-nos transparente, lúcida, apaixonada e devota às coisas em que acredita – o amor. Os seus amores: o marido; o pai; a mãe; a família; as crianças; a terra – Algarve; outras terras de Portugal; os amigos; a vida; a língua e a Palavra . Licenciada em Filologia Românica, curso que iniciou na Faculdade de Letras de Coimbra e que completou na Universidade de Lisboa, teve sua vida dedicada ao ensino. Aposentou-se neste ano de 1998. Os seus colegas e amigos ofereceram-lhe um jantar em sua homenagem. No presente momento, já aposentada, continua se dedicando à poesia e às artes. Tem vários presépios executados em preciosas minúcias de figuras, tamanhos e materiais diversificados. Alguns destes trabalhos foram apresentados em exposições no Casino de Monte Gordo.
Graça Almeida Rodrigues – Literatura e Sociedade na Obra de Frei Lucas de Santa Catarina (1660-1740) – Imprensa Nacional – Casa da Moeda – Lisboa – 1983.Desc.(282)Pág.Br.
Frei Lucas de Santa Catarina (Lisboa, 1660 — Lisboa, 1740) foi um religioso dominicano que exerceu o cargo de cronista da Ordem de São Domingos em Portugal, sucedendo naquele cargo a frei Luís de Sousa. Foi sócio fundador da Academia Real da História Portuguesa e é um dos autores mais curiosos e menos conhecidos da prosa barroca portuguesa. Para além de obras de carácter histórico, em particular de historiografia religiosa, dedicou-se à sátira, escrevendo sob vários pseudónimos. Frei Lucas de Santa Catarina nasceu em Lisboa no ano de 1660, filho de Páscoa de Mesa e de Manuel de Andrade Barreto, e faleceu na mesma cidade aos 80 anos de idade. Professou a 20 de Abril de 1680 na Ordem dos Pregadores no Real Convento de Benfica, iniciando uma longa vida monástica que faria dele um homem de muitas experiências e um rico testemunho da época. Com evidentes dotes literários, foi escolhido para suceder a Frei Luís de Sousa como cronista da província dominicana portuguesa, produzindo nessas funções uma obra que intitulou Quarta Parte da História de S. Domingos Particular do Reino e Conquistas de Portugal. Essas funções fizeram dele membro fundador da Academia Real da História Portuguesa, recebendo a incumbência de escrever em língua portuguesa as memórias para a História da Ordem de Malta. Para além de obras de historiografia religiosa, que foram publicadas no âmbito da Academia Real da História Portuguesa, da qual foi membro fundador, dedicou-se à sátira, escrevendo narrativas burlescas e cartas freiráticas que circularam manuscritas, mas das quais foram feitas numerosas cópias. Nessas obras, não permitidas oficialmente e susceptíveis de censura, assinava com uma variedade de pseudónimos, entre os quais Felis da Castanheira Turacen, um anagrama do próprio nome, Cirurgião da Experiência, Licenciado Nada Lhe Escapa, Doutor Tudo Espreita e Taralhão Mor de Lisboa. Apesar dos seus escritos licenciosos, foi censor do Desembargo do Paço, assinando a autorização de publicação de diversas obras literárias.
António Cardoso (Organização e Prefácio) – Marânus – Antologia de Texto Sobre Amarante: A Terra a as Gentes – Edição Câmara Municipal de Amarante – Amarante – 1979.Desc.(211)Pág.E.Ilust
Reis Brasil – O Amor em Camões (Nova Interpretação de Tipo Psicológico) – Tip. Jornal do Fundão – Fundão – 1957.Desc.(160)Pág.Br.”Autografado”
Reis Brasil (Casegas, 1908 — Dezembro de 2002), pseudónimo de José Gomes Brás, escritor e professor português que se dedicou sobretudo ao estudo da obra de Luís Vaz de Camões.cAinda criança foi para Espanha, onde fez estudos de humanidades no Seminário (Postulado da Província Bética nos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria). Concluído o noviciado, em Jerez de la Frontera, recebeu Ordens Menores na Congregação dos Padres Claretianos (estudo da mística espanhola: Santa Tereza e São João da Cruz).cPassou os anos seguintes ligados ao estudo e ao ensino. Fez Estudos Superiores em Filosofia (Águas Santas e Universidade de Madrid), foi Professor no Colégio de Montanchez (História da Igreja), estudou Ciências Psicológicas, doutorou-se em Filosofia, com classificação final de Muito Bom, por unanimidade.cA sua ligação à religião foi ainda mais aprofundada com os Estudos Superiores em Teologia (Zafra) e posterior Doutoramento. Fez ainda Estudos Superiores em Direito Canónico e Direito Comparado, convivendo com Marañon e Ortega y Gasset. Nesta mesma altura publicou em vários jornais e revistas espanholas.cCom 27 anos, a Guerra Civil de Espanha obriga-o a voltar a Portugal, deixando para trás uma imensa biblioteca e inúmeros manuscritos. Convidado pelo Arcebispo D.Manuel Mendes da Conceição, leccionou no Seminário Maior de Évora. Professor do ensino particular em Lisboa (Latim, Grego, História e Filosofia), deu ainda aulas no Colégio Campos Monteiro, em Torre de Moncorvo, enquanto prestava provas em todas as disciplinas do Curso de Filologia Românica, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, para lhe ser dada equiparação portuguesa à licenciatura que fizera em Espanha. Exerceu a actividade de Conferencista e professor na Escola Técnica Marquês de Pombal, estagiou no Liceu Normal de Pedro Nunes e fez o Exame de Estado para professor do ensino secundário, tendo dado aulas nocturnas na Escola Machado de Castro. Foi professor ainda no Liceu Gil Vicente e no Liceu Nacional de Santarém. Requisitado pelo Instituto de Alta Cultura, ocupou o lugar de Leitor de Português na Faculdade de Letras da Universidade de Toulouse, durante 5 anos, onde reanimou o estudo da Língua e Literatura Portuguesa. De volta a Portugal, regressou ao Liceu de Santarém e leccionou depois nos liceus de São João do Estoril, D. Pedro V e, por fim, no Liceu Passos Manuel, até 1978, altura em que se reformou. Aí organizou o espólio e reservados da Biblioteca.O seu contributo enquanto docente foi reconhecido com a medalha de ouro da cidade de Santarém.
Feliciano Ramos & Luís Amaro de Oliveira – Os Grandes Escritores Portugueses (Dos Séculos XVIL, XVIII, XIX & XX – Antologia) – Livraria Cruz – Braga – 1965.Desc.(XI) + (880)Pág.Br.
Bernardo Gonçalves Neto – Camões e Gil Vicente (Texto Escolar) Interpretação e Comentário – Tipografia Dias Ferreira – Santarém – 1949.Desc.(111)Pág.Br.
Manuel da Silva Gayo – Festas Camonianas em Coimbra (Ao Génio) – Imprensa Literária – Coimbra – 1881.Desc.(15)Pág.Br
Manuel da Silva Gaio (Coimbra, 6 de Maio de 1860 — Coimbra, 11 de Fevereiro de 1934) foi um poeta, teorizador e ensaísta português. Foi o introdutor do neolusitanismo, um movimento literário com a sua origem na obra de António Nobre que proclamava a criação de uma poesia nacionalista e regionalista em Portugal. Com afinidades ao simbolismo, aquele movimento tinha como objectivos centrais reavivar as tradições e as fórmulas literárias verdadeiramente autóctones, mas, ao mesmo tempo, introduzir-lhes inovações métricas e estilísticas. Na poesia de Silva Gaio, tal como na dos outros poetas da corrente estética em que se inseriu, perpassa a angústia motivada pela passagem do tempo, a inquietação religiosa e o amor enquanto fatalidade e causa de morte. Sem nunca ter atingido a plenitude artística em nenhum dos géneros a que se dedicou, Silva Gaio exerceu grande influência, especialmente a nível ideológico, junto dos poetas e artistas do seu tempo. Manuel da Silva Gaio nasceu em Coimbra, filho de Emília Augusta de Campos Paredes e de António de Oliveira da Silva Gaio, médico e professor de Higiene na Universidade de Coimbra, também escritor de nomeada. Durante mais de trinta anos (1895-1928) exerceu as funções de secretário da Universidade de Coimbra.
Francisco da Silva Figueira – Discurso Pronunciado na Solenidade Religiosa manda Celebrar Pela Irmandade do Santissimo Sacramento da Freguezia da Pena….Por Ocasião do Tricentenário do Grande Epica Luiz de Camões – Imprensa de J.G. de Sousa Neves – Lisboa – 1880.Desc.(24)Pág.Br.
Domingos Alvarez – Destino (Poesia) – Edição Comemorativa do V Centenário da Morte do Infante Dom Henrique – (Capa e Desenhos do Prof.PJorge Pinto) – Tipografia Silvas, Lda – Lisboa – 1960.Desc.(87)Pág.Br.Ilust
Alberto Martins de Carvalho – S.Francisco D’Assis e os ‘Lusíadas’ – Imprensa Académica – Coimbra – 1930.Desc.(121)Pág.Br.
Festa da Primavera (Sarau Literário Artístico) – Recital de Poetas Algarvios – António Pereira – Algarve em Festa / Armando de Miranda – Como Começa o Amos / Camilo Cordeiro – Estampas Algarvias(Inédito) / Cândido Guerreiro – Glicínias(Inédito) / Emiliano da Costa – As Andorinhas(Inédito) / João Braz – Algarve(Inédito) / Julio Calaça – Coração de Gelo(Inédito) / Marcos Algarve – Primaveras(Inédito) / J.G.Moura Lapa – Primavera Algarvia / Antero Nobre – Crepúsculo – Edição Casa dos Algarve – Lisboa – 21 de Maio de 1938.Desc.(S/N).Br.”O Produto da Venda Desta”Plaquettte” Destina-se ao Fundo de Assistência da Casa do Algarve”
Alfredo Bosi – História Concisa da Literatura Brasileira – Editora Cultrix – São Paulo – 1978.Desc.(571)Pág.Br.
Lurdes Fatal Canteiro – O Que o Tempo Não Levou (Poemas) – Edição da Autora – Lisboa – 1981.Desc.(137)Pág.Br.
Adalberto Alves – O Meu Coração é Árabe (A Poesia Luso-Árabe) – Assírio & Alvim – Lisboa – 1987.Desc.(190)Pág.Br.”Autografado
José Adalberto Coelho Alves (Lisboa, 18 de Julho de 1939) é um poeta, pensador, escritor, ensaísta, arabista, historiador, conferencista e jurista português. Foi agraciado com o Prémio UNESCO Sharjah para a Cultura Árabe de 2008. Antes do 25 de Abril de 1974 fez activa oposição ao regime salazarista, ao advogar no Tribunal Plenário em defesa de presos políticos, tendo-lhe sido vedado, até ao 25 de Abril, o acesso à Função Pública, pelo que viria a ser reconhecido com o grau de Comendador da Ordem da Libe Adalberto Alves nasceu e foi criado em Lisboa, apesar das ligações afectivas ao Minho (S. Miguel de Fontoura), terra de seu pai, e ao Alentejo (Beja), terra de sua mãe, lugares onde passava férias na juventude. Embora de origens modestas, seus pais António Alves e Ana das Dores Coelho Alves proporcionaram-lhe os meios de, após os estudos secundários no Liceu Nacional de Camões, ingressar na Universidade Clássica de Lisboa, onde se licenciou em Direito. Em 1967 casa com Maria Adelaide de Freitas Barroso, também ela advogada, tendo nascido desse casamento, as filhas Ana e Inês, das quais tem quatro netos: João, Vera, Carolina e Vicente. Desde muito cedo, os seus interesses centraram-se em áreas diversas como, por exemplo, a Música, as Ciências Naturais, a Poesia, o Cinema e a Filosofia, onde procurou abrir caminho com desiguais resultados. Na Música, depois de breve iniciação nos estudos de violino, com Adolf Clandé, no Conservatório Nacional, passou à Guitarra clássica, com António Vinagre na Escola de Guitarra de Duarte Costa. Mais tarde foi tenor-solista em vários coros, nomeadamente no da Academia de Amadores de Música, sob a direcção de Fernando Lopes-Graça, para quem escreveu o libreto de uma ópera, “D. Sebastião”, que este deixou apenas esboçada. Escreveu também as letras para um projectado último disco de Amália, sobre música de Alain Oulman que, por doença da artista, já não chegou a ser gravado. Na Poesia e Dramaturgia começou cedo: naquela aos treze anos, e nesta aos dezasseis, influenciado pela estética dos Angry Young Men de que era líder principal John Osborne. A inquietação espiritual leva-o a embrenhar-se profundamente nas sagezas do Extremo-Oriente. Depois de outras ocupações, passa a viver exclusivamente da Advocacia. Retoma a escrita e publica, em 1979, o seu primeiro livro de poesia, na colecção Unicórnio da Editora Arcádia. Nunca deixando de escrever poesia, começa a dedicar-se, em princípios dos anos 1980, ao estudo da Civilização Árabe na Universidade Nova de Lisboa, e a aprender os rudimentos da respectiva língua, não mais deixando de estudar e investigar nesse campo. Vive, desde sempre, em Lisboa, embora tenha os seus refúgios no Alentejo, em Sintra e na região de Ansião, lugares onde ganhou raízes e afectos.
António Lousada – Os Meus Fados – Edições Maranus – Porto – 1968.Desc.(S/N).Br.
Isidoro Manuel Pires – Versos (Prefácio do Dr.Júlio Dantas) – Tipografia “Povo Algarvio” – Tavira – 1961.Desc.(264)Pág.Br.Ilust
ISIDORO Manuel PIRES, Poeta e Politico, natural de Tavira, nasceu a 23-01-1894 e faleceu a 22-07-1958. Filho de um modesto barbeiro, nasceu na Rua da Asseca, actual Rua João Vaz Corte Real. Cedo revelou capacidade para a escrita, tanto em prosa como em verso. Começou por ser Secretário da redacção do semanário republicano O Povo do Algarve. Após a interrupção de sete meses, surge a II série a 08 de Agosto, tendo Isidoro Pires assumido pouco depois a direcção do periódico, que teve relevantes colaboradores, entre eles Júlio Dantas, Afonso Lopes Vieira e Raul Pousão Ramos. Isidoro Pires retira de O Povo do Algarve, a tónica de republicano, torna-o o chamado jornal independente. O Povo Algarvio, semanário de cariz nacionalista, é o 2º jornal que dirige, o que fará até ao fim da vida. Afecto à política do Estado Novo, homem de confiança, é nomeado, por duas vezes, presidente da Câmara Municipal de Tavira. Como Poeta, publicou, em 1932, Quadras, com uma carta-prefácio de Júlio Dantas. Em 1941 dá à estampa Ecos do Coração, também de quadras de sabor popular.
Maria do Céu de Almeida e Brito – O Livro da Saudade (Sonetos Votivos a Memória de António de Almeida e Brito) – Impresso na Tipografia Ideal – Lisboa – 1951.Desc.(89)Pág.Br.”Autografo”