
D:Aníbal Pinto de Castro & Dr. Milton Pedro Dias Pacheco(Texto & Coordenação) – A Coroa o Pão e as Rosas (VIII Centenário do Nascimento de Santa Isabel da Hungria) – Confraria da Rainha Santa Isabel – Coimbra – 2007.Desc.(147)Pág.Br.Ilust
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D:Aníbal Pinto de Castro & Dr. Milton Pedro Dias Pacheco(Texto & Coordenação) – A Coroa o Pão e as Rosas (VIII Centenário do Nascimento de Santa Isabel da Hungria) – Confraria da Rainha Santa Isabel – Coimbra – 2007.Desc.(147)Pág.Br.Ilust
João Conde Veiga – Ezequiel de Campos (O Homem e a Obra) – Logos Edições, Lda /Lello & Irmão. Lda – Porto – 1993.Desc.(245)Pág.E.Ilust
Ezequiel Pereira de Campos OC (Póvoa de Varzim, Beiriz, 12 de Dezembro de 1874 – Matosinhos, Leça do Balio, 26 de Agosto de 1965) foi um engenheiro, economista, escritor e político português. Foi aluno da Academia Politécnica do Porto que lhe concedeu o grau de Engenheiro Civil de obras públicas em 1898. E foi como engenheiro de obras públicas que embarcou para São Tomé e Príncipe no ano seguinte e onde permaneceu até 1911. Quando regressou, sendo Deputado à Assembleia Nacional Constituinte de 1911, onde apresentou um Projecto de Lei de Utilização de Terrenos Incultos, e tornando-se professor catedrático no Instituto Superior de Comércio e da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Ezequiel de Campos foi ministro da Agricultura no governo de José Domingues dos Santos (de 22 de Novembro de 1924 a 15 de Fevereiro de 1925), e de 3 a 5 de Junho de 1926; chefe da Brigada de Estudos Hidráulicos dos rios Douro, Cávado e Tejo; director dos Serviços Municipalizados de Gás e Electricidade do Porto; procurador à Câmara Corporativa (1935) com intervenções nas áreas da electricidade, das finanças, da economia geral e da administração pública. Participou, ainda, na fundação do grupo doutrinário e crítico da Seara Nova, evidenciando as suas preocupações cívicas pelo país real e encontra-se colaboração da sua autoria nas revistas Homens Livres(1923) e Pela Grei(1918-1919). Em termos políticos, cultivou a equidistância, trocando correspondência de cariz intelectual, tanto com António Sérgio, como com António de Oliveira Salazar Ezequiel de Campos entregou-se devotadamente a trabalhos de investigação, teórica e prática, nos domínios da hidráulica — problemas de irrigação do Alentejo, levantamento topográfico e determinação das bacias hidrográficas, estudo do aproveitamento hidroeléctrico da bacia do Douro — e da electrificação—projectos diversos para a cidade do Porto, para o noroeste e para todo o país. Um aspecto da sua acção cívica e visão de conjunto está bem patente na obra Prólogo do Plano da Cidade do Porto (1932) onde, ultrapassando as circunscrições administrativas existentes, apresenta um plano de ordenamento territorial integrado, abrangendo o Porto e os concelhos limítrofes. Defende, nomeadamente, a criação de um espaço verde junto à Estrada da Circunvalação: o actual Parque da Cidade. A 8 de Maio de 1959 foi feito Oficial da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Agustina Bessa-luís – Longos Dias Têm Cem Anos Presença de Vieira da Silva – Colecção Arte e Artistas / Imprensa Nacional-casada Moeda – Lisboa – 1982.Desc.(116)Pág + (9)gravuras.Br.Ilust
Raquel Jardim de Castro (Condessa de Nova Goa) – S. João de Deus – Um Herói Portugues do Séc. XVI – Editora Rei dos Livros – Lisboa – 1995.Desc.(295)Pág.Br.Ilust
Franco Nogueira – Jornal de Crítica Literária (1943-1953) – Livraria Portugália – Lisboa – 1954.Desc.(317).Br.
Adão Tavares – A Minha Aldeia e Seus Encantos – Gráfica de Coimbra – Vale de Cambra – 2000.Desc.(156)Pág.Br.Ilust”Autografo”
Maria Emília Brederode Santos, Maria Inácia Rezo & Miguel Medeiros Ferreira (Coordenação da Edição) Eduardo Paz Ferreira (Prefácio) – Memórias Anotadas José Medeiros Ferreira – Temas & Debates / Circulo de Leitores – Lisboa – 2010.Desc.(446)Pág.Br.Ilust
Celestino David – Dordio Gomes (Pintor Alentejano) – Estudo Biográfico – Edição – Junta de Província do Alto Alentejo – Évora – 1958.Desc.(53)Pág.Br.Ilust
Simão César Dórdio Gomes (ou Dordio Gomes) (Arraiolos, 26 de julhode 1890 — Porto, 12 de julho de 1976) foi um pintor modernista português Estudou na Academia Real de Belas Artes, onde foi aluno de Luciano Freire e Veloso Salgado, tendo-se formado em Pintura Histórica em 1910. Nesse ano parte para Paris, como bolseiro, frequentando a Academia Julian e as aulas de Jean-Paul Laurens, mas a bolsa é anulada em 1911 por razões a que foi totalmente alheio e Dordio Gomes volta a residir em Arraiolos. Regressa a Paris em 1921 para uma permanência de 5 anos; frequenta a Escola Nacional de Belas Artes de Paris e o ateliê de Ferdinand Cormon. Participa no Salon d’Automne de 1922 em Paris. Viaja pela Bélgica, Suíça, Holanda e faz uma estadia de 8 meses em Itália, onde o conhecimento da obra dos grandes mestres lhe desperta o interesse pela pintura a fresco (importante para o entendimento da sua obra final). A pintura de Dordio altera-se através do contacto com as novas correntes internacionais. Em conjunto com Henrique Franco, Alfredo Miguéis, Francisco Franco e Diogo de Macedo, organiza e participa na exposição Cinco Independentes, 1923, (SNBA) – em que também participam, como convidados Mily Possoz, Eduardo Viana e Almada Negreiros, que se tornará num marco importante na afirmação do modernismo na década de 1920. Em 1933 fixa-se no Porto. A partir de 1934 e até à data da sua reforma, em 1960, leciona na Escola de Belas-Artes do Porto. De “ardente e comovedora simpatia”, afável e apaixonado pela arte e pelo ensino, irá realizar “uma notável obra docente, promovendo uma geração de pintores que se distinguiu nos anos 40 e 50”. Tem colaboração artística em diversas publicações periódicas entre as quais a II série da revista Alma nova (1915-1918) e a Contemporânea. A 18 de novembro de 1960, foi agraciado com o grau de Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada. Embora tenha sido aluno de Luciano Freire e Veloso Salgado, o seu trabalho inicial está marcado pela influência do naturalismo de Malhoa mas, mais ainda, pela obra exemplar de Columbano, “o que levou os primeiros críticos a considerá-lo aluno deste grande mestre”. Ao longo da segunda permanência em Paris a sua pintura sofre um redirecionamento. Não são muitas as obras realizadas nestes 5 anos, “cerca de três dezenas de quadros, dos quais apenas uma escassa dúzia são nossos conhecidos”, mas a mudança é profunda: “são obras laboriosas, por vezes massacradas”, intensas, onde se aproxima de valores cubistas e expressionistas, como acontece em Casas de Malakoff, 1923 (coleção do Museu Nacional Soares dos Reis). Mas o efeito de longo prazo dessa estadia prende-se acima de tudo com a assimilação das descobertas de Cézanne. Em Paris, “o tímido pintor naturalista […] entendeu um novo sistema de formas através da lição de Cézanne”; as suas composições da época, “de grande solidez, com a exigência geométrica dos seus volumes, a cor sombria dos corpos, são inteiramente novas na pintura nacional”. Após o regresso a Arraiolos, em 1926, Dordio começa “uma nova fase da sua pintura”; pinta paisagens do Alentejo, sobreiros e cavalos – como em Éguas de manada, 1929 (coleção do Museu do Chiado), onde se sente talvez “a memória da originalíssima pintura de Franz Marc e do seu misticismo animalista” –, e “imagens da vida provincial, com seus labores de campo e seus trabalhadores, numa «urdidura alacre e dissonante»”. Durante quatro anos irá alternar entre obras de pequeno formato – realizadas certamente em contacto direto com o motivo, onde se sente a herança expressionista e “onde vibra a impressão direta, o domínio imediato e poderoso da natureza” –, e grandes painéis decorativos para o salão nobre dos Paços do Conselho, mais convencionais, cuja “narrativa quase afoga e suplanta o vigor da expressão plástica”. A mudança para o Porto em 1933 traduz-se numa alteração das suas opções cromáticas, e a luminosidade viva e quente das terras alentejanas cede o lugar a uma paleta de valores mais ténues e envolventes, como acontece em O rio Douro, 1935. Pintará inúmeras vezes essa cidade, o Douro e as suas pontes, em obras de poderoso efeito plástico em que por vezes se sente a reaproximação “a uma poética de cariz oitocentista”. Nas décadas finais trabalha uma enorme diversidade de temas – dos retratos de família às paisagens e gentes do norte ou do Alentejo, que continua a visitar periodicamente –, com resultados irregulares, alternando pinturas de grande solidez e obras de cariz mais convencional, quase sempre encomendas realizadas com a técnica do fresco. “As composições mitológicas, religiosas ou históricas que realizou [nos últimos anos], tradicionais ou com esforço de modernização formal […], não ajudam mais a definir a sua obra”, refletindo talvez “a influência de artistas mais novos do Porto, seus discípulos” (mas mesmo aqui, nos melhores momentos, Dordio parece aproximar-se da força de muralistas como Orozco ou Siqueiros, como acontece com a imagem dos Apóstolos no fresco da igreja dos Redentoristas, Porto).
José de Azeredo Perdigão – Calouste Gulbenkian Coleccionador – Fundação Calouste Gulbenkian – Lisboa – 1969.Desc.(237)Pág.E.Ilust
Manuela de Azevedo – João de Deus Ramos – Vida e Obra – Associação de Jardins Escolares João de Deus – Noticias Editora – Lisboa – 1997.Desc.(169)Pág.Ilus
João de Deus Ramos (Lisboa, 26 de abril de 1878 — Lisboa, 15 de novembro de 1953) foi um pedagogo português, filho do também pedagogo e poeta João de Deus, cuja obra continuou. João de Deus Ramos filho do pedagogo e poeta João de Deus e de D. Guilhermina Battaglia Ramos. Frequentou o Colégio de Campolide até aos 14 anos, quando foi expulso. Continuando o trabalho pedagógico iniciado por João de Deus e aproveitando a experiência das escolas móveis criadas por Casimiro Freire e a sua Associação de Escolas Móveis e Jardins-Escolas João de Deus, fundou uma rede de escolas infantis, designadas por Jardins-Escolas João de Deu. A primeira dessas escolas abriu em Coimbra, junto ao Jardim Botânico, onde ainda hoje se encontra em pleno funcionamento.
João de Deus Ramos é autor, entre outras, das seguintes obras sobre pedagogia:
Encontra-se colaboração da sua autoria em diversas publicações periódicas, nomeadamente na Revista nova (1901-1902), Arte & vida (1904-1906), Atlantida (1915-1920) e ainda na Mocidade Portuguesa Feminina: boletim mensal (1939-1947). João de Deus Ramos foi ainda Sócio-Diretor do “Colégio Bairro Escolar do Estoril” no Monte Estoril em sociedade com o Dr. João Soares (pai de Mário Soares) e do Dr. Américo Limpo de Negrão Buisel (filho do conhecido professor de Portimão José Negrão Buisel). A 14 de novembro de 1950, foi agraciado com o grau de Grande-Oficial da Ordem Militar de Cristo. Em 1971, a Câmara Municipal de Lisboa homenageou o pedagogo dando o seu nome a uma rua no prolongamento da Rua Marquês de Soveral, em Lisboa.
José Calvei de Magalhães – José Maria , A Vida Privada de Um Grande Escritor (Biografia) – Bertrand Editora – Lisboa – 1994.Desc.(396)Pág.Br.
João Céu e Silva – Uma Longa Viagem Com Vasco Pulido Valente – Contraponto Editores – Lisboa – 2021.Desc.(294)Pág.Br.
Manuel Ferreira (Organização, Selecção, Prefácio e Notas) – No Reino de Caliban (Antologia Panorâmica da Poesia Africana de Expressão Portuguesa I Cabo Verde e Guiné-Bissau) – Seara Nova – Lisboa – 1975.Desc.(328)Pág.Br.Ilust
Aquilino Ribeiro – Príncipes de Portugal Suas Grandezas e Misérias – Livros do Brasil, LDA – Lisboa – S/D.Desc.(228)Pág.Ilust.E
Eduardo Chitas & Hernâni A. Resende(Coordenação) – Filosofia. História. Conhecimento. Homenagem a Vasco de Magalhães-Vilhena – Editorial Caminho – Lisboa – 1990.Desc.(340)Pág.Br.
Filósofo português, Vasco Manuel de Magalhães Vilhena nasceu em 1916, em São Tomé. Depois de concluir os estudos secundários, frequentou as Faculdades de Letras de Lisboa e Coimbra, licenciando-se em Ciências Históricas e Filosóficas em 1939. Obteve, ainda enquanto estudante, o Prémio de Ensino e Crítica nos Jogos Florais Universitários de Coimbra, em 1939.
No ano seguinte, concorreu a uma bolsa de estudo concedida pelo British Council e pelo Instituto para a Alta Cultura, com o objetivo de efetuar trabalhos de investigação filosófica na Universidade de Cambridge. Embora a bolsa de estudo lhe fosse concedida, a situação provocada pela Segunda Guerra Mundial impediu-o de a aproveitar. Em 1943 foi nomeado assistente da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tendo sido regente dos cursos de História da Filosofia Antiga e de História Moderna e Contemporânea. Foi bolseiro do Governo francês durante dois anos, sendo depois integrado no quadro de investigadores do Seminário de Filosofia Antiga de Sorbonne. Em 1949, doutorou-se nessa universidade parisiense, com excelente classificação, em Filosofia. A sua tese valeu-lhe, em 1954, o prémio da Association des Études Grecques. Intelectual sempre ativo e de notável erudição, Magalhães Vilhena colaborou em diversas revistas, como a Gazeta de Filosofia e a Revista do Porto, e realizou numerosas conferências. Publicou uma vasta obra, onde se destacam Aspetos do Pensamento Grego – A Luta pela Inteligibilidade (1935), A Arte e a Vida Social (1936), Unidade da Ciência – Introdução a um Problema (1941), Pequeno Manual de Filosofia (1942) e António Sérgio e a Filosofia(1960). Morreu em 1993.
Rocha Martins – Bocage (Episodios da Sua Vida) (Novela Histórica) – Tip. da Empresa nacional de Publicidade – Lisboa – 1936.Desc.(323)Pág.E.
Lyster Franco – O Pintor Constantino Fernandes – Separata do “Correio do Sul” – Tipografia “União – Faro – 1950.Desc.(14)Pág + (2)Fotos.Br.Ilust
Carvalhão Duarte – Hitler o Vagabundo – Edição Seara Nova – Lisboa – 1946.Desc.(283)Pág.Br.
Afonso Duarte, Alfredo Guisado, António de Navarro, António Nunes, António de Sousa, Armindo Rodrigues, Arquimedes da Silva Santos, Augusto Casimiro, Aureliano Lima, Carlos Oliveira, Edmundo Bettencourt, Eugénio de Andrade, Hélio Quartin, João de Barros, João José Cochofel, Joaquim Namorado, Jogo Sena, José Fernandes Fase, José Ferreira Monte, José Gomes Ferreira, Mário Dionísio, Miguel Torga, Raul de Carvalho & Tomaz Kim (Colaboração) – Homenagem Poética a Gomes Leal (No Primeiro Centenário do Seu Nascimento) – Casa Minerva – Coimbra – 1948.Desc.(126)Pág.E