Crónicas de El-rei Dom Sebastião

Crónicas de El-rei Dom Sebastião
Crónicas de El-rei Dom Sebastião «€30.00»

António Ferreira de Serpa – Crónicas de El-rei Dom Sebastião «Único deste Nome e dos Reis de Portugal o 16.º, Composta pelo Padre Amador Rebelo, Companheiro do Padre Luís Gonçalves da Câmara mestre do Dito Rei Dom Sebastião» – Livraria e Imprensa Civilização – Editora – Porto – 1925. Desc. 283 pág / 19 cm x 12 cm / E.

António Ferreira de Serpa (Horta, 13 de Junho de 1865 — Lisboa, 24 de Julho de 1939) foi um genealogista e historiador açoriano que publicou uma vasta obra sobre as famílias da ilha do Faial e sobre a historiografia das ilhas mais ocidentais do arquipélago dos Açores. Tendo concluído os seus estudos preparatórios no Liceu da Horta, inscreveu-se no Curso Superior de Letras, em Lisboa, revelando-se um competente investigador de assuntos históricos e genealógicos. Publicou diversos trabalhos polémicos, defendendo teses arrojadas e longe das opiniões geralmente aceites, tendo em particular ficado para a história o debate em torno da nacionalidade de Cristóvão Colombo, que seria, no seu entender, o madeirense Salvador Gonçalves Zarco. Envolveu-se na fundação de diversas instituições, entre as quais a Sociedade de Propaganda de Portugal, a Liga de Defesa dos Interesses Públicos e a Academia Portuguesa de História e foi cônsul de algumas Repúblicas da América do Sul em Portugal, entre as quais a República do Equador, da qual foi cônsul-geral em Lisboa de 1898 a 1902. Pouco antes fora também cônsul-geral em Lisboa do Reino do Hawai, então independente. Pertenceu a várias academias literárias e científicas estrangeiras e, como doutor em filosofia e letras, ao Instituto de Estudos Superiores de Palermo e à Universidade Hispano-Americana. Encontra-se colaboração da sua autoria na revista Serões (1901-1911) Faleceu em Lisboa, onde se fixara, no ano de 1939. Possuía várias condecorações, entre elas o raro título hereditário de patrício da Sereníssima República de San Marino, e era detentor de uma rica biblioteca, tão importante que foi solicitada a sua incorporação na biblioteca da Academia Portuguesa de História, de que fora sócio fundador.