Fernando de Castro Pires de Lima – A Arte Popular em Portugal – [3 – Volumes Completos] – Editorial Verbo – Lisboa -1963. Desc. 410 + 422 + 426 / 31 cm x 24 cm / E. de Origem (Muito Procurado)
Fernando de Castro Pires de Lima (Porto, 10 de Junho de 1908 – Porto, 3 de Janeiro de 1973) foi um médico, professor, escritor e etnógrafo portuguêsLicenciou-se no curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Desempenhou as funções de assistente e director da Enfermaria no Hospital Geral de Santo António, foi professor de Higiene no Conservatório de Música no Porto e director da Biblioteca Popular e do Arquivo de Medicina Popular. Presidiu, ainda, ao Instituto de Etnografia e foi director do Museu de Etnografia e História do Porto na qualidade de etnógrafo. Participou, ainda, em várias publicações científicas e periódicas nacionais e estrangeiras destacando-se a “Revista de Guimarães”, a “Revista Lusitana” e a “Revista de Tradiciones Y Dialectologia” (Madrid). Foi também membro de associações científicas e culturais nacionais e estrangeiras como a Associação dos Arqueólogos do Instituto de Coimbra, a Sociedade de Antropologia e Etnologia do Porto, o Instituto de História e Etnografia de Lisboa, o Instituto de Antropologia de Paris, a Sociedade de Folclore do Brasil, a Federação das Academias de Letras do Brasil, a Associação de Escritores Médicos de Madrid, a Real Academia Gallega, o Seminário de Estúdios Gallegos, a Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto, a Academia das Ciências, entre outros. Foi Cavaleiro da Ordem da Instrução Pública a 26 de Junho de 1940.
António Alberto Banha de Andrade – Mundos Novos do Mundo «Panorama da Difusão, Pela Europa, de Notícias dos Descobrimentos Geográficos Portugueses» Vol. 1 & 2 – Junta de Investigação do Ultramar – 1972. Desc. 555/1034 pág / 25 cm x 18,5 cm / Br. Ilust.
Agenda dos Portos de Barlavento do Algarve – Ministério das Obras públicas, Transportes e Comunicações / Secretaria de Estado das Vias de Comunicação – 1988. Desc. 74 pág + 5 Mapas / 15 cm x 10,5 cm / Br. Ilust. «€8.00»
Agenda dos Portos de Barlavento do Algarve – Ministério da Habitação Obras Públicas e Transportes / Secretaria de Estado dos Transportes Exteriores e Comunicações / Direcção Geral de Portos / Junta Autónoma dos Portos de Barlavento do Algarve – 1983. Desc. 74 pág + 5 Mapas / 15 cm x 10,5 cm / Br. Ilust. «€8.00»
Edward Mc Nall Burns – História da Civilização Ocidental do Homem das Cavernas Até a Bomba Atómica Vol. I e II – Editora Globo – Porto Alegre – 1971. Desc. 1052 pág + 5 Mapas /22 cm x 15 cm / Br.Ilust
José Firmo de Sousa Monteiro – A Agricultura em Angola (Breve Resumo Sobre os Recursos Agrícolas da Província de Angola) – Edição da Agência Geral de Angola – Lisboa – 1922. Desc. 88 pág / 22 cm x 15,5 cm / Br.
Eng.º A. de M. Cid Perestrello – O Porto de Setúbal – Publicado Pela Junta Autónoma das Obras do Porto e Barra de Setúbal e do Rio Sado, Por Ocasião da Inauguração das Obras do Porto – Setúbal – 1934. Desc. 57 pág + 1 Plano Hidrográfico do Porto e Barra de Setúbal + 1 Planta Geral do Porto de Setúbal / 27 cm x 20,5 cm / E. Pele.
Porto do Funchal – Ministério das Obras Públicas – Direcção-Geral dos Serviços Hidráulicos – Direção dos Serviços Marítimo – Empresa Tipográfica ”Casa Portuguesa” – Lisboa – 1962. Desc. 56 pág. + 3 Mapas / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust. «€15.00»
Porto do Aveiro – Ministério das Obras Públicas – Direcção-Geral dos Serviços Hidráulicos – Direção dos Serviços Marítimo – Empresa Tipográfica ”Casa Portuguesa” – Lisboa – 1959. Desc. 31 pág. + 1 Mapas / 23 cm x 16 cm / Br. Ilust. «€15.00»
Pedro Augusto de Sousa e Silva – Distrito de Tete (Alta Zambezia) – Caracteristicos, História, Fomento – Livraria Portugalia Editora – Lisboa – 1927. Desc. 188 pág + 1 Mapa / 26 cm x 18,5 cm / Br. «Prefácio do Sr.Conde de Penha Garcia» 1.º Milhar
(1) – Estudos, Notas e Trabalho do Serviço de Fomento Mineiro – Vol. VII – Fásc. 1/2 – Pesquisas de Petróleo em Portugal – A. Beeby Thompson / Considerações Sobre Depósitos de Zinco do Sul de Portugal – Dr. João Martins da Silva / Contribuição Para o estudo da indústria Siderúrgica em Portugal – Eng. V. Pinto Pinheiro – Republica Portuguesa – Ministério da Economia – Direcção-Geral de Minas e Serviços Geológicos – Lisboa – 1952. Desc.[279] pág + [2] Estampas + [19] Mapa + [3] Tabelas + [2] Desenhos / 25 cm x 17 cm / Br. Ilust. «€40.00»
(2) – Estudos, Notas e Trabalho do Serviço de Fomento Mineiro – Vol. XVII – Fásc. 1/2 – Métodos de Exploração por Desabamento – Eng.º José António Simões Cortez / Utilização dos Sienitos Nefelínicos na industria Cerâmica – Dr. A. Vasconcelos Pinto Coelho – Republica Portuguesa – Ministério da Economia – Direcção-Geral de Minas e Serviços Geológicos – Lisboa – 1965. Desc. 352 pág + 7 Tabelas / 25 cm x 17 cm / Br. Ilust. «€40.00»
(3) – Estudos, Notas e Trabalho do Serviço de Fomento Mineiro – Vol. XIX – Fásc. 1/2 – Prospecção e Estudo de Algumas Areias da Península de Setúbal – Dr. A. M. Galopim de Carvalho / Aspectos Geoquímicos de Pegmatitos e Veios da Área Astano-Volframitica de Amarante – Celorico de Basto – Dr. J. M. santos Oliveira / Minas do Antimónio e Ouro de Gondomar – Ag. Téc. Eng. Adalberto Dias de Carvalho / O Caulino da Telheira (Vila Nova de Gala) – Dr. A. J. R. Lapa – Republica Portuguesa – Ministério da Economia – Direcção-Geral de Minas e Serviços Geológicos – Lisboa – 1965. Desc. [197] pág + [8] Mapas/Tabelas / 25 cm x 17 cm / Br. Ilust. «€25.00»
(4) – Estudos, Notas e Trabalho do Serviço de Fomento Mineiro – Vol. XIX – Fásc. 3/4 – Notes Sur la Stratigraphie et Le Volcanisme de la Province Pyrito-Cuprifere Du Baixo-Alentejo (Portugal) – Dr. Roland Delcey / Geoquímica de Alguns Granitos do Norte de Portugal e Suas Relações cm Mineralização Estaniferas – Dr. J. M. santos Oliveira / Rochas Dolomíticas de Santiago do Cacém – Dr. Giuseppe Menuppella / Sobre a Existencia de Bentonite em Portugal – Dr. A. M. Galopim de Carvalho / Sobre o Prolongamento e Presumível Idade dos «Calcários e Diabases» de Barrancos – Dr. Jacinto Correia Perdigão / Substancias Minerais não Metálicas do Distrito de Faro. Contribuição Para o seu Conhecimento – Dr. Vitor M. Correia Pereira – Republica Portuguesa – Ministério da Economia – Direcção-Geral de Minas e Serviços Geológicos – Lisboa – 1965. Desc.[199] ao [360] pág + [7} Mapas/Tabelas + 10 Estampas / 25 cm x 17 cm / Br. Ilust. «€.30.00»
(5) – Estudos, Notas e Trabalho do Serviço de Fomento Mineiro – Vol. XVI – Fásc. 3/4 – Engenheiro, João Lopes Guimarães dos Santos /
Os minérios do jazigo de Pb-In-Ag I! de Terramonte – Dr. Orlando da Cruz Gaspar / Moagem autogénea – Eng.º Horácio Maia e Costa /
Matérias-primas Minerais não Metálicas – l – As areias Pliocénicas de : Barosa (Leiria) – Dr. A. J. R. Lapa / Relatório· do Sénlço de Fomento Mineiro do ano de 1962 – Eng.º J. L. Guimarães dos Santos – Republica Portuguesa – Ministério da Economia – Direcção-Geral de Minas e Serviços Geológicos – Lisboa – 1967. Desc.[173] ao [293] pág + [1] Quadro + [19] Estampas / 25 cm x 17 cm / Br. Ilus «€25.00»
(6) – Estudos, Notas e Trabalho do Serviço de Fomento Mineiro – Vol. XVI – Fásc. 3/4 – Notes sur la stratigraphie et Ie Volcanisme de la province pyritocuprifère du Baixo – Alentejo (Portugal) – · Dr. Roland. Delcey / Geoquímica de alguns Granitos do Norte de Portugal e suas Relaçoes com Mineralização Estaníferas – Dr.M. Santos Oliveira / Rochas Dolomíticas de Santiago de Cacém – Dr. Giuseppe Manuppella / Sobre a Existencia de Bentonite em Portugal – Dr. A.M. Galopim de Carvalho / Sobre o Prolongamento e Presumivel Idade dos «Calcários e Diabases« de Barrancos – Dr. Jacinto correia Perdigão / Substâncias Minerais não Matélicas do Distrito de Faro. Contribuição Para o seu Conhecimento – Dr. Vitor m. Correia Pereira – Republica Portuguesa / Ministério da Indústria e Energia e Exportação / Direcção-Geral de Geologia e Minas – Lisboa – 1970. Desc.[199] ao [361 ] pág + [11 Estampa] + [2 Mapa/Carta] + [3 Gráfico] + [2 Quadro] / 25 cm x 17 cm / Br. Ilust. «€25.00»
(7) – Estudos, Notas e Trabalhos do Serviço de Fomento Minério – Vol. XXIV – Fascs. 1/4 – 1981 – Bacia Carbonífera do Norte de Portugal os Jazigos de S. Pedro da Cova e do,Pejão – Jose Lopes da Silva Freire – Republica Portuguesa / Ministério da Indústria e Energia e Exportação / Direcção-Geral de Geologia e Minas – Lisboa – 1981. Desc.[380] pág + [37 Desenhos] / 25 cm x 17 cm / Br. Ilust. «€50.00»
O Archeologo Português – Vol. II – Janeiro de 1896 – N.º1 ao 12 (Ano Completo) – J. L. de V – Novos Testemunhos da Civilização Neolithica / J. L. de V – Aquisições do Museu Municipal de Elvas / Joaquim Correia Baptista – Salacia / Márques da Costa – Antiguidades dos Arredores, de Setúbal / J. L. de V – Xorca de Ouro / J. M. Pereira Boto – Notícias do Museu Archeologico de Faro / J. L. de V – Medalhas do Conde da Ribeira-Grande / J. L. de V – Estátuas de Guerreiros Lusitanos / Joaquim de Vasconcellos – Os Desenhos de Francisco de Hollanda / Sousa Viterbo – Estudos Numismáticos / J. L. de V – Sepulturas Antigas Descobertas em Beja / A. Mesquita de Figueiredo – Informações Archeologicas Colhidas no «DICCIONARIO GEOGRAPHIFICO » DE CARDOSO / A. C. Teixeira de Aragão – Antiguidades Romanas de Balsa / J. L. de V – Bibliographia / Pedro A. De Azevedo – Estractos Archeologicos Das «MEMORIAS PAROCHIAES DE 1758 / A. dos Santos Rocha – Notícias de Algumas Estações Romanas e Arades do Algarve / J.L. de V – Inscripções Romanas do Museu de Beja / Henrique Botelho – Antas no Concelho de Villa-Pouca-de-Aguiar / Oliveira Guimarães – Explorações Archeologicas em Paços de Ferreira / J. L. de V – Novo Achado de Braceletes Pre-Romanos / Pedro A. De Azevedo – Estractos Archeologicos das «MEMORIAS PAROCIDAES DE 1758» / J. L. de V – A Cerca das Antas / C. da Camara Manuel – Archeologia Eborense / M. Capella – MIilliarios do Conventos Bracaraugustanus / J. L. de V – Dois Denarios da Família «Decimia» / A. dos Santos Rocha – Estudo Sobre um Machado de Pedra do Algarve / J. L. de V – As Grutas de Cascais / C. da Câmara Manuel – Joaquim Possidónio Narciso da Silva / J. L. de V – Bibliographia / J. L. de V – Inscripções Romanas de Moncorvo / Pedro A. De Azevedo – Estractos Archeologicos das «MEMORIAS PAROCHIAES DE 1758» / J. L. de V – Acquisições do Museu Ethnographico Postuguês / Joaquim Correia Baptista – Salacia / Sousa Viterbo – Duas Campas de Bronze com Inscripções em Versos Leoninos / J. M. Pereira Boto – Archeologia do Algarve / A. dos Santos Rocha – Vestigios Romanos no Valle do Mondego e Immediações / J. L. de V – Aquisições do Museu Ethnographico Postuguês / J. L. de V – Pedra do Museu Cenaculo / A. Mesquita de Figueiredo – Informações Archeologicas Colhidas no «DICClONARIO GEOGRAPHICO» de Cardoso / J. L. de V – Duas Lapides Funerarias de Olisípo / J. M. Pereira Boto – Museu de Faro / J. L. de V – lnscripção Romana de Moncorvo / J. L. de V – Ainda a Propósito de «Anta» / J. L. de V – Notícias Várias / J. L. de V – Inscripção da Epocha Wisigothica / Pedro A. De Azevedo – Estractos Archeologicos das «Memorias Parochiae DE 1758» / J. L de V – Bibliographia / Sousa Viterbo – Archeologia Industrial Portuguesa / David Lopes – Cousas Arábico-portuguesas / Maximiano Apollinario – Necrópole Neolithica do Valle de S.Martinho / C. da Câmara Manuel – A «CRUZ DE PORTUGAL» em Silves / J. L de V – Um Monumento Nacional / A. Santos Rocha – As Louças Pintadas do Castro de Santa Olaya / A. P. de Miranda Montenegro – Antigo Aqueducto de Lisboa / Cesar Pires – Antas dos Arredores de Machêde / J. L de V – Aula de Numismática da Bibliotheca Nacional de Lisboa / J. L de V – Dolmens do Concelho de Villa Pouca de Aguiar / P. Belchior da Cruz – Museu Municipal da Figueira da Foz / J. L de V – Questionários Archeologicos / M. de Mattos Silva – Noticias das Antiguidades Pré-históricas do Concelho de Avis / J. L de V – Gruta da Senhora de Carnaxide / J. L de V – Proteção Dada Pelos Governos, Corporações Officiais e Institutos Scientificos a Archeologia / J. L de V – Acquisições do Museu Ethnographico Português / J. L de V – Sepultura de Pedra / J. L de V – Nota acerca das Fontes / Pedro A. De Azevedo – Estractos Archeologicos das « MEMORIAS PAROCHIAES DE 1758 » / Henrique Botelho – Antas e Castros do Concelho de Alijo / J. L de V – Bibliographia / L. de Figueiredo da Guerra – A Exposição de Vianna do Castello / J. L de V – Museu em Vila Real / António de Vasconcellos – Secção de Archeologia do Instituto de Coimbra / César Pires – Sepulturas Romanas de Bencafede / J. L de V – O Arcebispo de Évora e a Archeologia / J. L de V – Novas Moedas de Salacia / J. L de V – Museu Archeologico da Bibliotheca de Évora / J. L de V – A «PORCA» de Murça / J. L de V – A Archeologia nos Jornais Portugueses / J. L de V – Uma Notícia Archeologica / Albino Pereira Lopo – Inscrições de Uma Casa em Bragança / G. de Almeida Santos – Numismática / J. L de V – Protecção Dada Pelos Governos, Corporações Officiaes e Institutos Scientificos a Archeologia / P. Belchior da Cruz – Noticias Várias / J. L de V – Bibliographia / J. M. Pereira Botto – Progressos do Museu Lapidar de Faro / Henrique Botelho – Dolmens no Concelho de Villa-Real / Henrique Botelho – Errata / J. L de V – Ruinas de S. Mamede (VIMIOSO) / Paul Choffat e J. Leite de Vasconcellos – Mudanças do Nível do Oceano /David Lopes – Errata / C. da Câmara Manuel – Archeologia Eborense / Pedro A. De Azevedo – Extractos Archeologicos das«MEMORIAS PAROCHIAES DE 1758» / J. L de V – Arte Romana / J. L de V – A Arrábida – Imprensa Nacional – Lisboa – 1896. Desc. 330 pág / 25 cm x 16,5 cm / Br. Ilust «Completo»
O Archeologo Português – Vol. III – Janeiro de 1897 – N.º1 ao 12 (Ano Completo) – Joaquim Rasteiro – Notícias Archeologias Da Península Da Arrábida / J. L. de V – Museu Municipal De Bragança / J. L. de V – Estudos Sobre Panoias / C. da Câmara Manuel – A Archeologia em Évora / J. L. de V – Estatueta Romana De Hercules / J. L. de V e Visconde de Coruche – Objectos Romanos Achados Em Coruche / J. L. de V – Aos Colecionadores Portugueses / Henrique Botelho – Antiguidade De Trás-os-Montes / Ad. de Ceuleneer – Necessidades Dos Estudos Clássicos / Albino Pereira Lopo – Uma Lapide Do Castello De Oleiros Da Bemposta (MOGADOURO) / António de Vasconcellos – Um Problema Epigráphfico / J. L. de V – Museu Municipal De Braga / A. Santos Rocha – Antiguidades Romanas Das Vizinhanças De Nellas / Maximiano Apollinario – Grutas Do Furadouro / José Joaquim Nunes – Gruta Do Serro Do Algarve / J. M. Pereira Botto – A Philatelia / Manuel Maria Portella – Archeologia / P. Belchior da Cruz – Museu Municipal De Bragança / Pedro A. De Azevedo – Extractos Archeologicos das “MEMORIAS PAROCHIAES DE 1758» / J. L. de V – Acquisições Do Museu Ehnographico Português / J. L. de V – Bibliograghia / J. Leite de Vasconcellos – Museu Ethnológico Português / Albino Pereira Lopo – O «CASTELLO» DE Rebordãos / J. L. de V – Bibliograghia / P. Belchior da Cruz – Museu Municipal De Figueiras Da Foz / Henrique Botelho – Moedas Romanas Achadas Em Agarez / J. L. de V – Lapide Romana De Villa-Boim / J. L. de V – Acquisições Do Museu Ehnographico Português / Albino Pereira Lopo – A Torre De Menagem De Bragança / J. L. de V – Moeda De Salácia / Albino Pereira Lopo – As Ruínas Da Devesa De Villa Nova / J. L. de V – Padre Joaquim José Da Rocha Espanca / Pedro A. de Azevedo – O Território Do Antigo Castro De Ovide / J. L. de V – Notícias Várias / P. Belchior da Cruz – A Respeito DE Conimbriga / Albino Pereira Lopo – Duas Povoações Mortas / Pedro A. De Azevedo – Extractos Archeologicos das«MEMORIAS PAROCHIAES DE 1758» / P. Belchior da Cruz – Museu Municipal De Bragança / J. L. de V – Estudos Sobre Troia De Setúbal / José Leite e Vasconcellos – Inscriptio Arae Romanae Reperte ln Oppido Aliquo Vetusto, Sed Ignoto Lusitaniae Orientalis / J. L. de V – Acquisições DO Museu Ethnológico Português / J. L. de V – Dolmen De Villarinho / Fonseca Cardoso – Penedo Com Insculpturas, Nos Arredores De Vianna DO Castello / Pedro A. de Azevedo – Alguns Sellos Antigos Do Concelho De Santarém / J. L. de V – Estudos Sobre Panoias / A. Mesquira de Figueiredo – Vestígios Archeologicos De Pombal / P. Belchior da Cruz – Notícias Várias / Albino Pereira Cruz – O Tumulo Do Conde DE Ariães / J. L. de V – Nova Inscripção Ibérica Do Sul De Portugal /J. L. de V – Publicações Archeologicas Recentes / P. Belchior da Cruz – Museu Municipal De Figueira Da Foz / Albino Pereira Cruz – Lapide Romana / Pedro A. De Azevedo – Extractos Archeologicos das«MEMORIAS PAROCHIAES DE 1758» / G. de Almeida Santos – Numismática /Albino Pereira Lopo – Miranda Archeologica / Pedro A. de Azevedo – Notícias Archeologicas Colhidas Em Documentos Do Século XVIII / Henrique Botelho – Numismática Portuguesa / A. Mesquita de Figueiredo – Informações Archeologicas Colhidas NO «DICIONARIO GEOGRAPHICO» De Cardoso / Albino Pereira Lopo – Lapide Romana De Babe / Pedro A. De Azevedo – Extractos Archeologicos das«MEMORIAS PAROCHIAES DE 1758» / Albino Pereira Lopo – Museu Municipal De Bragança / Albino Pereira Lopo – A Brigantia / Pedro A. de Azevedo – Notícias Archeologicas Colhidas Em Documentos Do Século XVIII / António Santos Rocha – Relatório Acerca do Museu Municipal Da Figueira Da Foz / Henrique Botelho – Duas Necrópoles No Concelho De Villa-Pouca-De-Aguiar / Pedro A. de Azevedo – Estudos Sobre Troia De Setúbal / Padre F. matos Galamba – Estudos Sobre Salácia / J. L. de V – Acquisições Do Museu Ethnológico Português / J. L. de V – Bibliographia / Alphonse de Witte – Des Monnaies D’or Portugaises / O Século – Museus / A. Mesquita de Figueiredo – Informações Archeologicas Colhidas NO «DICIONARIO GEOGRAPHICO» De Cardoso / J. L. de V – Bibliographia / Albina Pereira Lopo – Notícias De Lamalonga / José Leite de Vasconcellos – Fasciculus Inscriptionum Myrtilensium Nuper Repretarum / J. L. de V – Notícias Várias / A. dos Santos Rocha – A Archeologia do Monte Amarello / P. Belchior da Cruz – Museu Municipal De Figueira Da Foz / J. L. de V – Aula De Numismática Da Bibliotheca Nacional De Lisboa / J. L. de V – Acquisições Do Museu Ethnológico Português – Imprensa Nacional – Lisboa – 1897. Desc. 315 pág / 25 cm x 16,5 cm / Br. Ilust «Completo»
O Archeologo Português – Vol. V – Janeiro de 1899-1900 – N.º1 ao 12 (Ano Completo) – J. Leite de Vasconcellos – Aos Leitores / L. Figueiredo da Guerra – Limia e Brutobriga / Arronches Junqueira – Estudos sobre troia de Setúbal / Manuel Joaquim de Campos – Numismática Colonial / J. L. de V – Moeda de Chumbo da Republica Romana / J. L. de V – Bibliographia / Albino Pereira Lobo – O Castro do Lombeiro de Maquieiros em Gondesende (Bragança) / J. L. de V – P.ª José Augusto Tavares / Robert Mowat – Monnaie de baesuris, Ville de Lusitanie / A.B. de F – Sêllo do Padre-Mestre Gonçalo Origiis, Dominicano em Santarém / Pedro A. De Azevedo – Extratos Archeológicos das «MEMORIAS PAROCHIAES» / J. L. de V – Notícias Varias / J. L. de V – Archeologia de Alto-Minho / J. L. de V – Novas Inscripções Ibéricas do Sul de Portugal / José Calldo – Inscripções Sepulcral Romana / J. L. de V – Inscripções Romana de Ossónoba / Albino Pereira Lopo – Aula de Archeologia no seminário Diocesano de Bragança / Manuel Joaquim de Campos – Numismática Colonial / J.L. de V – Cornelius Bocchus / J.L. de V – Extractos Archeológicos das «MEMORIAS PROCHIAES» / J.L. de V – Bibliographia / J.L. de V – Contos Para Contar / José Pessanha – O Calix de Ouro do Mosteiro de Alcobaça / J. L de V – Protecção Dada pelos Governos, Corporações Officiais e Institutos Scientificos a Archeologia / António de Vasconcellos – D. Elvira Lopez / Albino Pereira Lopo – Museu Municipal de Bragança / J. L de V – Alcobaça Archeologica / Pedro A. De Azevedo – Notícias Archeologicas de Século XVIII / J. L de V – Bibliographia / A. F. Barata – André de Resende / Pedro A. De Azevedo – Extractos Archeológicos das «MEMORIAS PROCHIAES» / J. L de V – Congresso Numismática / José Pessanha – O Calix de Ouro do Mosteiro de Alcobaça / José Joaquim Nunes – Necrópole Luso-Romana nos Arredores de Lagos / J. L de V – Objectos Romanos Achados em Coruche / Albino Pereira Lopo – O Castro de Samil e as Cavernas de S. Lourenço / J. L de V – A Mesa dos Ladrões em Valle D’Ovos / Gabriel Pereira – Antiguidades Romanas em Évora / Albino Pereira Lopo – S. Jusenda / Pedro A. De Azevedo – Notícias Archeologicas de Século XVIII / J. L de V – Medalha Commemorativa do 4.º Centenário do Descobrimento do Brasil / P. Belchior Cruz – Archeologia do Concelho da Figueira / J. L de V – Congresso de História das Religiões / José Pessanha – O Calix de Ouro do Mosteiro de Alcobaça / L. Figueiredo Guerra – Os Castellos de Fraião e de Pena da Rainha / Albino Pereira Lopo – Gimonde / J. L de V – Analecta Epigraphica Lusitano-Romana / Albino Pereira Lopo – Picote (Miranda-do-Douro) / Pedro A. De Azevedo – Auto D’Uma Posse do Castello de Noudar e Inventário do que Lá Existe no Século XVI / L. de Figueiredo da Guerra – O Paço Ducal de Barcellos / Pedro A. De Azevedo – Extractos Archeologicos das «MEMORIAS PROCHIAES» / José Pessanha – O Calix de Ouro do Mosteiro de Alcobaça / J. L. de V e Joaquim de Castro Lobo – Protecção Dada Pelos Governos, Corporações Oficciais e Institutos Scientificos a Archeologia / J. L. de V – Notícias Várias / Arsénio Alvares da Silva – Contos Para Contar / J. L. de V – Analecta Epigraphica Lusitano-Romano / L. de Figueiredo da Guerra – Vestígios Romanos no Concelho de Vianna do Castello / P. Belchior Cruz – Museu Municipal da Figueira da Foz / Albino Pereira Lopo – Elementos Para a Solução de um Problema Archeologico / Pedro A. De Azevedo – Extractos Archeologicos das «MEMORIAS PROCHIAES» / J. L. de V – Inscripções Romanas do Minho /P. Belchior Cruz – Estação Romana da Ribeira (Tralhariz) / J. L. de V – A Archeologia na Figueira da Foz / A. de Santos Rocha – A Goiva de Pedra nas Estações Neolithicas das Cercanias da Figueira / J. L. de V – Antiguidades de Cárquere / Pedro A. De Azevedo – Do Areeiro á Mouraria / J. L. de V – Da Lusitânia á Bética / Albino Pereira Lopo – Estevaes do Mogadouro / J. L. de V – Inscripção Romana de Pedrulha / Pedro A. De Azevedo – Extractos Archeologicos das «MEMORIAS PROCHIAES» / Pedro A. De Azevedo – Do Areeiro á Mouraria / Albino Pereira Lopo – Torre de D. Chama / J. L. de V – Carranca de Bronze Romana / Henrique Botelho – Noticias Pré-Históricas / J. L. de V – Antiguidades Romanas de Lisboa / J. L. de V – Amuletos / Albino Pereira Lopo – Archeologia Transmontana / J. L. de V – Questionário Archeologico / Pedro A. De Azevedo – Extractos Archeologicos das «MEMORIAS PROCHIAES» / A. Vieira da Silva – A Judiaria Velha Lisboa / C. da Câmara Manuel – Ruinas do Convento do Alcance (Alentejo) / J. L. de V – Antiguidades do Sul de Portugal / Epiphanio Dias – Epitaphios / Albino Pereira Lopo e J. L de V – Museu Municipal de Bragança / Albino Pereira Lopo – Noticias Varias / Pedro A. De Azevedo – Extractos Archeologicos das «MEMORIAS PROCHIAES» – Imprensa Nacional – Lisboa – 1899-1900. Desc. 360 pág / 25 cm x 16,5 cm / Br. Ilust «Completo»
O Archeologo Português – Vol. VI – Janeiro de 1901 – N.º1 ao 12 (Ano Completo) – Joaquim de Vasoncellos – A Industria Nacional Dos Tecidos / J. L. de V – Extractos Da Correspondência De F. Martins Sarmento (1881-1883) /J. L. de V – Emílio Hübner e a Archeologia Lusitano-Romano / P. Belchior da Cruz – Sociedade Archeologia DA Figueira / José Pessanha – Notas De Archeologia Artística / Pedro A. de Azevedo – Extratos Arqueológicos Das «MEMORIAS PAROCHIAES» / J. L. de V – A Propósito Da Inscripção Da Pedrulha / Santos Rocha – Sepulturas Abertas Em Rocha Viva / J. L. de V – Les Monnaires De La Lusitanie Portugaise / Henrique Botelho – Inscripção De Banagouro / Pedro A. de Azevedo – Erecção Em 1568 Da Freguesia Da Conceição De Lisboa E seus Primitivos Limites / Albino Pereira Lopo – Museu Municipal De Bragança / P. Belchior da Cruz – Exploração Da Sociedade Archeologica Da Figueira / Pedro A. de Azevedo – Extractos Archeológicos Das «MEMORIAS PAROCHIAES» / A. Vieira da Silva – A Judiaria Nova e As Primitivas Tercenas De Lisboa / J. L. de V – Notas Epigraphicas / J. L. de V – Notícias Varias / Gabriel Pereira – Porta Do Coro Da Sé De Évora / Manuel Francisco Vargas – Protecção Official a Archeologia / Sousa Viterbo – Notas De Archeologia Artística / Albino Pereira Lopo – Archeologia Bragançana / Epiphanio Dias – Epitaphios / Pedro A. de Azevedo – Extractos Archeológicos DAS «MEMORIA S PAROCHIAES» / R.Cagnat – Addition Aux Faster De La Lusitante / Pedro A. de Azevedo – Emprego Supersticioso No Brasil Da Pedra Do Raio / Henrique Botelho – Dolmens No Concelho De Villa Real / Pedro A. de Azevedo – Ruínas Prováveis De Uma Anta, Próximo De Aljezur / J. L. de V – Cartas De Francisco Martins Sarmento / Christovam Ayres – Igreja Da Graça Em Santarém / J. R. de Sousa Monteiro – Moedas De Goa / Protecção Official a Archeologia / Pedro A. de Azevedo – Mértola / J. L. de V – Medalha Commemorativa Do 4.° Centenário Do Descobrimento Do Brasil / A. Thomaz Pires – Catálogo Do Museu Archeológicos De Elvas / Pedro A. de Azevedo – Extratos Archeológicos Das «MEMORIA S PAROCHIAES» – Imprensa Nacional – Lisboa – 1901. Desc. 246 pág / 25 cm x 16,5 cm / Br. Ilust «Completo»
Boletim da Sociedade de Geographia de Lisboa – 9.ª Série – N.º 1, 2 e 3 – 1890 – O Ultimatum Britânico – Correspondência Expedida e Recebida pela Sociedade de Geographia de Lisboa, Relativamente ao Ultimatum Dirigido ao Governo Português Pelo Inglês, em 11 de Janeiro de 1890 – Imprensa Nacional – Lisboa – 1890. Desc. 206 pág / 25 cm x 16 cm / Br.
O Ultimato Britânico de 1890 foi um ultimato do governo Britânico – chefiado pelo primeiro ministro Lord Salisbury – entregue a 11 de Janeiro de 1890 na forma de um “Memorando” que exigia a Portugal a retirada das forças militares chefiadas pelo major Serpa Pinto do território compreendido entre as colónias de Moçambique e Angola (nos actuais Zimbabwe e Zâmbia), a pretexto de um incidente entre portugueses e Macololos. A zona era reclamada por Portugal, que a havia incluído no famoso Mapa cor-de-rosa, reclamando a partir da Conferência de Berlimuma faixa de território que ia de Angola à contra-costa, ou seja, a Moçambique. A concessão de Portugal às exigências britânicas foi vista como uma humilhação nacional pelos republicanos portugueses, que acusaram o governo e o rei D.Carlos I de serem os seus responsáveis. O governo caiu, e António de Serpa Pimentel foi nomeado primeiro-ministro. O Ultimato britânico inspirou a letra do hino nacional português, “A Portuguesa”. Foi considerado pelos historiadores Portugueses e políticos da época a acção mais escandalosa e infame da Grã-Bretanha contra o seu antigo aliado. Em meados do século XIX, durante a chamada “partilha de África”, Portugal reclamou vastas áreas do continente africano baseado no “direito histórico”, alicerçado na primazia da ocupação, entrando em colisão com as principais potências europeias. A crescente presença inglesa, francesa e alemã no continente ameaçavam a hegemonia portuguesa, como alertou Silva Porto, comerciante sediado no planalto do Bié que, assistindo aos movimentos, solicitou um destacamento português. A partir da década de 1870 ficou claro que o direito histórico não bastava: à intensa exploração científica e geográfica europeia seguia-se muitas vezes o interesse comercial. Entre 1840 e 1872 David Livingstone explorou a África central, onde pouco depois se instalou a Companhia Britânica da África do Sul. Em 1874 Henry Morton Stanley explorou a bacia do rio Congo e foi financiado pelo rei Leopoldo II da Bélgica, que em 1876 criou uma associação para colonizar o Congo ignorando os interesses portugueses na região. Em 1875 setenta e quatro subscritores, entre os quais Luciano Cordeiro, fundaram a Sociedade de Geografia de Lisboa para apoiar a exploração, tal como as congéneres europeias. Foi então criada a Comissão de África que preparou as primeiras grandes expedições de exploração científico-geográfica, financiadas por subscrição nacional, de Hermenegildo Capelo, Roberto Ivens e Serpa Pinto, que entre 1877 e 1885 mapearam o território. Pretendiam fazer o reconhecimento do rio Cuango, das suas relações com o rio Congo e comparar a bacia hidrográfica deste com a do Zambeze, concluindo assim a carta da África centro-austral (o famoso Mapa cor-de-rosa) e mantendo “estações civilizadoras” portuguesas no interior do continente. Entretanto, o ministro dos negócios estrangeiros João de Andrade Corvo procurou reafirmar a tradicional aliança Luso-Britânica, propondo abrir Moçambique e Goa ao comércio e navegação britânicos que em troca reconheciam as suas exigências no Congo. Em 1883 Portugal ocupou a região a norte do rio Congo. Contudo, na Conferência internacional de Berlim (1884–1885) convocada por Bismarck para fixar as zonas de influência de cada potência em África e conflitos – incluindo a oposição Portuguesa e Britânica à expansão de Leopoldo II- a aliança decepcionou. Sob pressão da Alemanha e da França, Portugal perdeu o controlo da foz do Congo para Leopoldo II da Bélgica.6 Do Congo português apenas Cabinda se manteve: em Fevereiro de 1885, os notáveis de Cabinda assinaram o Tratado de Simulambuco, pelo qual aceitavam ser um protectorado da coroa portuguesa. A exigência da «ocupação efectiva» sobre a ocupação histórica, determinada pela Conferência de Berlim 8 obrigou a agir. O estado português diversificou então os contactos internacionais, cedendo à França na Guiné, e à Alemanha no Sul de Angola,9 em troca do reconhecimento às terras interiores entre Angola e Moçambique. Nascia assim o chamado Mapa Cor-de-Rosa, tornado público em 1886, reclamando uma faixa de território que ia de Angola à contra-costa ou seja, a Moçambique. Para sustentar a reclamação de soberania foram desencadeadas diversas campanhas de exploração e avassalamento dos povos do interior e a resistência foi combatida com as chamadas Campanhas de Conquista e Pacificação conduzidas pelas forças armadas. Em 1887, ao saber dos planos portugueses, o primeiro-ministro britânico lord Salisbury recusou reconhecer os territórios que considerou não “ocupados com forças suficientes para manter a ordem, proteger estrangeiros e controlar nativos”. Portugal tentou fechar o Rio Zambeze à navegação, reclamou o vale do Niassa, numa faixa que isolava as colónias britânicas a sul. Em Janeiro de 1890 Paiva Couceiro estacionara com 40 soldados no Bié, em Angola, a caminho do Barotze para tentar obter a “avassalamento” do soba Levanica. Simultaneamente, junto ao lago Niassa, em Moçambique, as forças de Serpa Pinto arreavam as bandeiras inglesas, num espaço cobiçado e monitorizado pelo Reino Unido. A 11 de Janeiro de 1890, a pretexto do «incidente Serpa Pinto», é exigida pelo Reino Unido a imediata retirada das forças militares portuguesas no território compreendido entre Moçambique e Angola, no actual Zimbabwe. Portugal abandonou as suas pretensões que Lord Salisbury considerava baseadas “argumentos arqueológicos” de ocupação:10 a expansão colonial africana terminou. As pretensões portuguesas expressas no mapa cor-de-rosa entravam em conflito com a Companhia Britânica da África do Sul e o méga projecto inglês de criar uma ferrovia que atravessaria o todo o continente africano de norte a sul, ligando o Cairo à Cidade do Cabo. Este projecto promovido por Cecil Rhodes acabaria por nunca se realizar, pelas enormes dificuldades posta pela sua dimensão, os obstáculos do clima e geografia, e a oposição portuguesa com o mapa cor-de-rosa seguindo-se o Incidente de Fachoda entre 1898 e 1899, que colocou a França e Inglaterra à beira de uma guerra. A impossibilidade de resistência levou à imediata queda do governo português, sendo nomeado a 14 de Janeiro um novo ministério presidido por António de Serpa Pimentel. Inicia-se um profundo movimento de descontentamento social, implicando directamente a família reinante, vista como demasiado próxima dos interesses britânicos, na decadência nacional patente no ultimato. Os republicanos capitalizam este descontentamento, iniciando um crescimento e alargamento da sua base social de apoio. Alimentando esse ambiente de quase insurreição, a 23 de Março, António José de Almeida, estudante universitário em Coimbra e futuro presidente da república, publica um artigo com o título Bragança, o último, que será considerado calunioso para o rei e o levará à prisão. A 1 de Abril, no Cuíto, em Angola, o velho explorador Silva Porto imolou-se envolto numa bandeira portuguesa após negociações falhadas com os locais, sob ordens de Paiva Couceiro, que atribuiu ao ultimatum. A morte do que fora um dos rostos da exploração interior africana (chegando ao Barotze) gerou uma onda de comoção nacional e o seu funeral foi seguido por uma multidão no Porto.13 14 . A 11 de Abril é posto à venda o Finis Patriae de Guerra Junqueiro ridicularizando a figura do rei. Formalizando a cedência portuguesa, a 20 de Agosto é assinado o Tratado de Londres entre Portugal e a Grã-Bretanha, definindo os limites territoriais de Angola e Moçambique. O tratado foi publicado no Diário do Governo de 30 de Agosto e apresentado ao parlamento na sessão de 30 de Agosto, o que desencadeia novos protestos e nova queda do governo. Um ano depois, em 11 de Junho de 1891, a Questão do Barotze, referente ao estabelecimento das fronteiras de Angola nos limites ocidentais do território de Barotze foi resolvida entre Portugal e a Grã-Bretanha foi declarado que o reino Barotse estava dentro da esfera de influência britânica com a arbitragem de Vítor Emanuel III da Itália. Em consequência da cedência aos interesses britânicos, aparece em Lisboa a Liga Liberal, movimento de protesto presidido por Augusto Fuschini com a participação de João Crisóstomo contra o Tratado de Londres. A Liga promoveu uma reunião, no Teatro de São Luís, em que participaram cerca de 400 oficiais fardados. Após 28 dias de crise política é nomeado a 14 de Outubro um governo extra-partidário, presidido por João Crisóstomo. O governo é apoiado pela Liga Liberal, retomando-se progressivamente a calma. Estes acontecimentos desencadeados pelo ultimato britânico de 11 de Janeiro de 1890 marcaram de forma indelével a evolução política portuguesa, desencadeando uma cadeia de acontecimentos que levará ao fim da monarquia constitucional e à implantação da república em 5 de Outubro de 1910 e ao reforço na consciência colectiva portuguesa do apego ao império colonial, que depois teve pesadas consequências ao longo do século XX.
Gonçalo Sampaio – Flora Portuguesa – Imprensa Moderna, Lda – Porto – 1947. Desc. XLIII + 792 Pagi + XIII estampas / 20 cm x 16 cm / Encadernação Original « 2 Edição»
Gonçalo António da Silva Ferreira Sampaio (São Gens de Calvos (Póvoa de Lanhoso), 29 de Março de 1865 — Porto, 27 de Julho de 1937), mais conhecido por Gonçalo Sampaio, foi um naturalista que se notabilizou na área da botânica. Professor da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), dedicou-se ao estudo dos líquenes e das plantas vasculares portuguesas, demonstrando na sua obra uma marcada preocupação com a nomenclatura botânica, apresentando alguns princípios divergentes dos seguidos no Código Internacional de Nomenclatura Botânica, ideias que defendeu acerrimamente. Como investigador notabilizou-se sobretudo como sistema-ta e nomencla-turista distinto, particularmente na flora de plantas vasculares e de líquenes.
Filipe Eduardo de Almeida Figueiredo – A Terra – Apontamentos de Geologia Agricola – Livraria Classica Editora – Lisboa – 1924.Desc.711 Pagi / 22cm x 15cm / Encadernação de tela
Luiz de Figueiredo da Guerra – Notícias Históricas do Concelho e Vila de Boticas – Edição da Câmara Municipal de Boticas – Boticas – 1982. Desc. 71 Pág /23 cm x 16 cm/Br.
Lúcia Castelo dos Santos e Francisco Castelo dos Santos – Setúbal nos Primórdios da sua Elevação a Cidade – Associação Para a Salvaguarda do Património Cultural e Natural da Região de Setúbal – Setúbal – 1985. Desc. 85 Pág + 3 Mapas /20,5 cm x 14,5 cm/ Br.
A. de Amorim Girão – Geografia de Portugal (Acrescida do Estudo das Ilhas Adjacentes) Portucalense Editora, S.A.R.L – Porto-1960. Desc. 510 Pagi + LXXII Estampas + 16 Cartas Geográficas / 29,5 cm x 22 cm / Encadernação Inteira de Pele (Bom Conservação) «3ª Edição»
Aristides de Amorim Girão (nasceu em 1895, Fataunços, Vouzela – morreu em 1960) foi um geógrafo português. Formou-se na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Professor dessa mesma Faculdade, onde foi, por duas vezes, Director, fez o doutoramento em Ciências Geográficas em 1922. Considerado uma autoridade científica no âmbito da Geografia de Portugal, colaborou em várias revistas eruditas, pertenceu a diversas agremiações científicas e participou em muitos congressos nacionais e internacionais. Deixou uma vasta obra, quer de material cartográfico, quer de monografias, da qual se destacam: Bacia do Vouga: estudo geográfico (dissertação de doutoramento); Lições de Geografia Humana; Geografia de Portugal e Atlas de Portugal. Foi, essencialmente, com base nos estudos de Amorim Girão, sobre a divisão regional de Portugal, que foi traçada a divisão administrativa do continente em províncias, levada a cabo em 1936.
Jaime Daniel Leotte do Rego -Costa de Moçambique – Guia de Navegação – Imprensa Nacional – Lisboa – 1904. Desc. 600 Pagi. / 25 cm x 16 cm /E. Tela
Jaime Daniel Leote do Rego (Lagos, 1 de Dezembro de 1867 – Lisboa, 26 de Julho de 1923) foi um militar e oficial da Marinha, tendo atingido o posto de contra-almirante. Destacou-se nas colónias, em especial em Moçambique, onde realizou estudos geográficos, verificou a navegabilidade do rio Zambeze e organizou um Guia da Navegação à Costa de Moçambique. À altura da instauração da República, era governador de São Tomé, mas aderiu ao regime. Foi deputado à Assembleia da República entre 1915 e 1919 e de novo em 1922, eleito por Angola. Opôs-se ao governo de Pimenta de Castro na Revolta de 14 de Maio de 1915. Durante a I Guerra Mundial, comandou a divisão naval que defendia a costa portuguesa e apoiou a participação de Portugal no conflito.
Bento Fortunato de Moura Coutinho de Almeida D’Eça – Memorias Acerca do Regimento do Tejo e Outros Rios Apresentada ao Ministério das Obras Publicas nos Annos de 1867 e 1872 – Imprensa Nacional – Lisboa – 1877. Desc. 83 paginas + 4 Mapas / 25,5 cm x 17 cm /E. Pele