Portugal «O Algarve» Exposição Portuguesa em Sevilha «€15.00»
Mário Lyster Franco – Portugal «O Algarve» Exposição Portuguesa em Sevilha- Imprensa Nacional de Lisboa – 1929 com 64 paginas de 25cmx17cm Brochado com Capa Original.
Mário Lyster Franco
Natural de Faro. Formado em Direito. Enquanto estudante de liceu, fundou e dirigiu o jornal semanário «O Algarvio» e, em cooperação com António do Nascimento, foi autor da revista «Ora Toma!». Na sua estadia em Lisboa escreveu para jornais como «A Pátria», «A Palavra» e «O Tempo». De regresso à sua cidade natal, começou aí a exercer advocacia, foi professor do ensino técnico e iniciou-se na política, sendo por duas vezes eleito Presidente da Câmara Municipal. Durante mais de trinta anos foi redactor regional do «Diário de Notícias» e, durante quarenta anos, foi o director do «Correio do Sul». A sua actividade de escritor ficou marcada por algumas publicações em livro ou opúsculo, que, segundo o autor, ” todas juntas (…) não valem dois caracóis ou dez réis de mel coado !”. A verdade é que foram de extrema importância, valendo- lhe a inserção em grupos como “Grupo Português da História das Ciências”, “Associação dos Arqueólogos Portugueses”, “Instituto Português de Arqueologia, História e Etnografia”, “Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia”, “Academia de Letras do Rio grande do Sul”, “Instituto Arqueológico Alemão de Berlim”, “Academia das Ciências de Lisboa” e “Sociedade Portuguesa de Escritores”. É ainda Oficial da Ordem Militar de Cristo e Comendador da Ordem do Mérito Civil, de Espanha. De destacar também a sua dedicação e trabalho insistentes na publicação do livro a que deu o título de «Algarviana».
Castelo do Giraldo (Évora) I-Trabalho de 1960 «€10.00»
Afonso do Paço e José Fernandes Ventura – Castelo do Giraldo (Évora) I-Trabalho de 1960(Trabalhos Arqueológicos Subsídiados Pela «Fundação Calouste Gulbenkian») Guimarães – 1961 . 25 Paginas de 23cmx16cm com capa de Origem.
Guerra Junqueiro«A Sua Vida e a Sua Obra 1850-1880» «€30.00«
José Lopes D’Oliveira – Guerra Junqueiro«A Sua Vida e a Sua Obra 1850-1880» Parte I e II – Edições Excelsior – Lisboa – 1954. Desc. 219 + 367 pág / 22 cm x 16,5 cm /E.
Filho de João Lopes de Oliveira e Maria Adelaide de Jesus, nasceu em Vale de Açores, freguesia e concelho de Mortágua, em 25 de Dezembro de 1881 e faleceu em 1971. Frequentou a Universidade de Coimbra onde se licenciou em Direito. Foi professor de História e Geografia no Liceu de Viseu. Ainda jovem estudante, colaborou em jornais, revistas e panfletos e mais tarde como professor em Viseu publicou alguns artigos em jornais como “A Beira”, “Sol Nascente “ e “ Correio de Mortágua “, estes dois últimos publicados em Mortágua. Assim se tornou um prosador forte, sugestivo e original, com qualidades superiores de escritor. Em 1910 foi professor de História Universal no liceu Passos Manuel, situado em Lisboa, onde terminou a sua vida académica como reitor em 1920. Os seus alunos tratavam-no por “ Pai Lopes “. Numa crónica inserida numa revista antiga (não foi possível determinar a sua data exacta, mas publicada nos anos 60) e assinada por Artur Varatojo, este relata um episódio interessante passado numa aula de História no Liceu Passos Manuel, na altura em que o Dr.José Lopes de Oliveira ali leccionava, que nos ajuda a conhecer alguns traços da sua personalidade. Por esse facto, achámos interessante fazer a sua Integral transcrição (ver no fim). Na referida crónica Artur Varatojo dá uma explicação para a atribuição daquele epíteto, dizendo “Quando um professor de liceu ganhava jus ao epíteto de “pai” era porque a sua atitude, compreensão ou simpática anuência aos irrequietismos da juventude tinha algo de bom, de justo e de paternal autoridade”. Após a proclamação da República foi nomeado director da Escola Normal de Lisboa. Em 1913 foi presidente da Comissão Revisora de Livros didácticos das escolas primárias. Em 1920 passou a ser reitor do Liceu Passos Manuel, em Lisboa, onde exerceu um parte considerável da docência. Politicamente, fez defesa dos ideais republicanos, tendo sido militante do Partido Republicano Português até 1920. Em 1921 foi Chefe de Gabinete da Presidência do Ministério. Foi convidado para Ministro do Governo Provisório, convite que recusou. Em 1923 ingressou no partido republicano radical, fazendo parte do seu directório e seu presidente a partir de 1925. Proferiu várias conferências em Mortágua e no país, defendendo os valores da República, Democracia e Cultura. Em finais de 1945 surgiu num dos jornais do regime “Diário da Manhã” um artigo contra a sua pessoa. Embora sujeitos a possíveis penalizações, o Reitor e professores do Liceu Passos Manuel, decidiram manifestar-lhe solidariedade. Como político contra o regime, esteve diversas vezes preso, tendo sido até desterrado para o Tarrafal ( Cabo Verde ).
Afonso de Carvalho, Alexandre Passos, Ângela Beirante,António Borges Coelho,António Carlos Silva, José Alberto Machado, José Alberto Seabra Carvalho, José Augusto Alegria, José Teixeira, Justino Maciel, Luis Carmelo, Maria José Ferro Tavares, Maria Fernandes, Manuel Calado – Évora «História e Imaginário» – Associação de Produções Culturais – Évora -1997 . Desc. 131 pág /21 cm x 21 cm / Br.
Dr.Francisco de Paula leite Pinto – Os Decobrimentos Portugueses (Apontamentos para as Conferências Feitas na Sorbona, no 2.ª semestre de 1930-31) – Separata “Scientia” Lisboa – com 56paginas e 24cmx19cm Brochado com capa Original.
FRANCISCO DE PAULA LEITE PINTO 7 de Julho de 1955 a 4 de Maio de 1961
Nasceu em Lisboa, a 16 de Outubro de 1902.
Licenciado em Ciência Matemáticas e Engenheiro Geógrafo pela Universidade de Lisboa, obteve ainda a licenciatura em Engenharia Civil pela Escola de Pontes e Calçadas de Paris.
Leitor na Sorbonne, professor catedrático no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras desde 1941, professor catedrático de Matemáticas Gerais, na Escola do Exército, e de Caminhos de Ferro no Instituto Superior Técnico.
Desempenhou ainda os cargos de reitor da Universidade Técnica, de presidente da Junta de Energia Nuclear e da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica.
Integrou o Governo como Ministro da Educação Nacional entre 7 de Julho de 1955 e 4 de Maio de 1961.
Em 1973 foi procuradora Câmara Corporativa e chanceler das Ordens Honoríficas de Mérito Civil. Doutor honoris causa pelas Universidades de S.Paulo, Rio de Janeiro e Guanabara foi agraciado com várias condecorações nacionais e estrangeiras.
Foral Manuelino de Beja – Edição Patrocinada pelo Governo Civil de Beja,Instituto dos Arquivos Nacionail/Torre do Tombo, Delegação Regional de Cultura do Alentejo.. com 117 paginas de 28,5cmx19,5cm Lisboa – 2003
Padre João Crisóstomo de Freitas Barros – Vida de São Clemente Papa e Mártir – Rua Castilho – Lisboa -1956. Desc. 29 pág / 16,5 cm x 12 cm / Br.
Padre João Crisóstomo de Freitas Barros – Sacerdote e escritor, nasceu em Loulé, a 27 de Março de 1883, e faleceu em Lisboa, a 29 de Novembro 1958. Foram seus pais, João Luis Freitas Barros, solicitador, e Maria do Pilar de Freitas Barros, ambos suponho também naturais da mesma vila. Fez em Faro os seus estudos, no Seminário de São José, e ordenado de presbítero a 13 Agosto de 1905, celebrou na terra natal, cinco dias depois, a primeira missa. Nomeado, a 5 de Setembro, com adjunto para a freguesia de Santiago de Tavira, ai se manteve até 7 de Junho do ano seguinte, em que foi transferido para idêntico lugar na freguesia de São Clemente de Loulé, sendo, em 13 de Junho de 1910 colocado como pároco encomendado na de Porches. Manifestamente dado ao cultivo das letras e ao modelar exercício do seu múnos, foi aí que o seu espírito persistente e enérgico mais propriamente de começou a revelar, pois de parceria com o seu colega, Padre Joaquim António Vieira, pároco de Estombar, fundou um pequeno semanário Boa Nova, boletim paroquial das duas Freguesias, cujo primeiro número apareceu a 14 de Janeiro de 1912 que ele próprio Barros dirigia e até, como improvisado mas hábil tipógrafo, ajudava a compor, numa boa tipografia que, expressamente para o efeito, adquiria em parte no estrangeiro. Não permitiu a mal orientada política da época que a publicação fosse além de 15 números. Esboçada, parece que por gente ida de Lagoa, uma primeira tentativa de assalto e destruição da tipografia, que o prior, com um grupo de fiéis, energicamente repeliu, consumou-se o acto criminoso poucas noites depois, durante uma sua ausência em Loulé e Freitas Barros ainda por cima foi preso, quando em Faro apresentava queixa. Sentindo-se perseguido, decerto que apenas pelas ideias monárquicas a que sempre se conservou fiel, abandonou o Algarve e conheceu as agruras do exílio, vivendo durante alguns anos em Espanha e França. Autorizado mais tarde a fixar-se em Lisboa, depois de algum tempo de permanência em Loulé, retomou, sob os melhores auspícios, a actividade eclesiástica, que alias que nunca abandonara e antes mais afervorar no seu coração e no seu espírito. Muito dedicado ao então Cardeal-Patriarca D. António Mendes Belo, que o conhecia desde muito novo e por ele tinha especial apreço, foi seu secretario particular durante algum tempo e capelão da Condessa de Burnay e da Casa Palmela, até ser nomeado, em 28 de Novembro 1928, pároco da freguesia Lisboeta de São Mamede, funções em que se manteve até aposentar-se e, praticamente, até á morte. Já então com livros publicados e reconhecido como sacerdote de invulgar cultura litúrgica e de extraordinário zelo, prestou naquela freguesia os mais relevantes serviços e alcançou, pela sua acção, justa nomeada. Construiu um edifício anexo ao templo e em terreno adquirido à Casa Fontalva os colégios da Sociedade de Instrução de São Mamede e efectuou melhoramentos; criou o excelente boletim paroquial A Voz de São Mamede e ligou o seu nome a outras fundações, e testemunho eloquente da grande estima de que sempre desfrutou, foi o movimento de vivo desgosto desenvolvido em 1938 em volta da idade da sua transferência para a freguesia então criada em Lisboa, de Nossa Senhora de Fátima, como era desejo do então Cardeal-Patriarca D. Manuel Gonçalves Cerejeira, e que, em face disso, não houve forma de fazer ir por adianta. João Crisóstomo de Freitas Barros tinha então o título de Monsenhor, Camareiro Secreto de Sua Santidade, e foi mais tarde Cónego da Sé de Lisboa.Depois de seus falecimento em 27 de Janeiro 1959, foi transferi do para jazigo de famílias no cemitério de Loulé.
O Assalto ao Quartel de Beja da Primeira Madrugada de 1962 «€30.00»
Manuel de Melo Garrido – O Assalto ao Quartel de Beja da Primeira Madrugada de 1962 – Évora – 1982 – com 83 paginas e 21cmx15cm brochado e capa original.
Capitães, Naus e Caravelas da Armada de Cabral «€20.00»
Moacir Soares Pereira -Capitães, Naus e Caravelas da Armada de Cabral – Separata da Revista da Universidade de Coimbra de 1979 com 134 paginas de 25cmx19cm -brochado
Nuno Gonçalves «Pintor Português do Século Quinze e o seu Retábulo Para o Mosteiro de S. Vicente -de-Fora» «€80.00»
Reynaldo dos Santos – Nuno Gonçalves «Pintor Português do Século Quinze e o seu Retábulo Para o Mosteiro de S. Vincente – de – Fora» nas Oficcinas Gráficas de Bertrand,Lda – Lisboa 1955. Desc. 15 pág Texto + 22 Fotos / 36,5 cm x 27 cm / E. Tela. Ilust.
Nuno Gonçalves foi um pintor português do século XV. O seu nome foi registado em 1463 como pintor da corte de Afonso V, mas nenhum trabalho inequivocamente seu sobreviveu até hoje. Há, no entanto, fortes indicações de que tenha sido ele a pintar os Painéis de São Vicente Fora, uma obra-prima da pintura portuguesa do século XV na qual, com um estilo bastante seco mas poderosamente realista, se retratam figuras proeminentes da corte portuguesa de então, incluindo o que se presume ser um auto-retrato, e se atravessa toda a sociedade, da nobreza e clero até ao povo.
Tradiçoes de Seculo numa Realizaçao Actual «€20.00»
A.Luiz Gomes-Tradiçoes de Seculo numa Realizaçao Actual «Conferencia proferida no salao Nobre do ATENEU Comercial do Porto com Prefacio de D.Manuel de Bragança» (49) Paginas com 23cmx17,5cmx1cm- Fundaçao da Casa de Bragança – Lisboa- 1954
A Infanta D.Maria de Portugal(1521-1577) e as Suas Damas «€120.00»
Carolina Michaëlis de Vasconcellos – A Infanta D.Maria de Portugal(1521-1577) e as Suas Damas – Typ. A Vapor de Arhtur José de Souza & Irmão – Porto. 1902. Desc. 122 + Pagi +1 Retrato /36 cm x 24 cm / Encadernado em Meia Francesa com Tela «1.ª Edição»
Carolina Wilhelme Michaëlis de Vasconcelos nasceu, em Berlim, no dia 15 de Março de 1851. Filha de Gustavo Michaëlis (1813-1895) e de Luise Lobeck (1809-1863), cedo se interessou pelo estudo das línguas. Deste modo, frequentou, entre os seus sete e dezasseis anos, a Escola Superior Municipal Feminina de Berlim e, posteriormente, em casa, dedicou-se à aprendizagem da literatura greco-romana, do árabe e das línguas eslavas, semitas e românicas (entre elas, o português). Aos dezasseis anos, Carolina era já uma filóloga reconhecida, chegando até a publicar artigos em revistas alemãs da especialidade. A sua predisposição para as línguas, levou-a a tornar-se tradutora também muito cedo. Por causa da “Questão do Fausto”, Carolina Michaëlis aproxima-se epistolarmente de Joaquim de Vasconcelos (1849-1936) – este, ao lado de Antero de Quental (1842-1891), de Adolfo Coelho (1847-1919), entre outros, haviam contestado a tradução que António Castilho (1800-1875) fizera do Fausto. Mais tarde, chegam a encontrar-se em Berlim e casam, na mesma cidade, em Março de 1876, no entanto, fixam moradia no Porto. Um ano depois, nascerá o filho único do casal: Carlos Joaquim Michaëlis de Vasconcelos (1877-?). Carolina Michaëlis foi convidada para leccionar na Universidade de Coimbra e, apesar de ter sido a primeira mulher a dar aulas numa universidade portuguesa, não foi, no entanto, catedrática. Foi doutora honoris causa pelas Universidades de Friburgo (1893), de Coimbra (1916) e de Hamburgo (1923). Em 1901, pela mão do Rei D. Carlos (1863-1908), recebeu a insígnia de oficial da Ordem de Santiago da Espada. Em 1912, tornou-se sócia da Academia das Ciências de Lisboa. Morreu, na cidade do Porto, no dia 22 de Outubro de 1925.
Thomaz Ribeiro – D. Miguel «A Sua Alteza» e o seu Empréstimo «Estudo critico, Histórico e Jurídico por um Deputado da Nação» – Livraria Académica Lisbonense – Lisboa – 1881. Pagi. 311 / 23 cm x 15 cm / E.Pele. «1 Edição»
Os Caminhos da Mar e da Terra Fautores Primordiais da Civilização Ibérica «€10.00»
Mário Cardozo-Os Caminhos da Mar e da Terra Fautores Primordiais da Civilização Ibérica«Separata da Revista de Guimarães» pagi.17 com 23,5cmx16,5cm Barcelos 1978
Separata de 2 Edição limitada de 150 exemplares «Nº52» com Autografo de Autor
Sermam que o Doutor Frei. Antonio Correa pregou na Solemnidade que os Religiosos da Divina Provindencia Celebração ao Beato Caietano «€40.00»
Fr.Antonio Correa- Sermão Prégado na Solemnidade que os religiosos Yheatinos Celebraram a seu Sancto Patriarcha o B. Caetano a 7 de Agosto de 1651. Lisboa, por Paulo Craesbeeck
Fr.Antonio Corrêa, Trinitario, Doutor e Lente de Theologia na Univ. de Coimbra, na qual serviu também por vezes o lugar de Vice-Reitor. Foi por duas vezes Provincial na sua Ordem, e teve outros cargos importantes.-N. em Lisboa, e em Coimbra, de idade avançada, a 19 de Janeiro de 1698, contando 60 annos de religioso.-E