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  • Os Enygmas do Universo

    Os Enygmas do Universo
    Os Enygmas do Universo «€50.00»

    Ernesto Haeckel – Os Enygmas do Universo (Tradução de Jayme Filinto) – Livraria Chardron, de Lello Irmão – Porto – 1908. Desc. 463 Paginas de  20cm x 13,5cm com Encadernação em Meia/Francesa de Pele

     

     ErnstHaeckelDW.jpgErnst Heinrich Philipp August Haeckel (Potsdam, 16 de Fevereiro de 1834 — Jena, 9 de Agosto de 1919) foi um naturalista alemão que ajudou a popularizar o trabalho de Charles Darwin e um dos grandes expoentes do cientismo positivista. Foi médico e um artista versado em ilustração que se tornaria professor em anatomia comparada. Foi dos primeiros a considerar a psicologia como um ramo da fisiologia. Propôs alguns termos utilizados frequentemente como filo e ecologia. Os seus principais interesses recaíram nos processos evolutivos e de desenvolvimento e na ilustração científica. O seu livro Kunstformen der Natur é um conjunto de ilustrações de diversos grupos de seres vivos. As observações científicas de Haeckel levaram à proposição de uma ligação entre a ontogenia (desenvolvimento da forma) e filogenia (descendência evolutiva), mais tarde chamada de teoria da recapitulação e consubstanciada na expressão “a ontogenia recapitula a filogenia”. Em 1874, os desenhos dos embriões de Haeckel foram revelados como falsos e ele foi condenado em um tribunal universitário confessando que apenas a falsificação de alguns dos desenhos, forjados para dar maior credibilidade (curiosamente ninguém sabe até hoje como alguém que morreu em 1919 poderia ter confessado algo em 1874, mais de uma década após o advento do marxismo cultural). 


  • A Argonáutica

    A Argonáutica  «€12.00»
    A Argonáutica «€12.00»

    Apolónio de Rodes – A Argonáutico – Publicações – Europa- América – Lisboa – 1989. Desc. 183 pág / 21 cm x 14 cm / Br.

     

    As notícias sobre a vida da Apolónio são escassas e, por vezes, contraditórias, com poucos dados considerados seguros: o seu nascimento no Egipto, talvez em Alexandria, nos primeiros anos do séc. III AC.; o exílio em Rodes, mas não se sabe se voluntário ou forçado: a tradição explica-o pelo insucesso de uma primeira leitura da “Argonautika” mas outras fontes referem o regresso triunfal de Rodes a Alexandria, obtendo até a direcção da famosa biblioteca. Julga-se que, para além de poeta, Apolónio se tenha exercitado como filólogo e, sendo assim, ter-se-á debruçado seguramente sobre os textos de Homero, participando no debate que suscitaram na época. De resto, na sua obra Apolónio reutiliza a linguagem homérica mas tal circunstância deve entender-se como autónoma função expressiva do texto “moderno”. A transformação da epopeia «De ti seja o início, Febo, para que eu recorde a gesta / dos heróis antigos que…/ guiaram Argos, a sólida nave, ao velocino de ouro» (I, 1-4). Assim começa solenemente o poema de Apolónio e o proémio produz de imediato a enunciação do tema: de forma concisa alude à viagem de Jasão, à sua causa, ao meio utilizado. Tendo reconhecido em Jasão a ameaça ao seu poder, Pélias encarregou o herói de empresa perigosa: recuperar o tosão de ouro do mágico carneiro que tinha sido sacrificado a Zeus, trazendo-o da Cólquida, no extremo Leste, próximo de Ponto, actual Mar Negro, para a Grécia. O projecto, como se vê, não pertence aos Argonautas, é-lhes imposto pelo rei da Tessália («Manda-me um deus e o feroz comando de um rei soberbo», III,390). Na perspectiva omnisciente do narrador, a vontade de Pélias é conotada por subtil ironia, porque a sua ruína será causada precisamente como consequência da viagem de Jasão: matá-lo-á Medeia, cumprindo a vingança de Hera, que o rei tinha transcurado nos sacrifícios (segundo um antigo motivo folclórico). Ao contrário da “Odisseia”, com o herói longe da sua pátria, percorrendo as difíceis etapas até reencontrá-la, no poema de Apolónio a viagem é circular, porque o grande ideal que a justifica, na consciência dos argonautas, é o do regresso. Por outro lado, à virtude bélica tradicional, Jasão contrapõe um outro valor: a retórica, instrumento capaz de encontrar mediações e de evitar, mais do que resolver, os diversos conflitos. Na empresa de apoderar-se do tosão de ouro, Jasão é ajudado por Medeia; e quando os dois celebram as bodas apressadas e constrangidas pela presença hostil dos Cólquidos, vivem uma situação emblemática e ontologicamente reflexiva: «Nós, estirpe infeliz dos homens, não podemos entrar / na alegria com pé seguro; sempre a dor amarga/ se instaura no meio dos momentos do nosso prazer» (IV, 1165-1167). Por isso, na sua complexidade e expansão textual (quatro “livros”, 5 836 versos), no modo de compor as figuras, Jasão representa a criação de um poeta com uma visão do homem e do mundo seguramente pessimista mas, ao mesmo tempo, seguindo uma posição laica da causalidade épica: um desejo de interpenetração entre o mundo nostálgico dos heróis e o mundo contemporâneo dos estudiosos, formando um conjunto coerente de todos os dados do real e da tradição literária. Assistimos, sem dúvida, à transformação da epopeia, esvaziando-a do conteúdo habitual para lhe inserir material novo, uma vida nova.


  • Os Caminhos da Mar e da Terra Fautores Primordiais da Civilização Ibérica

    Os Caminhos da Mar e da Terra Fautores Primordiais da Civilização Ibérica «€10.00»
    Os Caminhos da Mar e da Terra Fautores Primordiais da Civilização Ibérica «€10.00»

    Mário Cardozo-Os Caminhos da Mar e da Terra Fautores Primordiais da Civilização Ibérica«Separata da Revista de Guimarães» pagi.17 com 23,5cmx16,5cm Barcelos 1978

    Separata de 2 Edição limitada de 150 exemplares «Nº52» com Autografo de  Autor


  • A Arte da Construção no Estudo das Tradições Navais

    A Arte da Construção no Estudo das Tradições Navais «€25.00»
    A Arte da Construção no Estudo das Tradições Navais «€25.00»

    Arq. Octávio Lixa Filgueiras-A Arte da Construção no Estudo das Tradições Navais – Publicações do Centro de Estudos Humanísticos (Anexa à Universidade do Porto) – 1963. Desc. 17 pág + 9 Estampas /  25 cm x 19 cm  / Br. Iluts.


  • Ossónoba (Antiga Cidade do Algarve, Durante o Domínio Arabe)

    Ossónoba (Antiga Cidade do Algarve, Durante o Domínio Arabe) «€ 20.00»
    Ossónoba (Antiga Cidade do Algarve, Durante o Domínio Arabe) «€ 20.00»

    Vitoriano José César-Ossónoba (Antiga Cidade do Algarve, Durante o Domínio Arabe)-Separata de Portvcale, vol IV, nº23- Pagi.20- com 23,5cmx16cm- Emp.Indust.Gráfica do Porto,Lda. Rua dos Mártires da Liberdade,178.Brochado


  • Corographia, ou Memoria Economica, Estadistica e Topographica do Reino do Algarve

     

    Corographia, ou Memoria Economica, Estadistica e Topographica do Reino do Algarve « 300.00 Euros »

    João Baptista da Silva Lopes-Corographia, ou Memoria Economica, Estadistica e Topographica do Reino do Algarve.Lisboa, Typ. da Acad. Real das Sciencias 1841.4.º de VII-528.,além do rosto e tabella das erratas no principio, e 116 pag. innumeradas no fim, que contém documentos illustrativos, havendo afóra estas mais dez mappas impressos,e três estampas lithographadas.Serve de completo uma grande carta do Algarve.A Obra é dividida em septe capitulos,pela ordem seguinte:1.º Narração Historica e descriptiva.2.º Administração publica, civil judicial, ecclesiastica, militar,etc. 3.º Pescaria. 4.ºCultura e produções da terra 5.ºTopographi.6.ºCatalogo das Pescas illustres,e notaveis por seus feitores, nascidos no Algarve. 7.ºRoteiro das terras do Algarve,com as distancias das povoações entre si, e de algumas para Lisboa,etc.-Foi publicada de mandado da Academia das ciências. Obra muito boa em meia francesa de pele.

     

     

     

     

     

     

     

     João Baptista da Silva Lopes, nascido na cidade de Lagos, no Algarve, a 28 de Novembro de 1781.Exerceu durante alguns annos na sua patria a profissão de advogado. Seguindo das doutrinas liberaes, teve de soffrer por ellas longo penoso martyrio, vendo-se forçado a emigrar em 1823, e sendo em 1828 preso a 24 de maio, e lançado nos calabouços da Torre de S. Julião da Barra, onde jazeu até 24 de julho de 1833.Entrou depois no serviço do estado na qualidade de chefe 1.ª Repartição do arsenal do exercito.Nomeado Deputado ás Côrtes nas legislaturas de 1842 1 1848, ahi apresentou varias propostas e projecto  de lei sobre assumptos de administração civil e militar.Foi Socio da Acad.R. das Sciencias de Lisboa, da de Turim, e do Instituto Hist. Geogr. do Rio de Janeiro. Tendo-se-lhe agravado com a detenção na Torre a falta de vista, que padecêra desde a juventude, achou-se a final acommettido em 1848 de um ataque de amaurosis, que o impossibilitou de toda e qualquer applicação visual.N’este estado viveu ainda dous annos, até fallecer em 29 de Agosto de 1850.