
Ana Rita Amaro Monteiro – Legislação e Actos de Posse do Concelho Ultramarino (1642-1830) – Universidade Portucalense – 1997. Desc. 244 pág / 28 cm x 20 cm / Br.
Compra e Venda de Livros, Manuscritos
A. Fernandes – Comptes Rendus De La IVª Réunion Plénière De L’Associociation Pour L’Étude Taxonomique De La Flore D’Afrique Tropicale – Junta de Investigação do Ultramar – Lisboa – 1962. Desc. 481 pág / 26 cm x 19,5 cm / Br. Ilust.
Otão de Habsburgo – Portugal e a África no Mundo de Hoje – Oficinas de São José – Lisboa – 1974. Desc. 168 pág / 20 cm x 14 cm / Br.
Otto de Habsburgo, Otão de Habsburgo ou Otto von Habsburg, também referido como Arquiduque Otto da Áustria, nota (Reichenau an der Rax, 20 de novembro de 1912 – Pöcking, 4 de Julho de 20111 2 ) foi o último príncipe herdeiro da Áustria-Hungria, de 1916 até a dissolução do império, em 1918 – um império que compreendia os atuais territórios da Áustria, Hungria, Bósnia e Herzegovina, Croácia, República Tcheca, Eslováquia, Eslovênia, partes do Montenegro, da Polônia, da Romênia, daSérvia, da Ucrânia e da Itália. Até 1921, era o príncipe herdeiro da Hungria. Chefe da casa dinástica de Habsburgo e pretendente aos antigos tronos da sua dinastia, Otto era o filho mais velho de Carlos I, último Imperador da Áustria e último Rei da Hungria, e de sua esposa, Zita de Bourbon-Parma. Otto também ostentou o título de soberano da Ordem do Tosão de Ouro entre 1922 e2007.3 Era membro do Parlamento Europeu pelo partido União Social Cristã da Baviera e presidente da União Internacional Pan-Europeia. Foi batizado Francisco José Otto Roberto Maria Antônio Carlos Max Henrique Sexto Xavier Félix Renato Luís Caetano Pio Inácio da Áustria (em alemão, Franz Joseph Otto Robert Maria Anton Karl Max Heinrich Sixtus Xaver Felix Renatus Ludwig Gaetan Pius Ignatius von Österreich). Otto morava na Baviera, Alemanha, e tinha nacionalidades alemã, austríaca, Húngara e croata. Apesar de seu nome oficial ser otto de Habsburgo, as autoridades austríacas se referiam a ele como Otto de Habsburgo-Lorena (Habsburg-Lothringen em alemão). Ele às vezes era chamado de Arquiduque Otto da Áustria, Príncipe-Herdeiro Otto da Áustria e, na Hungria, simplesmente como Habsburg Ottó. Era também um pretendente em potencial ao título de Rei de Jerusalém. Otto nasceu perto de Viena, em Reichenau an der Rax, na Baixa Áustria. Em novembro de 1916, Otto tornou-se o príncipe-herdeiro do Império Austro-Húngaro quando seu pai, o arquiduque Carlos, ascendeu ao trono. Entretanto, em 1918, no final da Primeira Guerra Mundial, ambas as monarquias foram abolidas e substituídas pelas repúblicas da Áustria e da Hungria. A família imperial foi forçada ao exílio, apesar de Carlos nunca ter abdicado do trono. Note-se que a Hungria voltou a ser uma monarquia, mas Carlos foi impedido de reinar. Em seu lugar, o trono foi mantido vago e criou-se uma regência permanente sob o almirante Miklós Horthy, até 1944. O parlamento austríaco oficialmente expulsou a dinastia Habsburgo e confiscou todas as propriedades da Coroa Imperial pelo atoHabsburgergesetz, de 3 de abril de 1919. A família de Otto passou os anos seguintes na Suíça e, mais tarde, mudou-se para a ilha da Madeira, onde Carlos veio a falecer prematuramente, em 1922. Aos dez anos de idade, Otto passou a ser o pretendente ao trono, situação em que permaneceu até1961, quando renunciou formalmente aos seus direitos dinásticos, “por razões puramente práticas”.Em 1935, Otto graduou-se em Ciência Política e Ciências Sociais pela Universidade Católica de Leuven. Em 1940, Otto é uma das dezenas de milhares de pessoas a quem o cônsul português Aristides de Sousa Mendes concede o visto de saída da França, no momento da invasão nazis.
Adriano Moreira – O Drama de Timor – Relatório O.N.U Sobre a Descolonização – Intervenção – Lisboa – 1976. Desc. 142 pág / 23 cm x 16 cm / Br.
Marechal Gomes da Costa – Descobrimentos e Conquistas – I – O Inicio do Ultramar Português 1415-1495 / II – A Viagem de Vasco da Gama 8 de Julho de 1497 – 29 de Agosto de 1499 / III – Afonso de Albuquerque 1509-1515 – Serviços Gráficos do Exercito / Imprensa Nacional – Lisboa – 1927. Desc. 193 + XII + 308 + 410 / 26,5 cm x 18 cm / E. Ilust. «Completo»
General Norton de Matos – Angola Ensaio Sobre a Vida e Acção de Paiva Couceiro em Angola que se Publica ao Reeditar-se o seu Relatório de Governo – Edições Gama – Lisboa – 1948. Desc. 128 pág / 26 cm x 19,5 cm / Br.
José Maria Mendes Ribeiro Norton de Matos (Ponte de Lima, Ponte de Lima, Rua do Pinheiro, 23 de Março de 1867 — Ponte de Lima, na sua casa de família, 2 ou 3 de Janeiro de 1955) foi um general e político português. Era filho de Tomás Mendes Norton, comerciante e Cônsul da Grã Bretanha e Irlanda em Viana do Castelo (afilhado de baptismo de Rodrigo da Fonseca Magalhães) e de Emília de Matos Prego e Sousa, neto paterno de José Mendes Ribeiro, da burguesia de Viana do Castelo, e materno de Manuel José de Matos Prego e Sousa, Doutor em Direito, da fidalguia de Ponte de Lima (Casa do Bárrio). Depois de frequentar o colégio em Braga foi, em 1880, para a Escola Académica, em Lisboa. Quatro anos depois iniciou o seu curso na Faculdade de Matemática em Coimbra. Fez o curso da Escola do Exército e, em 1898, partiu para a Índia Portuguesa, onde organizou os cadastros das terras. Começou aí a sua carreira na administração colonial, como director dos Serviços de Agrimensura. Acabada a sua comissão, viajou por Macau e pela China em missão diplomática. O seu regresso a Portugal coincidiu com a proclamação da República. Dispondo-se a servir o novo regime, Norton de Matos foi chefe do estado-maior da 5.ª divisão militar. A 17 de Maio de 1912 é iniciado Maçon na Loja Pátria e Liberdade, N.º 332, de Lisboa (Rito Escocês Antigo e Aceite), sob os auspícios do Grande Oriente Lusitano Unido, com o nome simbólico de Danton. Nesse mesmo ano tomou posse como governador-geral de Angola. A sua actuação na colónia revelou-se extremamente importante, na medida em que impulsionou fortemente o seu desenvolvimento, protegendo-a, de certa forma, da ameaça contínua que pairava sobre o domínio colonial português, por parte de potências como a Inglaterra, a Alemanha e aFrança. Fundou a cidade do Huambo. A 27 de Janeiro de 1913 é elevado ao Grau 2 (Companheiro) e a 18 de Abril de 1914 é elevado ao Grau 3 (Mestre). Em Outubro desse ano dá-se a cisão da Maçonaria Portuguesa: a Loja Pátria e Liberdade, N.º 332 desliga-se da obediência do Grande Oriente Lusitano Unido. Foi demitido do cargo em 1915, como consequência da nova situação política que se vivia em Portugal durante a Primeira Guerra Mundial. Foi depois chamado, de novo, ao Governo, ocupando o cargo de ministro das Colónias, embora por pouco tempo. A 12 de Maio de 1916 reentra na obediência do Grande Oriente Lusitano Unido, filiando-se na Loja Acácia, de Lisboa (Rito Francês), e a 19 de Setembro de 1916 é elevado ao Grau 4 (Eleito) do Rito Francês. Em 1917, um novo golpe revolucionário obrigou-o a exilar-se em Londres, por divergências com o novo governo. A 16 de Fevereiro de 1918 é elevado ao Grau 5 (Escocês) do Rito Francês e a 31 de Outubro de 1918 é elevado ao Grau 6 (Cavaleiro do Oriente ou da Espada) do Rito Francês. Regressou à pátria e foi delegado de Portugal à Conferência da Paz, em 1919. Mais tarde, foi promovido a general por distinção e nomeado Alto Comissário da República em Angola. Na Primavera de 1919, foi delegado português à Conferência da Paz. A 31 de Outubro de 1919 é elevado ao Grau 7 e último (Príncipe Rosa Cruz) do Rito Francês. Em Junho de 1924, exerceu as funções de embaixador de Portugal em Londres, cargo de que foi afastado aquando da instauração da Ditadura Militar. A 6 de Novembro de 1928 a Loja Acácia, de que é membro, propõe, pela primeira vez, a sua candidatura ao cargo de Grão-Mestre Adjunto do Grande Oriente Lusitano Unido. A 7 de Dezembro de 1928 morre Sebastião de Magalhães Lima, 10.º Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano Unido, e a 31 de Outubro de 1929 morre António José de Almeida, 12.º Grão-Mestre eleito do Grande Oriente Lusitano Unido. Foi, a 31 de Dezembro de 1929, eleito 14.º Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano Unido para os anos de 1930 e 1931, cargo que ocupou entre 1930 e 1935. A 30 de Abril de 1930 toma posse do cargo de Grão-Mestre, dirigindo uma mensagem aos Maçons Portugueses. A 17 de Setembro parte para Antuérpia, a fim de participar na Semana Portuguesa e na Convenção Maçónica Internacional. De 25 a 30 de Setembro toma parte na Convenção da Association Maçonnique Internationale (A.M.I.), reunida em Bruxelas. Em Dezembro, devido ao período decrescente em que decorrem os trabalhos maçónicos em Portugal, é decidido suspendê-los nas lojas de Lisboa, convidando estas à imediata triangulação. Em Março de 1931 dirige uma importante mensagem à Grande Dieta e em Dezembro é reeleito Grão-Mestre. A 5 de Julho de 1932 Salazar ascende a Presidente do Conselho. A 31 de Janeiro de 1935 protesta, junto do Presidente da Assembleia Nacional, José Alberto dos Reis, contra o projecto de lei que proíbe as associações secretas. A 14 de Maio é emitida uma Resolução do Conselho de Ministros exonerando e / ou passando à reforma uma série de funcionários que oferecem poucas garantias de fidelidade ao regime, entre os quais Norton de Matos. A 21 de Maio dá-se a Publicação da Lei N.º 1.091 que proíbe as associações secretas. Norton de Matos demite-se do cargo de Grão-Mestre, para que pudesse ser eleito alguém desconhecido do Governo. Em 1948, participou nas eleições presidenciais de 1949, reivindicando a liberdade de propaganda e uma melhor fiscalização dos votos. O regime de Salazar recusou-se a satisfazer estas exigências. Obteve vastos apoios populares e apoio de membros da oposição. Devido à falta de liberdade no acto eleitoral, e prevendo fraudes eleitorais, ele acabou por desistir depois de participar em comícios e outras manifestações de massas.
Henrique de Paiva Couceiro – Angola (Dois Anos de Governo Junho 1907 – Junho de 1909) História e Comentários «Edição Comemorativa do terceiro Centenário da Restauração de Angola, que se Publica Precedida de Um Ensaio Sobre Paiva Couceiro o Exmo. General Norton de Mattos- Edições Gama – 1948. Des. 463 pág / 26 cm x 19 cm / Br.
Henrique Mitchell de Paiva Cabral Couceiro (Lisboa, 30 de Dezembro de 1861 —Lisboa, 11 de Fevereiro de 1944) foi um militar, administrador colonial e político português que se notabilizou nas campanhas de ocupação colonial em Angola e Moçambique e como inspirador das chamadas incursões monárquicas contra a Primeira República Portuguesa em 1911, 1912 e 1919. Presidiu ao governo da chamada Monarquia do Norte, de 19 de Janeiro a 13 de Fevereiro de 1919, na qual colaboraram activamente os mais notáveis integralistas lusitanos. A sua dedicação à causa monárquica e a sua proximidade aos princípios do Integralismo Lusitano, conduziram-no por diversas vezes ao exílio, antes e depois da instituição do regime do Estado Novo em Portugal.
A. de E. Santos Vieira – Colónia de Moçambique – História da Expansão do Domínio Português «Primeira Exposição Colonial Portuguesa – Porto – 1934» – Imprensa nacional de Moçambique – Lourenço Marques – 1934. Desc. 56 pág / 25 cm x 17 cm / Br.
Hugh Tracey – António Fernandes Descobridor do Monomotapa 1514-1515 (Ano dos Centenários da Fundação e Restauração de Portugal) – Edição do Arquivo Histórico de Moçambique – Lourenço Marques – 1940. Desc. 92 pág + 2 Mapas / 29 cm x 24 cm / E. Pele – Ilust.