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  • Applausos da Gloria Lusitana no Suspirado e Felissimo Nascimento do Augustissimo Príncipe da Beira

    Applausos da Gloria Lusitana no Suspirado e Felissimo Nascimento do Augustissimo Príncipe da Beira
    Applausos da Gloria Lusitana no Suspirado e Felissimo Nascimento do Augustissimo Príncipe da Beira «€90.00»

    Vicente da Cunha Lima – Applausos da Gloria Lusitana no Suspirado e Felissimo Nascimento do Augustissimo Príncipe da Beira – Offina de Manoel António Monteiro – MDCCLXI – Lisboa. Desc. 12 pág / 20 cm x 15 cm / E.


  • Batalha do Ultramar

    Batalha do Ultramar
    Batalha do Ultramar «€20.00»

    Santos Cravina – Batalha do Ultramar – Edição de Autor – Parceria A. M. Pereira – Lisboa – 1967. Desc. 137 pág / 20 cm x 14,5 cm / Br.


  • Onde Vaz Luiz?

    Onde Vaz Luiz?
    Onde Vaz Luiz? «€15.00»

    Jaime Gralheiro – Onde Vaz Luiz? – Edição do Teatro Experimental de Cascais – 1981. Desc. 136 pág / 21 cm x 14,5 cm / Br.

    Jaime Gralheiro – Advogado e dramaturgo português nascido a 7 de Julho de 1930, S. Pedro do Sul. Na sua terra natal fundou um grupo de teatro popular, o «Cénico», com o qual montou, além das suas próprias peças, obras de Lorca, Suassuna e Gil Vicente. Estreou-se em 1967 com um volume onde reuniu as peças Paredes Nuas, Belchior e Ramos Partidos, e que, segundo a apreciação de Deniz Machado, no prefácio, “tratam, em última análise, do problema da liberdade do indivíduo perante as inibições ou constrangimentos impostos pelo meio social”. Numa regular carreira de autor dramático, ao teatro de intenção de Jaime Gralheiro (da peça infantil Farruncho, à peça histórico-revolucionária Arraia-Miúda, ao teatro popular de inspiração vicentina recriado em Na Barca com Mestre Gil, até à versão teatral do romance de Manuel Tiago Até Amanhã, Camaradas, em O Homem da Bicicleta, ou à “revista dos feitos do século XVI”, Onde Vaz, Luís?) parece aplicar-se com justeza a citação do famoso diretor teatral alemão Erwin Piscator que abre a coleção Teatro para as Quatro Estações, dirigida por Egito Gonçalves, da Editorial Inova: “O teatro de hoje, tal como eu o penso e pratico, não se pode limitar a produzir no espectador um efeito puramente artístico, ou seja, estético. […] O teatro tem por missão intervir de uma maneira ativa no curso dos acontecimentos, e preenche essa missão mostrando a história na sua evolução. […] A missão do teatro de hoje não pode consistir apenas em relatar acontecimentos históricos, apresentados tal e qual. Deve tirar desses acontecimentos lições válidas para o presente, adquirir um valor de advertência mostrando relações políticas e sociais fundamentalmente verdadeiras, e tentar assim, na medida das suas forças, intervir no curso da história.”


  • As Determinantes do Humanismo no Obra de Gil Vicente

    As Determinantes do Humanismo no Obra de Gil Vicente
    As Determinantes do Humanismo no Obra de Gil Vicente «€12.50»

    Reis Brasil – As Determinantes do Humanismo no Obra de Gil Vicente – Tipografia Cruz & Cardoso, Lda – Figueira da Foz – 1961. Desc. 29 pág / 25 cm x 18,5 cm / Br. «Autografado»


  • Ilusão * Entender – (Poesia)


  • A Imobilidade Fulminante * À Mesa do Vento Seguido de As Espirais de Dioniso


  • Contradições da Democracia * Cantata para Um Corpo * Formas de Fumo

  • Os Versículos Satânicos

    Os Versículos Satânicos
    Os Versículos Satânicos «€10.00»

    Salman Rushdie – Os Versículos Satânicos «Tradução de Ana Luísa Faria e Miguel Serras Pereira» – Publicações Dom Quixote / Círculo de Leitores – Lisboa – 1989. Desc. 493 pág / 23,5 cm x 16 cm / Br.

    Romance de Salman Rushdie, cujo título original é The Satanic Verses, é publicado em 1988 e provoca grande polémica no mundo muçulmano. A história centra-se em duas personagens, Gibreel Farishta e Saladin Chamcha, dois atores indianos que regressam de uma viagem à Índia de avião. Este explode, em sequência de uma bomba colocada por terroristas, pouco tempo antes do aparelho aterrar, no aeroporto de Heathrow, em Londres.  Apesar do trágico acontecimento, os dois indianos sobrevivem e, chegados a Inglaterra, começam a sofrer mudanças físicas. Gibreel Farishta, cujo apelido em hindi e urdu significa “anjo”, passa a possuir uma auréola, enquanto Saladin Chamcha, cujo sobrenome significa “bajulador”, transforma-se num meio homem, meio bode, com chifres, hálito hediondo, pés fendidos e um falo de dimensões descomunais.  As duas figuras tornam-se assim metamorfoses do bem e do mal; um deles, tomando as características de anjo e, o outro, de diabo. Ao longo da obra, as duas personagens começam a confundir-se, originando um conflito entre o bem e o mal. Gibreel começa a ficar cada vez mais perturbado em relação à sua identidade em Inglaterra, à fé que vai perdendo e à sua relação amorosa com Allelluia Cone. Por sua vez, Saladin torna-se mais consciente da sua herança indiana e começa a aceitar tudo aquilo recusava. No fim da ação, Gibreel, perturbado, acaba por suicidar-se a fim de libertar-se da confusão mental que o atormentava, enquanto Saladin melhora, nalguns aspetos, o seu carácter. A obra provocou grande polémica no mundo islâmico que criticou não só a linguagem violenta e obscena, como também a utilização de figuras, imagens e instituições, ligadas à história islâmica, embora sem representação de entidades reais.  Para os muçulmanos, a obra contém diversas referências que ofendem a sua religião. Repare-se no aproveitamento do título do romance: os “versículos satânicos” do Corão foram retirados pelo próprio profeta Maomé do texto original, dado que tinham sido revelados por Satanás e não pelo arcanjo Gabriel.  Outras referências do livro afrontaram a religião muçulmana. Destaca-se o sonho de Gibreel (após a sua metamorfose), através do qual é narrada a história de Jahilia e Mahound, aproveitando-se o momento onírico para falar sobre o Islão. O escritor criou um profeta ficcional, chamado Mahound, nome utilizado na época medieval por anti-islamitas para ridicularizar a versão satânica de Maomé.  Evidenciam-se ainda como ofensas ao Islão as referências às atividades sexuais de Mahound e ao bordel Hijab, nome que significa “véu” e com o qual as mulheres muçulmanas cobrem a cabeça. No bordel, aparecem as doze mulheres do Profeta, chantageando os clientes em troca de momentos de prazer. A localização do bordel, perto do Ka’aba (o primeiro lugar de culto do Islão) é também uma provocação à prática religiosa. Em consequência da publicação do livro, foi emitida, a 14 de Fevereiro de 1989, uma fatwa (decreto religioso) pelo “Ayatollah” Ruhollah Khomeini, condenando não só o escritor à morte, acusado de blasfémia e de apostasia, como também todos aqueles envolvidos na publicação e divulgação do livro. O líder religioso ofereceu uma recompensa monetária a quem matasse Salman Rushdie que, a partir dessa altura, passou a viver sob protecção da polícia britânica. Posteriormente, o escritor emitiu um pedido de desculpas pelas ofensas causadas aos muçulmanos, reafirmando o seu respeito pelo Islão, ao publicar, em 1990, o livro In Good Faith. No entanto, a fatwa não foi retirada e, quinze anos depois, a 14 de Fevereiro de 2006, a Fundação dos Mártires anunciou que a fatwa, proclamada por Khomeini sobre Rushdie, permanecerá em vigor eternamente e ofereceu um prémio de 2,8 milhões de dólares (2,3 milhões de euros) pela morte do escritor. Durante esses quinze anos, o romance foi banido em vários países, como Índia, Paquistão e África do Sul e várias cópias da obra foram queimadas por comunidades muçulmanas, em demonstração de desprezo e censura. Em 1991, o tradutor italiano do livro, Ettore Capriolo, foi seriamente ferido e o tradutor japonês, Hitoshi Igarashi, assassinado. Em 1993, o editor do livro na Noruega, William Nygaard, foi gravemente ferido. Em 1988, o romance não só recebeu o Prémio Whitbread, como também foi um dos candidatos finalistas ao Booker Prize for Fiction.


  • Líricas de Camões

    Líricas de Camões
    Líricas de Camões «€130.00»

    José Maria Rodrigues e Afonso Lopes Vieira – Líricas de Camões (Edição Critica) – Imprensa da Universidade de Coimbra / Biblioteca de Escritores Portugueses – Série C – Coimbra 1932. Desc. 385 + LXXIV pág + 1 Estampa / 23 cm x 16 cm / E.


  • A Mulher de Luto

    A Mulher de Luto
    A Mulher de Luto «€45.00»

    Gomes Leal – A Mulher de Luto (Processo Ruidoso e Singular) Ilustrada – Polyanthéa «Prefácio de Boavida Portugal, Fernando Reis e Luis Cebola» – Livraria Central, Editora – Lisboa – 1924. Desc. 192 pág / 24 cm x 16,5 cm / Br. Ilust. «2.ª Edição»

    António Duarte Gomes Leal (Lisboa, 6 de Junho de 1848 — 29 de Janeiro de 1921)  foi um poeta e crítico literário português. Nasceu na praça do Rossio, freguesia da Pena, em Lisboa, filho natural de João António Gomes Leal (m. 1876), funcionário da Alfândega, e de Henriqueta Fernandina Monteiro Alves Cabral Leal. Frequentou o Curso Superior de Letras, mas não o concluiu, empregando-se como escrevente de um notário de Lisboa. Durante a sua juventude assumiu pose de poeta boémio e janota, mas, com a morte da sua mãe, em 1910, caiu na pobreza e reconverteu-se ao catolicismo. Vivia da caridade alheia, chegando a passar fome e a dormir ao relento, em bancos de jardim, como um vagabundo, tendo uma vez sido brutalmente agredido pela canalha da rua. No final da vida,Teixeira de Pascoaes e outros escritores lançaram um apelo público para que o Estado lhe atribuísse uma pensão, o que foi conseguido, apesar de diminuta. Foi um dos fundadores do jornal “O Espectro de Juvenal” (1872) e do jornal “O Século” (1881), tendo colaborado também na Gazeta de Portugal, Revolução de Setembro e Diário de notícias. Tem ainda colaboração na revista Ilustrada Nova Silva (1907) e outras publicações periódicas, nomeadamente: O Berro  (1896), Branco e Negro (1896-1898), Brasil-Portugal (1899-1914), A Corja  (1898), A galeria republicana (1882-1883), A imprensa (1885-1891), Jornal de domingo (1881-1888) A leitura (1894-1896),  A mulher (1879), As quadras do povo (1909), Ribaltas e gambiarras (1881), O Thalassa (1913-1915), Argus  (1907), o Xuão (1908-1910) e no jornal Miau! (1916). A sua obra insere-se nas correntes ultra-romântica, parnasiana, simbolista e decadentista.