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  • O Controle de Genebra

    O Controle de Genebra
    O Controle de Genebra «€50.00»

    Artur Virgilio Alves Reis – O Controle de Genebra – Edição de Autor – Lisboa – 1928. Desc. 208 + CLXI + 2 Mapas Explicativo das Indicações Literais de 23 Notas Triplicadas das Mesmas Séries e com o Mesmo Número/ 23,5 cm x 16 cm / Br.

    Artur Virgílio Alves Reis (Lisboa, 3 de Setembro de 1898 – 9 de Julho de 1955) foi certamente o maior burlão da história portuguesa e possivelmente um dos maiores do Mundo. Foi o cabecilha da maior falsificação de notas de banco da História: as notas de 500 escudos, efígie Vasco da Gama, em 1925. Filho de uma família modesta (o pai era cangalheiro, tinha problemas financeiros e acabou por ser declarado insolvente) Alves Reis quis estudar engenharia. Efectivamente, começou o primeiro ano do curso, mas abandonou-o para casar com Maria Luísa Jacobetty de Azevedo, no mesmo ano em que a casa comercial do pai faliu. Em 1916, emigrou para Angola, para tentar fazer fortuna e assim escapar às humilhações que lhe eram impostas pela abastada família de Luísa, devido à diferença de condição social. Começa como funcionário público nas obras públicas de esgotos. Para ir para Angola, fez-se passar por engenheiro, depois de ter falsificado diploma de Oxford, aliás de uma escola politécnica de engenharia que nem sequer existia: a Polytechnic School of Engineering. De acordo com esse diploma falsificado, teria estudos de ciência da engenharia, geologia, geometria, física, metalurgia, matemática pura, paleografia, engenharia eléctrica e mecânica, mecânica e física aplicadas, engenharia civil geral, engenharia civil e mecânica, engenharia geral, design mecânico e civil. Ou seja, quase tudo. Com um cheque sem cobertura, comprou a maioria das acções da companhia dos Caminhos de Ferro Transafricanos de Angola, em Moçâmedes. Tornou-se rico e ganhou prestígio. De volta a Lisboa em 1922, compra uma empresa de revenda de automóveis americanos. Depois tenta apoderar-se da Companhia Ambaca. Para o conseguir, passou cheques sem cobertura e usou depois o dinheiro da própria Ambaca para cobrir os cheques sobre a sua conta pessoal. No total, apropriou-se ilegitimamente de 100 mil dólares americanos. Com esse dinheiro comprou também a Companhia Mineira do Sul de Angola. No entanto, antes de controlar toda a Ambaca, foi descoberto e preso no Porto, em Julho de 1924, por desfalque. Foi acusado também de tráfico de armas. Foi durante o tempo da prisão (só esteve preso 54 dias e foi libertado em 27 de Agosto de 1924 por pormenores processuais) que concebeu o seu plano mais ousado. A sua ideia era falsificar um contrato em nome do Banco de Portugal, o banco central emissor de moeda, e que na altura era uma instituição parcialmente privada, que lhe permitiria obter notas ilegítimas mas impressas numa empresa legítima e com a mesma qualidade das verdadeiras. Em 1924, Alves dos Reis contactou vários cúmplices e outros colaboradores de boa-fé para pôr o seu plano em marcha. Entre os seus cúmplices e colaboradores encontrava-se o financeiro holandês Karel Marang van Ijsselveere; Adolph Hennies, um espião alemão; Adriano Silva; Moura Coutinho; Manuel Roquette e especialmente José Bandeira. Um pormenor importante era que José Bandeira era irmão de António Bandeira, o embaixador português em Haia. Alves dos Reis preparou um contrato fictício e conseguiu que este contrato fosse reconhecido notarialmente. Através de José Bandeira, obteve também a assinatura de António Bandeira. Conseguiu ainda que o seu contrato fosse validado pelos consulados da Inglaterra, da Alemanha e França. Traduziu o contrato em francês e falsificou assinaturas da administração do Banco de Portugal. Através de Karel Marang, dirigiu-se a uma empresa de papel-moeda holandesa, mas esta remeteu-os para a empresa britânica Waterlow & Sons Limited de Londres, que era efectivamente a casa impressora do Banco de Portugal. Em 4 de Dezembro de 1924, Marang explicou a sir William Waterlow que, por razões políticas, todos os contactos ligados à impressão das novas notas deveriam ser feitos com a maior das discrições. O alegado objectivo das notas era conceder um grande empréstimo para o desenvolvimento de Angola. Cartas do Banco de Portugal para a Waterlow & Sons Limited foram também falsificadas por Alves dos Reis. William Waterlow escreveu uma carta confidencial ao governador do Banco de Portugal Inocêncio Camacho Rodrigues em que referia os contactos com Marang. Mas, aparentemente, a carta extraviou-se. No caderno de encargos de impressão das notas, estipulava-se que estas viriam a ter posteriormente a sobrecarga Angola dado que, como se disse acima, alegadamente se destinariam a circular aí. Por essa razão, as notas tinham números de série de notas já em circulação em Portugal. Waterlow & Sons Limited imprimiu assim 200 mil notas de valor nominal 500 escudos (no total quase 1% do PIB português de então), efígie Vasco da Gama chapa 2, com a data de 17 de Novembro de 1922. O número total de notas falsas de 500 escudos era quase tão elevado como o de notas legítimas. A primeira entrega teve lugar em Fevereiro de 1925, curiosamente cerca de um ano depois das notas verdadeiras de 500 escudos, efígie Vasco da Gama terem começado a circular. As notas passavam de Inglaterra a Portugal, com a ajuda dos seus cúmplices, José Bandeira, que utilizava as vantagens diplomáticas de seu irmão, Karel Marang e ligações ao cônsul da Libéria em Londres. Alves dos Reis, embora o mentor da fraude e o falsificador de todos os documentos, ficava só com 25% das notas. Ainda assim, com esse dinheiro fundou o Banco de Angola e Metrópole em Junho de 1925. Para obter o alvará de abertura deste banco, recorreu também a diversas outras falsificações. Investiu na bolsa de valores e no mercado de câmbios. Comprou também o Palácio do Menino de Ouro (actualmente o edifício em Lisboa do British Council) ao milionário Luís Fernandes. Adquiriu três quintas e uma frota de táxis. Além disso, gastou uma avultadíssima soma em jóias e roupas caras para a sua mulher quando das estadias em Paris no Hotel Claridge, e para a amante de José Bandeira, Fie Carelsen, uma actriz holandesa. Compraram uns fantástico Hispano-Suiza. Tentou também comprar o Diário de Notícias. O objectivo de Alves dos Reis era afinal comprar acções, e conseguir controlar o próprio Banco de Portugal, de forma a cobrir as falsificações e abafar qualquer investigação. Durante o Verão de 1925, directamente ou através de diversos “testa-de-ferro”, comprou sete mil acções do Banco de Portugal. No final de Setembro já tinha nove mil acções, e no final de Novembro dez mil. Seriam necessárias 45 mil acções para controlar o banco central. Ao longo de 1925 começaram a surgir rumores de notas falsas, mas os especialistas de contrafacção dos bancos não detectaram nenhuma nota que parecesse falsa. A partir de 23 de Novembro de 1925, Alves dos Reis e os negócios pouco transparentes do Banco de Angola e Metrópole começam a atrair a curiosidade dos jornalistas de O Século, o mais importante diário português de então. O que os jornalistas tentavam perceber era como era possível que o Banco de Angola e Metrópole concedesse empréstimos a taxas de juro baixas, sem precisar de receber depósitos. Inicialmente pensou-se que se tratava de uma táctica alemã para perturbar o país e obter vantagens junto da colónia angolana. A burla é publicamente revelada em 5 de Dezembro de 1925 nas páginas de O Século. No dia anterior, o Banco de Portugal enviara para o Porto o inspector do Conselho do Comércio Bancário João Teixeira Direito para investigar os vultosos depósitos pelo Banco de Angola e Metrópole em notas de 500$00 novas na firma cambista Pinto da Cunha. Só a altas horas conseguem detectar uma nota duplicada, com o mesmo número de série, nos cofres da delegação do Porto do Banco Angola e Metrópole. Depois, como são dadas instruções para que as agências bancárias ponham as notas em cofre por ordem de número, para controlar duplicações, muitas mais notas com números repetidos apareceram. O património do Banco de Angola e Metrópole foi confiscado e obtidas provas junto da Waterlow & Sons Limited. Alves dos Reis é preso a 6 de Dezembro, quando se encontrava a bordo do “Adolph Woerman” ao regressar de Angola. Tinha 28 anos no momento da prisão. Adolph Hennies, que estava consigo, fugiu. A maior parte dos seus associados foram também presos. Alves dos Reis esteve preso, aguardando julgamento, desde 6 de Dezembro de 1925 até 8 de Maio de 1930. Durante esse tempo conseguiu convencer um juiz de instrução que a própria administração do Banco de Portugal estava implicada na fraude, tendo falsificado documentos na prisão e tentado suicidar-se. Foi finalmente julgado em Lisboa no Tribunal de St.ª Clara em Maio de 1930, e condenado a 20 anos: 8 de prisão e 12 de degredo ou, em alternativa, 25 anos de degredo. Durante o julgamento, alegou que o seu objectivo era simplesmente desenvolver Angola. Na prisão, converteu-se ao protestantismo. Foi libertado em Maio de 1945. Foi-lhe oferecido um emprego de empregado bancário; recusou. Ainda veio a ser condenado por uma burla de venda de café de Angola, mas já não cumpre a pena. Morreu de ataque cardíaco em 9 de Junho de 1955, pobre. José Bandeira teve idêntica condenação. Morreu em 9 de Junho 1957, sem fortuna. Hennies fugiu para Alemanha. Reapareceu mais tarde, sob o seu verdadeiro nome, Hans Döring. Morreu em 1957, sem fortuna. Karel Marang foi preso e julgado na sua Holanda natal, mas sentenciado a 11 meses de cadeia. Posteriormente, naturalizou-se francês e terminou os seus dias, muito rico, em Cannes. O escudo, a moeda portuguesa, teve perturbações cambiais e perdeu muito da sua credibilidade. As notas de 500 escudos começaram a ser retiradas de circulação a 7 de Dezembro de 1925. A 6 de Dezembro, o Banco de Portugal ordenou a retirada de circulação de todas as notas de 500 escudos. Inicialmente a troca das notas foi autorizada até 26 de Dezembro. Durante estes 20 dias, saíram de circulação 115 mil notas legítimas ou não. No entanto, em Abril de 1932, o Banco de Portugal determinou que fossem abonadas aos portadores de reconhecida boa fé as notas de 500 escudos (…), quer sejam autênticas, quer façam parte das que foram entregues por Waterlow & Sons a Marang e seus cúmplices. Isso implicou um enorme prejuízo para o Banco Central. Na verdade, um pequeno grupo de notas – a que se veio a chamar notas camarão – foram recusadas para troca pelo Banco de Portugal. O nome provinha de terem sido banhadas numa solução de ácido cítrico, com o objectivo de as livrar do cheiro de tinta fresca. O resultado foi uma ligeira descoloração, resultando numa cor semelhante ao daquele marisco. De acordo com a lei portuguesa, as notas retiradas de circulação em 1925 puderam ser trocadas no Banco de Portugal até 1995. Naturalmente que esta prescrição não era relevante dado que o valor de colecção das notas (legítimas e falsas) a partir dos anos 50 passou a ser muito superior ao seu valor facial. A fraude criou uma enorme crise de confiança na população em relação aos poderes públicos. Embora os desenvolvimentos desse período sejam complexos, essa crise pode ter facilitado a revolução de 28 de Maio de 1926, que derrubou o presidente da República Bernardino Machado e deu origem à ditadura e, a partir de 1932, ao Estado Novo de Salazar. O Banco de Portugal processou a Waterlow & Sons nos tribunais londrinos: um dos mais complexos casos da história judiciária britânica até então. Sir William Waterlow foi demitido de presidente da casa impressora em Julho de 1927. Em 1929, foi eleito presidente da câmara (mayor) de Londres. O caso foi resolvido em 28 de Abril de 1932. A mesma pagou uma indemnização ao Banco de Portugal e faliu. Em 27 de Outubro de 2005 decorreu um leilão com umas das notas falsas de Alves dos Reis com base de licitação estimada no valor de 6 500 euros.


  • Camilo(A Tragédia dos Seus Olhos)

    Camilo(A Tragédia dos Seus Olhos)
    Camilo(A Tragédia dos Seus Olhos) «€50.00»

    Rufino Ribeiro – Camilo(A Tragédia dos Seus Olhos) – Edição de Autor /Composto e Impresso na Tipografia Rocha – Vala Nova de Gaia – 1972. Desc. 249 paginas  de 24cm x 19cm com Encadernação de Origem «Exemplar Autografado e Dedicatória  pelo Autor em edição de 700 Exemplares»


  • Subsidio Para a História da Poesia do Algarve (Séc. XI -XX)

    Subsidio Para a História da Poesia do Algarve (Séc. XI -XX)
    Subsidio Para a História da Poesia do Algarve (Séc. XI -XX) «€35.00»

    Manuel Neto dos Santos – Subsidio Para a História da Poesia do Algarve (Séc. XI -XX) – Edição Voz de Silves» e «Gazeta de Lagoa» – Silves/Lagoa – 2000. Desc. 1151 Pág / 24 cm x 16 cm / Br.


  • Revista Ilustração

    Revista Ilustração - Nº 65 ao Nº96
    Revista Ilustração – Nº 65 ao Nº 96 «€60.00»

    Revista Ilustração – Nº 65 ao Nº 96 de 1 de Setembro de 1928 a 16 de Dezembro de 1929 com Encadernação de Pele  em 31 Revistas de / 33 cm x 26 cm / – Publicação Quinzenal da Direcção de João da Cunha de Eça e João de Sousa Fonseca – propriedade e Edição Aillaud, Lda – Lisboa


  • Uma Corte à Beira- Mar 1870-1910-1910

    Uma Corte à Beira- Mar 1870-1910
    Uma Corte à Beira- Mar 1870-1910 «€60.00»

    Margarida de Magalhães Ramalho – Uma Corte à Beira- Mar 1870-1910 – Quetzal Editores/Câmara de Cascais – Lisboa – 2003. Desc. 112 pág / 30 cm x 25,5 cm /E. Ilust


  • O Almirante Pedro de Mariz de Sousa Sarmento

    O Almirante Pedro de Mariz de Sousa Sarmento
    O Almirante Pedro de Mariz de Sousa Sarmento «€20.00»

    Comandante António Marques Esparteiro – O Almirante Pedro de Mariz de Sousa Sarmento – Agência-Geral do Ultramar – Lisboa – 1940 .Desc 81 paginas de 23cm x 16cm com capa e Encadernação de Origem


  • Beato Vicente de Albufeira

    Beato Vicente de Albufeira  «€20.00»
    Beato Vicente de Albufeira «€20.00»

    Padre José Manuel Semedo de Azevedo – Beato Vicente de Albufeira – Tipografia «União» – Faro – 1965. Desc 77 paginas de 23cm x 17cm com Capa e Encadernação de Origem e Autografo


  • Edvard Munch 1863-1944 Imagens de Vida e de Morte

    Edvard Munch 1863-1944 Imagens de Vida e de Morte «€15.00»
    Edvard Munch 1863-1944 Imagens de Vida e de Morte «€15.00»

    Ulrich Bischoff – Edvard Munch 1863-1944 Imagens de Vida e de Morte – Taschen e Tradução de Jorge Valente – Germany – 2000. Desc. 96 pag / 23 cm x 19 cm / Br. Ilust

    Edvard Munch (Løten12 de Dezembro de 1863 — Ekely23 de Janeiro de 1944) foi um pintor norueguês, um dos precursores do expressionismo alemãoEdvard Munch frequentou a Escola de Artes e Ofícios de Oslo vindo a ser influenciado por Courbet e Manet. No campo das ideias, o pensamento de Henrik Ibsen e Bjornson marcou o seu percurso inicial. A arte era considerada como uma arma destinada  a  lutar contra a  sociedade. Os temas  sociais estão assim presentes em O Dia Seguinte e Puberdade de 1886Com A Menina doente (Das Kränke Mädchen – 1885)  inicia uma  temática que surgiria como uma linha de força em todo o seu caminho artístico. Fez inúmeras variações sobre este último trabalho, assim como sobre outras obras, e os seus sentimentos sobre a doença e a morte, que tinham marcado a sua infância (a mãe morreu quando ele tinha 5 anos, a irmã mais velha faleceu aos 15 anos, a irmã mais nova sofria de doença mental e uma outra irmã morreu meses depois de casar; o próprio Edvard estava constantemente doente), assumem um significado mais vasto, transformados em imagens que deixavam transparecer a fragilidade e a transitoriedade da vida.Edvard Munch Em Paris, descobre a obra de Van Gogh e Gauguin, e indubitavelmente o seu estilo sofre grandes mudanças. Em 1892 o convite para expor em Berlim torna-se num momento crucial da sua carreira e da história da arte alemã. Inicia um projecto que intitula O Friso da Vida. Edvard Munch representou a dança em 1950. Aos trinta anos ele pinta O Grito, considerada a sua obra máxima, e uma das mais importantes da história do expressionismo. O quadro retrata a angústia e o desespero e foi inspirado nas decepções do artista tanto no amor quanto com seus amigos. O Grito é uma das peças da série intitulada O Friso da Vida. Os temas da série recorrem durante toda a obra de Munch, em pinturas como A Menina Doente (1885), Amor e Dor (1893-94), Cinzas (1894) e A Ponte. Rostos sem feições e figuras distorcidas fazem parte de seus quadros. Em 1896, em Paris, interessa-se pela gravura, fazendo inovações nesta técnica. Os trabalhos deste período revelam uma segurança notável. Em 1914 inicia a execução do projecto para a decoração da Universidade de Oslo, usando uma linguagem simples, com motivos da tradição popular. Munch retratava as mulheres ora como sofredoras frágeis e inocentes (ver Puberdade e Amor e Dor), ora como causa de grande anseio, ciúme e desespero (ver SeparaçãoCiúmes eCinzas). As últimas obras pretendem ser um resumo das preocupações da sua existência: Entre o Relógio e a CamaAuto-Retrato de 1940. Toda a obra está impregnada pelas suas obsessões: a morte, a solidão, a melancolia, o terror das forças da natureza.


  • Edward Hopper «1882-1967-1967

     Edward Hopper «1882-1967  Transformação Real «€15.00»
    Edward Hopper «1882-1967 Transformação Real «€15.00»

    Rolf g.Renner – Edward Hopper «1882-1967  Transformação Real – Taschen – Tradução casa das Línguas  – 2001 Germany. Desc.93 paginas 19cm x 23cm com capa e Encadernação de Origem

     

     

    Edward Hopper (22 de julho de 1882 – 15 de maio de 1967) foi um proeminente americano realista pintor e gravurista . Enquanto a maioria popularmente conhecido por suas pinturas a óleo, ele era igualmente proficiente como um aquarelista e gravurista em gravura . Em ambas as suas cenas urbanas e rurais, suas representações de reposição e finamente calculada reflete sua visão pessoal da vida moderna americana Hopper nasceu em superior Nyack , Nova York , um centro de iate construção no rio Hudson, ao norte de Nova York. Ele foi um dos dois filhos de um confortavelmente bem de vida, família de classe média. Seus pais, principalmente de holandeses ascendência, foram Garret Henry Hopper, um comerciante de secos bens, e sua esposa Elizabeth Griffiths Smith.  Apesar de não ser tão bem sucedido quanto seus antepassados, Garrett desde bem para seus dois filhos com a ajuda considerável de sua esposa herança. Aposentou-se com a idade de 49.  Edward e sua única irmã Marion participaram ambas as escolas públicas e privadas. Eles foram criados em uma estrita Batista casa.  Seu pai tinha uma natureza leve, ea casa era dominada por mulheres: mãe de Hopper, avó, irmã e empregada doméstica. Seu local de nascimento e casa de infância foi listado no Nacional Registro de Lugares Históricos em 2000. Hoje a casa é o Edward Hopper Casa Art Center.  Ele serve como um centro comunitário cultural sem fins lucrativos com exposições, oficinas, palestras, performances e eventos especiais.  Hopper era um bom aluno na escola e mostrou talento na elaboração de cinco anos de idade. Ele prontamente absorvido tendências intelectuais de seu pai e amor de francês e russocultura. Ele também demonstrou o património artístico de sua mãe. Os pais Hopper encorajados a sua arte e manteve-o amplamente suprido com materiais didáticos, revistas e livros ilustrados. Por sua adolescência, ele estava trabalhando em caneta e tinta, carvão, aquarela, óleo e desenho da natureza, bem como fazer charges políticas. Em 1895, ele criou sua primeira pintura a óleo assinado, barco a remos em Rocky Cove . Ele mostrou seu interesse precoce em indivíduos náuticos.  Em seus primeiros auto-retratos, Hopper tenderam a representar-se como magro, deselegante, e caseira. Apesar de ser um adolescente alto e quieto, seu senso de humor travesso encontrado tomada em sua arte, por vezes, em representações de imigrantes ou de mulheres dominam os homens em situações cômicas. Mais tarde na vida, ele descreveu em sua maioria mulheres como figuras em suas pinturas.  No ensino médio, ele sonhava em ser um arquiteto naval , mas depois da formatura, ele declarou sua intenção de seguir uma carreira artística. Pais Hopper insistiu que estudar arte comercial para ter um meio confiável de renda.  Ao desenvolver sua auto-imagem e filosofia de vida individualista, Hopper foi influenciado pelos escritos de Ralph Waldo Emerson . Mais tarde, ele disse: “Eu o admiro muito … eu li-o uma e outra vez”.  Hopper começou seus estudos de arte com um curso por correspondência em 1899. Logo, porém, ele se transferiu para o New York Institute of Art and Design. Lá, ele estudou por seis anos, com os professores, incluindo William Merritt Chase , que o instruiu na pintura a óleo.  Logo no início, Hopper modelou seu estilo depois de Chase e mestres francês Édouard Manet e Edgar Degas .  Desenhando a partir de modelos vivos provou um desafio e um choque para o Hopper conservadora levantou. Outro de seus professores, o artista Robert Henri , ensinou vida da classe. Henri encorajava seus estudantes a usar suas artes para “fazer um movimento no mundo”. Ele também aconselhou seus alunos: “Não é o sujeito que conta, mas o que você sente sobre isso” e “Esqueça de arte e pintura de imagens o que lhe interessa na vida”.  Dessa forma, influenciou Henri Hopper, como bem como notáveis ​​futuros artistas Bellows George e Kent Rockwell . Ele os encorajou a imbuir um espírito moderno em seu trabalho. Alguns artistas no círculo de Henri, incluindo John Sloan , tornaram-se membros da “The Eight”, também conhecida como a Escola de Ashcan de Arte Americana .  primeiro óleo de Hopper existente pintura para sugerir a seus interiores famosos foi figura solitária numa Theater (c 0,1904).  Durante seus anos de estudante, ele também pintou dezenas de nus, naturezas mortas, paisagens e retratos, incluindo os seus auto-retratos.  Em 1905, Hopper conseguiu um emprego a tempo parcial com uma agência de publicidade, onde fez desenhos para cobrir revistas comerciais.  Muito parecido com o famoso ilustrador NC Wyeth , Hopper passou a detestar ilustração. Ele estava ligado a ele por necessidade econômica até meados de 1920.  Ele escapou temporariamente por meio de três viagens à Europa, cada um centrado em Paris, aparentemente para estudar a cena emergente de arte lá. Na verdade, porém, ele estudou sozinho e parecia principalmente afetado pelas novas correntes da arte. Mais tarde ele disse que “não se lembrava de ter ouvido falar de Picasso em tudo “. Ele estava muito impressionado com Rembrandt , particularmente suaGuardiões da Noite , que ele disse foi “a coisa mais maravilhosa de sua tenho visto, é passado crença em sua realidade “.  Hopper começou a pintar cenas urbanas e arquitetônicas em uma paleta escura. Então ele mudou para o isqueiro paleta da impressionistas antes de retornar à paleta mais escura com os quais ele estava confortável. Hopper disse mais tarde, “eu tenho mais que fazer as coisas e mais tarde em Paris eram mais o tipo de coisas que eu faço agora”.  Hopper gastou muito de seu tempo desenhando rua e cenas de café, e ir ao teatro e ópera. Diferente muitos de seus contemporâneos que imitavam as abstratas cubistas experiências, Hopper foi atraído para a arte realista . Mais tarde, ele admitiu que não há influências europeias que não sejam gravador francês Charles meryon , cujo mal-humorado Paris cenas Hopper imitado. Depois de voltar de sua viagem pela Europa, alugou um estúdio de Hopper em Nova York, onde ele lutou para definir seu próprio estilo. Relutantemente, ele retornou à ilustração. Ser free-lancer, Hopper foi obrigado a solicitar a projetos, e tiveram que bater às portas dos escritórios da revista e agência para encontrar negócios.  Sua pintura definhava: “é difícil para mim decidir o que quero pintar. Eu vou por meses sem encontrá-lo algumas vezes. Ele vem devagar “.  Seu colega ilustrador Walter Tittle descrito estado depressivo Hopper emocional em termos mais nítidas, vendo o seu amigo “sofrimento … a partir de longos períodos de inércia invencível, sentando-se por dias em um tempo antes de seu cavalete em infelicidade impotente, incapaz de levantar a mão para quebrar o feitiço. “ Em 1912, Hopper viajou para Gloucester, Massachusetts , para buscar alguma inspiração e fez suas primeiras pinturas ao ar livre nos Estados Unidos.  Pintou Squam Luz , o primeiro de muitas pinturas farol para vir.  Em 1913, no famoso Armory Show , Hopper vendeu seu primeiro quadro, Vela (1911), que pintou sobre uma anterior auto-retrato. Hopper era 31, e embora ele esperava que sua primeira venda levaria a outros em pouco tempo, sua carreira não iria pegar fogo por muitos anos vindouros.  Logo após a morte de seu pai naquele mesmo ano, Hopper se mudou para a Praça Washington apartamento no Greenwich Village seção de Nova York, onde ele viveria para o resto de sua vida. No ano seguinte, ele recebeu uma comissão para fazer alguns cartazes de filmes e lidar com a publicidade para uma empresa de cinema. Embora ele não gostava do trabalho de ilustração, Hopper era um devoto ao longo da vida do cinema e do teatro, tanto de que se tornou temas de suas pinturas. Cada forma influenciado seus métodos de composição.  Em um impasse sobre suas pinturas a óleo, em 1915, Hopper voltou-se para gravação , produzindo cerca de 70 obras, muitas das cenas urbanas de ambos Paris e Nova York.  Ele também produziu alguns cartazes para o esforço de guerra, bem como continuar com ocasional projetos comerciais.  Quando podia, Hopper fez algumas ao ar livre aquarelas sobre visitas a Nova Inglaterra, especialmente nas colônias de arte em Ogunquit, Maine , e Ilha Monhegan . Suas gravuras por volta de 1920 começou a obter reconhecimento público e expressou alguns de seus temas mais recentes, como na noite no trem El (casais em silêncio), Vento Evening (fêmea solitária), e O Catboat (cena náutico simples). Dois pinturas a óleo notáveis ​​desta época eram New York Interior (1921) e New York Restaurant (1922).  Ele também pintou dois de seus muitos “janela” pinturas por vir: Menina na Máquina de costura e Interior luar , que mostram uma figura (vestido ou nu), perto ou olhando pela janela de um apartamento ou visto de fora olhando para dentro.  Embora estes foram anos frustrantes, eles não passam completamente sem reconhecimento. Em 1918, Hopper foi premiado com os EUA Envio Conselho de Prêmio para o seu cartaz da guerra, “quebra o Huno”, e ele era capaz de exibir em três ocasiões: em 1917 com a Sociedade de Artistas Independentes, em janeiro de 1920 (a exposição de um homem só no Whitney Estúdio Club, que era o precursor do museu Whitney), e em 1922 (novamente com o Studio Whitney Club). Em 1923, Hopper recebeu dois prêmios por suas gravuras: oPrêmio Logan . da Sociedade de Chicago Etchers, eo WA Bryan Prêmio  Em 1923, subida lenta de Hopper finalmente produziu um grande avanço. Ele se encontrou com a futura esposa, Josephine Nivison , um artista e ex-aluno de Robert Henri , durante uma viagem de pintura de verão em Gloucester, Massachusetts . Eles eram opostos: ela foi curta, aberto, gregário, sociável e liberal, enquanto ele era alto, reservado, tímido, quieto, introspectivo e conservador. Eles se casaram um ano depois. Ela comentou famosa, “Às vezes, conversando com Eddie é como deixar cair uma pedra em um poço, exceto que ele não faz baque quando ele atinge o fundo”.  Ela subordinada a sua carreira ao seu e compartilhou seu estilo de vida recluso. O resto de suas vidas giravam em torno de seu apartamento walk-up de reposição na cidade e seus verões em South Truro em Cape Cod . Ela conseguiu sua carreira e suas entrevistas, era o seu modelo principal, e foi seu companheiro de vida.  Com a ajuda Nivison, seis de Gloucester Hopper aquarelas foram admitidos para uma exposição no Museu do Brooklyn em 1923. Um deles, The Roof Mansard , foi comprado pelo museu para sua coleção permanente, no valor de US $ 100.  Os críticos geralmente elogiado seu trabalho, um disse: “Que força, vitalidade e frontalidade! Observe o que pode ser feito com o homeliest assunto “.  Hopper vendeu todas suas aquarelas em um show one-man no ano seguinte e, finalmente, decidiu colocar ilustração atrás dele. O artista havia demonstrado sua capacidade de transferir a atração para a arquitectura parisiense de Americana urbano e da arquitetura rural. De acordo com o Boston Museum of Fine Arts curador Carol Troyen “, Hopper realmente gostei da maneira como estas casas, com suas torres e torres e varandas e telhados mansarda e ornamentos sombras maravilhosas. Ele sempre disse que a sua coisa favorita foi pintar a luz do sol do lado da uma casa “.  Em 41, Hopper finalmente recebeu o reconhecimento que merecia. Ele continuou a abrigar amargura sobre sua carreira, depois de recusar aparências e prêmios. Sua estabilidade financeira já garantiu, Hopper iria viver uma vida simples, estável e continuar a criar a arte em seu estilo distinto de quatro décadas. Seu Dois no corredor (1927) foi vendido por um recorde pessoal $ 1.500, permitindo Hopper para comprar um automóvel, que ele usou para fazer viagens de campo para áreas remotas da Nova Inglaterra.  Em 1929, ele produziu Chop Suey e Estrada de Ferro do sol . No ano seguinte, a arte patrono Stephen Clark doado pela Casa Railroad (1925) para o Museu de Arte Moderna , a primeira pintura a óleo que adquiriu para a sua coleção.  Hopper pintou seu último auto-retrato em óleo por volta de 1930. Embora ela posou para muitas de suas pinturas, Josephine modelado para apenas um retrato a óleo, pintura Jo (1936).  Hopper se saíram melhor do que muitos outros artistas durante a Grande Depressão . Sua estatura teve um aumento acentuado em 1931, quando os principais museus, incluindo oMuseu Whitney de Arte Americana e do Metropolitan Museum of Art , pagaram milhares de dólares por seus trabalhos. Ele vendeu 30 pinturas naquele ano, incluindo 13 aquarelas. No ano seguinte, participou do primeiro Whitney Anual , e ele continuou a apresentar em cada anual no museu para o resto de sua vida.  Em 1933, o Museu de Arte Moderna deu Hopper sua retrospectiva em larga escala em primeiro lugar. [ 43 ] Os Hoppers construiu sua casa de verão em South Truro, em 1934. Hopper foi muito produtivo através dos anos de 1930 e 1940, produzindo entre muitas obras importantes de Nova York Movie (1939), The Girlie Show (1941), Nighthawks (1942), Lobby Hotel (1943), e de manhã em uma cidade (1944). Durante a década de 1940, no entanto, ele sofreu um período de relativa inatividade. Ele admitiu: “Eu desejo que eu poderia pintar mais.Eu canso de ler e ir ao cinema “.  Nas duas décadas para chegar a sua saúde vacilou, e ele tinha várias cirurgias de próstata e outros problemas médicos. No entanto, na década de 1950 e 1960, ele criou várias obras mais importantes, incluindo First Row Orchestra (1951), bem como Morning Sun e Hotel por uma estrada de ferro , tanto em 1952, e Intermission . (1963)Hopper morreu em seu estúdio próximo ao Washington Square , em Nova York em 15 de maio de 1967. Sua esposa, que morreu 10 meses depois, deixou sua coleção conjunta de mais de três mil obras para o Museu Whitney de Arte Americana . [ 46 ] Outras pinturas significativas, por Hopper são realizadas pelo Museu de Arte Moderna em Nova Iorque, The Des Moines Art Center, eo Art Institute of Chicago .


  • Vida de Dom João de Castro Quarto Viso- Rey da Índia

    Vida de Dom João de Castro Quarto Viso- Rey da India «€200.00»
    Vida de Dom João de Castro Quarto Viso- Rey da India «€200.00»

    Jacinto Freyre de Andrade – Vida de Dom João de Castro Quarto Viso- Rey da Índia – Paris – MDCCLXIX – xx + 485 paginas Com Encadernação de Origem em Pele

     

     

    Jacinto Freire de Andrade (Beja, 1597 — Lisboa, 13 de Maio de 1657), foi um sacerdote católico, poeta e historiador. A sua obra Vida de Dom João de Castro quarto viso-rei da Índia, publicda em Lisboa no ano de 1651, é considerada a primeira biografia escrita em português, tendo merecido múltiplas reedições e a tradução em várias línguas. Jacinto Freire de Andrade nasceu na cidade de Beja, no antigo Beco da Esperança, hoje Rua Jacinto Freire de Andrade, topônimo em sua homenagem. Destinado à carreira eclesiástica, estudou Humanidades na Universidade de Évora, partindo depois para Coimbra, em cuja Universidade obteve a 18 de Maio de 1618 o grau de bacharel em Cânones. Revelou-se um poeta de mérito, escrevendo sátiras joco-sérias em que ridicularizava o gosto dos seus contemporâneos, aparentemente dirigidas à sociedade castelhana, já que então Portugal e Espanha estavam em união pessoal. Foi nomeado abade da Matriz de Nossa Senhora da Assunção de Sambade, no termo de Alfândega da Fé, então de padroado real, permanecendo ali entre 1620 e 1625. Foi então transferido para o lugar de abade de Santa Maria de Chaves. Mantinha uma relação cordial com a Casa de Bragança, o que tornou suspeito aos olhos da monarquia filipina. Foi-lhe dada ordem de prisão, mas refugiou-se na abadia de Chaves durante os anos seguintes, apenas dela saindo a caminho de Lisboa após a aclamação de D. João IV de Portugal. Em Lisboa terá sido muito bem recebido pelo rei e pelo malogrado príncipe herdeiro D. Teodósio de Bragança. Jacinto Freire de Andrade foi então nomeado professor do príncipe D. Afonso, o futuro rei D. Afonso VI de Portugal, mas recusou o lugar por conhecer os problemas mentais do príncipe. Foi-lhe então oferecido o lugar de bispo da diocese de Viseu, que também recusou, dizendo “que não queria gozar de uma dignidade em leite, pois não podia ser em carne”, aparentemente aludindo à falta de reconhecimento pontifício de D. João IV, o que impedia a confirmação da eleição dos bispos. A frase foi considerada uma indecorosa liberdade para com o soberano, que o afastou da corte. Voltou, poucos anos depois, mantendo a atitude rígida que o fizera perder a confiança real, vivendo retirado e entregue aos seus trabalhos literários até morrer.


  • Vida de El PaPa Clemente XIV

    Vida de El Para Clemente XIV «€150.00»
    Vida de El Para Clemente XIV «€150.00«

    Marqués Caracciolo e Traducida en Castellano Por D.francisco Mariano Nipho – Vida de El Para Clemente XIV – En Madrid Por Miguel Escribano ano de  MDCCLXXVI de VI-371 Paginas

     

     

    Francisco Sebastián Manuel Mariano Nipho y Cagigal (Alcañiz, Aragón, 1719 – Madrid, 1803), periodista aragonés. Apodado como “el monstruo de la naturaleza”, es considerado en España como uno de los mejores periodistas de todos los tiempos. Su figura brilló coincidiendo con el gobierno deCarlos III (despotismo ilustrado), época en la que se consagró como el fundador del periodismo moderno y el primer periodista profesional. Su verdadero nombre era Francisco Manuel Mariano Nipho y Cagigal. Nació en Alcañiz (Teruel), trasladándose cuando era muy joven a Madrid, donde murió.


  • Compreender Paula Rego«25 Perspectivas»

    Compreender Paula Rego«25 perspectivas» «€20.00»
    Compreender Paula Rego«25 perspectivas» «€20.00»

    Ruth Rosengarten – Compreender Paula Rego«25 Perspectivas» Coleção de Arte Contemporânea – Edição Publicação Fundação Serralves – Porto – 2004. Desc 166 paginas de 27cm x21cm com Capa de Encadernação de Origem

     

     

     

    Oriunda de uma família republicana e liberal, com ligações às culturas inglesa e francesa Paula Rego iniciou seus estudos no Colégio Integrado Monte Maior, seguindo para a St. Julian’s School em carcavelos onde os professores cedo lhe reconheceram o talento para a pintura. Incentivada pelo pai a prosseguir o seu desenvolvimento artístico fora do Portugal Salazarista dos anos 50 partiu para Londres, onde estudou na Slade School of Fine Art, até 1956. Conheceu o pintor Victor Willing (19501999), com quem se casou em 1959. Entre 1959 e 1962 viveu na Ericeira. Numa ida a Londres, conheceu o pintor Jean Dubuffet, referência determinante na sua criação artística, usualmente definida como Arte bruta. Ao longo da década de 1960 assina exposições colectivas em Inglaterra e, em 1966, entusiasma a crítica ao expôr individualmente, na Galeria de Arte Moderna da então Escola de Belas-Artes de LisboaNa década de 1970, com a falência da empresa familiar, vende a quinta da Ericeira e radica-se em Londres. Torna-se bolsista da Fundação Calouste Gulbenkian para fazer pesquisa sobre contos infantis, em 1975, e figura com onze obras na exposição Arte Portuguesa desde 1910 (1978), dominado pelas colagens. Volta à pintura, mais livre e mais directa, retratando o mundo intimista e infantil, inspirado em dados reais ou imaginários, com figuras de um teatro de crianças de Victor Willing (o macaco, o leão e o urso), interpretando as histórias que Paula inventa. A obra literária de George Orwell inspira-a no painel Muro dos Proles (1984), com mais de seis metros de comprimento, onde estabelece um paralelismo com as figuras de Hieronymus BoschDá uma viragem radical na sua obra com a série da menina e do cão. A figura feminina assume claramente a liderança na acção, enquanto o cão é subjugado e acarinhado. A menina faz de mãe, de amiga, de enfermeira e de amante, num jogo de sedução e de dominação que continua em obras posteriores. Tecnicamente as figuras ganham volume, o espaço ganha solidez e autonomia, a perspectiva cenográfica está montada. Em 1987, Paula Rego assina com a galeria Marlborough Fine Art, o passo que faltava para a divulgação internacional. A morte do seu marido, também nesse ano, é assinalada em obras como O Cadete e a IrmãA PartidaA Família ou A Dança, de 1988. A convite da National Gallery, em 1990, vai ocupar um ateliê no museu e pintar várias obras inspiradas na colecção. Desse período destaca-se Tempo – Passado e Presente (19901991). Em 1994, realiza a série de pinturas a pastel intitulada Mulher Cão, que marca o início de um novo ciclo de mulheres simbólicas. Impõe a sua consciência cívica em Aborto (19971999), numa crítica ao resultado do primeiro referendo a essa matéria, realizado em Portugal em 1997Inaugura a 18 de Setembro de 2009, a sua Casa das Histórias Paula Rego, que nasce com o intuito de acolher e promover a divulgação e estudo da sua obra. Das distinções que recebeu, salienta o Prémio Celpa /Vieira da Silva de Consagração e o Grande Prémio Soquil. Em Junho de 2010 recebeu da Rainha Isabel II a Ordem do Império Britânico com o grau Dama Oficial, pela sua contribuição para as artes.A par de Maria Helena Vieira da Silva, Paula Rego é a pintora portuguesa mais aclamada a nível internacional, estando colocada entre os quatro maiores pintores vivos em InglaterraEm 2011 recebe o Doutoramento Honoris Causa da Universidade de Lisboa.


  • Memorias Histórico-Descriptiva «Exposição do Venerando Corpo do Glorioso Apostolo das Índias S. Francisco Xavier 1890»

    Exposição do Venerando Corpo do Glorioso Apostolo das Índias S. Francisco Xavier 1890 «€50.00»
    Exposição do Venerando Corpo do Glorioso Apostolo das Índias S. Francisco Xavier 1890 «€50.00»

    Viriato A.C.B. de Albuquerque – Memorias Histórico-Descriptiva« Exposição do Venerando Corpo do Glorioso Apostolo das Índias S. Francisco Xavier 1890» – Imprensa Nacional – Nova Goa – 1891. Desc 95 paginas e 5 Estampas 25cm x17cm Encadernado em Meia de Pele da Época