• Tag Archives História de Portugal
  • Oração Proferida no Estudo Geral de Lisboa (Oratio Habita… in Scholis Ulyxbonae)

    Oração Proferida no Estudo Geral de Lisboa (Oratio Habita... in Scholis Ulyxbonae)
    Oração Proferida no Estudo Geral de Lisboa (Oratio Habita… in Scholis Ulyxbonae) «€25.00»

    D. Pedro de Meneses – Oração Proferida no Estudo Geral de Lisboa (Oratio Habita… in Scholis Ulyxbonae) «Tradução de Miguel Pinto de Meneses » « Introdução de A. Moreira de Sá» – Instituto de Alta Cultura / Centro de Estudos de Psicologia e de História da Filosofia Anexo a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa – Lisboa – 1964. Desc.[123] pág + [6] Gravuras / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust


  • Revista de História Econômica e Social

  • Marcos Portugal (Ensaios)

    Marcos Portugal
    Marcos Portugal «€15.00»

    Jean-Paul Sarraute – Marcos Portugal (Ensaios) – Fundação Calouste Gulbenkian – Lisboa – 1979. Desc. [177] pág / 21 cm x 14 cm / Br. Ilust.

    Resultado de imagem para Marcos PortugalMarcos António da Fonseca Portugal, conhecido como Marcos Portugal ou Marco Portogallo (Lisboa, 24 de Março de 1762Rio de Janeiro, 17 de Fevereiro de 1830) foi um compositor e organista português de música erudita. No seu tempo, as suas obras foram conhecidas por toda a Europa, sendo um dos mais famosos compositores portugueses de todos os tempos.Filho de Manuel António da Ascensão e de Joaquina Teresa Rosa, foi aluno do compositor João de Sousa Carvalho e compôs a sua primeira obra aos 14 anos de idade. Com 20 anos já era organista e compositor da Santa Igreja Patriarcal de Lisboa, e em c.1784 foi nomeado maestro do Teatro do Salitre, para o qual escreveu farsas, elogios e entremezes, além de modinhas. Muitas das suas melodias tornaram-se populares, caindo também no gosto da corte portuguesa, que lhe encarregou obras religiosas para o Palácio Real de Queluz e outras capelas utilizadas pela Família Real. Inicialmente assinava as suas obras como Marcos António mas, à semelhança de sua mãe, que entretanto se tinha casado de novo, acrescentou depois o “da Fonseca Portugal“. Graças à fama que tinha na Corte, conseguiu um patrocínio para ir à Itália em finais 1792, onde permaneceu, com interrupções, até 1800. Compôs várias óperas em estilo italiano que foram muito bem recebidas e encenadas em vários palcos italianos, como os teatros La Pergola e Pallacorda de Florença, San Moisè de Veneza e La Scala de Milão. Ao todo, Marcos Portugal escreveu mais de vinte obras em Itália, principalmente óperas bufas e farsas. Voltou a Portugal em 1800, sendo nomeado mestre de música do Seminário da Patriarcal e maestro do Teatro de São Carlos de Lisboa, para o qual compôs várias óperas. Em 1807, com a chegada das tropas napoleónicas, a Família Real Portuguesa mudou-se para o Rio de Janeiro, mas Marcos Portugal ficou em Lisboa, chegando a compor uma segunda versão de Demofoonte a pedido de Junot, levada à cena no Teatro de São Carlos para comemorar o aniversário de Napoleão a 15 de Agosto de 1808. Em 1811 Marcos Portugal viajou para o Rio de Janeiro por pedido expresso do Príncipe Regente D. João, sendo recebido como uma celebridade , e nomeado compositor oficial da Corte e Mestre de Música de Suas Altezas Reais ,os Infantes. Trazia na bagagem «seus punhos e bofes de renda, com os seus sapatos de fivela de prata e as suas perucas empoadas, a sua ambição e a sua vaidade.» Em 1813 foi inaugurado no Rio de Janeiro o Teatro Real de São João – construído à imagem do Teatro de São Carlos em Lisboa – onde foram encenadas várias de suas óperas. Nessa época escrevia essencialmente obras religiosas com duas excepções conhecidas: a farsa A saloia namorada (1812) a serenata L’augùrio di felicità para comemorar o casamento de D. Pedro com D. Leopoldina, a 7 de Novembro de 1817. Tinha uma posição privilegiada na Corte, sendo professor de música do príncipe Pedro, futuro Pedro I do Brasil e Pedro IV de Portugal. Vítima de dois ataques apoplécticos, Marcos Portugal não acompanhou D. João VI quando a corte voltou a Portugal em 1821. Com a saúde a deteriorar-se, permaneceu no Rio de Janeiro, onde um terceiro ataque, em 1830, foi fatal. Morreu relativamente esquecido no dia 17 de Fevereiro de 1830, no Rio de Janeiro. De acordo com o Artigo 6. § 4º, da primeira Constituição do Brasil (1824) morreu brasileiro. Marcos Portugal compôs durante a sua carreira mais de 40 óperas. Suas obras mais conhecidas La confusione della somiglianza, Lo spazzacamino principe, La donna di genio volubile, Le donne cambiate, Non irritar le donne. Além disso, compôs muitas obras sacras, entre as quais mais de 20 peças para os seis órgãos da Basílica de Mafra. Compôs ainda modinhas – “canzonette portuguesas” – e músicas patrióticas. Como primeiro compositor do Estado, substituindo João de Sousa Carvalho, compôs músicas para grandes cerimónias reais. Foi o autor dos dois primeiros hinos oficiais de Portugal (Hymno Patriótico, 1809) e do Brasil (Hino da Independência do Brasil, 1822).


  • Casa de Camões em Constância

    Casa de Camões em Constância
    Casa de Camões em Constância «€25.00«

    Maria Clara Pereira da Costa & Jorge Seguro (Nota de Manuela de Azevedo) – Casa de Camões em Constância – Livraria Sá da Costa – Lisboa – 1977. Desc.[297] pág / 24 cm x 17 cm / Br. Ilust


  • O Livro do «Pai dos Cristãos»

    O Livro do «Pai dos Cristãos»
    O Livro do «Pai dos Cristãos» «€30.00»

    José Wicki S. J. – O Livro do «Pai dos Cristãos» – Centro de Estudos Históricos Ultramarinos – Lisboa – 1969. Desc. [XIX] + [446 ] pág / 23,5 cm x 16,5 cm / Br


  • As Confrarias de Goa (Século XVI-XX) Conspecto Histórico-Jurídico

    As Confraria de Goa (Século XVI-XX) Conspecto Histórico-Juridico
    As Confraria de Goa (Século XVI-XX) Conspecto Histórico-Jurídico «€30.00»

    Leopoldo da Rocha – As Confrarias de Goa (Século XVI-XX) Conspecto Histórico-Jurídico – Centro de Estudos Históricos Ultramarinos – Lisboa  – 1973. Desc. [501] pág / 23 cm x 15 cm / Br


  • Colectanea de Estudos em Honra do Prof. Doutor Damião Peres

    Colectanea de Estudos em Honra do Prof. Doutor Damião Peres
    Colectanea de Estudos em Honra do Prof. Doutor Damião Peres «€35.00»

    Colectanea de Estudos em Honra do Prof. Doutor Damião Peres – Conde do Ameal – Modelo de Historiadores (Breve Reflexões de Homenagem ao Professor Damião Peres) / Ruben Andresen Leitão – Perfil der um Mestre / José Montalvão Machado – Génese da «História de Portugal» / Frédéric Mauro – Historie Naturelle et Historie Humaine / Mário Cardoso – Algumas Notas Sobre Arquitectura na Lusitânia Durante a Idade do Ferro / Torquato de Sousa Soares – o Governo de Portugal pelo Infanta-Rainha D. Teresa (1112-1128) / José Matoso – Sobre a Estrutura da Família Nobre Portucalense / António Joaquim Dias Dinís – Fornecimento de Cereais por Portugal a Maiorca e a Valencia de Aragão em 1435 / Alberto Iria – Corsários Franceses no Atlântico (1529-15529 – Documentos para a sua História / Costa Brochado – Da Morte e Tumulização de El-Rei D. Sebastião / Joaquim Veríssimo Serrão – A Chegada do Vice-Rei d. Cristóvão de Moura, em 1600 – Um Documento Inédito / E$urico Gama – Sacerdotes Alentejanos – Elvas-Sé / Conde de Campo Belo – O Deão João Freire Antão / Charles Boxer – Uma Carta Inédita da Primeira Condessa de Assumar Para a seu Filho D. Pedro de Almeida e Portugal (2 de Junho de 1704) / António Rodrigues Carvalho – A Corte Portuguesa em Vila Viçosa Vista Pelo Conde D’Ormesson em 1895 / António Dias Farinha – Os Marabutos e a Presença Portuguesa em Marrocos (Nótulas) / Eugênio da Cunha e Freitas – Francisco Mendes de Vasconcelos, um soldado da Índia / Ernst Gerhard Jacob – Garcia de Orta und der Luso-Tropicalismus / J. A. Pinto Ferreira – «Rezão de Estado do Brasil…» – Governo de D. Diogo de Meneses (1606-1616) / A. Teixeira da Mota – Instruções Náuticas para os Pilotos da Carreira da Índia nos Começos do Seculo XVII / Eduardo dos Santos – Sobre a Questão do Ambriz / António da Silva Rego – A Academia Portuguesa de História e o II Centenário da Fábrica de Ferro em Nova Oeiras, Angola / Artur César Ferreira Reis – A Civilização Fluminense / Manuel Nunes Dias – O cacau na Amazônia Brasileira no Século XVIII / Fernando Castelo-Branco – Em Busca dos Tesouros dos Jesuítas / José Honório Rodrigues – a Actuação da Assembleia Geral Constituinte e Legislativa / Felipe Mateu y Llopis – Le Ceca Goda de Salamantica / Agostinho Ferreira Gambetta – História do Mitecal do índico – Século VIII a XVI / Luís Bivar Guerra – O Morgado do Papa de Perdiz / Marques de São-Paio – A Misteriosa «Rainha Branca» do Livro do Armeiro-Mor / domingos Maurício Gomes dos Santos – Os Dois Últimos Confessores de D. Maria I e a Loucura Incurável da Soberana – Academia de História – Lisboa – MCMLXXIV / 1974. Desc. [560] Pág / 26 cm x 19,5 cm / Br.


  • Os Sanches de Vila Viçosa

    Os Sanches de Vila Viçosa
    Os Sanches de Vila Viçosa «€25.00»

    José Dias Sanches – Os Sanches de Vila Viçosa – Livraria Sá das Costa – Lisboa – 1970. Desc. [168] pág + [6] Estampas / 24 cm x 16 cm / Br.

    José Rodrigo Dias Sanches (Lisboa, Santa Maria de Belém, 4 de Junho de 1903 – depois de 1971) foi um diplomata e genealogista português.Era filho de Afonso Maria dos Santos Sanches (Lisboa, Lapa, 13 de Fevereiro de 1876 – Amadora, 22 de Fevereiro de 1940), Funcionário Superior da Secretaria da Junta do Crédito Público, e de sua mulher (Santa Maria de Belém, 25 de Janeiro de 1902) Luísa Adelaide Indaleta Dias (Lisboa, São José, 18 de Outubro de 1879 – Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 28 de Março de 1955). Cônsul de Portugal em Dakar desde 1951 até 1953 e em Ourense desde 1953 até 1960. Comandante de Terço da Legião Portuguesa.Condecorado pelo Governo Espanhol com as Comendas das Ordens de Afonso X, o Sábio em 1945 e do Mérito Civil de Espanha em 1959. Agraciado com as Medalhas de Ouro de Benemerência da Cruz Vermelha Portuguesa de Primeira Classe; de Prata, Dedicação da Legião Portuguesa; de Prata, do Instituto de Socorros a Náufragos e a Medalha de Ouro de Primeira Classe da Ordem Pontifícia de São João de Latrão. Pertenceu à Real Academia Galega e à Associação dos Arqueólogos Portugueses. Foi autor de Os Sanches de Vila Viçosa, Lisboa, 1970. Casou duas vezes, a primeira em Lisboa, Santa Maria de Belém, a 5 de Junho de 1928 com Olímpia Ema de Abreu Nunes de Sousa (Lisboa, Santa Isabel, a 31 de Outubro de 1897 – ?), filha de Manuel Adelino Nunes de Sousa e de sua mulher Olímpia do Nascimento de Abreu, sem geração. Casou em segundas núpicas a 25 de Setembro de 1937 com Maria Fernanda de Seabra Portela Tavares da Silva (Coimbra, 2 de Junho de 1907 – depois de 1971), filha do Professor do Instituto Superior de Agronomia Dr. Domingos Alberto Tavares da Silva, Comendador da Ordem do Mérito Agrícola de França por Decreto de 27 de Maio de 1936, e de sua mulher Palmira Rangel de Seabra Portela, neta paterna do Engenheiro Agrónomo José Maria Tavares da Silva e de sua mulher Etelvina Amélia dos Prazeres e neta materna do Dr. Leonle Ferreira Portela, nascido em Anadia, e de sua mulher Dulce Augusta Rangel de Seabra, sobrinha do 1.º Visconde de Seabra e do 1.º Barão de Mogofores, sem geração.


  • Documentação Para a História da Congregação do Oratório de Santa Cruz dos Milagres do Clero Natural de Goa

    Documentação Para a História da Congregação do Oratório de Santa Cruz dos Milagres do Clero Natural de Goa
    Documentação Para a História da Congregação do Oratório de Santa Cruz dos Milagres do Clero Natural de Goa «€35.00»

    M. da Costa Nunes – Documentação Para a História da Congregação do Oratório de Santa Cruz dos Milagres do Clero Natural de Goa – centro de Estudos Históricos Ultramarinos – Lisboa – 1966. Desc. [XLIII] + [7759 pág / 24 cm x 17,5 cm / Br.


  • Livraria de Musica de el – Rei D. João IV (Estudo Musical, História e Bibliográfico)

    Livraria de Musica de el - Rei D. João IV (Estudo Musical, História e Bibliográfico)
    Livraria de Musica de el – Rei D. João IV (Estudo Musical, História e Bibliográfico) «€100.00»

    Mário de Sampaio Ribeiro – Livraria de Musica de el – Rei D. João IV (Estudo Musical, História e Bibliográfico) Vol [1] Nótulas de Bibliografia Musical / Vol [2]  Primeira Parte do Index da Livraria de Musica de El – Rei D. João IV (Reprodução Fac-similada da Edição de 1649 – Academia Portuguesa de História – Lisboa – 1967. Desc. [329] + [521] pág / 30 cm x 24 cm / Br. Ilust (Completo)


  • Os Soldados da Guerra da Aclamação – I – O General de Artilharia Antonio Soares «O Machuca»

    Os Soldados da Guerra da Aclamação - I - O General de Artilharia Antonio Soares «O Machuca»
    Os Soldados da Guerra da Aclamação – I – O General de Artilharia Antonio Soares «O Machuca» «€130.00»

    Gastão de Melo de Matos – Os Soldados da Guerra da Aclamação – I – O General de Artilharia Antonio Soares «O Machuca» – Separata dos «Anais« – Volume VI – Publicação Comemorativas do Duplo Centenário da Fundação e Restauração de Portugal – Academia Portuguesa de História – Lisboa – 1942. Desc. [136] ao [250] + [17] Estampas + [2] Mapas + [1] Mapa Genealógico / 33 cm x 25 cm / Br.


  • As Grandes Polêmicas Portuguesas

    IMG_1294
    As Grandes Polêmicas Portuguesas «€120.00»

    As Grandes Polêmicas Portuguesas «Tomo I »- Hernâni Cidade – A Polemica nos Cancioneiros Medievais / Mário Martins – O «Livro da Corte Imperial» / Hernâni Cidade – A Polemica no «Cancioneiro Geral» / José de Pina Martins – Fr. Antonio de Beja Contra a astrologia Judiciária / Joaquim Verissimo Serrão – Antonio de Gouveia e a Defesa de Aristóteles / David Mourão-Ferreira – Sá de Miranda: Inovação e Polemismo / F. Costa Marques – Antonio Ferreira e a Sua Acção em Favor da Língua Portuguesa / Giacinto Manuppella – Uma Sinfonia Critica Imperfeita: O «Hospital das Letras» de D. Francisco Manuel de Melo / António Alberto de Andrade – A Polêmica Verneiana / Antonio Freire, S. J. – A «Gramática Latina» do Padre Manuel Álvares e seus Impugnadores / João Ameal – D. Frei Fortunato de São Boaventura e a Defesa da Tradição Portuguesa / As Grandes Polêmicas Portuguesas «Tomo II » – Tomas de Figueiredo – José Agostinho de Macedo Contra a «Besta» / Manuel Trindade – Herculano Polemista / Jacinto do Prado Coelho – As Polêmicas de Camilo / Manuel Antunes, S. J. – a Questão Coimbrã / Antonio Quadro – As Conferencias do Casino e o seu Significado no Contexto Português / F. A. oliveira Martins – A Polêmica Sobre «a Idade Média na História da Civilização» / Esther de lemos – Polêmica de Eça de Queiroz / joão Maia – ramalho Ortigão Polemista / Luís Forjaz Tringueiros – Fialho de Almeida ou o Prélio solitário / Moreira das Neves – Guerra Junqueira e o Padre Sena de Freitas / Antonio de Magalhães, S.J. – Miguel Bombarda e Fernandes Santana / Barradas de Oliveira – Homem Cristo: O Dragão de Aveiro / João Bigotte Chorão – A Geração de «Orpheu» / Jaime Nogueira Pinto – Polêmica de Antonio Sergio / Antonio José de Brito – o espirito Polêmico de Alfredo Pimenta – Editorial Verbo – Lisboa – 1964/1967. Desc. 429 + 460 pág / 27 cm x 19 cm / E. pele original e Muito Ilustrado.


  • História de Arte em Portugal

    IMG_1293
    História de Arte em Portugal «€180.00»

    Aarão de Lacerda – História de Arte em Portugal (Vol 1) / M.Chico, M. de Mendonça, F. de Pamplona & D. Peres – História de Arte em Portugal (Vol 2) / Reynaldo dos Santos e Diogo Macedo – História de Arte em Portugal (Vol 3) – Portucalense Editora – Porto – 1942 / 1953. Desc. 575 + 543 + 563 pag / 30 cm x 22 cm / E. original Ilust.


  • Exposição Colonial Portuguesa

    Exposição Colonial Portuguesa
    Exposição Colonial Portuguesa «€130.00»

    Exposição Colonial Portuguesa – C. de Melo Vieira – Colónia de Moçambique – A Agricultura / Colónia de Moçambique – Silvicultura / Colónia de Moçambique – Algodão / Colónia de Moçambique – A Bananeira / Colónia de Moçambique – Cana Sacarina / Colónia de Moçambique – Chá / Colónia de Moçambique – Citrus / Colónia de Moçambique – Coqueiros / Colónia de Moçambique – Sisal / Colónia de Moçambique – Tabaco / Jacinto Pereira Martinho – Colónia de Moçambique – A Caça / Francisco Paulo Menano – Colónia de Moçambique – Correios, Telégrafos e Telefones / A. Da E. Santos Vieira – Colónia de Moçambique – História da Expansão do Domínio Português / A. A. Pereira Cabral – Colónia de Moçambique – Indígenas da Colónia de Moçambique / A. J. de Freitas – Colónia de Moçambique – Notas Sobre a Geologia e Sobre a Industria / Joaquim Jardim Granger – Colónia de Moçambique – Breve Noticia Sobre Estradas, Navegação Fluvial e aérea / Colónia de Moçambique – Colónia de Moçambique – Serviços de Saúde e Higiene / João Botelho – Colónia de Moçambique – Serviços de Veterinária / Cristiano Alfredo Sheppard Cruz – Colónia de Moçambique – Estação Zootécnica de Chobela / A. Dos Santos Figueiredo – Colónia de Moçambique – A Vida Social / F. S. Pinto Teixeira – Colónia de Moçambique – Caminhos-de-ferro e Portos Comerciais – Edição Destinada a Exposição Colonial do Porto de 1934 – Imprensa Nacional de Lourenço Marques – Lourenço Marques – 1934. Desc .40 + 31 + 18 + 10 + 12 + 10 + 20 + 20 + 17 + 11 + 32 + 56 + 13 + 43 + 10 + 44 + 9 + 15 + 29 + 91 pág  / 24 cm x 16 cm / E. Pele


  • Memorias das Principaes Providencias que se Derão no Terremoto que Padeceo a Corte de Lisboa no Anno de 1755-1755

     Memorias das Principaes Providencias que se Derão no Terremoto que Padeceo a Corte de Lisboa no Anno de 1755
    Memorias das Principaes Providencias que se Derão no Terremoto que Padeceo a Corte de Lisboa no Anno de 1755 «€1.200.00»

    Amador Patrício de Lisboa – Memorias das Principaes Providencias que se Derão no Terremoto que Padeceo a Corte de Lisboa no Anno de 1755 Ordenadas, e Offerecidas A’ Magestade Fidelissima de El’ Rey D. Joséph I – Lisboa – MDCCLVIII . Desc. [xxx] + 355 pág / 35 cm x 24 cm / E. Pele [Muito Procurado]


  • História do Cerco do Porto

    História do Cerco do Porto
    História do Cerco do Porto «€300.00»

    Simão José da Luz Soriano – História do Cerco do Porto «Precedida de Uma Extensa Noticia Sobre as Diferentes Fazes Politicas da Monarquia Desde os Mais Antigos Tempos Até ao Ano de 1820, e Desde Este Mesmo Ano Ate ao Começo do Sobre dito Cerco» – Imprensa Nacional – Lisboa – 1846 / 1849. Desc. 583 + XVI + 615 pág / 22 cm x 15 cm / E. Pele «1.º Edição»

    Dá-se o nome de Cerco do Porto ao período, que durou mais de um ano — de Julho de 1832 a Agosto de 1833 —, no qual as tropas liberais de D. Pedro estiveram sitiadas pelas forças realistas fiéis a D. Miguel. A essa heróica resistência da cidade do Porto e das tropas de D. Pedro se deveu a vitória da causa liberal em Portugal. Entre outros, combateram no Cerco do Porto do lado dos liberais Almeida Garrett, Alexandre Herculano e Joaquim António de Aguiar.  Entrando no Porto no dia imediato ao do desembarque do Mindelo, a 9 de Julho de 1832, o exército libertador encontrou a cidade abandonada pelas tropas realistas, cujos chefes, ignorantes do número exacto das forças liberais, tinham resolvido retirar. O general Manuel Gregório de Sousa Pereira de Sampaio, 1.º visconde de Santa Marta, comandante supremo da divisão realista que operava entre a Figueira da Foz e Vila do Conde, resolveu estabelecer-se em Vila Nova de Gaia, ordenando que, no mesmo dia da entrada dos liberais na cidade, se fizesse fogo contra os ocupantes, pelo que logo no dia 10 o almirante liberal inglês George Rose Sartorius mandou os seus barcos entrar a barra do Rio Douro e ripostar ao fogo realista, ao mesmo tempo que, protegida pela esquadra, a divisão do tenente-coronel João Schwalbach atravessou o rio e ocupou a Serra do Pilar, em Gaia, obrigando os realistas a retirar em debandada até Oliveira de Azeméis. Entretanto João Schwalbach avançou com as suas forças até ao Alto da Bandeira e postou guardas avançadas nos Carvalhos, ficando os dois exércitos em observação, sem qualquer deles ousar uma acção de envergadura. No dia 18 de Julho deu-se o primeiro ataque violento dos realistas, sem êxito, e cinco dias depois travou-se o combate de Penafiel, até onde havia seguido uma coluna liberal, que desbaratou os realistas e regressou ao Porto, depois de ter praticado numerosas brutalidades, reforçando o mau conceito em que os tinham as populações, criado pelo clero das aldeias. Do lado absolutista, dá-se a junção das forças do general Álvaro Xavier Coutinho e Póvoas com as do visconde de Santa Marta, dispondo depois os dois generais os seus exércitos de forma a rodear a cidade. D. Pedro mandou uma coluna atacar Valongo, a qual caiu numa emboscada inimiga junto de Ponte de Ferreira, o que a fez recuar até Rio Tinto, derrota que alarmou a cidade. Entretanto a Serra do Pilar era fortificada pelo major Sá Nogueira, e D. Pedro, que via a impossibilidade de ocupar o Norte do País, como inicialmente supusera, procedeu à reorganização do Exército, criando o Estado-Maior e despachando Pedro de Sousa Holstein, à época marquês de Palmela, para Londres, com o encargo de obter apoio financeiro à causa e contratar oficiais e soldados. No dia 27 travou-se violento combate ao sul de Grijó, onde Póvoas desbaratou as forças do conde de Vila Flor, que recuaram em debandada até ao Alto da Bandeira. Entretanto, as tropas realistas, devido à rivalidade entre os generais Póvoas e Santa Marta, passaram a ser superiormente comandadas pelo general Gaspar Teixeira,visconde de Peso da Régua, e iniciou-se o cerco à cidade, que ficou envolvida por uma série de fortes redutos, que começavam na Quinta da China, junto ao Rio Douro, em Campanhã, terminando nas proximidades da Senhora da Luz, à Foz do Douro, junto ao mar, toda esta linha situada ao norte do rio. Ao sul começavam as linhas no Cabedelo, em Canidelo, frente à Foz do Douro, e iam acabar à Pedra Salgada, fronteira ao monte do Seminário, postando nesse espaço quinze baterias.  No dia 8 de Setembro de 1832 os realistas começaram os seus ataques em força, assaltando a Serra do Pilar, valorosa mente defendida pelos voluntários cognominados os polacos, iniciando-se no dia seguinte o bombardeamento do Porto, baptismo de fogo da cidade, que muitos outros iria suportar durante o cerco. No dia 16 os sitiados fizeram a sua primeira surtida, tendo então ocupado o Morro das Antas, na parte alta da cidade, o que veio dar-lhes ânimo. No entanto, tentando pôr finalmente cobro à insólita situação de um punhado de 7.500 homens persistir em resistir a um exército organizado de 80 mil, o general realista Gaspar Teixeira começou a preparar um assalto em força escolhendo o dia 29 de Setembro, em que a Igreja celebra o arcanjo São Miguel, epónimo do rei, para o fazer, tendo prometido aos seus soldados o saque da cidade. Efectivamente, no dia 29, a coberto dum nevoeiro cerrado, os sitiantes avançaram pelos lados de Campanhã, chegando a entrar na Rua do Prado, onde foram recebidos pelos resistentes, travando-se combate tão violento que daí recebeu a rua o nome actual de Rua do Heroísmo. Idênticos assaltos violentos ocorreram noutros pontos das linhas, durante os quais o exército sitiado praticou actos da maior bravura, de tal forma que, quando o general realista Gaspar Teixeira reconheceu a impossibilidade de esmagar a cidade e ordenou a retirada, se encontrou com mais de 4 mil baixas, a que corresponderam escassas 650 por parte dos sitiados. Esta derrota realista desmoralizou os sitiantes e o seu general, pelo que este resolveu pedir ao rei que viesse, com a sua presença, levantar o moral caído das suas tropas. D. Miguel partiu, portanto, para o Norte, fazendo-se acompanhar de um célebre e imponente canhão baptizado com o nome de «mata-malhados» e em que todos punham grandes esperanças. Antes do rei chegar, deram os sitiantes novos e furiosos assaltos à Serra do Pilar, nos dias 13 e 14 de Outubro, sendo, como até então, repelidos pelo heróico general Torres. No dia 1 de Novembro estabeleceu D. Miguel o seu quartel-general em Braga, a cidade fiel, onde foi recebido apoteoticamente, fazendo imediatamente substituir Gaspar Teixeira no comando pelo visconde de Santa Marta, que procurou apertar o cerco.  No Porto declararam-se dois novos e inesperados inimigos, que iam dizimando os sitiados que as bombas poupavam: a cólera e o tifo. Na cidade começava a faltar tudo, o que colocava os sitiados ante a perspectiva de uma rendição pela fome. Por isso tentaram, ao longo do mês de Novembro, várias surtidas, todas sem grande efeito. No dia 11, os realistas submeteram a cidade a um bombardeamento ininterrupto, que se prolongou até ao cair da noite do dia 12, aniversário de D. Pedro. No entanto, estes ferozes bombardeamentos da cidade, em vez de desmoralizar, contribuíram para solidificar nos portuenses a sua identificação com os liberais e a sua determinação em resistir. No entanto, a penúria do Tesouro levou a dificuldades no pagamento às tropas mercenárias. O que, entre outros casos lamentáveis, levou à saída do almirante Sartorius com os navios da esquadra e aos distúrbios constantes dos mercenários ingleses que reclamavam os soldos atrasados. A 28 de Janeiro de 1833 chega ao Porto o general Saldanha, acompanhado de um grupo de liberais extremistas, o que vinha aumentar a dissidência no campo liberal. Para atenuar as desinteligências políticas dentro do burgo, D. Pedro e o seu governo resolveram promover Saldanha a marechal, entregando-lhe o comando da 2.ª divisão. Em começos de Fevereiro de 1833 toma o comando dos realistas o conde de S. Lourenço, continuando os ataques e os bombardeamentos à cidade. Tinham-se ali abatido todas as árvores para substituir a lenha que faltava. A situação era tão desesperada que se chegou a pensar seriamente em capitular, ao que Saldanha se opôs tenazmente. No dia 9 de Abril os sitiados, num golpe audacioso e depois de violento combate, apoderaram-se do reduto do Covelo, o que desmoralizou os sitiantes, que começaram a desertar em quantidade.  Entretanto, no dia 1 de Junho de 1833, Palmela, que em Londres procurara por todos os meios salvar a causa liberal e conseguir dinheiro, com o qual comprara mais navios e contratara voluntários, à cabeça dos quais o capitão da marinha de guerra Carlos Napier, que substituiu o insubmisso Sartorius, entretanto exonerado, sendo Saldanha elevado a chefe do Estado-Maior. A conselho de Napier, deu-se corpo a um plano já antigo de ataque de surpresa por mar contra Lisboa, que depois se substituiu pelo desembarque no Algarve, que iria dar a triunfo à causa. Após a partida da esquadra, o exército realista, na crença de que a saída daquelas forças enfraquecesse a defesa da cidade, deu um vigoroso assalto a 5 de Julho, repelido com numerosas baixas, tendo Saldanha, em virtude deste triunfo, sido promovido a tenente-general. Entretanto, D. Miguel contratou o célebre marechal de Bourmont para comandante supremo, tendo este ordenado outro ataque à cidade no dia 25, o mais violento de todo o cerco. Foi nesse dia que Saldanha, à frente de 20 lanceiros apenas, comandou uma carga que o veio a tornar famoso. Vendo o seu exército batido, D. Miguel, que seguia o combate do alto do Monte de S. Gens naSenhora da Hora, atirou ao chão o óculo que empunhava, irritado com a derrota, quando contava com uma vitória estrondosa. No dia imediato, D. Pedro partiu para Lisboa, ocupada já pelas tropas do duque da Terceira, com os navios de Napier ancorados no Tejo, fincando a defesa do Porto entregue a Saldanha. No dia 9 de Agosto, D. Miguel e o seu Estado-Maior retiraram para o Sul, ao encontro das forças do duque, ficando a comandar o exército sitiante do lado de Gaia o francês conde de Almer, que, após a brilhante vitória de Saldanha no dia 18 de Agosto, obrigando os sitiantes a levantar o cerco pelo norte e leste da cidade, resolveu também retirar, não sem antes mandar incendiar os armazéns de vinhos do Porto em Gaia, em que se perderam 17.374 pipasde vinho e 533 pipas de aguardente. O prejuízo foi, na época, avaliado em mais de 2.500 contos de réis. Saldanha regressou ao Porto em triunfo no dia 20 de Agosto de 1833, após a vitória final. A cidade estava finalmente livre!

     

     


  • História da Vida do Veneravel Irmão Pedro de Basto

    História da Vida do Veneravel Irmão Pedro de Basto
    História da Vida do Veneravel Irmão Pedro de Basto «€950.00»

    Fernão de Queyros – História da Vida do Veneravel Irmão Pedro de Basto Coadjutor Temporal da Companhia de Jesus – Na Officina de Miguel Deslandes – Lisboa – 1689. Desc. [24] + 594 pág / 28 cm x 20 cm / E. Pele (Muito Raro)


  • Saudades dos Serenissimos Reys de Portugal Dom Pedro I e D. Ignez de Castro

    Saudades dos Serenissimos Reys de Portugal Dom Pedro I e D. Ignez de Castro
    Saudades dos Serenissimos Reys de Portugal Dom Pedro I e D. Ignez de Castro «€175.00»

    D. Maria de Lara Menezes – Saudades dos Serenissimos Reys de Portugal Dom Pedro I e D. Ignez de Castro – Na Officina de Pedro Ferreira – Lisboa – 1762. Desc. [XII] + 102 pág / 20 cm x 14 cm / E. Pele (Raro)


  • A Architectura Religiosa na Idade Média «Ensaio de História de Arte»

    A Architectura Religiosa na Idade Média «Ensaio de História de Arte»
    A Architectura Religiosa na Idade Média «Ensaio de História de Arte» «€100.00»

    Augusto Fuschini – A Architectura Religiosa na Idade Média «Ensaio de História de Arte» – Imprensa Nacional – Lisboa – 1904. Desc. [XXI] + [288] pág + [23 Estampas] / 26 cm x 17 cm / E. Pele

    Augusto Maria Fuschini (Lisboa, 1843 — Lisboa, 8 de Março de 1911), mais conhecido como Augusto Fuschini, foi um engenheiro civil, vogal do Conselho dos Monumentos Nacionais, ministro de estado honorário e conselheiro de estado efectivo, político e deputado em várias legislaturas. Militando no Partido Regenerador, professava ideias socialistas, defendendo a causa do operariado com grande simpatia e fazendo propaganda para a criação de cooperativas. Foi ministro da Fazenda em 1893, no governo de Ernesto Rudolfo Hintze Ribeiro e, em 1899, eleito deputado pelo círculo de Santiago do Cacém, localidade a que muito ficou ligado.  Nasceu em Lisboa, tendo sido baptizado na freguesia da Encarnação, filho de António Eduardo Maria Fuschini, professor de música e compositor (filho de Arcângelo Fuschini, pintor da Real Câmara, duma família italiana oriunda de Faenza, e de sua mulher Anacleta da Costa e Almeida), e de sua segunda mulher, Maria Isabel Joyce, de ascendência irlandesa. Seu pai casara em primeiras núpcias, na cidade de Ponta Delgada, no ano de 1840, com Maria Ângela Coleta de Meneses e Vasconcelos, natural daquela cidade, mas que falecera no ano imediato. Matriculou-se no curso de Matemática da Faculdade de Ciências e no curso de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tendo sido um dos estudantes mais laureados do seu tempo. Formou-se seguidamente em engenharia civil e engenharia de minas, concluindo o curso com distinção. Terminado o curso iniciou uma carreira na área da engenharia, à qual aliou um grande interesse pelos monumentos, pela arquitectura e pela história da arte. Iniciou a sua vida profissional nas funções de engenheiro distrital, mas depois ingressou nos quadros da Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses, na qual ascendeu ao cargo de chefe de serviço, podendo-se encontrar colaboraação da sua autoria nas revistas Gazeta dos Caminhos de Ferro de Portugal e Hespanha (1888-1898) e na continuação desta, a Gazeta dos Caminhos de Ferro (1899-1971). Ao mesmo tempo, dedicou-se ao estudo da arquitectura religiosa medieval, tendo projectado e dirigido as obras de restauros de diversos monumento. Entrou na política activa aquando das eleições gerais de 1881, quando foi eleito deputado da Nação às Cortes pelo círculo eleitoral de Belém, vencendo uma renhida disputa eleitoral. Filiou-se então no Partido Regenerador, mas após a morte de António Maria Fontes Pereira de Melo, acompanhou a dissidência de Barjona de Freitas, ingressando no grupo político então criado, a Esquerda Dinástica. Aquele agrupamento foi efémero e com a sua extinção, Augusto Fuschini declarou-se independente, passando a colaborar com a Liga Liberal. Apesar de se professar monárquico, nas suas intervenções parlamentares defendeu o ideário socialista e desenvolveu um conjunto de iniciativas voltadas para a defesa do proletariado, em especial o movimento cooperativista ligado às cooperativas de consumo, algumas das quais chegaram a ostentar o seu nome. Quando em 1893 coube a Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro formar governo, Augusto Fuschini foi convidado a integrar o elenco ministerial, com a pasta de Ministro da Fazenda. Dadas as opiniões avançadas do ministro, especialmente sobre questões sociais e económicas, a sua entrada para o governo causou geral surpresa e muita expectativa. Contudo, a sua passagem pelo poder foi rápida, saindo do ministério em ruptura com Hintze Ribeiro e com o Partido Regenerador que apoiava o governo e de que fora anteriormente militante. Sobre a sua passagem pelo governo escreveu um livro, publicado em 1896. Apesar das fortes dissidências políticas em que se envolveu, manteve o seu assento parlamentar, tomando parte nas discussões mais relevantes, especialmente as que versaram questões económicas e financeiras, matérias que estudou com profundidade e sobre as quais escreveu múltiplos artigos e discursos. Na sequência de conferências públicas realizadas na cidade do Porto e que causaram grande celeuma na imprensa e no parlamento, envolveu-se numa dura disputa parlamentar com João Marcelino Arroio sobre as questões da dívida externa portuguesa e do relacionamento do governo português com os credores externosApós esse incidente, retirou-se da vida parlamentar e dedicou-se à história da arte e à arquitectura religiosa antiga, com destaque para a condução dos trabalhos de reconstrução da Sé de Lisboa. Para além de múltiplos artigos dispersos na imprensa, com destaque para as revistas Jornal do domingo (1881-1888) e Illustração portugueza (1903-1923), e de conferências e discursos, publicou obras sobre economia política e sobre arquitectura religiosa medieval. Foi, ainda, Conselheiro de Sua Majestade Fidelíssima. Casou com sua prima Maria Rita Joyce, natural de Leiria, Leiria, filha de José Joyce e de sua mulher Maria Justina Fernandes Coelho, irmã do Conselheiro António Fernandes Coelho, Ministro do Reino, com descendência.


  • Virginidos ou Vida da Virgem Senhora Nossa Poema Heroica Dedicado a Magestade da Rainha Dona Luiza

    Virginidos ou Vida da Virgem Senhora Nossa Poema Heroica Dedicado a Magestade da Rainha Dona Luiza
    Virginidos ou Vida da Virgem Senhora Nossa Poema Heroica Dedicado a Magestade da Rainha Dona Luiza «€950.00»

    Manuel Mendes de Barbuda & Vafconcelos – Virginidos ou Vida da Virgem Senhora Nossa Poema Heroica Dedicado a Magestade da Rainha Dona Luiza – Na Officina de Diogo Soares de Bulhoens – Lisboa – 1667. Desc. [16] + [8] + [70] + [470] + [20] pág + [1] Estampa / 20 cm x 15 cm / E. Pele da Época [Mutio raro]

     

    Manuel Mendes de Barbuda e Vasconcelos (Aveiro, 15 de Agosto de 1607 – 30 de Março de 1670) foi um poeta português, autor do poema histórico Virginidos (1667). Filho de Manuel Mendes de Barbuda e Vasconcelos e de D. Jerónima Morais de Loureiro, nasceu em Verde-milho, lugar próximo de Aveiro, em 15 (ou 20) de Agosto de 1607. Formou-se em Direito na Univerdade de Coimbra. Deixou três volumes manuscritos completos: Rymas sacras; Rymas humanas; Poemas fúnebres. Os exemplares do seu poema Virginidos (1667) são raros. O autor é descrito como tendo “rica, e ardente imaginação, invenção fértil, muita facilidade de compor, linguagem elegante, e correcta, muito saber, e versificação fácil, corrente, e harmoniosa”. Dá-se como exemplo a sua seguinte metáfora: chamou aos cavalos brancos — “cisnes quadrúpedes”. Morreu a 30 de Março de 1670, aos 67 anos de idade, e foi sepultado na Igreja Paroquial de Nossa Senhora das Aradas.