
Mateus Moreno – Carta – Um acto Em Verso (Capa de Rodrigues Migueis) – Tip. Coop. ressurgimento – Lisboa – 1928.Desc.(24)Pág.Br.
Compra e Venda de Livros, Manuscritos
Mateus Moreno – Carta – Um acto Em Verso (Capa de Rodrigues Migueis) – Tip. Coop. ressurgimento – Lisboa – 1928.Desc.(24)Pág.Br.
Mariana Amélia Machado Santos – Ensaio de Síntese panorâmica da Filosofia dos Portugueses no Século XVI (Comunicación Apresentada a 3-IV-1970, a I II. Congresso Internacional de história de Las Ciências Eclesiásticas en Espanã. Sección D: Filosofia, Realizado na Universidad Pontificia de Salamanca) – Salamanca – 1972.Desc.(262-343)Pág.Br
Amélia Machado Santos foi uma investigadora, bibliotecária, autora de várias publicações e destacada figura da sociedade farense. Filha de Honorato Santos, investigador da história do Algarve, cresceu na Quinta da Atalaia, propriedade da família em Faro. Fez os estudos secundários no Liceu Nacional João de Deus licenciando-se, posteriormente, em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Coimbra. Após um período como docente no Liceu D. Maria, daquela cidade, realizou o curso de Bibliotecário-Arquivista. Em 1940 passou a ocupar o cargo de segunda bibliotecária na Biblioteca Nacional. De 1954 até à aposentação foi prestigiada diretora da Biblioteca da Ajuda, uma das mais antigas Bibliotecas de Portugal. Foi autora de várias obras, sobretudo nos âmbitos da música, da filosofia e da história do Algarve. Mariana Santos, apesar de ter vivido grande parte da sua vida em Lisboa, manteve sempre um grande afeto por Faro, quer pelas ligações familiares, quer pelas relações sociais e de amizade.
Maria das Dores Dominguez Ramirez Galhardo Palmeira (Lolita Ramirez) – Shalom (Sonetos) – (Prefácio de Teresa Sousa de Almeida) – Edição de Autor – Vila Real deSanto António – 1987.Desc.(72)Pág.Br.”Autografado”
Maria das Dores Dominguez Ramirez Galhardo Palmeira (Lolita Ramirez) nasceu em 1929 na cidade algarvia de Vila Real de Santo António – cidade na foz do rio Guadiana e fronteira da vizinha Espanha. É descendente, por parte de pai e de mãe, de família espanhola. Por este fato, se sente herdeira das duas culturas. Através de sua poesia, Lolita Ramirez, mostra-se-nos transparente, lúcida, apaixonada e devota às coisas em que acredita – o amor. Os seus amores: o marido; o pai; a mãe; a família; as crianças; a terra – Algarve; outras terras de Portugal; os amigos; a vida; a língua e a Palavra . Licenciada em Filologia Românica, curso que iniciou na Faculdade de Letras de Coimbra e que completou na Universidade de Lisboa, teve sua vida dedicada ao ensino. Aposentou-se neste ano de 1998. Os seus colegas e amigos ofereceram-lhe um jantar em sua homenagem. No presente momento, já aposentada, continua se dedicando à poesia e às artes. Tem vários presépios executados em preciosas minúcias de figuras, tamanhos e materiais diversificados. Alguns destes trabalhos foram apresentados em exposições no Casino de Monte Gordo.
Marcos Vilalva – Missangas Poéticas – Tip. ADLA – Benguela – 1972.Desc.(75)Pág.Br.
António Macheira – Até Amanhã Meu Filho (Contos) – (Prefácio de Dr.Joaquim Magalhães) – Edição – José P.C.Macheira & Manuel Parreira Dias – Tip.União – Faro – 1960.Desc.(121)Pág.Br.”1.ª Edição”
António Henrique da Cruz Macheira (Olhão, em 5 de Agosto de 1933 – Olhão, 14 de Dezembro de 1957) foi um escritor algarvio. Os seus pais, José Rodrigues Macheira (Natural de Querença, Loulé, gerente conserveiro) e Maria João Pinheiro da Cruz Macheira (Natural de Olhão, pianista por devoção). Ainda muito jovem (aos 12 anos de idade), teve um grave acidente que viria a modificar a sua vida. Nos 10 anos que se seguiram, fez uma vida normal embora se soubesse que o seu futuro não era nada promissor, sobretudo quando comparado com o dos seus amigos. No convívio com colegas e companheiros procurava sempre maneira de estar à altura deles, acompanhando-os nas brincadeiras, namoricos e tantas outras coisas próprias da juventude. Em casa, isolado e pensativo, lia ou deliciava-se com programas de rádio, apreciava música clássica, escrevia ou lia avidamente, como se se sentisse iluminado por uma força interior.Era um conversador exímio, autodidacta, que se dedicou de alma e coração à literatura e às humanidades, lendo e aprendendo, entusiasticamente, com Camões, Pessoa, Garrett, Tolstoi, Zola, Balzac e outros vultos famosos de escritores e poetas. A sua imaginação criativa e o amor à vida contribuíram para adquirir conhecimentos que de outro modo não era possível alcançar. Talentoso rodeado dos maiores mestres da literatura universal, que muito contribuíram para que este jovem fosse reconhecido como uma perda prometedora no mundo das letras. A azáfama marítima, as indústrias, a vida dos pescadores e as belezas das terras algarvias são narradas intensamente. A sua terra, Olhão, é descrita, principalmente, de maneira “invejável e soberba”.
Neto Gomes – Hospital de Faro – 30 Anos de História – Uma Vida de Afectos – Edição Hospital de Faro, EPE – Faro – 2010.Desc.(671)Pág.Br.Ilust
Vicente Campinas – Intranquilidade (Poesia) – Edição de Autor – Tip.Carvalhido – Porto / Vila Real deSanto António – 1966.Desc.(98)Pág.Br.
Luthgarda Guimarães de Caires – O Doutor Vampiro (Romance) – Imprensa Libanio da Silva – Lisboa – 1923.Desc.(204)Pág.Br.”1.ªEdição”
Lutegarda do Livramento Guimarães de Caires (Vila Real de Santo António, 17 de novembro de 1858 — Lisboa, 30 de março de 1935), mais conhecida por Lutegarda Guimarães de Caires, foi uma escritora, poetisa e activistaportuguesa pelos direitos da mulher e da criança. Lutegarda Guimarães, nascida Eduarda Lutegarda do Livramento Guimarãe , nasceu em Vila Real de Santo António, a 17 de novembro de 1858, filha de João António Guimarães, natural da mesma cidade e de Maria Teresa de Barros, natural de Lisboa, freguesia da Lapa. O pai, aficcionado da música, rodeou os filhos de arte, ensinando-lhes harpa, violino e cítara. Lutegarda e o irmão, improvasavam, junto de primos, pequenos teatros de peças consagradas, que adaptavam e apresentavam à família. Ainda jovem, Lutegarda deixou o Algarve e fixou residência em Lisboa. Na capital portuguesa, a 10 de fevereiro de 1877, na Igreja de São José, aos 18 anos, casa-se com o tenente de Infantaria Serafim Duarte Soares Coelho, de 24 anos e natural de Soure. Nesta época, o seu pai já havia falecido e a mãe, foi testemunha do consórcio. Por motivos profissionais, o marido vai para Angola, onde falece, em Luanda, a 12 de março de 1889. No mesmo ano, conheceu e veio a casar-se, a 20 de novembro, na mesma igreja onde casara com o primeiro marido, com o advogado madeirense João de Caires, natural de Câmara de Lobos, um homem de cultura, que, além de juiz municipal em Óbidos, era escritor e fundador da Sociedade de Propaganda de Portugal, organizador, em sua casa, de serões literários muito participados. Logo no início do casamento sofreu a perda de uma filha (e provavelmente ainda de outro filho). Isto marcou-a profundamente e revelou-se na sua poesia, toda ela triste. A partir daí, decidiu dedicar-se a causas sociais, mais conhecida das quais a visita a crianças doentes do Hospital de Dona Estefânia levando-lhes roupas, brinquedos e rebuçados. Durante alguns anos, o casal Caires viveu em Óbidos e Alcobaça, onde o marido foi juiz. Foi nesta última cidade, que, em 1895, nasceria o seu filho Álvaro Guimarães de Caires, que viria a ser médico, professor na Universidade de Sevilha, escritor e investigador. Nesta sua passagem por Alcobaça, Lutegarda declamou num sarau literário junto aos túmulos de Pedro e Inês, no Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Por onde passava, Lutegarda deixava uma marca de cultura e filantropia. Mulher atenta aos problemas e injustiças do seu tempo, a partir de 1905, começa a colaborar em jornais com artigos de cariz social. A sua primeira obra intitulou-se Glicínias e foi editada em 1910. Com a Implantação da República em Portugal, o Ministro da Justiça de então, Diogo Leote, propôs à escritora, em 1911, que fizesse um estudo da situação dos presos, principalmente das mulheres detidas, numa época em que as prisões eram mistas. Lutegarda denunciou péssimas condições em que viviam as prisioneiras, que se encontravam em situações críticas, quer a nível físico, quanto psicológico, e os seus artigos conseguiram ter o efeito de abolir a máscara nas prisões, que era forçada em presos com determinadas penas mais duras, bem como a obrigatoriedade da pena de silêncio. Conseguiu ainda que as mulheres tivessem melhores condições higiénicas nas cadeias. De regresso a Lisboa, continua a visitar as crianças doentes e sozinhas do Hospital de Dona Estefânia. Com o sucesso das suas obras, conseguiu angariar mais interessados na sua cruzada em prol dos menores.Durante dez anos, Lutegarda de Caires promoveu o evento denominado “Natal das Crianças dos Hospitais”, e que hoje apenas se chama Natal dos Hospitais, uma festa dedicada a todos os enfermos, independentemente da idade, e que é exibido anualmente poucos dias antes da festa de Natal pela RTP. Em junho de 1913, Lutegarda Guimarães, juntamente com Ana Augusta de Castilho, Beatriz Pinheiro, Maria Veleda e Joana de Almeida Nogueira, representaram a delegação portuguesa na Sétima Conferência da Aliança Internacional de Sufrágio Feminino, em Budapeste. A sua obra é principalmente poética, que dedica a figuras famosas da época, como Guerra Junqueiro, Branca de Gonta Colaço, Virgínia Quaresma, Maria Amália Vaz de Carvalho, entre outros. Em 1923, Lutegarda ganhou o 1.º prémio nos Jogos Florais Hispano-Portugueses de Ceuta, com o soneto Florinha da Rua. A autora, ausente em França naquele momento, fez-se representar pelo seu irmão, João de Deus Guimarães, numa cerimónia no Convento do Carmo, na Associação dos Arqueólogos Portugueses e onde uma delegação espanhola se deslocou propositadamente para fazer a entrega do prémio. Ativista, com os seus artigos publicados em diversos jornais como O Século, Diário de Notícias, A Capital, Brasil-Portugal, Ecos da Avenida e Correio da Manhã, lutou pela igualdade de oportunidades e dignidade para as mulheres. Feministaconvicta, insurgiu-se contra a discriminação de que eram vítimas as mulheres por não poderem dispor dos seus próprios bens, enquanto casadas. Também se encontram algumas colaborações suas na revista Serões (1901-1911). Lutegarda Guimarães faleceu aos 76 anos, na sua residência, o primeiro andar direito do número 53 da Avenida da Liberdade, freguesia de São José, em Lisboa, sendo a sua idade erroneamente declarada como 63 anos, no registo de óbito. A causa de morte é apresentada como cancro da mama e síncope cardíaca. Encontra-se sepultada em jazigo de família, no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa.
Júlio Dantas – Elogio do Sorriso (I.- Comédia Política / II.- Comédia do Amor) – Livraria Lello & Irmão, Editores – Lisboa – 1948.Desc.(196)Pág.Br.”1.ª Edição”
A. Madeira Santos – Motivo Vida (Poemas) – Edição de Autor / Tip. Soares, Lda – Sintra/Tavira – 1969.Desc.(124)Pág.Br.”Autografado”
António Madeira Santos (Vila Nova de Cacela, 22 de Agosto de 1925 – Tavira, 22 de Agosto de 2014) foi um poeta e ficcionista português.
Nasceu em Vila Nova de Cacela em 22 de Agosto de 1925 e faleceu em Tavira a 22 de Agosto de 2014. Personagem excêntrica, a sua obra de ficção, apresenta influências do surrealismo. Tem publicadas as ficções: A Cidade dos Coxos e a Mulher de Sal e, em poemas: O Pretérito de Ser e Motivo Vida. Deixou ainda vasta obra não publicada. A condição humana e a vida interior dos personagens que cria, alguns dos quais nunca chegam a sair da sua imaginação, leva a que durante algum tempo se dedique à parapsicologia como forma de construção desses fantasmas nihil privativum. Em a Cidade dos Coxos, uma comunidade exótica de personagens psicóticas persegue um objectivo residual indivisível e inalcançável, a construção de um buraco sem fundo. Em a Mulher de Sal procura distinguir uma abertura nova na sua linguagem, mantendo no entanto uma forte componente simbólica e psicossocial inscrita nas suas próprias preocupações.
Brito Camacho – Jornadas – Livraria Guimarães & C.ª – Lisboa – 1923.Desc.(251)Pág.E.”1.ªEdição”
Casimiro de Brito – 69 Poemas de Amor – 4Águas – Editora – Tavira – 2008.Desc.(80)Pág.Br
Mário Varela Gomes & Rosa Varela Gomes – Levantamento Arqueológico – Bibliográfico do Algarve – Presidência do Conselho de Ministros / Secretaria de estado da Cultura & delegação Regional do Sul – Faro – 1988.Desc.(225)Pág.Br.
Maria Eugénia Infante Costa Horta – Património e Educação (Estudo Aplicado à Aldeia da Pena no Sítio Classificado da Rocha da Pena) – Edição Câmara Municipal de Loulé – Loulé – 1996.Desc.(217)Pág. + (4) Mapas.Br.Ilust
A Rocha da Pena (479 m) constitui uma das elevações do Barrocal, e localiza-se nas freguesias de Salir e Benafim, concelho de Loulé. Apresenta uma cornija calcária com cerca de 50 metros de altura, cujo planalto atinge aproximadamente 2 quilómetros de comprimento. A acção erosiva da água sobre o calcário deu origem a formações cársicas como a gruta do Algar dos Mouros, que de acordo com a lenda terá sido um local de refúgio dos mouros após a conquista de Salir por D. Paio Peres Correia. A sua importância geológica, arqueológica, ambiental e paisagística determinou a atribuição do estatuto de Sítio Classificado. A geologia consiste em arenitos do Triásico superior com Metoposauruse calcários do Jurássico, que forma o penhasco. A Rocha da Pena é um afloramento rochoso notável do barrocal algarvio. A sua orografia particular propicia a existência de uma notável diversidade de fauna e flora numa área relativamente pequena. Bosques mistos de alfarrobeira, zambujeiro e azinheira revestem as vertentes do afloramento; aqui crescem plantas raríssimas como a Doronicum tournefortii, à sombra das azinheiras, ou a Narcissus calcícola e a Bellevalia hackelii em terreno aberto. Neste local avista-se o ondulado da Serra do Caldeirão para norte. Nas imediações encontra-se o Algar dos Mouros, uma das mais extensas galerias cársicas do Algarve. Conta a lenda que os mouros se refugiaram aqui durante a reconquista de Salir por D. Paio Peres Correia, em meados do século XIII. Mas são espécies como o morcego-de peluche e o morcego-rato-pequeno, considerados em perigo de extinção, que habitam atualmente as galerias, constituindo colónias relevantes para a conservação destas espécies. No planalto dominam os matagais endémicos de zimbro e carrasco; quando se abrem clareiras surgem aromáticas como o rosmaninho, o alecrim, o funcho e o tomilho, e observam-se as fuçadas dos javalis em busca de rizomas e bolbos. O percurso cruza aqui dois interessantes amuralhamentos rochosos cuja origem remonta à Idade do Ferro. No Talefe, a 479 metros de altitude, contemplam-se os contornos suaves do barrocal até ao mar. Com sorte avistam-se aves de rapina, algumas de passagem, durante as migrações, como o grifo, a águia-calçada ou a águia-de-Bonelli, e outras residentes, como o búteo-comum e o bufo-real. A descida faz-se passando pela tradicional aldeia da Penina, seguindo o caminho até à Rocha e ao longo do qual se pode contemplar a rocha nua da escarpa sul.
João Manuel Santana de Sousa – A Cidade Traída – Arandis Editora – Albufeira – 2012.Desc.(200)Pág.Br
Joaquim Manuel Vieira Rodrigues – Industria de Curtumes e do Calçado em Loulé (1850-1945) – Câmara Municipal de Loulé – Loulé – 2005.Desc.(287)Pág.Br.Ilust
Gentil de Valadares – Cruz (Poemas) – Edição da Livraria “Liz” – Barcelos – 1961.Desc.(138)Pág.Br
Manuel Coelho da Silva Rio – O Príncipe de Sagres (Teatro) – Tipografia Nunes – Porto – 1961.Desc.(340)Pág.Br
Emmanuel Correia – Reflexos – Edição da Câmara Municipal de Lagos – Lagos – 1997.Desc.(165)Pág.
Gastão Cruz – Gastão Cruz (Poemas Reunidos) – Publicações Dom Quixote – Lisboa – 1999.Desc.(393)Pág.Br.
Gastão Santana Franco da Cruz – (Faro, 20 de julho de 1941 — Lisboa, 20 de março de 2022) foi um poeta, crítico literário, escritor, encenador e tradutor português. Licenciou-se em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi professor do ensino secundário e leitor de Português no King’s College, pertencente à Universidade de Londres. Como poeta, o seu nome aparece inicialmente ligado à publicação coletiva Poesia 61 (que reuniu Gastão Cruz, Casimiro de Brito, Fiama Hasse Pais Brandão, Luiza Neto Jorge e Maria Teresa Horta), uma das principais contribuições para a renovação da linguagem poética portuguesa na década de 60. Como crítico literário, coordenou a revista Outubro e colaborou em vários jornais e revistas ao longo dos anos sessenta – Seara Nova, O Tempo e o Modoou Os Cadernos do Meio-Dia (publicados sob a direção de Casimiro de Brito e António Ramos Rosa). Essa colaboração foi reunida em volume, com o título A Poesia Portuguesa Hoje (1973), livro que permanece hoje como uma referência para o estudo da poesia portuguesa da década de sessenta. Ligado ao teatro, foi um dos fundadores do Grupo de Teatro Hoje (1976-1977), para o qual encenou peças de Crommelynck, Strindberg, Camus, Tchekov ou uma adaptação sua de Uma Abelha na Chuva (1977), de Carlos de Oliveira. Algumas delas foram, pela primeira vez, traduzidas para português pelo poeta. Foi igualmente um dos fundadores do Grupo de Teatro de Letras, em 1965. O percurso literário de Gastão Cruz inclui a tradução de nomes como William Blake, Jean Cocteau, Jude Stéfan e Shakespeare. As Doze Canções de Blake que traduziu fazem, aliás, parte da sua bibliografia poética. Morreu a 20 de março de 2022, no Hospital de Egas Moniz, em Lisboa, onde se encontrava internado.