
Vital Fontes – Servidor de Reis e de Presidentes (Da Monarquia à Republica do Sr. D. Luís ao Sr. General Carmona) – Editorial Marítimo-Colonial, Lda – Lisboa – 1945. Desc. 177 pág / 19 cm x 13 cm 7 Br. Ilust.
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Vital Fontes – Servidor de Reis e de Presidentes (Da Monarquia à Republica do Sr. D. Luís ao Sr. General Carmona) – Editorial Marítimo-Colonial, Lda – Lisboa – 1945. Desc. 177 pág / 19 cm x 13 cm 7 Br. Ilust.
Portugal. Presidente do Conselho, – 1932-1968 (Oliveira Salazar) – Salazar Antologia Discursos, Notas, Relatórios, Teses, Artigos e Entrevistas – 1909/1953 – Editorial Vanguarda – 1954. Desc. 360 pág 29 cm x 22 cm / Br. Ilust.
Fulbert Youlou – Acuso a China «Ex-Presidente do Congo-Brazzaville» – Editorial Verbo – Lisboa – 1966. Desc. 180 pág / 20 cm x 14 cm / Br. Ilust.
Fulbert Youlou (Madibou, 9 de Julho, de 1917 – Madrid, 6 de maio de 1972) foi um padre, líder nacionalista e político do Congo. Tornou-se o primeiro presidente daquele país, forçado a deixar o governo por uma revolta, em 1963. Youlou nasce próximo de Brazzaville, sendo membro da tribo Lari, que é um subgrupo do grupo étnico Bakongos. Entrou no Seminário Menor de Brazzaville em 1929, indo posteriormente para o Seminário Maior de Yaoundé, no Camarões, para cursar Filosofia. Ensinou por um tempo no Seminário de Mbamou e em seguida foi para Libreville, no Gabão, para cursar Teologia. Foi ordenado sacerdote em 9 de Junho de 1946. Foi pároco em Brazzaville, acumulando a função de capelão do hospital e do presídio locais. Por causa de seu interesse pela política, se candidatando desde 1947 a cargos políticos, foi advertido várias vezes pela hierarquia da Igreja Católica. O estopim de sua crise com a Igreja foi em 1956, quando tentou um cargo na Assembleia Nacional Francesa. Suspenso pela Igreja, continuou usando a batina, contrariando o clero local. Isso o fortaleceu politicamente, pois foi visto pelos seus compatriotas como sendo uma vítima de discriminação, sendo a Igreja vista como manipulada por interesses europeus brancos. Fundou em 1956 a Union Démocratique pour la Défense des Intérêts Africains (UDDIA – União Democrática pela Defesa dos Interesses Africanos). Em 18 de Novembro de 1956 foi eleito prefeito de Brazzaville. Em maio de 1957, foi nomeado Ministro da Agricultura e deputado à Assembleia Legislativa provisória do Congo pelo Primeiro-Ministro Jacques Opangault. O UDDIA finalmente conseguiu a maioria na Assembleia Legislativa do Congo no ano seguinte. Opangault e Youlou clamaram uma maior autonomia política no Médio Congo, e o presidente francês Charles de Gaulle considerou a região a abandonar a Comunidade Francesa. Isso resultou na formação de um governo provisório chefiado por Youlou em 8 de Dezembro de 1958. O Congo conseguiu sua independência da França em 15 de Agosto de 1960, e Youlou é confirmado como Presidente da República.
Luis Derouet – Duas Pátrias o que Foi a Visita do Sr. Dr. António José de Almeida ao Brasil «Impressões, Artigos de Jornais, Discursos, Notas de «Repórter» enviado Especial de o Mundo ao Brasil» – Sociedade Editora «O Mundo» – Lisboa – 1923. Desc. XXIII – 372 pags / 30 cm x 21 cm / Br.
Álvaro Seiça Neves, Ferreira de Castro, Cunha Leal, Elina Guimarães, Rodrigues Lapa, José Rodrigues, José Esteves, César Anjo, J. Simões, Fernando Mouga, José Alberto Rodrigues, Manuela Azevedo, José Tengarrinha, Augusto da Costa Dias, António Macedo, Santos Simões, Raul Rego, Veiga Pires, Veloso Pinho, J. E. Anção Regala, Orlando de Carvalho, Vasco da Gama Fernandes, Virgínia Moura, Lobão Vital, M. da Costa e Melo, F. Abranches Ferrão, Limdim Ramos, Salgado Zenha, Duarte Vidal, Raul de Castro, Eduardo Ribeiro, José Rabaça, Rogério Fernandes, Flávio Martins, Alberto Pedroso, José Gaspar Teixeira, Luís Francisco Rebelo, José Magalhães Godinho, A. Marcelino Mesquita, Vitor Sá, Armando de Castro, M. Dinis Jacinto, Urbano Tavares Rodrigues, Vitorino Magalhães Godinho, Armando Bacelar, José Henriques Varela, Óscar Lopes, Marta Cristina Araújo, Edito Gonçalves, Mário Soares, Sottomaior Cardia, Marcelo Campos, Blasco Hugo Fernandes, Manuel Augusto Araújo, Sérgio Ribeiro, Júlio Almeida Carrapato, Emídio Santana, Humberto Lopes, Aida Loureiro Magro, Álvaro Salema, Manuel Rodrigues Lapa, Rui Luís Gomes, José Morgado, Maria Lamas, F. Ramos da Costa, Flausino Torres, António Borges Coutinho, Augusto César Araújo, Manuel Sertório, Joaquim de Matos Pinheiro, Joaquim Mestre, Rui José Nobre Teixeira Filho, Manuel Teixeira Ruela – Teses e Documentos – II Congressos Republicano de Aveiro – Seara Nova – 1969. Desc. 526 + 359 pág / Br.
A. H. de Oliveira Marques – Afonso Costa – Editora Arcádia – Lisboa – 1972. Desc. 429 pág / 20 cm x 14,5 cm / Br. Ilust.
Afonso Augusto da Costa (Seia, 6 de Março de 1871 — Paris, 11 de Maio de 1937), conhecido apenas por Afonso Costa, foi um advogado, professor universitário, político republicano e estadista português. Foi um dos principais obreiros da implantação da República em Portugal e uma das figuras dominantes da Primeira República. Em 1883 realizou, na Guarda, os primeiros exames secundários, ingressando no Liceu da Guarda em Outubro desse mesmo ano. A partir de 1886 frequentou o Colégio de Nossa Senhora da Glória, no Porto, para aí concluir o ensino secundário. Matriculou-se no curso de Direito da Universidade de Coimbra no ano de 1888. Aluno distinto, foi premiado nos 4.º e 5.º anos, tendo concluído a sua formatura em 1894, tomando o grau de licenciado em 17 de Janeiro de 1895. Nesse mesmo ano fez acto de conclusões magnas em 24 e 25 de Maio, doutorando-se a 9 de Junho com a dissertação A Igreja e a questão social, obra em que ataca violentamente a então recente encíclica Rerum novarum. Nomeado docente da Universidade de Coimbra em Abril de 1896, logo em Agosto de 1900 foi nomeado lente. O Doutor Afonso Costa, nome por que é mais vulgarmente conhecido, foi considerado como um dos académicos mais notáveis do seu curso, e, quando nomeado lente, era o mais novo de todo o corpo catedrático. No exercício da advocacia revelou-se sempre como um dos mais brilhantes ornamentos do foro. Rapidamente se distinguiu pelas suas ideias políticas, cedo se afirmando como republicano. Notabilizou-se em1897 no protesto contra o plano do governo progressista de alienar as linhas-férreas do Estado. No comício que se realizou em 13 de Junho desse ano no Porto, na rua do Bonjardim, o Doutor Afonso Costa foi um dos oradores mais fluentes, apresentando-se pela primeira vez publicamente; e foram tão convincentes as suas palavras, que desde logo ficou considerado um dos mais valiosos vultos do Partido Republicano Português. Quando no Verão de 1899 se declarou no Porto uma epidemia de peste bubónica, as medidas preventivas a que a cidade foi submetida, por ordem do governo progressista, causaram o descontentamento geral da população. Aproveitando essas circunstâncias, o Partido Republicano apresentou no Porto, apoiado pelo jornal republicano Voz Pública, as candidaturas do Doutor Afonso Costa, de Xavier Esteves e de Paulo Falcão. Extremamente disputadas entre monárquicos e republicanos, as eleições realizaram-se a 16 de Novembro, ficando eleitos os três candidatos republicanos. Contudo, o governo conseguiu que esta eleição fosse anulada arbitrariamente no tribunal de verificação de poderes, o que ainda exaltou mais os ânimos.Marcada a repetição da eleição, os três candidatos eram novamente apresentados ao sufrágio, agora apoiados pelo jornal republicano O Norte, cujo primeiro número saiu a 21 de Janeiro de 1900. O acto eleitoral realizou-se a 18 de Fevereiro, e a despeito de todas as pressões, o Porto tornou a eleger os três deputados republicanos, facto que causou a maior impressão no país e que fez com que ficassem conhecidos como os deputados da peste, já que a sua eleição foi atribuída ao descontentamento criado pelas medidas impostas pelo governo para controlo da epidemia de peste bubónica no Porto. Caindo o ministério progressista, e subindo ao poder o Partido Regenerador, procedeu-se à eleição de deputados em 25 de Novembro do referido ano de 1900, e o Partido Republicano Português apresentou novamente os três candidatos, mas desta vez não foram reeleitos. De feitio truculento, agrediu Sampaio Bruno em 1902 numa disputa célebre (em Junho de 1914 desafiaria António José de Almeida para um duelo). Foi iniciado na maçonaria em 1905. Foi deputado republicano durante a monarquia constitucional em 1899 (deputado da peste), 1906-1907, 1908 e 1910. Afonso Costa revelou-se um distinto parlamentar e um dos mais temíveis inimigos das instituições monárquicas. Orador fluente, os seus discursos eram atentamente escutados.
Roger Garaudy – O Problema Chinês – Brasília Editora – Porto – 1968. Desc. 20,5 cm x 14 cm / Br.
Roger Garaudy (Marselha, 17 de Julho de 1913-Paris, 13 de Junho de 2012) foi um filósofo francês de origem católica com cerca de 50 livros publicados nas áreas de religião e política. Integrou a resistência francesa contra o nazismo durante a Segunda Guerra Mundial, foi preso, aderiu ao partido comunista no pós-guerra e, mais tarde, abraçou o Islã e a causa Palestina. Foi deputado, por quatro vezes, e senador na França, todas pelo partido comunista francês, sendo expulso do PC, em 1970, por ter criticado a invasão soviética da Checoslováquia. Por suas críticas contundentes ao sionismo e às políticas de Israel em relação aos palestinos foi acusado de ser “anti-semita” e foi processado na França por este motivo. Seu livro mais contundente sobre o tema é Les Mythes fondateurs de la politique israelienne (1996), publicado em inglês como The Founding Myths of Modern Israel. Em 1982 converteu-se ao islão.
Henrique Barrilaro Ruas (Direcção e Coordenação) – A Revolução das Flores o Governo de Vasco Gonçalves até ao Acordo de Lusaka – Editorial Aster – Lisboa – S/D. Desc. 373 pág /23 cm x 16 cm / Br. Ilust.
Vasco dos Santos Gonçalves (Lisboa, 3 de Maio de 1922 — Almancil, 11 de Junho de 2005) foi um militar (General) e um político português da segunda metade do século XX. A 1 de Abril de 1961 foi feito Oficial da Ordem Militar de Avis. Ao tempo Coronel, surgiu no Movimento dos Capitães em Dezembro de 1973, numa reunião alargada da sua comissão coordenadora efectuada na Costa da Caparica. Coronel de engenharia, viria a integrar a Comissão de Redacção do Programa doMovimento das Forças Armadas. Passou a ser o elemento de ligação com Costa Gomes. Membro da Comissão Coordenadora do MFA, foi, mais tarde, primeiro-ministro de sucessivos governos provisórios (II a V). Tido geralmente como pertencente ao grupo dos militares próximos do PCP, perdeu toda a sua influência na sequência dos acontecimentos do 25 de Novembro de 1975. Como primeiro-ministro, foi o mentor da reforma agrária, das nacionalizações dos principais meios de produção privados (bancos, seguros, transportes públicos, Siderurgia, etc.) e do salário mínimo para os funcionários públicos, bem como o subsídio de desemprego, este através do Decreto-Lei nº 169-D/75, de 31 de Março.O seu protagonismo durante os acontecimentos do Verão Quente de 1975 levou os apoiantes do gonçalvismo, na pessoa de Carlos Alberto Moniz, a inclusive comporem uma cantiga em que figurava o seu nome: «Força, força, companheiro Vasco, nós seremos a muralha de aço!». Morreu a 11 de Junho de 2005, aos 84 anos, quando nadava numa piscina, em casa de um irmão em Almancil, aparentemente devido a uma síncope cardíaca. Pai do realizador de cinema Vítor Gonçalves.
….Acordos de Lusaka foram assinados no dia 7 de Setembro de 1974, em Lusaka (Zâmbia), entre o Estado Português e a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), movimento nacionalista que desencadeou a Luta Armada de Libertação Nacional, com o objectivo de conquistar a independência de Moçambique. Nestes acordos o Estado Português reconheceu formalmente o direito do povo de Moçambique à independência e, em consequência, acordou com a FRELIMO o princípio da transferência de poderes, ou seja, transferência da soberania que detinha sobre o território de Moçambique (Cláusula 1). No âmbito dos mesmos acordos foi igualmente estabelecido que a independência completa de Moçambique seria solenemente proclamada no dia 25 de Junho de 1975, data que coincidiria, propositadamente, com o aniversário da fundação da FRELIMO (Cláusula 2). Além dos princípios já enunciados (o da independência e o da transferência de poderes), os Acordos de Lusaka estabeleceram, relativamente ao território de Moçambique, o regime jurídico que vigoraria durante o período de transição para a independência (período a iniciar com a assinatura dos acordos e a terminar com a proclamação da independência de Moçambique, Cláusula 3). Tal regime consistiu, essencialmente, numa bipartição de poderes sobre o território, tendo-se confiado a soberania ao Estado português, representado por um Alto-Comissário (Cláusula 4) e o governo ou administração à FRELIMO, a quem foi reconhecida a prerrogativa de designar não só o primeiro-ministro como também dois terços dos ministros do Governo de Transição (cláusulas 6 e 7)…….
Tony Selby – Congo Perigo de Morte – Editorial Verbo – Lisboa – 1967. Desc. 180 pág / 19,5 cm x 13,5 cm / Br. Ilust.
As crónicas que constituem este volume são um documento palpitante da vida política africana dos nossos dias. Quase todas foram escritas em Kinshasa, no torvelinho de conspirações, golpes de estado, revoluções, enforcamentos, conferências, discursos e paradas militares, que é o pão de cada dia do Congo Ex-Belga. Tendo chegado à África há mais de 30 anos, Tony Selby conhece como poucos os meandros dessa teia complicada (e às vezes tenebrosa) em que se enredam os dirigentes dos jovens Estados africanos. Não é o europeu com nostalgia do passado que escreve este livro, mas o europeu que acredita religiosamente no progresso dós povos e que recusa aceitar o descalabro geral da África: não o europeu piegas, para quem o continente africano foi chão que deu uvas, mas o europeu realista e sensato, de olhos abertos para o futuro, mesmo que este tenha de ser garantido na luta amarga contra forças ocultas.
Michel Garder – A Agonio do Regime na Rússia Soviética – Editorial Verdo – Lisboa – 1967. Desc. 168 págs / 20 cm x 14 cm / Br. Ilust.
Michel Garder é um autor francês e militar que previu o colapso da União Soviética em 1965 o livro L’Agonie du Regime en Russie soviétique ( o esforço da morte do Regime na Rússia soviética ). Ele estabeleceu a data do colapso em 1970. Em seu livro, Garder afirmou que a agonia da União Soviética era evidente em “o conflito entre um regime decadente que já não tem qualquer justificação para além dos interesses pessoais daqueles que lucram com isso” e “os estratos superiores da tecnológica intelligentsia “. Garder argumentou que este concurso não pode terminar em um acordo. Não há flexibilidade suficiente na ditadura. Em seguida, ele previu um colapso: provavelmente um talvez anti-comunista take-over não-comunista e com a ajuda das elites militares. “O reconhecimento do absurdo harebrained de uma religião marxista-leninista tem há muito tempo tornou-se inevitável para a verdadeira elite do país e é de dia para dia amanhecendo e milhões de” pessoas comuns. “Chegará um momento em que as massas tecnológicos” vontade sente impelido a tomar o poder “.Em um simpósio lançadas para rever o livro, Yale Professor Frederick C. Barghoorn demitido livro de Garder como “o mais recente em uma longa linha de previsões apocalípticas do colapso do comunismo.” Ele adverte que “as grandes revoluções são mais freqüentes e que os sistemas políticos bem-sucedidos são tenazes e adaptável.” Além disso, o revisor do livro, Michael Tatu , desaprovou o “caráter apocalíptico” de tal previsão e é quase apologética para o tratamento a sério.
James B. Donovan – O Processo do Coronel Abel – Portugália Editora – Lisboa – 1964. Desc. 385 pág / 22 cm x 5 cm / Br.
Vilyam “Willie” Genrikhovich Fisher ( russo ) (11 de julho 1903 – 15 de novembro de 1971) foi um soviético oficial de inteligência. Ele é geralmente mais conhecido pelo pseudônimo Rudolf Ivanovich Abel , que ele adotou quando foi preso sob a acusação de conspiração por agentes do FBI em 1957. Nascido no Reino Unido para russos emigrados pais, Fisher se mudou para a Rússia em 1920 e serviu no exército soviético antes de empreender serviço estrangeiro como um operador de rádio na inteligência soviética no final de 1920 e início dos anos 1930. Serviu mais tarde em um papel de instrução antes de tomar parte em operações de inteligência contra os alemães durante a Segunda Guerra Mundial. Após a guerra, Fisher começou a trabalhar para a KGB , que o mandou para os Estados Unidos, onde trabalhou como parte de uma rede de espionagem com base em Nova York . Em 1957, por seu envolvimento no que ficou conhecido como o níquel Caso oco , o Tribunal Federal dos EUA , em Nova York condenado Fisher em três acusações de conspiração como um espião soviético e condenado a 45 anos de prisão na Penitenciária Federal de Atlanta , Georgia .Fisher atuou pouco mais de quatro anos de sua pena antes que ele foi trocado por capturou americano U-2 piloto Gary Powers . De volta à União Soviética, falou sobre suas experiências antes de morrer, em 1971, com a idade de 68.
Earyl Chessmann – 2455 Cela da Morte – Publicações Europa-America – Lisboa – 1959. Desc. 293 pág / 20 cm x 14 cm / Br.
Caryl Whittier Chessman ou Caryl Chessman, como é conhecido, nasceu em Saint Joseph (Michigan) em 27 de maio de 1921, e foi executado numa câmara de gás em 2 de maio de 1960, na Califórnia. Associado à acusação de ser bandido da luz vermelhaestadunidense- por provas circunstanciais, mas nunca comprovado. 2 Ficou muito famoso na década de 1950, principalmente depois de ser preso, pois neste período dispensou advogado, e estudando direito fez suas próprias defesas. Ele inspirou o brasileiroJoão Acácio Pereira da Costa a cometer crimes usando lanterna de luz vermelha em São Paulo. Caryl Chessman foi um bandido de enorme astúcia, no início de sua “estadia” na prisão dispensou advogados, fazendo ele mesmo suas defesas. Escreveu, de dentro da cadeia, as obras auto-biograficas “2455-Cela da Morte”, “A Lei Quer Que Eu Morra” e “A Face Cruel da Justiça” e um romance: “O Garoto era Um Assassino”. Seus livros correram o mundo, deixando atônitos pessoas do mundo inteiro, provocando diversos sentimentos, desde pena até raiva extrema. Morreu em uma câmara de gás em 1960, mas sua luta fez o Estado da Califórnia, assim como o resto do mundo, refletir sobre a pena de morte.
Visita do Presidente João Café Filho a Portugal – Departamento de Imprensa Nacional – Rio de Janeiro – 1955. Desc. 144 pág / 25 cm x 18 cm / Br. Ilust.
João Fernandes Campos Café Filho (Extremoz, 3 de Fevereiro de 1899 — Rio de Janeiro, 20 de Fevereiro de 1970) foi um advogado e político brasileiro, sendo presidente do Brasil entre 24 de Agosto de 1954 e 8 de Novembro de 1955, quando foi deposto. Foi o único potiguar e o primeiro protestante a ocupar a presidência da república do Brasil. Nascido no Rio Grande do Norte (Segundo alguns historiadores, Café Filho nasceu em Extremoz, município vizinho a Natal) , trabalhou como jornalista e advogado durante a juventude, tendo participado da Aliança Liberal na campanha de 1930. Em 1933 fundou o Partido Social Nacionalista (PSN) do Rio Grande do Norte, e alguns anos mais tarde, o Partido Social Progressista de Ademar Pereira de Barros. Sua candidatura à vice-presidência da república fazia parte do acordo feito por Adhemar para apoiar Getúlio Vargas à presidência da república nas eleições de 1950. Em 1934 e 1945 foi eleito deputado federal, e em 1950 foi indicado para vice-presidência na chapa de Getúlio Vargas. A 20 de Setembro de 1951 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.1 Com o suicídio de Vargas, em 1954, assumiu a Presidência, exercendo o cargo até Novembro de 1955. A 26 de Abril desse ano foi agraciado com a Grã-Cruz da Banda das Três Ordens. Em Novembro de 1955, foi afastado da presidência por motivos de saúde, assumindo em seu lugar o presidente da Câmara, Carlos Luz, este deposto por tentar impedir a posse do presidente eleito Juscelino Kubitschek. Após a presidência, Café Filho foi ministro do Tribunal de Contas da Guanabara durante toda a década de 1960. Café Filho foi goleiro do Alecrim Futebol Clube em Natal, clube que até hoje é o único que teve em seu plantel um atleta que chegou ao posto de Presidente do Brasil. Educado na Primeira Igreja Presbiteriana de Natal, foi também o primeiro presidente protestante do Brasil. Seu governo foi marcante pelas medidas econômicas liberais comandadas pelo economista Eugênio Gudin.