Max Justo Guedes «Capitão-de-Fragata» – O Descobrimentos do Brasil – S/D. Desc. 43 pág + 9 mapas / 24,5 cm x 17 cm / Br. Ilust.
Nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 6 de Agosto de 1927, e faleceu em 8 de Novembro de 2011, no Rio de Janeiro. Filho de José Luiz Guedes e Helvécia Soares Guedes. Ingressou no Colégio Militar do Rio de Janeiro em 1940 e na Escola Naval em 1946, atingindo o posto de capitão-de-mar-e-guerra em 1971. Em 1986 passou definitivamente à Reserva Remunerada, sendo convocado para continuar dirigindo o Serviço de Documentação Geral da Marinha, que reorganizara em 1968, criando o Museu Naval e Oceanográfico. Fez vários cursos, entre eles os de Técnica de Ensino para oficiais; Especialização de electrónica para Oficiais; Básico de Comando e outros sobre História da Arte, Náutica e História do Brasil. A convite de entidades e governos nacionais e estrangeiros ministrou aulas, pronunciado conferências e organizado exposições de Arte e História. Exerceu cargos, funções e comissões, tais como: Encarregado da Escola Técnica de Ensino da Marinha e do Grupo de Instrução do Centro de Instrução Almirante Wanddenkolk; Instrutor de Técnica de Ensino; adjunto do Conselho de Segurança Nacional; membro da Comissão Nacional Executiva do Quinto Centenário do Nascimento de Pedro Álvares Cabral; membro do grupo de trabalho para examinar as Condições Atuais de Guarda, Conservação e Manuseio do Acervo Documental Histórico do Arquivo e Mapoteca do Itamaraty; Secretário-Geral do Comité Internacional de Historia Náutica e da Hidrografia; membro da Comissão Cultural do Comissariado para a XVII Exposição Europeia de Arte, Ciências e Cultura (Portugal); Conselheiro do Conselho Consultivo do Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural (antigo SPHAN); membro da Comissão do Instituto Panamericano de Geografia e História para o Planejamento dos Monumenta Cartografia Americana, exercendo a presidência da mesma; membro da Comissão do Instituto Panamericano de Geografia e História para o Planejamento dos Monumenta Cartographica Americana, exercendo a presidência da mesma; membro da Comissão Nacional para Programar e coordenar a Participação Brasileira no V Centenário do Descobrimento da América; Curador da Exposição “Portugal – Brasil, a Era dos Descobrimentos Atlânticos”, realizada em Nova Iorque e Lisboa, 1990; membro da Comissão Especial para Levantamento, Preservação e Organização do Acervo Privado Documental dos Presidentes da República; membro da Comissão Científica da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses; representante do Brasil no Centro de Estudos de História do Atlântico (Funchal, Ilha da Madeira); presidente da Comissão Especial das Comemorações do V Centenário do Descobrimento da América (IHGB). Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (efectivoem 15 de Dezembro de 1967, benemérito em 6 de Setembro de 1990); Instituto de Geografia e História Militar do Brasil, Academias Argentinas e Chilena de la Historia; Academia de Marinha (Portugal), Instituto Histórico e Geográfico de Uruguai; Society for History of Discoveries. Recebeu diversas medalhas e condecorações: Mérito Naval; Mérito Rio Branco; Mérito Tamandaré; Cruz do Mérito Naval (Armanda Espanhola); Mérito Militar (Portugal); Ordem de Santiago da Espada; Colar de Pedro I; Medalha Pero Vaz de Caminha; Mérito Militar; Colar da Academia de Marinha (Portugal); Ordem do Mérito Forças Armadas, bem como medalhas comemorativas especialmente outorgadas, entre elas as do centenário da Independência do Brasil; Centenário do Nascimento do Almirante Gago Coutinho e Centenário do Nascimento de Santos Dumont. Entre seus trabalhos publicados, destacavam-se: Derrotas dos grandes navegadores. RJ: Diretoria de Hidrografia e Navegação, 1963. – O Descobrimento do Brasil. “RJ, item, 1966. – O Brasil em dois Atlas geográficos de 1570: o Theatrum Orbis Terrarum”e o “Fernão Vaz Dourado”,RJ, idem, 1967. – Edição crítica do Roteiro de todos os sinais da costa do Brasil. Rio de Janeiro: INL, 1968. – Introdução e legendas da edição fac-similar do Livro da Razão do Estado do Brasil. RJ: INL, 1968. – Brasil Costa Norte: cartografia portuguesa vetustíssima. RJ: SDGM, 1968. – As primeiras expedições portuguesas e o reconhecimento da costa brasileira. Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 1970. – Um roteiro apócrifo de estreito de Magalhães. Coimbra: Agrupamento de Estudos Cartográficos Antiga 1970. – O qvatri partiti de Alonso Chaves. RJ: IHGB, 1971. –Conhecimentos geográficos do Brasil em Portugal e em Espanha em 1540.Lourenço Marques: Universidade de Lourenço Marques, 1971. – Acerca de dois textos quinhentistas sobre a viagem de Fernão de Magalhães. Lisboa: Centro de Estudos de Cartografia Antiga, 1975. – A armada de Fernão de Magalhães e o Brasil. Lisboa: idem, 1975. – Aspectos náuticos da viagem de Pedro Teixeira. Belém: Cons. Estd. de Cultura, 1976. – Considerações sobre um astrolábio náutico assinado e datado, encontrado recentemente na Bahia. RJ: SDGM, 1983. – Relíquias navais do Brasil. Rio de Janeiro: SDGM, 1983. – El condicionalismo físico del Atlântico y la expansion de los pueblos ibéricos. Madrid: Revista de Índia, 1983. – A carreira de Índia: evolução de seu roteiro. Lisboa: Museu da Marinha, 1985. Colaborou na História da Independência do Brasil. Brasília: INL, 1972. Sua grande obra foi a organização e a edição da História naval brasileira. RJ: SDGM (em curso desde 1975), para a qual escreveu diversos capítulos.
Actas da I Reunião Internacional de Camonistas – Jorge Sena – Aspectos do Pensamento de Camões Através da Estrutura Linguística de «Os Lusíadas» / Roger Bismut – La Critique Textuelle des «Lusiades» / José Filgueira Valverde – «Os Lusíadas» Em Si mesmo Como Monumento / Stephen Reckert – «Mudanças e Enganos» (Os Lusíadas Como Documentos Históricos Cultural, e Literário) / Hans Flache – o Método de Comentar de Manuel de Faria e Sousa (Contributo Para a Interpretação D’ Os Lusíadas) / Soares Moreno – A Crítica Feita ao Poema no Decurso da História Literária / Américo da Costa Ramalho – a Ilha dos Amores e o Inferno Vergiliano / Carlos Almaça – Alguns Comentários a Estudos Sobre A Zoologia de «Os Lusíadas» / Eduardo Lourenço de Faria – Camões e a Visão Neoplatónica do Mundo / Enzio Di poppa Vòlture – Europeísmo N’ «os Lusíadas» / F. Casado Gomes – Baco e o «Desconcerto do Mundo» em «Os Lusíadas» / Fernando Castello-Branco – As Fontes da Descrição da Tomada de Lisboa em «Os Lusíadas» / Frank Pierce – The Structure And The Style Of «Os Lusíadas» / Giuseppe Carlos Rossi – As Traduções Italianas de «Os Lusíadas» / Gladstone Chaves de Mello – A Língua de «os Lusíadas» e a Linguagem Brasileira / H. V. Libvermore – Epic And History In The Lusiads / Henrique Barrilaro Ruas – Camões e a «Paideia» Portuguesa (Introdução ao Tema) / João Vidago – Atlas e Dicionário Geográfico de «Os Lusíadas / Jorge Macedo – «Os Lusíadas», Narrativa Histórica Comentada / Luís de Albuquerque – Reflexões Sobre «Os Lusíadas» / Monica Letzring – The Adamastor Episode and Eighteeth Century Aesthetic Theory Of The Sublima In England / Neil Miller – o Cancioneiro Geral e «Os Lusíadas» / Paul Teyssier – La palette de Camões Étude Du Vocabulaire Des Couleurs Et de La Lumière Dans Les Lusíadas / S. George West – Camoens In The Periodical Literature Of The British Isles, 1771-1970 / S. George West – An Aspiring English Translator Of « Os Lusíadas»: Thomas Wade, Poet And Dramatist (1805-1875) – Comissão Executiva do IV Centenário da Publicação de «Os Lusíadas» – Lisboa – 1973. Desc. 494 pág / 23, 5 cm x 17 cm / Br.
José Maria Dantas Pereira – Elogio Histórico do Senhor D. Pedro Carlos de Bourbon e Bragança, Infante de Hespanha, e Portugal, Almirante General da Marinha Portugueza: Composto e Offercido a Muito Augusta Princesa a Senhora D. Maria Thereza Viuva do Mesmo Senhor – Na Impressão Regia – Rio de Janeiro – 1813. Desc. 70 pág + 2 Mapas / 20 cm x 14 cm / Br.
José Maria Dantas Pereira (Alenquer, 1 de Outubro de 1772 – Montpellier, 23 de Outubro de 1836), foi um oficial da armada português. Dantas Pereira assentou praça na armada na Companhia dos Guardas-Marinhas como aspirante a guarda-marinha, em 10 de Setembro de 1788, tendo frequentado com grande brilhantismo o respectivo curso. Posteriormente foi submetido a exame para tenente de mar na presença dos soberanos, de acordo com os costumes da época, saltando o posto de segundo tenente. Em 1790 foi nomeado professor de Matemática da Academia Real dos Guardas-Marinhas, instituição que antecedeu a hoje denominada Escola Naval, e professor do Infante D. Pedro Carlos de Bourbon. Em 1800 foi nomeado Comandante de Companhia dos Guardas-Marinhas. Dantas Pereira teve então uma acção decisiva na Companhia Real dos Guardas-Marinhas, à qual deu toda a sua dedicação, entusiasmo e competência, tudo planeando em pormenor com medidas de grande alcance pedagógico. Em 1802 criou a biblioteca da Companhia. Em 1807, sendo capitão-de-mar-e-guerra, e no quadro das Invasões Napoleónicas da Península Ibérica, embarcou para o Brasil na nau Conde D. Henrique II, um dos navios que acompanharam a Família Real, levando consigo alguns professores, a bandeira e todo o material didáctico e mobiliário da Companhia dos Guardas-Marinhas. Dantas Pereira instalou a Academia Real dos Guardas-Marinhas no Mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro. Após a sua instalação aí dedicou-se à dinamização da biblioteca deste estabelecimento de ensino que a torna a primeira biblioteca pública do Brasil. Em 1817 atingiu o posto de chefe de esquadra, oficial general cuja patente corresponde na actualidade à de Contra-Almirante. Em 1819 regressou a Portugal como membro do Conselho do Almirantado. Apesar de absolutista convicto, desempenhou funções no Conselho de Estado após a revolução de 1820 de cariz liberal. Após a aclamação de D. Miguel, em 1828, é nomeado representante da nobreza na Assembleia dos Três Estados. Dantas Pereira, no sentido de promover a eficácia do ensino, procurou reorganizar a Marinha Real adaptando-a à crescente evolução técnica verificada no primeiro quartel do século XIX. Foi, ainda, um dos mentores da Sociedade Real Marítima, instituição científica fundada em 1798 à qual competia a elaboração de cartas hidrográficas, militares, geográficas e hidráulicas. Além de brilhantes trabalhos de natureza matemática, foi um distinto académico, encontrando-se algumas das suas obras publicadas nas Memórias da Real Academia das Ciências de Lisboa, de que foi sócio correspondente desde 1792. Veio a ser eleito secretário da referida Academia em 1823, trabalhando nas suas Efemérides. Em 1827, devido à sua cultura, trato e prestígio foi eleito membro da Sociedade Filosófica de Filadélfia. Após a vitória da causa liberal, refugiou-se em Inglaterra e posteriormente em França, onde faleceu em 1836.
Dr. Américo da Costa Ramalho – A Tradição Clássica em«Os Lusíadas» – Comissão Executiva do IV Centenário da Publicação de “Os Lusíadas” – Lisboa – 1972. Desc. 22 pág / 24 cm x 16,5 cm / Br.
Prof. Roger Bismut – Contribution à Un Centeneire: Une Tentative de Rénovation Épique, Les Lusiades de L. Camões – – Comissão Executiva do IV Centenário da Publicação de “Os Lusíadas” – Lisboa – 1972. Desc. 35 pág / 24 cm x 16,5 cm / Br.
Dr. Aníbal Pinto de Castro – O Episódio do Adamastor: Seu Lugar e Significação na Estrutura de «Os Lusíadas» – Comissão Executiva do IV Centenário da Publicação de “Os Lusíadas” – Lisboa – 1972. Desc. 18 pág / 24 cm x 16,5 cm / Br.
T. A. Chumovsky – Três Roteiros Desconhecidos « De AHMAD IBN-MÃDJID – O Piloto Árabo de Vasco da Gama «Tradução Portuguesa do Prof. Dr.m Myron Malkiel-Jirmounsky – Comissão Executiva das Comemorações do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique – Edição da Academia de Ciências do U. R. S. S. – Moscovo / Leninegrado – 1957. Desc. 195 pág / 25 cm x 18 cm / E.
Júlio Castilho – Lisboa Antiga / Bairros Orientais – Conquista de Lisboa aos Mouros (1147) Narrações Pelos Cruzados Osberno e Arnulfo, Testemunhas Presenciais do Cerco» (Suplemento) – Prefácio do Eng. Augusto Vieira da Silva – S. I. Industrial da C. M. L. – Lisboa – 1935/38. Desc. 358(9) + 173(1) + 247(6) + 324(10) + 366(17) + 274(32) + 276(12) + 310(19) + 295(17) + 285(14) + 250 (19)+ 314(9) + 335 pág e Estampas /22 cm x 14 cm / Br. Ilust. «2 Edição» (Completa em 13 Volumes)
Júlio de Castilho, segundo Visconde de Castilho, (Lisboa, 30 de Abril de 1840 — Lisboa, 8 de Fevereiro de 1919) foi um jornalista, poeta, escritor e político português, filho do escritor António Feliciano de Castilho. Distinguiu-se como olissipógrafo, publicando diversas obras sobre a cidade de Lisboa e juntando uma importante colecção pessoal de documentos sobre o tema, hoje depositada na Biblioteca Nacional de Lisboa. Filho do escritor António Feliciano de Castilho e de sua segunda mulher D. Ana Carlota Xavier Vidal de Castilho e irmão do militar e político Augusto de Castilho, concluiu na Universidade de Coimbra o Curso Superior de Letras, enveredando cedo pela vida literária e pelo jornalismo, publicando poesia e diversas obras de carácter histórico e bio-bibliográfico. Foi primeiro-oficial da Biblioteca Nacional de Lisboa, desenvolvendo aí diversos trabalhos de investigação na área da bibliografia e da biografia. Foi correspondente literário em Lisboa do Diário Oficial do Rio de Janeiro. As suas cartas saíam nos números dos domingos, tornando-se notáveis pela variedade e escolha dos assuntos científicos e literários, e pela elegância e elevação do estilo. As suas actividades como jornalista levaram-no a fazer uma passagem pela política, sendo nomeado governador civil da Horta em Outubro de 1877. Exerceu estas funções até Fevereiro de 1878, sendo exonerado devido à mudança de partido do Governo em Lisboa. No ano seguinte (1878) foi nomeado para o mesmo cargo, mas no distrito de Ponta Delgada, mas não chegou a tomar posse do lugar. O título de visconde de Castilho foi-lhe concedido em verificação de vida no de seu pai, por decreto de 1 de Abril de 1873. Foi professor do Infante D. Luís e representou Portugal em Zanzibar. Foi sócio efectivo da Associação dos Arquitectos e Arqueólogos Portugueses e sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa, do Instituto de Coimbra, do Gabinete Português de Leitura de Pernambuco, do Instituto Vasco da Gama de Nova Goa e da Associação Literária Internacional de Paris. Durante a sua passagem pelo Governo Civil da Horta foi feito sócio honorário do Grémio Literário Faialense e do Grémio Literário Artista da Horta.
Jaime Cortesão – O Humanismo Universalista dos Portugueses «VI – Obras Completas»- Portugal Editora – Lisboa – 1965. Desc. 319 pág / 20 cm x 14 cm / Br. «€20.00»
Jaime Cortesão – O Ultramar Português Depois da Restauração «XX – Obras Completas»- Portugal Editora – Lisboa – 1967. Desc. 356 pág / 20 cm x 14 cm / Br. «€20.00»
Jaime Cortesão – Os Factores Democráticos na Formação de Portugal «I – Obras Completas»- Portugal Editora – Lisboa – 1964. Desc. 265 pág / 20 cm x 14 cm / Br. «€20.00»
Jaime Cortesão – Itália azul «VII Obras Completas» – Portugal Editora – Lisboa – 1965. Desc. 250 pág / 20 cm x 14 cm / Br. Ilust. «€20.00»
Jaime Cortesão – A Carta de Pêro Vaz de Caminha «XIII – Obras Completas»- Portugal Editora – Lisboa – 1967. Desc. 379 pág / 20 cm x 14 cm / Br. «€20.00»
Jaime Cortesão – A Expedição de Pedro Álvares Cabral e o Descobrimento do Brasil «XII – Obras Completas»- Portugal Editora – Lisboa – 1967. Desc. 305 pág / 20 cm x 14 cm / Br. «€20.00»
Jaime Cortesão – O Império Português no Oriente «XV – Obras Completas»- Portugal Editora – Lisboa – 1968. Desc. 343 pág / 20 cm x 14 cm / Br. «€20.00»
Jaime Cortesão – Eça de Queiroz e a Questão Social «XIX – Obras Completas» – Portugal Editora – Lisboa – 1970. Desc. 240 pág / 20 cm x 14 cm / Br. Ilust. «€20.00»
Jaime Cortesão – Poesias – I e II «XI e XII – Obras Completas» – Portugal Editora – Lisboa – 1970. Desc. 248 + 283 pág / 20 cm x 14 cm / Br. Ilust. «€40.00»
Jaime Cortesão – A Colonização do Brasil «XVIII – Obras Completas» – Portugal Editora – Lisboa – 1969. Desc. 365 pág / 20 cm x 14 cm / Br. Ilust. «€20.00»
Jaime Cortesão – Os Portugueses em África «XVI – Obras Completas»- Portugal Editora – Lisboa – 1968. Desc. 247 pág / 20 cm x 14 cm / Br. «€20.00»
Jaime Cortesão – A Expansão Portuguesa no Período Henriquino «V – Obras Completas»- Portugal Editora – Lisboa – 1965. Desc. 356 pág / 20 cm x 14 cm / Br. «€20.00»
Jaime Cortesão – Os Descobrimentos Português «[XXI] [XXII] [XXIII] [XXIV] [XXV] – Obras Completas»- Livros Horizonte – Editora – Lisboa – 1975/1976. Desc. 1046 pág / 20 cm x 14 cm / Br. «€80.00»
Jaime Cortesão – Os Descobrimentos Pré-Colombinos dos Portuguese «VIII – Obras Completas»- Portugal Editora – Lisboa – 1967. Desc. 356 pág / 20 cm x 14 cm / Br. «€20.00»
aime Cortesão – Memórias da Grande Guerra «XVII – Obras Completas» – Portugal Editora – Lisboa – 1969. Desc. 267 pág / 20 cm x 14 cm / Br. Ilust. «€20.00»
……Jaime Zuzarte Cortesão (Ançã, Cantanhede, 29 de Abril de 1884 — Lisboa, 14 de Agosto de 1960)1 foi um médico, político, escritor e historiador português. Filho do filólogo António Augusto Cortesão, foi irmão do historiador Armando Cortesão e pai da renomeada ecologista Maria Judith Zuzarte Cortesão. Estudou no Porto, em Coimbra e em Lisboa, vindo a formar-se em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra em 1909. Leccionou no Porto de 1911 a 1915, quando foi eleito deputado por aquela cidade. Em plena Primeira Guerra Mundial defendeu a participação do país no conflito, tendo participado como voluntário do Corpo Expedicionário Português, no posto de capitão-médico, tendo publicado as memórias dessa experiência. Fundou, com Leonardo Coimbra e outros intelectuais, em 1907 a revista Nova Silva: revista ilustrada. Em 1910, com Teixeira de Pascoaes, colaborou na fundação da revista A Águia, e, em 1912 iniciou Renascença Portuguesa, que publicava o boletim A Vida Portuguesa. Teve igualmente colaboração nas revistas Atlântida(1915-1920), Ilustração (1926-), Ilustração portuguesa (1903-1924)) e na revista Serões(1901-1911). Em 1919 foi nomeado director da Biblioteca Nacional de Portugal e a 28 de Junho desse ano foi feito Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada. Em 1921, abandonando a Renascença Portuguesa, foi um dos fundadores da revista Seara Nova. Participou numa tentativa de derrube da ditadura militar portuguesa, presidindo a Junta Revolucionária estabelecida no Porto. Por esse motivo foi demitido de seu cargo na Biblioteca Nacional de Lisboa (1927), vindo a exilar-se em França, de onde saiu em 1940, quando da invasão daquele país pelas forças da Alemanha Nazi no contexto da Segunda Guerra Mundial. Dirigiu-se para o Brasil através de Portugal, onde veio a estar detido por um curto espaço de tempo. No Brasil, fixou-se no Rio de Janeiro, dedicando-se ao ensino universitário, especializando-se na história dos Descobrimentos Portugueses (de que resultou a publicação da obra homónima) e na formação territorial do Brasil. Em 1952, organizou a Exposição Histórica de São Paulo, para comemorar o 4.º centenário da fundação da cidade. Regressou a Portugal em 1957. Envolvendo-se na campanha de Humberto Delgado, foi preso por 4 dias com António Sérgio, Vieira de Almeida e Azevedo Gomes em 1958, ano em que veio a ser eleito presidente da Sociedade Portuguesa de Escritores. A 30 de Junho de 1980 foi feito Grande-Oficial da Ordem da Liberdade e a 3 de Julho de 1987 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, ambas a título póstumo…..
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António Ferreira – Poemas Lusitanos – Vol. I e II – «Com Prefácio e Notas dom Prof. Marques Braga» – Livraria Sá da Costa – Lisboa – 1939/1940. Desc. XXIII + 263 + 310 pág / 20 cm x 13 cm / Br.
António Ferreira (Lisboa, 1528 – 29 de Novembro de 1569) foi um escritor e humanista português. É considerado um dos maiores poetas do classicismo renascentista de língua portuguesa, conhecido como “o Horácio português”. Era filho de Martim Ferreira, escrivão de Fazenda de D. Jorge de Lencastre, duque de Coimbra, e de Mexia Fróis Varela. Em sua educação conviveu com os filhos do duque e com pessoas de grande relevância nobiliárquica, administrativa e literária. Frequentou o curso de Humanidades e Leis na Universidade de Coimbra, onde se doutorou em Cânones. Foi temporariamente professor na mesma Universidade. A frequência da Universidade ocorreu no período áureo do Humanismo Bordalês, em que pontificaram nomes como os Gouveia (André, Marcial, Diogo Júlio), Diogo de Teive, João da Costa, António Mendes, Jorge Buchanan, Arnaldo Fabrício, Guilherme de Guérente,Nicolau Grouchy e Elias Vinet. Parece ter-se enamorado, em Coimbra, de uma senhora de família nobre, de apelido Serra, que evoca veladamente em algumas de suas poesias. Desposou, em 1556 D. Maria Pimentel, senhora de Torres Novas, que veio a falecer no terceiro ano de casamento. Desposou, em segunda núpcias, em 1564, D. Maria Leite, natural de Lamas de Orelhão, no concelho de Mirandela, local onde recolheu as informações para a sua “História de Santa Comba dos Valles”, sobre a Lenda de Santa Comba dos Vales. Em 1567 foi nomeado desembargador do Tribunal da Relação de Lisboa. Faleceu na mesma cidade, vitima de peste, deixando dois filhos. Como discípulo mais destacado do poeta Sá de Miranda, destacou-se na elegia, na epístola, nas odes e no teatro. O seu filho, Miguel Leite Ferreira, publicou postumamente os seus poemas sob o título de Poemas lusitanos em Lisboa (1598) e as suas comédias apareceram em 1621 junto com as de Francisco Sá de Miranda. A sua obra mais conhecida é uma tragédia, “A Castro” ou “Tragédia de Inês de Castro”, de inspiração clássica em cinco actos, na qual aparece um coro grego, tendo sido escrita em verso poli-métrico. O tema, os amores do príncipe D. Pedro de Portugal pela nobre Inês de Castro e o assassinato desta em 1355 por razão de estado, por ordem do pai do príncipe, o rei Afonso IV de Portugal, será depois um dos mais tratados pelos dramaturgos europeus. Esta tragédia só foi impressa em 1587. Muita da sua obra está incluída na colecção “Poemas Lusitanos”, espécie de colectânea de “obra completa”. Foi ainda autor de “História de Santa Comba dos Vales”, primeiro registo da lenda de Santa Comba dos Vales.
Fr. Luís de Sousa – Anais de D. João III – Vol. I e II «Com Prefácio e Notas do Prof. M. Rodrigues Lapa» – Livraria Sá da Costa – Lisboa – 1938. Desc. XXIV + 317 + 337 pág / 20 cm x 13 cm / Br.
João de Barros – Décadas – «Selecção, Prefácio e Notas de António Baião» – Livraria Sé da Costa – Lisboa – 1945/1946. Desc. LXXV + 259 + 288 + 306 + 299 pág / 19 cm x 13 cm / Br.
Fernão Mendes Pinto – Peregrinação e Outras Obras – Vol. I e II. «Texto Crítico, Prefácio, Notas e Estudo por António José Saraiva» – Livraria Sá da Costa – Lisboa – 1961/1962. Desc. LII + 240 + 256 pág / 19 cm x 12 cm / Br.
A. Teixeira da Mota «Organização» – A Viagem de Fernão Magalhães e a Questão das Molucas – Ramón Ezquerra Abadia – La Idea del AnTimeridiano – Luís Filipe F. R. Thomaz – Molucas e Malaca – Armando Cortesão – As Mais Antigas Cartografia e Descrição das Molucas – António da Silva Rego – As Molucas em Princípios do Século XVI – Francisco Paulo Mendes da Luz – A Casa da Índia e os Armazéns da Guiné, Mina e Índias -Dois Organismos da Administração Ultramarina no Século XVI: – João da Gama Pimentel Barata – A Armada de Fernão de Magalhães (Estudo de Arqueologia Naval) – A. Laguarda Trias – Las Longitudes Geográficas de Lamembranza de Magallanes y Del Primer Viaje de Circunna Vegación – Demetrio Ramos Pérez – Magallanes en Valladolid la Capitulación – Francisco Morales Padrón – Las Instrucciones a Magallanes – Drª Lourdes Díaz- Trechuelo la Organizacióndel Viaje Magallánico Financiación, Enganches, Acopios y Preparativos – Teixeira da Mota – A Contribuição dos Irmãos Rui e Francisco Faleiro no Campo da Náutica em Espanha – José Luís Morales – Las Derrotas de Magallanes y de Elcano en el Primer Viaje de Circunna Vegacón – Max Justo Guedes – A Armada de Fernão de Magalhães o Brasil – Leandro Tormo Sanz- El Mundo Indígena Conocido por Magallanes en las Islas de San Lázaro – José Ibanez Cerda – La Muerte de Magallanes – Alfonso F. Gonzalez Gonzalez – La Dispersiónde la Escuada Magallánica el Problema del Regresoa las Costas Americanas – António Alberto Banha de Andrade – Sentimentos de Honra e Direitos de Justiça, na Viagem de Fernão de Magalhães – Francisco Leite de Faria – As Primeiras Relações Impressas Sobre a Viagem de Fernão de Magalhães – Roberto Barreiro-Meíro -El Pacífico y el Estrecho de MagalaAnesen la Cartografia del Siglo XVI – Luís de Albuquerque e Rui Graça Feijó – Os Pontos de Vista de D. João III na Junta de Badajoz-Elvas – Luís de Matos – António Maldonado de Hontiveros e a (Questão das Molucas) – Francisco de Solano – Navios y Mercaderesen la Ruta OcciIdental de las Especies (1519-1563) – Prof. Ciriaco Pérez –Bustamante – La Expediciónde Ruy López de Villa-Lobos las Islas del Pacífico – Juan Pérez de Tudela Y Bueso – La Especería de Castilla, Nota Política en la Política Indiana (Consideracíones Sobre la Implicación Atlântica en la Gesta del Pacífico) – Alberto Iria – As Ilhas Molucas no Arquivo Histórico Ultramarino Documentos Para a Sua História (1589-1615) – «Actas do II Colóquio Luso-espanhol de História Ultramarina – Centro de Estudos de cartografia Antiga – Junta de investigação Cientifica do Ultramar – Lisboa – 1975. Desc. XXV + 764 pág + 34 Ilustrações / 29 cm x 20.5 cm / E. Ilust.
Gago Coutinho «Coordenação e Compilação de A. Teixeira da Mota» – Obras Completas de Gago Coutinho – Centro de Estudos de Cartografia Antiga – Junta de Investigação Científica do Ultramar – Lisboa – 1975. Desc. 602 + 528 pág / 29 cm x 20 cm / E. Ilust.
D. Frei Amador Arrais – Diálogos «Introdução e Revisão de M. Lopes de Almeida» – Lello & Irmão – Editores – Porto – 1974. Desc. 815 pág / 26 cm x 19 cm / E.
Francisco de Andrada – Crónica de D. João III «Introdução e Revisão de M. Lopes de Almeida» – Lello & Irmão – Editores – Porto – 1976. Desc. 1289 pág / 255 cm x 19 cm / E.
Gaspar Correia – Lendas da Índia – Vol. I – Ações de Vasco da Gama, Pedralvares Cabral, João da Nova, Francisco de Albuquerque, Vicente Sodre’, Duarte Pacheco, Lopo Soares, Manuel Telles, D. Francisco d’ Almeida. Lenda de 13 Annos, desde o primeiro descobrimento da India até o Anno de 1510. Vol. II – Os famosos feitos d’ Afonso d’ Alboquerque, Lopo Soares, Diogo Lopes de Sequeira, D. Duarte de Menezes, D. Vasco da Gama Visorey, D. Anrique de Menezes. Lenda de 17 Annos Acabados no Anno DE 1526. Vol. III – Dos feitos de Pero Mascarenhas, e Lopo Vaz de Sampayo, e Nuno da Cunha em que se Passarão 17 Annos. Vol. IV – A Quarta Parte da Cronica dos feytos que se passarão na India do ano de 1538 até o ano de ISSO, em que residirão seis Governadores. (D. Garcia de Noronha, D. Estevão da Gama, Martim Afonso de Sousa, D. João de Casto, Garcia de Sá, e Jorge Cabral.) «Introdução e Revisão de M. Lopes de Almeida» – Lello & Irmão – Editores – Porto – 1975. Desc. 1013 + 985 + 907 + 756 (106) / 26 cm x 19 cm / E. Ilust.
Gaspar Correia (c. 1495 – c. 1561) foi um historiador português, autor das Lendas da Índia, uma das mais importantes obras sobre a dominação portuguesa no Oriente. É referido como o Políbio português. São escassas as informações sobre a vida deste autor. Sabe-se que viveu a maior parte de sua existência no Estado Português da Índia onde terá chegado bastante jovem, por volta de 1512-1514, para servir como soldado. Foi escolhido como secretário de Afonso de Albuquerque, no que tinha bastante orgulho. Retornou a Portugal em 1529, mas retornou ao Oriente. A sua obra “Lendas da Índia”, embora escrita em um estilo rude. É considerada uma importante fonte coeva, sendo fruto do trabalho de 35 anos do autor na Índia, privando de fontes desconhecidas para contemporâneos como Castanhedo ou João de Barros. A obra é ilustrada com os retratos dos governadores e plantas e desenhos panorâmicos de algumas fortalezas, de excepcional interesse para o estudo da fortaleza de transição. Deve-se a ele a primeira descrição europeia do cólera asiático. Uma teoria afirma que ele foi assassinado em Malaca, por ordem do governador Estêvão da Gama, neto de Vasco da Gama. Embora alguns autores acreditem que existiu uma edição dessa obra em 1556, é mais provável que cópias do manuscrito desse compêndio de 3500 páginas tenham circulado entre alguns poucos escolhidos, após ter sido trazido da Índia para Portugal por Miguel da Gama, pouco depois da morte do autor. A família conservou o manuscrito original das “Lendas da Índia”, que apenas viria a ser impresso, pela primeira vez, entre 1858 (início da primeira parte) e 1863 (final da segunda parte) por disposição da Academia Real das Ciências de Lisboa.