
Boletim da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais – Igreja de Tabuado – Marco de Canaveses – n.º125 – Ministério das Obras Publicas – Lisboa 1966.Desc. 20 Pagi + 12 Plantas + 40 Gravuras /26 cm x 20 cm/ Br. Ilust.
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Boletim da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais – Igreja de Tabuado – Marco de Canaveses – n.º125 – Ministério das Obras Publicas – Lisboa 1966.Desc. 20 Pagi + 12 Plantas + 40 Gravuras /26 cm x 20 cm/ Br. Ilust.
Boletim da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais – Paço Episcopal de Castelo Branco – Adaptação a Museu – n.º 124 – Ministério das Obras Publicas – Lisboa 1966. Desc. 27 Pagi + 11 Planos + 51 Gravuras /26 cm x 20 cm/ Br. Ilust.
José António Ferreira Braklami, Rodrigo de Sousa Castelo-Branco, José Joaquim Lopes de Lima, João Baptista da Silva Lopes – Estatuto Fundamental da Sociedade de Pescarias Portuguezas – Na Imprensa nacional – Lisboa – 1835. Desc. 11 pág /21,5 cm x 15 cm/ Encadernação de Pele «Raro»
Francisco Rodrigues, S. J. – História da Companhia de Jesus na Assistência de Portugal – Tomo Primeiro – Volume 1 – A Fundação da Província Portuguesa 1540-1560 «Origens-Formação-Minitérios» – Volume 2 – A Fundação da Província Portuguesa 1540-1560 «Tribulação-Colégios-Missões» – Porto – 1931 / Tomo Segundo – Volume 1 – Acção Crescente da Província Portuguesa 1560 -1615 «Expanção-Vida Iterna-Minitérios» – Volume 2 – Acção Crescente da Província Portuguesa 1560-1615 «Nas Letras-Na Côrte-Além-Mar» – Porto – 1938 / Tomo Terceiro – Volume 1 – A Província Portuguesa no Século XVII 1615 -1700 «Nos Colégios-Nas Ciências e Letras-Na Côrte» – Volume 2 – A Província Portuguesa no Século XVII 1615-1700 «Lutas na Metróple-Apostolado nas Conquistas» – Porto – 1944 / Tomo Quarto – Volume 1 – A Província Portuguesa no Século XVIII 1700 -1760 «Virtude-Letras-Ciências» – Porto – 1950. Desc. 715 + 665 + 610 + 651 + 592 + 487 + 572 + 7 Estampas / 25 cm x 17 cm / Com Capa e Encadernação de Origem
Alexandre Pinheiro Torres – Vida e Obra de José Gomes Ferreira «O Drama do Apostolado Poético-Social de 28 de Maio de 26 de Abril de 1974, Seguindo de Uma Antologia Breva de José Gomes Ferreira e de Uma Bibliografia Organizada por Alexandre Vargas Ferreira – Livraria Bertrand – Lisboa – 1975. Desc.406 /21,5cm x15,5cm Encadernação de Origem em Capa de Cartão «1 Edição»
Alexandre Maria Pinheiro Torres (Amarante, 27 de Dezembro de 1923 – 3 de Agosto de 1999) foi um escritor, historiador de literatura, crítico literário português do movimento neo-realista. Filho de João Maria Pinheiro Torres e de Margarida Francisca da Silva Pinheiro Torres, estudou na Universidade do Porto, onde se bacharelou em Ciências Físico -Químicas. Mais tarde na Universidade de Coimbra tirou a licenciatura em Letras (Ciências Histórico-Filosóficas). Foi um dos fundadores da revista A Serpente. Enquanto residia em Coimbra, conviveu em com diversos poetas da sua época. Esse grupo de poetas tiveram parte das suas obras poéticas reunidas no Novo Cancioneiro. Foi professor do ensino secundário até ao momento em que foi obrigado a exilar-se no Brasil. A partir de 1965 esse exílio foi continuado em Cardiff (País de Gales), onde foiprofessor na Faculdade de Cardiff. O exílio de Pinheiro Torres foi consequência de ter sido proibido de ensinar em Portugal, pelo regime Salazarista. Essa proibição foi consequência de o escritor, quando convidado pela Sociedade Portuguesa de Escritores para fazer parte em 1965 do júri do Grande Prémio de Ficção ter querido atribuir esse prémio à obra “Luanda” de Luandino Vieira que estava preso no Tarrafal em Cabo Verde por motivos políticos. Este exílio só seria quebrado quando regressava a Portugal em férias ou de passagem. Na Universidade de Cardiff em 1970, criou a disciplina “Literatura Africana de Expressão Portuguesa”. Foi a primeira universidade inglesa a ter essa disciplina. Em 1976 fundou um departamento designado por “Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros”. Ao longo da sua vida fez diversas traduções de Hemingway e de D. H. Lawrence. A Sociedade Portuguesa de Autores fez em 27 de Novembro de 1997 uma Sessão Solene de Homenagem aos 50 anos de Vida Literária do escritor.
Frei. Benito Feijoo Montenegro – Theatro Critico Universal o Discursos Varios en Todo Genero de Materias, para Desengano de Errores Senor Infante de Espanã D. Carlos de Borbon Y Farnesio Por mano Del Senõr D. Francifco de Aguirre Y Salcedo, Ayo de Su Alteza – Tomo Quarto. /Tercera Impression / En La Imprenta de Los Herederos de Francifco Del Hierro / Madrid – Año de M.DCC.XXXVII. Desc.422 + Índice de 20,5cm x15,5cm com Encadernação de Origem em Pele Clara
Benito Jerónimo Feijoo e Montenegro (O Pereiro de Aguiar, Ourense, 8 de Outubro de 1676 — Oviedo, 26 de Setembro de 764) foi um influente polígrafo, ensaísta e filósofo espanhol de origem galega, considerado como uma das figuras literárias mais importantes da Espanha do século XVIII e um dos primeiros defensores do Iluminismo na Península Ibérica. Professor na Universidade de Oviedo, foi monge beneditino, poliglota e estudioso da arte e da literatura. Dedicou-se ao ensaio, contando entre as suas principais obras o Teatro crítico universal (1726) e Cartas eruditas, uma recolha de 166 ensaios. Filho de fidalgos galegos, nasceu em Casdemiro, O Pereiro de Aguiar, Galiza. Considerado seguidor das ideais de frei Martinho Sarmiento, ingressou como ele num mosteiro beneditino uns meses antes de que completar os 14 anos de idade. Optando pela via clerical, cursou estudos superiores nas cidades de Salamanca e Oviedo e dedicou toda a sua vida ao estudo das línguas, da história e da literatura. Desde 1709, e durante mais de meio século, residiu nas Astúrias, no colégio de San Vicente de Oviedo
Dr. Eng. A. Álvares Ribeiro – Ponte de Serviço de Bemposta«Douro Internacional» – Revista “Engenharia” separata dos Nº 27 (Julho 1960) e 28 (Janeiro 1961) – Lisboa – 1961. Desc.30 + 8 Figuras + 2 Diagrama + 1 Plano / 30cm x 21,5cm com Capa de Origem
Eng. Nuno Lopes Alves – Relatório do 1º Tirocínio Efectuado no Porto de Luanda – Lisboa – 1944. Desc. 3 Preâmbulo + 10 O Porto de Luanda + 8 Levantamento + 6 Fotografias Originais + 2 levantamento Hidrográfico da Zona Limítrofe do Esporão + 10 Tabelas + 1 Fotografia Original + 1 Plano Hidrográfico da Zona do Porto de Luanda + Programa das Visitas de Estudo de Angola + 5 Fotografias Aéreas Originais de 18 cm x 13 cm + 6 Cliché de Cópias Heliográficas Ampliadas/ de 28cm x 22cm Encadernado em Dossier de Origem
Revista Auge de México – El Portugal de Hoy ( Edicion Especial Dedicada al Portugal) Parte I e II México – 197?. Desc. 610 pág / 35 cm x 26 cm / E.Tela
Obs: Revista Mexicana dedicada a economia e desenvolvimento em Portugal e as Colónias de Ultramar na época do Estado Novo com referências e representações sobre barragem de Montargil, Escolas, Universidades, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Laboratório de Física e Engenharia Nuclear, Dinamismo da Industria, Barragens de Electricidade, Industria Metalúrgica, “Sorefame”, Caminhos de Ferro, “Sacor”, “CUF”, Desenvolvimento Agriculta, Têxtil, Metalo Mecânica, Acção Social, Lisboa, Tourada, Turismo, Desporto, Restaurantes, Industria Cervejeira de Portugal, Hotelaria, Força Aérea, Companhias de Navegação, Estaleiros Navais, Pesca, Fundação Calouste Gulbenkian, Arte do Bronze, Industria Nacional do Vidro, Correios, Fabrica do Papel, Fábrica Barros, Industria Vinícola, Moçambique, industria do Açúcar, Instituto de Investigação Cientifica de Ultramar, Vale do Limpopo, Hidroeléctricos, Minério de Alto Lingonha, Museus, fabrica da Cerveja de Lourenço Marques, Industria agrícola do Algodão, Refinarias, radio Clube de Moçambique, Estado Português na Índia, Província Portuguesa de Macau, Economia Angolana, Minério Angolano, Portos e Ferro-carril de Angola, Banco de Angola, Companhia Ferroviária de Benguela, Sonefe, Companhia de Diamantes de Angola, Arte Africana, Petróleo, Fauna, Grande salas de Espectáculos na capital de Angola, Luanda, “NOCAL”, Nova- Lisboa , Moçâmedes “Cidade Milagrosa”, Guine Portuguesa, São Tomé e Príncipe, O Norte de Portugal, Porto de Leixões, Vinho do Porto, Barragem Miranda do Douro,
Cavado, ED.Ferreirinha 6 Irmão,Lda, Cerâmica… Etc.
Conimbriga Vol. V – 1965 -(Comissão de Redacção do Dr. Manuel Lopes Almeida, Dr.Mário Mendes dos Remédios de Sousa Brandão, Torquato de Souza Soares, Jorge Alarcão e J. M. Bairrão Oleiro – Faculdade de Letras Instituto de Arqueologia – Universidade de Coimbra – Coimbra – 1966. Desc. 109 Paginas + XXXVIII + 2 Mapa da Necrópole de Valdoca (Aljustrel) / 24 cm x 17 cm / Br.
Obs: Octávio da Veiga Ferreira e Ruy Freire de Andrade – A Necrópole de Valdoca(Aljustrel) Jorge Alarcão e Adília Alarcão – O Espólio da Necrópole Luso-Romana de Valdoca(Aljustrel)
Alexandre Herculano – Opúsculo – Tomo – I «A Voz do Propheta»«Theatro – Moral – Censura»«Os Egressos»«Da Instituição das Caixas Económicas»«as Freiras de Lorvão»«Os Archivos Ecclesiasticos»«A Supressão das Conferencias do Casino» / Opúsculo – Tomo – II «Momentos Práticos»«da Propriedade Litteraria»«Cartas a Academia das Ciências»«Mousinho da Silveira»«cartas aos Leitores do Circulo de Cintra-Manifesto da Associação popular Promotora»«da Educação do Sexo Feminino» / Opúsculo – Tomo – III «Eu e o Clero»«Considerações Pacificas»«Solemnia Verba 1ª»«Solemnia Verba 2ª»«A Sciencia Arábico Académica»«Do Estado das Classes Servas na Península Desde o VIII Até o XII Século 1858» / Opúsculo – Tomo – IV «Os Vínculos (1856)»«A Emigração (1873-1875) / Opúsculo – Tomo – V « Historiares Portuguese (1839-1840)»«Cartas Sobre a Historia de Portugal (1842)»«Respostas as Censuras de Vilhena Saldanha(1846)»«Da Existência e não Existência do Feudalismo em Portugal(1875-1877)» / Opúsculo – Tomo – VI «Uma Villa-Nova antiga (1834)»«Cogitações soltas de um Homem Obscuro(1846)»«Archeologia Portuguesa(1841-1843)»«Pouca Luz em Muitas Trevas(1579-1580)»«Apontamentos Para a História dos Bens da Coroa e dos Foraes 1843-1844» / Opúsculo – Tomo – VII «Duas Épocas e Dois Monumentos ou a Granja Real de Mafra(1843)»«Breves Reflexões Sobre Alguns Pontos de Economia Agrícola(1849)»«A Granja do Calhariz(1851)»«Projecto de Decretos(1851)»«O Paiz e a Nação(Artigos Publicados no Jornal-«O Paiz»(1851)»«Representação da Câmara Municipal de Belém ao Governo(1854)»«Projecto de caixa de Socorros Agrícolas(1855)»«Sobre a Questão dos Foraes(1858)» / Opúsculo – Tomo – VIII «Da Pena de Morte(1839)»«A Imprensa(1838)»«da Eschola Polytechnica do Collegio das Nobres(1841)»«Nota»«Instrução Publica(1841)»«Uma Sentença Sobre Bens Reguengos(1842)»«A Eschola Polytechica e o Monumento(1843)»«Um Livro de V.F.Netto de Paiva(1843)» / Opúsculo – Tomo – IX «Qual é o estado Literatura? Qual o Trilho que ela Hoje tem a Seguir? Poesia: Limitação – Bello – Unidade – Origens do Teatro Moderno- Teatro Português até aos Fins do Século XVI»«Novelas de Cavalaria Portuguesa»«História do Teatro Moderno- Teatro Espanhol»«Crenças Populares Portuguesas ou Superstições Populares»«A Casa de Gonsalo(Comédia em Cinco Actos»«Elogio Histórico de Sebastião Xavier Botelho»«D. Maria Telles(Drama em Cinco Actos)»«D.Leonor D’Almeida, Marquez D’Alorna» / Opúsculo – Tomo – X «a Relação Ultramontana em Portugal ou a Concordata de 21 de Fevereiro 1857»«Analyse da Sentença dada no Juízo de Primeira Instanciá da Villa de Santarém Entre partes_ José da Silva rato, e a Misericórdia da Mesma Villa como administradora do Hospital de Jesus-Christo Acerca da Herança de Maria da Conceição(1860)»«As Heranças e os Institutos Pios» -Tavares Cardoso & Irmão – Editores/Antiga Casa Bertrand – José Bastos & C.º- Editores – Lisboa -1897/1908- Desc. 297 + 300 + 301 + 281 + 321 + 341 + 292 + 326 + 301 + 286 pags / 18 cm x 12,5 cm / E.
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Alexandre Herculano nasceu no Pátio do Gil, à Rua de São Bento, em 28 de Março de 1810; a mãe, Maria do Carmo Carvalho de São Boaventura, filha e neta de pedreiros da Casa Real; o pai, Teodoro Cândido de Araújo, era funcionário da Junta dos Juros (Junta do Crédito Público). Na sua infância e adolescência não pode ter deixado de ser profundamente marcado pelos dramáticos acontecimentos da sua época: as invasões francesas, o domínio inglês e o influxo das ideias liberais, vindas sobretudo da França, que conduziriam à Revolução de 1820. Até aos 15 anos frequentou o Colégio dos Padres Oratorianos de S. Filipe de Néry, então instalados no Convento das Necessidades em Lisboa, onde recebeu uma formação de índole essencialmente clássica, mas aberta às novas ideias científicas. Impedido de prosseguir estudos universitários (o pai cegou em 1827, ficando impossibilitado de prover ao sustento da família) ficou disponível para adquirir uma sólida formação literária que passou pelo estudo de inglês, francês, italiano e alemão, línguas que foram decisivas para a sua obra literária. Estudou Latim, Lógica e Retórica no Palácio das Necessidades e, mais tarde, na Academia da Marinha Real, estudou matemática com a intenção de seguir uma carreira comercial. Com apenas 21 anos, participará, em circunstâncias nunca inteiramente esclarecidas, na revolta de 21 de Agosto de 1831 do Regimento n.° 4 de Infantaria de Lisboa contra o governo ditatorial de D. Miguel I, o que o obrigará, após o fracasso daquela revolta militar, a refugiar-se num navio francês fundeado no Tejo, nele passando à Inglaterra e, posteriormente, à França (Rennes), indo depois juntar-se ao exército Liberal de D. Pedro IV, na Ilha Terceira (Açores). Alistado como soldado no Regimento dos Voluntários da Rainha, como Garrett, é um dos 7.500 “Bravos do Mindelo”, assim designados por terem integrado a expedição militar comandada por D. Pedro IV que desembarcou, em 8 de Julho de 1832, na praia do Mindelo (na verdade, um pouco mais a sul, na praia de Arnosa de Pampelido, um pouco a Norte do Porto – hoje “praia da Memória”), a fim de cercar e tomar a cidade do Porto (ver Desembarque do Mindelo e Cerco do Porto). Como soldado, participou em acções de elevado risco e mérito militar. Iniciado na maçonaria em data e local desconhecidos, porventura durante o exílio em Inglaterra, ou antes, cedo a abandonou. Nomeado por D. Pedro IV como segundo bibliotecário da Biblioteca do Porto, aí permaneceu até ter sido convidado a dirigir a Revista Panorama, de Lisboa, revista de carácter artístico e científico de que era proprietária a Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Úteis, patrocinada pela própria rainha D. Maria II, de que foi redactor principal de 1837 a1839. Em 1842 retomou o papel de redactor principal e publicou o Eurico o Presbítero, obra maior do romance histórico em Portugal no século XIX. Mas a obra que vai transformar Alexandre Herculano no maior português do século XIX é a sua História de Portugal, cujo primeiro volume é publicado em 1846. Obra que introduz a historiografia científica em Portugal, não podia deixar de levantar enorme polémica, sobretudo com os sectores mais conservadores, encabeçados pelo clero. Atacado pelo clero por não ter admitido como verdade histórica o célebre Milagre de Ourique – segundo o qual Cristo aparecera ao rei Afonso Henriques naquela batalha -, Herculano acaba por vir a terreiro em defesa da verdade científica da sua obra, desferindo implacáveis golpes sobre o clero ultramontano, sobretudo nos Opúsculos Eu e o Clero e Solemnia Verba. O prestígio que a História de Portugal lhe granjeara leva a Academia das Ciências de Lisboa a nomeá-lo seu sócio efectivo (1852) e a encarregá-lo do projecto de recolha dos Portugaliae Monumental Historica (recolha de documentos valiosos dispersos pelos cartórios conventuais do país), projecto que empreende em 1853 e 1854. Herculano permanecerá fiel aos seus ideais políticos e à Carta Constitucional, que o impedira de aderir ao Setembrismo. Apesar de estreitamente ligado aos círculos do novo poder Liberal (foi deputado às Cortes e preceptor do futuro Rei D. Pedro V), recusou fazer parte do primeiro Governo da Regeneração, chefiado pelo Duque de Saldanha. Recusou honrarias e condecorações e, a par da sua obra literária e científica, de que nunca se afastou inteiramente, preferiu retirar-se progressivamente para um exílio que tinha tanto de vocação como de desilusão. Numa carta a Almeida Garrett confessara ser seu mais íntimo desejo ver-se entre quatro serras, dispondo de algumas leiras próprias, umas botas grosseiras e um chapéu de Braga. Ainda desempenhando o cargo de Presidente da Câmara de Belém (1854 a 1855), cargo que abandona rapidamente. Quando se começou a fazer muito eco na imprensa e política portuguesa para promover o iberismo, em 1861, foi criada a Comissão Central 1.º de Dezembro de 1640 contra essa vontade e, entre outros nomes, que constam dela é o nosso Herculano que imediatamente a ela se uniu nesse ideal de raiz patriótica. Em 1867, após o seu casamento com D. Mariana Meira, retira-se definitivamente para a sua quinta de Vale de Lobos (Azoia de Baixo, Santarém) para se dedicar (quase) inteiramente à agricultura e a uma vida de recolhimento espiritual – ancorado no porto tranquilo e feliz do silêncio e da tranquilidade, como escreverá na advertência prévia ao primeiro volume dos Opúsculos. Em Vale de Lobos, Herculano exerce um autêntico magistério moral sobre o País. Na verdade, este homem frágil e pequeno, mas dono de uma energia e de um carácter de um exemplo de fidelidade a ideais e a valores que contrastavam com o pântano da vida pública portuguesa. Isto dá vontade de morrer!, exclamara ele, decepcionado pelo espectáculo torpe da vida pública portuguesa, que todos os seus ideais. Aquando da segunda viagem do Imperador do Brasil a Portugal, em 1867, Herculano entendeu retribuir, em Lisboa, a visita que o monarca lhe fizera em Vale de Lobos, mas devido à sua débil saúde contraiu uma pneumonia de que viria a falecer, em Vale de Lobos, em 13 de Setembro de 1877. Herculano foi o responsável pela introdução e pelo desenvolvimento da narrativa histórica em Portugal. Juntamente com Almeida Garrett, é considerado o introdutor do Romantismo em Portugal, desenvolvendo os temas da incompatibilidade do homem com o meio social. Alexandre Herculano casou, em 1 de Maio de 1867, com Mariana Hermínia de Meira. Morreu na sua quinta de Vale de Lobos, Azoia de Baixo, (Santarém) em 13 de Setembro de 1877. Encontra-se sepultado no Mosteiro dos Jerónimos.
1º Centenário de Camilo Castello Branco – Imprensa Nacional – Lisboa – 1982. Desc.20 N/N de 32cm x 24cm com capa de Origem Brochado. «Edição Limitada)
Claude Adrien Helvétius – De L’Esprit – Tomo I / De L´Homme, de Ses Facultés Intellectuelles, Et de Son Éducatione – Tomo -II – A Londres – 1775 / 1776 . Desc.634 + 615 com Capa de Encadernação em meia Francesa de Pele
Claude Adrien Helvétius (26 de Janeiro ou 26 de Fevereiro de 1715 (fontes divergem) – 26 de dezembro de 1771) foi um francêsfilósofo e literato Claude Adrien Helvétius nasceu em Paris, França , e era descendente de uma família de médicos, originalmente sobre nome Schweitzer (que, rainha da França. Claude Adrien foi treinado para uma carreira financeira, aprendiz de seu tio materno, em Caem, mas ele ocupava seu tempo livre com a poesia. Envelhecido 23, a pedido da rainha, ele foi apontado como um fazendeiro-geral, um posto de colecta de impostos no valor de 100.000 coroas por ano. Assim previsto, ele passou a aproveitar a vida ao máximo, com a ajuda de sua riqueza e liberalidade, seus gostos literários e artísticos – ele participou, por exemplo, a progressiva Clube de l’Entresol . À medida que envelhecia, ele começou a procurar distinções mais duradouros, estimulados pelo sucesso de Pierre Louis Maupertuis como um matemático , de Voltaire como um poeta , e de Montesquieu como um filósofo. Sua esposa, Anne-Catherine de Ligniville, Madame Helvétius , manteve um salão de beleza com a presença dos principais figuras do Iluminismo há mais de cinco décadas. Em 1758, publicou seu Helvétius filosófica magnum opus , uma obra intitulada De l’esprit (On Mind). Suas doutrinas ateístas, utilitária e igualitária levantou um clamor públie significa ” suíço “, latinizado como Helvétius ). Seu avô introduziu o uso de ipecacuanha , seu pai era primeiro médico a Marie Leszczynska e despertou a oposição mais formidável, especialmente a partir do Dauphin Louis , filho do rei Louis XV . A Sorbonne condenou o livro, enquanto os sacerdotes convenceu o tribunal que ele estava cheio das doutrinas mais perigosas. O livro foi declarada herética – tão ateu que foi condenado pela Igreja e o Estado e foi queimado. Helvétius, apavorado com a tempestade tinha levantado, escreveu três retracção separadas e humilhante. Apesar de seus protestos de ortodoxia, o livro foi publicamente queimado pelo carrasco Paris. Os efeitos foram extremamente negativos sobre o resto dos philosophes , em particular, Denis Diderot, eo grande trabalho que ele estava fazendo na Encyclopédie . As autoridades religiosas, especialmente os jesuítas e que o novo Papa começou a temer a propagação do ateísmo e queriam reprimir a ‘pensamento moderno’ dura e rapidamente. ‘De l’Espirit “tornou-se quase um bode expiatório para isso. Este grande publicidade resultou no livro que está sendo traduzido para quase todas as línguas da Europa. Voltaire disse que faltou originalidade. Rousseau declarou que a benevolência muito de o autor deu a mentira aos seus princípios. Grimm pensava que todas as ideias no livro foram emprestados de Diderot . Madame du Deffand sentiu que Helvétius tinha levantado uma tempestade, dizendo abertamente o que cada um pensou em segredo. Madame de Graffigny alegou que todas as coisas boas no livro tinha sido pego em seu próprio salão. Com e Helvétius foi forçado a emitir várias retracção. Depois de dez anos, quando ele pensou que sua fortuna suficiente, ele deu o cargo de produtor-geral, e retirou-se para uma propriedade rural, onde ele empregou sua fortuna no alívio dos pobres, o fomento da agricultura e do desenvolvimento das indústrias. Para isso, ele ganhou a admiração de muitos dos filósofos. Em 1764, Helvétius visitou a Inglaterra, e no ano seguinte, a convite de Frederico II , foi para Berlim , onde o rei pagou-lhe muita atenção.Ele então retornou para sua propriedade rural e passou o resto de sua vida em paz Estudos filosóficos Helvécio ‘terminou na produção de seu famoso livro De l’esprit (On Mind). Foi publicado pela primeira vez em 1758 e foi planejado para ser o rival de Montesquieu é Espírito das Leis , com Helvétius argumentando fortemente contra a teoria de Montesquieu de que o clima influenciou o carácter das nações. O trabalho atraiu a atenção imediata
A. de Magalhães Basto – Notícias Curiosas Sobre Assuntos Portuenses Extraídas dos «Papéis» do Académico Setecentista António Cerqueira Pinto – Porto – 1948 – Desc. 18 Paginas de 24cm x 19cm com Capa de Brochura.
Veríssimo Serrão – Marcello Mathias/Salazar 1947/ 1966 – Difel – Lisboa – 1984. Desc .675 Pág / 22,5 cm x 15 cm / Br.
António Simões do Paço – Salazar(O Ditador Encoberto) – Bertrand Editora – Lisboa – 2010. Desc.222 Paginas de 23cm x 15cm com capa e Encadernação de Origem