Comandante Quelhas Lima – Almirante João de Azevedo Coutinho-«Discurso Pronunciado na Sessão Solene de Homenagem a Este Benemérito da Pátria, Celebrado no Palácio da Bolsa do Porto na Noite de 26 de Julho de 1942 – Porto .15 paginas de 24cmx19cm Brochado
José Lopes D’Oliveira – Guerra Junqueiro«A Sua Vida e a Sua Obra 1850-1880» Parte I e II – Edições Excelsior – Lisboa – 1954. Desc. 219 + 367 pág / 22 cm x 16,5 cm /E.
Filho de João Lopes de Oliveira e Maria Adelaide de Jesus, nasceu em Vale de Açores, freguesia e concelho de Mortágua, em 25 de Dezembro de 1881 e faleceu em 1971. Frequentou a Universidade de Coimbra onde se licenciou em Direito. Foi professor de História e Geografia no Liceu de Viseu. Ainda jovem estudante, colaborou em jornais, revistas e panfletos e mais tarde como professor em Viseu publicou alguns artigos em jornais como “A Beira”, “Sol Nascente “ e “ Correio de Mortágua “, estes dois últimos publicados em Mortágua. Assim se tornou um prosador forte, sugestivo e original, com qualidades superiores de escritor. Em 1910 foi professor de História Universal no liceu Passos Manuel, situado em Lisboa, onde terminou a sua vida académica como reitor em 1920. Os seus alunos tratavam-no por “ Pai Lopes “. Numa crónica inserida numa revista antiga (não foi possível determinar a sua data exacta, mas publicada nos anos 60) e assinada por Artur Varatojo, este relata um episódio interessante passado numa aula de História no Liceu Passos Manuel, na altura em que o Dr.José Lopes de Oliveira ali leccionava, que nos ajuda a conhecer alguns traços da sua personalidade. Por esse facto, achámos interessante fazer a sua Integral transcrição (ver no fim). Na referida crónica Artur Varatojo dá uma explicação para a atribuição daquele epíteto, dizendo “Quando um professor de liceu ganhava jus ao epíteto de “pai” era porque a sua atitude, compreensão ou simpática anuência aos irrequietismos da juventude tinha algo de bom, de justo e de paternal autoridade”. Após a proclamação da República foi nomeado director da Escola Normal de Lisboa. Em 1913 foi presidente da Comissão Revisora de Livros didácticos das escolas primárias. Em 1920 passou a ser reitor do Liceu Passos Manuel, em Lisboa, onde exerceu um parte considerável da docência. Politicamente, fez defesa dos ideais republicanos, tendo sido militante do Partido Republicano Português até 1920. Em 1921 foi Chefe de Gabinete da Presidência do Ministério. Foi convidado para Ministro do Governo Provisório, convite que recusou. Em 1923 ingressou no partido republicano radical, fazendo parte do seu directório e seu presidente a partir de 1925. Proferiu várias conferências em Mortágua e no país, defendendo os valores da República, Democracia e Cultura. Em finais de 1945 surgiu num dos jornais do regime “Diário da Manhã” um artigo contra a sua pessoa. Embora sujeitos a possíveis penalizações, o Reitor e professores do Liceu Passos Manuel, decidiram manifestar-lhe solidariedade. Como político contra o regime, esteve diversas vezes preso, tendo sido até desterrado para o Tarrafal ( Cabo Verde ).
Lourenço Rodrigues – Villaret- In Memoriam – Livraria Popular de Francisco Franco – Lisboa – S/D. Desc. 166 pág / 25 cm x 17 cm / Br. Ilust
Obs: Este Livro In Memorian, feito com a colaboração de Carlos Villaret, irmão do grande artista, e Henrique Vidal, seu devotado secretário, foi coligido por Lourenço Rodrigues, seu grande amigo,
Moreira Junior – Elogio de João de Azevedo Coutinho, proferido na sessão de 14/12/1947 da Sociedade de Geografia – Imprensa Beleza -Lisboa -1947 com 26paginas de 22cmx15,5cm
Comandante Joaquim Quelhas Lima – Almirante Vicente de Almeida de Eça – Separata da Conferência na Sociedade de Geografia de Lisboa no dia 18 de Dezembro de 1952 – 18 paginas 23cmx18cm – Lisboa -1952
Eduardo de Noronha – O Vice-Almirante Moreira de Sá – Em Terra e no Mar – Comp. Imprensa Lucas & C.ª – Lisboa – 1937 – Desc. 98 pág / 24 cm x 17 cm /Br.
Frederico Cruz «Capitão de Fragata»- Sessão de Homenagem-Ao Contra-Almirante-Afonso Júlio de Cerqueira- Separata do Anais do Clube Militar Naval – Lisboa-1955
Separata em bom estado com 35 paginas de 23cmx15,5cm brochado.
Stefan Zweig – Américo Vespúcio -«Tradução Dr.José Francisco dos Santos» – Livraria Civilização – Porto – 1942. Desc. 248 pag / 19,5 cm x 13 cm / E. Pele
Stefan Zweig (Viena, 28 de Novembro de 1881 — Petrópolis, 23 de Fevereiro de 1942) foi um importante escritor austríaco de ascendência judaica. Crítico aos regimes do Nazi-fascismo, Stefan Zweig dedicou-se a quase todas as atividades literárias: foi poeta, ensaísta, dramaturgo, novelista, contista, historiador e biógrafo. Entre os romances, merecem destaque: Carta de uma Desconhecida, A novela de xadrez, Amok, Vinte quatro horas na vida de uma mulher. Escreveu várias biografias como Maria Antonieta, Fouché, Maria Stuart, etc. Na história, escreveu Momentos decisivos da Humanidade. Escreveu Brasil, país do futuro, que constitui não só um retrato do Brasil, como também uma interpretação do espírito brasileiro. Zweig escreveu também uma espécie de auto-biografia, intitulada “O Mundo Que Eu Vi” (Die Welt von Gestern), na qual relata episódios de sua vida tendo como base os contextos históricos do período em que viveu (como por exemplo a Monarquia Austro-Húngara e a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais). Suicidou-se no Brasil, em Petrópolis, onde veio a residir após ter residido na Inglaterra, depois de decidir-se pelo exílio voluntário da Áustria, então sob dominação alemã.
Reynaldo dos Santos – Nuno Gonçalves «Pintor Português do Século Quinze e o seu Retábulo Para o Mosteiro de S. Vincente – de – Fora» nas Oficcinas Gráficas de Bertrand,Lda – Lisboa 1955. Desc. 15 pág Texto + 22 Fotos / 36,5 cm x 27 cm / E. Tela. Ilust.
Nuno Gonçalves foi um pintor português do século XV. O seu nome foi registado em 1463 como pintor da corte de Afonso V, mas nenhum trabalho inequivocamente seu sobreviveu até hoje. Há, no entanto, fortes indicações de que tenha sido ele a pintar os Painéis de São Vicente Fora, uma obra-prima da pintura portuguesa do século XV na qual, com um estilo bastante seco mas poderosamente realista, se retratam figuras proeminentes da corte portuguesa de então, incluindo o que se presume ser um auto-retrato, e se atravessa toda a sociedade, da nobreza e clero até ao povo.
Carolina Michaëlis de Vasconcellos – A Infanta D.Maria de Portugal(1521-1577) e as Suas Damas – Typ. A Vapor de Arhtur José de Souza & Irmão – Porto. 1902. Desc. 122 + Pagi +1 Retrato /36 cm x 24 cm / Encadernado em Meia Francesa com Tela «1.ª Edição»
Carolina Wilhelme Michaëlis de Vasconcelos nasceu, em Berlim, no dia 15 de Março de 1851. Filha de Gustavo Michaëlis (1813-1895) e de Luise Lobeck (1809-1863), cedo se interessou pelo estudo das línguas. Deste modo, frequentou, entre os seus sete e dezasseis anos, a Escola Superior Municipal Feminina de Berlim e, posteriormente, em casa, dedicou-se à aprendizagem da literatura greco-romana, do árabe e das línguas eslavas, semitas e românicas (entre elas, o português). Aos dezasseis anos, Carolina era já uma filóloga reconhecida, chegando até a publicar artigos em revistas alemãs da especialidade. A sua predisposição para as línguas, levou-a a tornar-se tradutora também muito cedo. Por causa da “Questão do Fausto”, Carolina Michaëlis aproxima-se epistolarmente de Joaquim de Vasconcelos (1849-1936) – este, ao lado de Antero de Quental (1842-1891), de Adolfo Coelho (1847-1919), entre outros, haviam contestado a tradução que António Castilho (1800-1875) fizera do Fausto. Mais tarde, chegam a encontrar-se em Berlim e casam, na mesma cidade, em Março de 1876, no entanto, fixam moradia no Porto. Um ano depois, nascerá o filho único do casal: Carlos Joaquim Michaëlis de Vasconcelos (1877-?). Carolina Michaëlis foi convidada para leccionar na Universidade de Coimbra e, apesar de ter sido a primeira mulher a dar aulas numa universidade portuguesa, não foi, no entanto, catedrática. Foi doutora honoris causa pelas Universidades de Friburgo (1893), de Coimbra (1916) e de Hamburgo (1923). Em 1901, pela mão do Rei D. Carlos (1863-1908), recebeu a insígnia de oficial da Ordem de Santiago da Espada. Em 1912, tornou-se sócia da Academia das Ciências de Lisboa. Morreu, na cidade do Porto, no dia 22 de Outubro de 1925.
Antonio Cabral-A Morte do Marquês de Loulé«Uma Tragédia na Côrte»- Mistério que se esclarece-Documentos Inéditos- Pagi.260 + 1 Foto do Autor- Edição da Emprêsa Nacional de Publicidade na Rua do Diario de Noticias, 78 Lisboa – 1936 Brochado e com Prefácio do Conde Sabugosa
Major Mateus Moreno – Júlio Dantas a Academia e o Algarve – Impresso nas Oficinas Gráficas da Gazeta dos Caminhos de Ferro – Lisboa – 1961. Desc. 13 pág / 21 cm x 14 cm / Br.
Olga Moraes Sarmento da Silveira-A Mulhers Illustres-A Infanta D.Maria e a Côrte Portuguesa Pagi 49 com 19cmx12cm Edição da Livraria Editora F.França Amaro. Coimbra-1909
Dr. Mário Lyster Franco, José Guerreiro Murta e Luís de Oliveira Guimarães – Cândido Guerreiro (Homenagem da Casa do Algarve) – Casa do Algarve- Lisboa 1958. Desc. 31 pág / 24 cm x 17 cm / Br.
Francisco Xavier Cândido Guerreiro (Alte, 3 de Dezembro de 1871 — Lisboa, 11 de Abril de 1953), foi um advogado, dramaturgo e poeta pós-simbolista. português. Cândido Guerreiro, formou-se em direito na Universidade de Coimbra em 1907.Foi notário em Loulé e em Faro.Este poeta, que fez parte do grupo da “Renascença Portuguesa” foi também, presidente das Câmaras Municipais de Loulé e de Faro no período compreendido entre 1923 a 1941.O “Auto das Rosas de Santa Maria”, obra de Cândido Guerreiro, foi pela primeira vez representado em 1940 com música de Francisco Fernando Lopes.Em Alte, terra natal do poeta, existe uma escola designada “Escola Profissional Cândido Guerreiro” em homenagem ao poeta.