• Category Archives Poesia
  • O Guerreiro-Cristão(História em Verso)

    O Guerreiro-Cristão(História em Verso)(€35.00)

    Alda Ferreira Mendes(Vitóroa Régia) – O Guerreiro-Cristão(História em Verso) (Capa e Desenhos Adaptados Pela Autora) – Prefácio em Verso, por José Agostinho) – Tipografia Socorro – Vila Real de Santo António – 1937.Desc.(144)Pág.Br.Ilust


  • Ao Cair da Folha(Poemas do Outomno)

    Ao Cair da Folha(Poemas do Outomno)(€50.00)

    J.D’Azevedo Castello Branco – Ao Cair da Folha(Poemas do Outomno) – Livraria Aillaud & Bertrand / Livraria Francisco Alves – Lisboa / Rio de Janeiro – São Paulo – Bello Horizonte – 1913.Desc.(179)Pág.Br.

     

     

     

    José de Azevedo Castelo Branco GCNSC (Vila Real, Vilarinho de Samardã, 5 de outubro de 1852 – Lisboa, 24 de março de 1923) foi um médico-cirurgião, um político, um escritor e um poeta. Era filho de Francisco José de Azevedo (Vila Real, Vilarinho de Samardã, 1812 – ?) e de sua mulher Carolina Rita Botelho Castelo Branco (Lisboa, Socorro, 24 de Março de 1821 – ?), irmã de Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco, 1.° Visconde de Correia Botelho e pai do 1.° Visconde de São Miguel de Seide, e irmão de António de Azevedo Castelo Branco. Estudou na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, revelando-se notável orador nos comícios que então se realizaram no Teatro Académico de Coimbra. Formou-se no ano de 1878, e em 1879 foi nomeado Cirurgião-Ajudante do Regimento de Caçadores N.° 10, em Angra do Heroísmo, lugar que também exerceu no Regimento de Caçadores N.° 11. No fim do ano de 1886, foi promovido a Cirurgião-Mor. Dedicou-se à política, filiando-se no Partido Regenerador, e foi Deputadopela primeira vez em 1884, eleito pelo Círculo Eleitoral de Valpaços, depois, em 1887, pelo Círculo Plurinominal da Guarda, e, em 1889, por Armamar, fazendo, ainda, parte doutras Legislaturas. Interessou-se especialmente por assuntos referentes às Colónias Portuguesas. Em 1890, foi nomeado Governador Civil do Distrito do Funchal, cargo que exerceu num período de grande agitação. De 25 de Junho de 1900 a 7 de Dezembro de 1901, foi Governador Civil do Distrito de Lisboa. Sendo Conselheiro, antigo Deputado da Nação e Governador Civil do Distrito de Lisboa, por Carta Régia de 29 de Dezembro de 1900, foi feito Par do Reino (Diário do Governo, N.° 296, 31 de Dezembro de 1900), tomando assento na Câmara Alta a 9 de Janeiro de 1901. Sendo Conselheiro, Director-Geral da Instrução Pública e Governador Civil do Distrito de Lisboa, no mesmo dia 29 de Dezembro de 1900 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa (Diário do Governo, N.° 296, 31 de Dezembro de 1900). No ano de 1903, foi nomeado o primeiro Ministro Plenipotenciário (Embaixador) de Portugal na China, cargo que anteriormente era exercido pelo Governador de Macau. Desempenhou este cargo durante alguns anos e, antes de terminar ali a sua missão, foi nomeado Bibliotecário-Mor do Reino, lugar que, depois, se transformou no de Inspector Superior das Bibliotecas e Arquivos. Também exerceu o lugar de Director-Geral das Belas-Artes e Ensino Industrial e Profissional. As suas qualidades de inteligência e cultura indicavam-no, talvez, para sobraçar qualquer pasta ministerial, mas nunca fez parte de nenhum Governo durante o reinado de D. Carlos I de Portugal, segundo se dizia, por a isso se opor aquele Monarca. Com efeito, só depois da morte do Rei é que foi, pela primeira vez, Ministro, sendo-lhe confiada a pasta dos Negócios Estrangeiros no Gabinete de António Teixeira de Sousa, precisamente o último Governo da Monarquia. Foi, também, Jornalista e Poeta muito apreciado, tendo escrito um excelente livro de poesias, com o título Ao cair da folha. Os seus esplêndidos artigos políticos e literários andam dispersos em jornais e revistas.

     


  • A Propósito do “Camões” de Aquilino(A Interpretação Dum Romancista e o Sentido das Justas Proporções Revelado em “Os Lusíadas)

    A Propósito do “Camões” de Aquilino(€10.00)

    Sebastião Morão Correia – A Propósito do “Camões” de Aquilino (A Interpretação Dum Romancista e o Sentido das Justas Proporções Revelado em “Os Lusíadas) – Edição de Álvaro Pinto “Ocidente” – Lisboa – S/D.Desc.(32)Pág.Br.


  • Lição Inaugural da Cadeira de Estudos Camonianos (Importância e Dificuldades Destes Estudos)

    Lição Inaugural da Cadeira de Estudos Camonianos (Importância e Dificuldades Destes Estudos)(€15.00)

    Dr.José Maria Rodrigues – Lição Inaugural da Cadeira de Estudos Camonianos (Importância e Dificuldades Destes Estudos) – Imprensa da Universidade de Coimbra – Coimbra – 1925.Desc.(31)Pág.Br.


  • Os Meus Versos (Amores de Sonho. Horas de Soledade)

    Os Meus Versos (Amores de Sonho. Horas de Soledade)(€15.00)

    Maria da Soledade – Os Meus Versos (Amores de Sonho. Horas de Soledade) – “LVMEN” Empresa Internacional Editora – Lisboa – Porto – Coimbra – Rio de Janeiro – 1925.Desc.(50)Pág.Br.

     

    MARIA DA SOLEDADE, pseudónimo literário de Raquel Ferrer dos Santos, nasceu em Coimbra, a 20-07-1894, e faleceu em Lisboa, a 10-07-1987. Professora e Escritora. Tendo obtido o Curso do Magistério as mais elevadas classificações, exerceu com a maior dedicação e competência o professorado em Semide (Miranda do Corvo) e noutras Escolas do Distrito de Coimbra. Conhecida bem depressa pelos seus dotes pedagógicos e intelectuais, foi, em 1921, convidada a fazer parte da Comissão constituída, nesse ano, para fazer a reforma do Ensino Primário. Transferida, para Lisboa, em 1932, foi colocada na Escola Oficial de São Sebastião da Pedreira, que dirigiu durante muitos anos. Dedicando-se desde muito nova às letras e ao jornalismo, publicou em 1928 um volume de Sonetos, Os Meus Versos. Durante muitos anos foi redactora principal do Jornal Edificar, órgão da Liga Escolar Feminina, ramo da Acção Católica em que exercia o cargo de Secretário-Geral. Em propaganda da Acção Católica percorreu grande parte do País, fazendo palestras e conferências, entre as quais sobressai a que realizou no Centro Académico da Democracia Cristã, em Coimbra, a 06-05-1939 sobre, A Alegria na Formação do Carácter. Deu além disso assídua colaboração a vários jornais e revistas: Correio de Coimbra, Acção e Novidades (Lisboa), e O Dever (Figueira da Foz). Vários dos seus artigos reuniu-os, depois, no volume Os Meus Contos, (Porto, 1938).

     


  • Livro Comemorativo da Fundação da Cadeira de Estudos Camonianos

    Livro Comemorativo da Fundação da Cadeira de Estudos Camonianos (€40.00)

    Livro Comemorativo da Fundação da Cadeira de Estudos Camonianos – Dr.Afranio Peixoto – A Camonologia ou os Estudos Camonianos / José Maria Rodrigues – Lição Inaugural da Cadeira de Estudos Camonianos / Manuel Sousa Pinto – Elogio do Dr.Afrânio Peixoto / Sousa Costa – A Cadeira de Estudos Camonianos / Pedro José da Cunha – A Inauguração da Cadeira de Estudos Camonianos / J. M. de Queiroz Veloso – A Fundação da Cedeira de Estudos Camonianos / cópia da Escritura de Doação – Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa – Imprensa da Universidade – Coimbra – 1927.Desc.(145)Pág + (1)Estampa.Br


  • História Geral da Literatura Pernambucana (Antologia)(Poetas da Academia(Séculos XVI-XX)

    História Geral da Literatura Pernambucana (Antologia)(Poetas da Academia(Séculos XVI-XX)(€75.00)

    Mariano Lemos – História Geral da Literatura Pernambucana (Antologia)(Poetas da Academia(Séculos XVI-XX) – Academia Pernambucana de Letras – Recife – Pernambuco – 1955.Desc.(355)Br.Ilust


  • Antologia de Poesia Latina Erótica e Satírica

    Antologia de Poesia Latina Erótica e Satírica(€25.00)

    Custódio Magueijo, J. Lourenço de Campos & José António Campos(Selecção, Tradução e Notas) José Martins García(Prefácio) Eduardo Batarda, José Lopez-Wernar, Edgar Perdigão & Olga Pianola (ilustração) Henrique Manuel(Capa) – Antologia de Poesia Latina Erótica e Satírica – Fernando Ribeiro de Mello/Edições Afrodite – Lisboa – 1975.Desc.(231)Pág.E.Ilust


  • O Virgem Negra – Fernando Pessoa Explicado às Criancinhas Naturais e Estrangeiras

    O Virgem Negra – Fernando Pessoa Explicado às Criancinhas Naturais e Estrangeiras (€13.00)

    Mário Cesariny V. – O Virgem Negra – Fernando Pessoa Explicado às Criancinhas Naturais e Estrangeiras – Assírio & Alvim/Porto Editora – Porto – 2015.Desc.(143)Pág.Br


  • Poesia Incompleta (1936-1965)-1965

    Poesia Incompleta (1936-1965)

    Mário Dionísio – Poesia Incompleta (1936-1965) – Publicações Europa-América – Lisboa – 1966.desc.(344)B.

     

     


    Mário Dionísio de Assis Monteiro (Lisboa, 16 de julho de 1916 — Lisboa, 17 de novembro de 1993) foi um crítico, escritor, pintor e professor português. Personalidade multifacetada – poeta, romancista, ensaísta, crítico, pintor –, Mário Dionísio teve uma ação cívica e cultural marcante no século XX português, com particular incidência nos domínios literário e artístico. Licenciou-se em Filologia Românica, em 1940, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi professor do ensino liceal e secundário e docente na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, depois da Revolução do 25 de Abril. Mário Dionísio foi opositor do Estado Novo, tendo estado ligado ao Partido Comunista Português, do qual se afastou na década de 1950. Personalidade multifacetada – poeta, romancista, ensaísta, crítico, pintor –, Mário Dionísio teve uma ação cívica e cultural marcante no século XX português, com particular incidência nos domínios literário e artístico.Foi autor de uma obra literária autónoma (poesia
    , conto, romance); fez crítica literária e de artes plásticas; realizou conferências, interveio em debates; colaborou em diversas publicações periódicas, entre as quais Seara Nova, Vértice, Diário de Lisboa, Mundo Literário,[6] Ge de todas as Artes e na revista Arte Opinião (1978-1982). Prefaciou obras de autores como Manuel da Fonseca, Carlos de Oliveira, José Cardoso Pires e Alves Redol. Teve uma forte ligação às artes plásticas. Além da actividade como pintor (desde 1941), foi um dos principais impulsionadores das Exposições Gerais de Artes Plásticas; integrou o júri da II Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian; foi autor de inúmeros textos, de diversa ordem, das simples críticas até à publicação de referência que é A Paleta e o Mundo; etc. Enquanto artista plástico usou os pseudónimos de Leandro Gil e José Alfredo Chaves. Participou em diversas exposições colectivas, nomeadamente nas Exposições Gerais de Artes Plásticas de 1947, 48, 49, 50, 51 e 53. Realizou a sua primeira exposição individual de pintura em 1989. Mário Dionísio desempenhou um papel de relevo na teorização do neo-realismo português, “movimento literário que, nos anos de 1940 e 1950, à luz do materialismo histórico, valorizou a dimensão ideológica e social do texto literário, enquanto instrumento de intervenção e de consciencialização”. No contexto das tentativas de reforma cultural encetada pelos intelectuais dessa corrente, através de palestras e outras ações culturais, “participou num esforço conjunto de aproximar a arte e o público, de que resultou, por exemplo, a obra A Paleta e o Mundo, constituída por uma série de lições sobre a arte moderna. Poeta e ficcionista empenhado, fiel ao «novo humanismo», atento à verdade do indivíduo, às suas dolorosas contradições, acolheu, na sua obra, o espírito de modernidade e as revoluções linguísticas e narrativas da arte contemporânea”. Mário Dionísio morreu em 17 de novembro de 1993, em Lisboa, vítima de ataque cardíaco.

     

     

     

     


  • Poesias de António Maria Lisboa (Documenta Poética)

    Poesias de António Maria Lisboa (Documenta Poética) (€50.00)

    Mário Cesariny de Vasconcelos (Texto) – Poesias de António Maria Lisboa (Documenta Poética) –  Assírio e Alvim – Lisboa – 1977.Desc.(409)Pág.Br.Ilust

     

     

    António Maria Lisboa

    António Maria Lisboa Júnior (Ajuda, Lisboa, 1 de agosto de 1928Santa Engrácia, Lisboa, 11 de novembro de 1953) foi um poeta português. Autor empenhado nas primeiras manifestações surrealistas, estando inserido em textos coletivos surrealistas e tendo participado, em 1949, nas sessões realizadas no “Jardim Universitário de Belas Artes”, primeira manifestação pública do chamado grupo Surrealista Dissidente, ao lado de Mário Cesariny, Carlos Eurico da Costa, Henrique Risques Pereira, Pedro Oom e Fernando Alves dos Santos. Recusando a aproximação ao surrealismo pela simples partilha de algumas técnicas que são o seu fio condutor (escrita automática, prática do “cadavre-exquis”, da colagem, do “hasard objectif”), a teorização e prática poética de António Maria Lisboa distingue-se pelo apelo à dimensão mágica e ocultista da poesia surrealista, identificada com uma “Negra Atividade Poética que nos leva a criar entre o Indivíduo e o Cosmos um corredor livre e por ele um movimento incessante de enriquecimento comum.” (Isso Ontem Único). Em 1950, no manifesto Erro Próprio, António Maria Lisboa chama a atenção sobre a tendência do movimento surrealista para se conformar com uma tipificação que resulta do cultivo de alguns denominadores comuns da prática surrealista (“automatismo psíquico, Liberdade, o encontro de um determinado ponto de espírito sintético, oAmor, a transformação da realidade, a recuperação da nossa força psíquica, o Desejo, o Sonho, a POESIA”), mas que não respeita a essência da atitude surrealista enquanto compromisso exclusivo e intrinsecamente livre com o amor e com a linguagem, sendo, à partida, paradoxal tentar conciliar as premissas de grupo e de dialética surrealista. É esta postura de permanente inconformismo diante da transformação do surrealismo numa escola que conduz ao abjeccionismo, termo em que convergem os princípios da estética surrealista e uma postura poética de “insubmissão permanente ante os conceitos, regras e princípios estabelecidos” (Pedro Oom, cit. in MARTINHO, Fernando J. B., Tendências Dominantes da Poesia Portuguesa da Década de 50, 1996, p. 64). Ao coligir, em 1977, a poesia de António Maria Lisboa, Mário Cesariny salienta, não só o facto de a destruição dos manuscritos operada por familiares do poeta constituir uma perda irreparável para a história do surrealismo português, como o facto de a sua morte prematura parecer encimar um itinerário fulgurante ao longo do qual poesia e vida constituíram uma unidade indissolúvel.

     


  • A Lume – Peninsulares / Literaturas (32)-32

    A Lume – Peninsulares / Literaturas (32) (€30.00)

    Luiza Neto Jorge – A Lume – Peninsulares / Literaturas (32) – Assírio & Alvim – Lisboa – 1989.Desc.(94) pág.Br

    Luiza Neto Jorge - Porto Editora
    Luiza Neto Jorge

    Neto Jorge (nascida Maria Luísa Neto Jorge, Lisboa, 10 de Maio de 1939 — Lisboa, 23 de Fevereiro de 1989) foi uma tradutora e poetisaportuguesa. Maria Luísa Neto Jorge nasceu em São Sebastião da Pedreira, Lisboa, a 10 de Maio de 1939, numa família burguesa. Ainda na infância os pais separaram-se, tendo ido primeiro viver com o pai na antiga freguesia de Anjos, e depois com a mãe, na zona do Chiado. Devido a problemas de saúde, atrasou-se nos estudos, e aos dezoito anos matriculou-se na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, no curso de Filologia Românica, que não chegou a concluir, embora tenha tirado o bacharelato. Durante a sua estadia na universidade, integrou-se no movimento estudantil de ideais de esquerda, e fez parte do Grupo de Teatro de Letras, que ajudou a fundar, e onde conheceu o futuro poeta Gastão Cruz.  Esteve na faculdade até aos princípios da década de 1960, quando casou com o escritor António Barahona da Fonseca. O casal mudou-se para o Algarve, onde residiu como hóspede de Gastão Cruz. Em 1960 publicou o seu primeiro livro, Noite Vertebrada. Luísa Neto Jorge começou a sua carreira como professora no ano lectivo de 1961 para 1962, no Liceu de Faro. Naquela cidade, fez parte de um grupo de artistas que se reunia no Café Aliança, e que era frequentado especialmente por escritores e poetas, como José Afonso, Gastão Cruz, Casimiro de Brito e António Ramos Rosa. Nessa altura, publicou a sua primeira obra, A Noite Vertebrada, e colaborava na revista Poesia 61. Foi considerada a personalidade de maior destaque do grupo de poetas que se reuniu em torno do movimento Poesia 61, no âmbito do qual publicou a obra Quarta Dimensão. O casamento com António Barahona só durou cerca de dois anos, tendo este partido para Moçambique e Luísa Neto Jorge para Paris.  Na capital francesa, continuou a escrever enquanto trabalhava, tendo algumas das suas obras de poesia sido publicadas em Portugal.  Regressou a território nacional durante algumas vezes durante a sua estadia em França, embora só tenha voltado de forma definitiva a Portugal cerca de oito anos depois.  Em 1969 publicou a colectânea Dezanove Recantos , que foi principalmente inspirada na cidade de Silves, no Algarve.  Passou a viver com Manuel João Gomes (Coimbra, 1948 – 2007), tradutor, escritor, actor e crítico teatral com quem teve o seu único filho, Dinis, nascido em 1973, e com quem se casaria em 1987. Nesse ano publicou a obra Sítios Sitiados. Embora não tenha deixado uma grande obra escrita, foi uma das mais conhecidas autoras portuguesa nas décadas de 1960 a 1980, tendo vários dos seus livros sido traduzidos em vários idiomas,  e publicada na maior parte das antologias de poesia portuguesa contemporânea.  Salvo poemas avulsos em algumas publicações, como é o caso da revista Colóquio-Letras, não publicou nenhum livro nos últimos dezasseis anos de vida. Após o seu falecimento, a família publicou várias obras em seu nome, baseadas em rascunhos deixados pela autora.  Em 1993, foi coligida a obra completa. Começou a trabalhar como tradutora, tendo trabalhado nas obras de Paul Verlaine, Marguerite Yourcenar, Boris Vian, Paul Éluard, Marquês de Sade, Goethe (Fausto]), Jean Genet, Witold Gombrowicz, Apollinaire, Karl Valentin, Garcia Lorca, Ionesco, Oscar Panizza, entre outros.  Destacou-se nesta actividade, tendo recebido o prémio de tradução do PEN Clube Português pela sua interpretação da obra Morte a Crédito de Louis-Ferdinand Céline. Também trabalhou na adaptação de textos para o teatro, baseada em obras de vários autores, incluindo Denis Diderot. Auxiliou vários cineastas nacionais na produção de diálogos para filmes, incluindo Paulo Rocha e Solveig Nordlund, elaborou os argumentos de Os Brandos Costumes, de Alberto Seixas Santos, em 1975, e fez assistência literária em Relação Fiel e Verdadeira, de Margarida Gil, em 1989.Destacou-se igualmente como artista plástica em desenho e cerâmica, e especialmente em pintura, tendo feito exposições no Círculo de Artes Plásticas, entidade onde também foi directoraTambém fez várias ilustrações para capas de livros. Luíza Neto Jorge morreu em 23 de Fevereiro de 1989, na cidade de Lisboa, vítima de uma doença pulmonar.