
Eça de Queiroz – A Tragédia da Rua das Flores (Edição Ilustrada) – Edições Branco e Negro – Lisboa – 1980.Desc.(128)Pág + (30)Fotogravuras. Br.Ilust
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Eça de Queiroz – A Tragédia da Rua das Flores (Edição Ilustrada) – Edições Branco e Negro – Lisboa – 1980.Desc.(128)Pág + (30)Fotogravuras. Br.Ilust
Samuel Maia – Dona Sem Dono – Livraria Bertrand – Lisboa – 1936.Desc.(317)Pág.E
Samuel Maia, de seu nome completo Samuel Domingos Maia de Loureiro (Ribafeita, Viseu, 14 de Fevereiro de 1874 — São Sebastião da Pedreira, Lisboa, 11 de Novembro de 1951), foi um médico, jornalista e escritor português. Filho de Manuel Domingos Maia de Loureiro (Ribafeita, Viseu, Portugal, 27 de Fevereiro de 1841 – Ribafeita, Viseu, Portugal, 2 de Julho de 1882) e da sua mulher e prima (Ribafeita, Viseu, Portugal, 13 de Janeiro de 1856) Maria do Carmo Maia (Ribafeita, Viseu,Portugal, 28 de Março de 1841 – ?). Casa-se em Lisboa, Socorro) com Maria Teresa de Avelar e é pai de João de Avelar Maia de Loureiro, Francisco de Avelar Maia de Loureiro, Leonor de Avelar Maia de Loureiro (Lisboa, 10 de Janeiro de 1903) e Luís de Avelar Maia de Loureiro (São Sebastião da Pedreira, Lisboa, Portugal, 25 de Março de 1904 – Lisboa, Portugal, 14 de Agosto de 1984). Formado pela Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa e exerceu clínica em Lisboa. Foi Médico dos Hospitais Civis e exerceu o lugar de Director da consulta de crianças do Instituto de Assistência Nacional aos Tuberculosos. Como Jornalista, desenvolveu uma prodigiosa actividade no jornal “O Século”, principalmente em artigos de fundo, e noutros jornais muito assiduamente, como o “Jornal de Notícias”, a revista “Illustração Portuguesa”, o “Diário Popular”, etc. Em 1943, é sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa, que em 1936 atribui-lhe o Prémio Ricardo Malheiro pelo romance Dona sem dono. Foi Director da Companhia de Seguros Sagres. Faleceu em sua casa na Praça do Duque de Saldanha, na freguesia de São Sebastião da Pedreira, Lisboa, no dia 11 de Novembro de 1951, de “septicemia pós-pionefrose”.Foi sepultado no Cemitério do Alto de São João, em Lisboa, em jazigo de família.
Teresa Cristina Cerdeira da Silva – José Saramago Entre a História e a Ficção: Uma Saga de Portugueses – Publicações Dom Quixote – Lisboa – 1989.Desc.(278)Pág.Br.
Luís Filipe Castro Mendes – A Misericórdia dos Mercadores (Poesia) – Assírio & Alvim / Porto Editora – Porto – 2014.Desc.(108)Pág.Br “Autografado”
Luís Filipe Carrilho de Castro Mendes (Idanha-a-Nova, Idanha-a-Nova, 21 de novembro de 1950) é um diplomata, escritor, poeta, ficcionista e político português. Foi ministro da Cultura do XXI Governo Constitucional de Portugal de abril de 2016 a outubro de 2018 Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa(1974), seguiu a carreira diplomática, desenvolvendo a partir de 1975 a sua actividade, sucessivamente em Luanda, Madrid e Paris. Estreou-se cedo como poeta (1965-1967), ao publicar poemas no suplemento juvenil do Diário de Lisboa e no suplemento literário do diário República. Começou a publicar poesia em livros na década de 80. Recados (1983) é uma “obra onde se impõem desde logo duas das mais marcantes características da sua poesia: o virtuosismo no tratamento de formas poéticas tradicionais e a intertextualidade”.Desde 2022, é sócio correspondente da Classe de Letras da Academia das Ciências de Lisboa (1.ª Secção – Literatura e Estudos Literários). Luís Castro Mendes, Embaixador de Portugal junto do Conselho da Europa (Estrasburgo). Com longa e ímpar carreira literária, pela primeira vez está em Loulé, terra onde tem fortes raízes familiares, para falar da sua obra poética Neto do arqueólogo José Rosa Madeira, natural do Ameixial, e que foi o descobridor da primeira estela com a Escrita do Sudoeste (a que já se chamou com inteira propriedade Escrita Algarvia), Luís Filipe Castro Mendes nasceu em 1950, em Idanha-a-Nova, devido à deslocação profissional de seu pai (jurista em Faro). Ainda muito cedo, entre 1965 e 1967, foi colaborador do jornal Diário de Lisboa-Juvenil e também do Juvenil e do Suplemento Literário do Diário República. O avô louletano de Luís Castro Mendes, além de arqueólogo era relojoeiro estabelecido em Loulé, na Av. Marçal Pacheco, e foi o primeiro a recolher os versos de António Aleixo, recolha que em grande parte deu origem ao livro inicial do grande poeta popular. Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, Luís Castro Mendes desenvolveu, a partir de 1975, uma brilhante carreira diplomática sucessivamente em Luanda, Madrid e Paris, foi Representante Permanente de Portugal na UNESCO em Paris, depois Embaixador na Índia, e, atualmente, é o chefe da missão portuguesa junto do Conselho da Europa, em Estrasburgo. È uma das vozes mais respeitadas no Palácio das Necessidades. A obra de Luís Filipe de Castro Mendes, enquadrável numa estética pós-modernista, revela um universo enigmático onde o fingimento e a sinceridade, o romântico e o clássico, a regra e o jogo levam até às realizações mais lapidares expressivas O Jogo de Fazer Versos. Desde Recados (1983), o seu livro de estreia, onde problematiza quer a relação entre o sujeito e a realidade pela impossível nomeação que inscreve a poesia entre a palavra e o silêncio (“Quanto te disse, toma-o pelo mais claro do silêncio que nos coube”), quer a relação entre o eu e o outro, numa última parte composta por uma série de mensagens dirigidas a destinatários identificados pelo nome próprio; até Correspondência Secreta (1995), obra fundada sobre a invenção histórico-ficcional e sobre o exercício de paródia, reunindo uma série de textos (monólogos, cartas, poemas) atribuídos a figuras literárias (Marquesa de Alorna, Filinto Elísio, Cavaleiro de Oliveira, entre outros) na charneira entre o classicismo e o pré-romantismo, a obra de Luís Filipe Castro Mendes tem ainda como traço distintivo a capacidade de renovar, com inquestionável mestria, as experiências de escrita. A sua obra é marcada por duas características: a intertextualidade (com referências a escritores como Emily Dickinson, Rike, Nietszche, Jorge Luís Borges, Rimbaud, entre outros) e o tratamento de formas poéticas tradicionais, como o soneto.
Boaventura Passos – Aldeia em Festa – Editorial Organização, Limitada (Depositária) – Lisboa – 1942.Desc.(175)Pág + (1)Foto.Br.
Boaventura Passos nasceu em São Brás no ano de 1885, filho mais novo de Bernardo Rodrigues de Passos e irmão do poeta Bernardo de Passos, da escultora Rosalina de Passos e da pintora Virgínia de Passos, Boaventura viveu a sua infância num meio artístico propício ao seu desenvolvimento intelectual.Seguindo as pisadas republicanas do seu pai, Boaventura foi sempre um crítico dos males da sociedade e um contestatário. Era ainda adolescente quando o seu pai morreu, tinha apenas 17 anos e na ocasião assistiu a uma situação que o haveria de marcar para sempre. Em virtude do republicanismo e anti-clericalismo do seu pai, o padre local proibiu a entrada do funeral pela porta principal do cemitério, mandando-a encerrar, para que o cortejo fúnebre tivesse que entrar pela porta estreita, chamada «a porta dos enforcados», ao que o povo se revoltou com tal veemência que o padre veio a abrir a portal principal do cemitério.Boaventura de Passos haveria de ser um eterno inconformista. Inscreveu-se na Maçonaria e fez críticas sociais, através do traço e da escrita, os quais incomodaram alguns que não gostavam de se ver retratados nem apreciavam o humor acerado do autor, pois as revistas mordazes que escrevia eram representadas no teatro por si dirigido.Escritor, desenhador e caricaturista apenas teve as suas obras publicadas, postumamente, graças à iniciativa de seu filho, Bernardo de Passos. A primeira obra a ser editada foi «Aldeia em Festa», a qual foi reeditada pela Câmara Municipal em 1988.
José Sarmento – Poemas da Estrada – Livraria Almeida (Depositária) – Coimbra – 1958.Desc.(91)Pág.Ilust
Pedro Bandeira Freire – A Cidade e a Criação – Caderno de Poesia – Novo Mundo – Lisboa – 1973.Desc.(110)Pág.Br.”Autografado”
Ireneu Cortes – Poemas Datados (1962-1965) – Rios & Irmão, Lda – Santa Maria de Lamas – 1969.Desc(92)Pág.Br.Ilust
Irineu Rosa Cortes, louletano de nascença (freguesia de S. Clemente), homem do mundo do ensino e muito ligado à vida cultural. Filho do republicano e lutador antifascista que foi membro da Comissão Administrativa que presidiu à Câmara Municipal no pós-25 de Abril, e comerciante de Loulé, José Cabrita Cortes, Irineu saiu cedo de Loulé para se fixar em Sintra. No entanto, nunca deixou de participar no movimento teatral na sua terra natal, nomeadamente no Atlético, tendo sido um dos seus impulsionadores.Professor e poeta. Fez os estudos secundários em Loulé e Faro, após o que partiu para a capital, onde concluiu a licenciatura em Filologia Germânica na Faculdade de Letras. Seguiu a carreira docente como professor efectivo na escola secundária de Sintra.No início da década de sessenta teve uma prestação muito assídua junto da imprensa diária e regional, a qual foi progressivamente esmorecendo.Participou em Jogos Florais de prestígio, nos quais foi diversas vezes premiado. Apaixonou-se pelo teatro, escrevendo e ensaiando algumas peças que subiram à cena por iniciativa de grupos de amadores. Por isso manteve, em 1974 e 1975, um programa na ex-Emissora Nacional intitulado «Temas de Teatro», no qual abordava não só o teatro em geral como as peças em cena nos palcos da capital Tem inéditos: peças que escreveu e ensaiou, poemas e alguns ensaios literários. Publicou dois livros de poemas, nos quais juntou o melhor da sua poesia produzida entre 1962 e 1965, ilustrados com desenhos de Hélder da Silva. Irineu Rosa Cortes faleceu aos 84 anos.
Isidoro da Silva Gomes(Narrativas) & Elviro Rocha Gomes(Prefácio) – Ímpetos Naturais – Como se vivia em Constância nos Princípios Deste Século – Câmara Municipal de Constância – Constância – 1986.Desc.(90)Pág.Br
Golgona Anghel – Como Uma Flor de Plástico na Montra de Um Talho (Poesia) – Assírio & Alvim – Lisboa / Porto – 2013.Desc.(71)Pág.Br.
Miguel Trigueiro – Deus – Poemas de Miguel Trigueiro – União Gráfica – Lisboa – 1956.Desc.(206)Pág.Br
Miguel Trigueiros (1918-1999) nasceu em Lisboa. Jornalista e poeta, doutorado pela Pontifícia Universidade Urbaniana de Roma. Cofundador do movimento literário Poesia Nova, em Coimbra. Diretor das revistas Flama e Mais Alto.
Festa da Primavera (Sarau Literário Artístico) – Recital de Poetas Algarvios – António Pereira – Algarve em Festa / Armando de Miranda – Como Começa o Amos / Camilo Cordeiro – Estampas Algarvias(Inédito) / Cândido Guerreiro – Glicínias(Inédito) / Emiliano da Costa – As Andorinhas(Inédito) / João Braz – Algarve(Inédito) / Julio Calaça – Coração de Gelo(Inédito) / Marcos Algarve – Primaveras(Inédito) / J.G.Moura Lapa – Primavera Algarvia / Antero Nobre – Crepúsculo – Edição Casa dos Algarve – Lisboa – 21 de Maio de 1938.Desc.(S/N).Br.”O Produto da Venda Desta”Plaquettte” Destina-se ao Fundo de Assistência da Casa do Algarve”
Romeu Correia – Desporto Rei (Romance) – Livraria Clássica – Editora – Lisboa – 1955.Desc.(318)Pág.Br.”Autografado”
João de Barros & Guerreiro Murta – Como se Devem Ler os Escritores Modernos – Livraria Sá da Costa – Editora – Lisboa – 190..?.Desc.(302)Pág.Br.
Eduardo Portella, Fernando Cristóvão, Gilberto Mendonça Teles, Josué Montello, Lúcia Lippi Oliveira, Luis Costa Lima, Paulo Elpidio de Menezes Neto & Pedro Paulo Montenegro – O Romance de 30 no Nordeste (Seminário Sobre o Romance de 30 no Nordeste Realizado de 23 a 27 de Novembro de 1981, na Universidade Federal do Ceará) – Edições Universidade Federal do Ceará . PROED – Fortaleza – 1983.Desc.(209)Pág.Br.
Nuno Fradique – Poemas e Canções – Tip. Alcoa – Amadora – 196.?. Desc.(78)Pág.Br
Nuno Fradique, nascido a 12 de março de 1929 em Lisboa. Com o nome de Nuno Fradique de Veiga Santos, herdou do pai, Feliciano Santos, o gosto pela música, pelo teatro, pela leitura e pela escrita. Com 18 anos de idade concorreu para locutor da Emissora Nacional, mantendo-se nessa função até ao início da RTP nas emissões experimentais da antiga Feira Popular. Licenciou-se em Economia e Finanças ao 22 anos, mas foi na Rádio que manteve uma grande atividade criativa, quer na escrita, quer na música e no teatro. Nuno Fradique esteve na RTP desde o seu início, onde trabalhou nos Estúdios do Lumiar, na Alameda das Linhas de Torres. A estação portuguesa optou por enviar vários profissionais para fazerem estágios de adaptação ao meio televisivo em várias estações televisivas europeias como a BBC (Inglaterra), RAI (Itália) ou a ORTF (França). Neste âmbito, Nuno Fradique frequentou um curso de realização na BBC, sendo depois admitido na RTP com essa mesma função. Tal como todos os pioneiros da televisão, dedicou-se de alma e coração ao seu trabalho, quer como realizador, entrevistador ou apresentador de programas sendo muito versátil. Foi um dos maiores realizadores da RTP à época, tendo-se destacado também na realização de peças de teatro como por exemplo O Alfageme de Santarém ou A Dama das Camélias (1962), com Eunice Muñoz e Ruy de Carvalho. O seu gosto pela escrita fez com que tenha assinado algumas peças de teatro, para além da poesia que escrevia. Aí fez a letra do tema Balada das Palavras Perdidas, com música de António de Almeida Garrett e interpretação de Madalena Iglésias, no Festival da Canção 1964, o primeiro de sempre, a partir dos Estúdios do Lumiar, tendo-se classificado em 5º lugar. Em agosto de 1964 ficou doente, tendo falecido no mesmo ano a 10 de dezembro, tendo sido uma grande perda para o meio televisivo e das artes. O Auditório da antiga sede da Avenida 5 de Outubro, em Lisboa, tinha a designação de Auditório Nuno Fradique. Infelizmente com a mudança de instalações perdeu-se qualquer referência a este grande pioneiro da televisão.
Mário Beirão – Mar de Cristo (Poema) – Portugália Editora – Lisboa – 1957.Desc.(128).Br.”1Edição
Mário Pires Gomes Beirão (Beja, 1 de Maio de 1890 – Lisboa, Fevereiro de 1965) foi um poeta português. Licenciou-se em Direito na Universidade de Lisboa, onde teve como colegas os poetas Florbela Espanca e Américo Durão. Foi um dos colaboradores da revista Águia. Grande saudosista do seu tempo. Considerado por Hernâni Cidade como “o maior de todos depois Pascoaes, o grande revelador da alma nostálgica” (Portugal Histórico-Cultural 1973: p. 380). Apoiante do Estado Novo salazarista, foi o autor do Hino da Mocidade Portuguesa (“Lá vamos, cantando e rindo…”) e da Marcha da Mocidade Portuguesa O seu nome consta da lista de colaboradores da Revista de turismo iniciada em 1916.
Alfredo Bosi – História Concisa da Literatura Brasileira – Editora Cultrix – São Paulo – 1978.Desc.(571)Pág.Br.
Lurdes Fatal Canteiro – O Que o Tempo Não Levou (Poemas) – Edição da Autora – Lisboa – 1981.Desc.(137)Pág.Br.