• Category Archives Literatura
  • A Dor e a Ternura (Novelas)

    A Dor e a Ternura (Novelas)(€25.00)

    João Grave – A Dor e a Ternura (Novela) – Livraria Chardon, de Lello & Irmão, Lda – Editores – Porto – 1930.Desc.(211)Pág.Br.

     

     

     

     

     

    João José Grave

    João José Grave (Vagos, 11 de julho de 1872 — Porto, 11 de janeiro de 1934) foi um escritor e jornalista português. Autor de obras de ficção, crónica, ensaio e poesia. Como jornalista chefiou a redacção do Diário da Tarde e colaborou nos jornais Província, Século e Diário de Notícias e em vários órgãos da imprensa brasileira. Foi director da Biblioteca Municipal do Porto, dirigiu o dicionário enciclopédico Lello Universal e colaborou nas revistas Brasil-Portugal (1899-1914), Revista nova  (1901-1902) e Serões  (1901-1911). Nasceu na localidade de Vagos, em 1 de Junho de 1872. Concluiu os estudos liceais em Aveiro, e no Porto formou-se em Farmácia. Exerceu como jornalista, tendo trabalhado para vários jornais, incluindo o Diário da Tarde, onde foi director. Também colaborou na Livraria Lello  e foi director da Biblioteca Municipal do Porto. Também foi escritor, tendo estado inicialmente ligado aos naturalistas, principalmente Emile Zola, mas posteriormente começou a escrever mais na linha dos romances de costumes. A sua primeira obra publicada foi Livro de Sonhos, tendo em seguida escrito o livro Macieiras em Flor. Faleceu no Porto, em 11 de Janeiro de 1934, tendo o funeral sido realizado no dia seguinte, com um cortejo fúnebre desde a Igreja da Trindade até ao Cemitério do Prado do Repouso, acompanhado por centenas de pessoas, incluindo representantes da Universidade do Porto e da casa Lello. João Grave estava casado com a pintora Luciana Aranha Grave, e era cunhado da escritora Aurora Jardim Aranha.

     

     


  • Prometheu Libertado (Esboço do Poema)

    Prometheu Libertado (Esboço do Poema)(€20.00)

    Guerra Junqueira – Prometheu Libertado (Esboço do Poema) (Prefácio de Luiz de Magalhães) – Livraria Chardron, de Lello & Irmão, Lda – Editores – Porto – 1926.Desc.(48)Pág.Br.

     

     

     

    Abílio Manuel Guerra Junqueiro

    Abílio Manuel Guerra Junqueiro Poeta e político português, nascido em 1850, em Freixo de Espada à Cinta (Trás-os-Montes), e falecido em 1923, em Lisboa, Guerra Junqueiro é entre nós o mais vivo representante de um romantismo social panfletário, influenciado por Vítor Hugo e Voltaire. Oriundo de uma família de lavradores abastados, tradicionalista e clerical, é destinado à vida eclesiástica, chegando a frequentar o curso de Teologia entre 1866 e 1868. Licenciou-se em Direito em Coimbra, em 1873, durante um período que coincidiu com o movimento de agitação ideológica em que eclodiu a Questão Coimbrã. Nessa cidade convive de perto com o poeta João Penha, em cuja revista literária, A Folha, faz a sua estreia literária. Durante a sua vida, combina as carreiras administrativa (exercendo a função de secretário dos governos civis de Angra do Heroísmo e de Viana do Castelo) e política (sendo eleito por mais de uma vez deputado pelo partido progressista) com a lavoura nas suas terras de Barca de Alva, no Douro. Nos anos oitenta, participa nas reuniões dos Vencidos da Vida, juntamente com Oliveira Martins, Ramalho Ortigão, Eça de Queirós e António Cândido, entre outros. Reage ao Ultimato inglês de 1890, com o livro de poesias Finis Patriae, altura em que se afasta ideologicamente de Oliveira Martins, confiando na República como solução para os males da sociedade portuguesa. Entre 1911 e 1914, assume o cargo de Ministro de Portugal na Suíça. Na fase final da sua vida, retira-se para a sua propriedade no Douro, assinalando-se então uma viragem na sua orientação poética, que se volta para a terra e para “os simples”, como atestam as suas últimas obras: Pátria (1896), ainda satírica, mas já de inspiração saudosista e panteísta; Os Simples(1892) – um hino de louvor à terra, de uma poesia que evoca a sua infância, impregnada de saudosismo, de recordações calmas e consoladoras e onde se sente uma grande ternura pela correspondente paisagem social; Oração ao Pão(1903) e Oração à Luz (1904), estas enveredando por trilhos metafísicosO anticlericalismo, que em vida lhe granjeou o escândalo e a fama, o estilo arrebatado, vibrante, apoiado na formulação épica do verso alexandrino de influência huguana, contribuíram para a apreciação do crítico Moniz Barreto: “Quando se procura a fórmula do espírito de Guerra Junqueiro acha-se que ele é muito mais orador que poeta e que tem muito mais eloquência que imaginação.” Poeta panfletário, confidencial, satírico e também religioso, o seu valor foi contestado na década de 20. No entanto, os seus defensores nunca deixaram de acreditar na sua genialidade como satírico e como lírico.

     


  • Discurso no Centenário do Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro

    Discurso no Centenário do Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro(€10.00)

    A.A.Mendes Correia – Discurso no Centenário do Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro – Anais da Faculdade de Ciências do Porto – Imprensa Portuguesa – Porto – 1937.Desc,(20)Pág.Br.

     

    António Augusto Esteves Mendes Correia (Porto, Vitória, 4 de Abril de 1888 — Lisboa, 7 de Janeiro de 1960) foi um antropólogo português, médico, professor catedrático da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto na cadeira de Antropologia, mais conhecido internacionalmente por ter sugerido, em 1925, a hipótese de um povoamento da América ter acontecido a partir da Austrália, com base em estudos que efectuou sobre populações nativas da Patagónia e Terra do Fogo. As suas conclusões apontavam para várias semelhanças físicas, linguísticas e etnográficas entre estas populações e os aborígenes australianos. Entre elas o grupo sanguíneo, as formas cranianas, palavras comuns, as construções e o uso do bumerangue. Filho de António Maria Esteves Mendes Correia (Vagos, Vagos, 23 de Junho de 1849 – 13 de Setembro de 1937), Cavaleiro da Ordem Militar de Cristo, e de sua mulher Etelvina Esteves Marques. Frequentou o curso de Medicina o qual terminaria em 1911. No ano seguinte começou a dar aulas de Antropologia na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, onde se licenciara e se doutorará; em 1921 tornou-se Professor Catedrático e, mais tarde, Director daquela Faculdade. Ensinou também na primeira Faculdade de Letras / UP. Realizou numerosos estudos nos campos da Antropologia, Arqueologia e Etnologia, os quais lhe granjearam reconhecimento internacional. Dentro desta área, encontra-se colaboração da sua autoria na revista Terra portuguesa (1916-1927). Colabora também na 3ª série da revista de medicina Germen(1935-1938). Doutor Honoris Causa das Universidades de Lyon, Montpellier e Joanesburgo, foi sócio e presidente da Classe de Ciências da Academia das Ciências de Lisboa e da Sociedade de Geografia de Lisboa, da Academia Portuguesa da História, da Academia Pontifícia de Ciências, do Real Instituto Antropológico da Grã-Bretanha, da Sociedade de Antropologia de Paris, entre outras. Foi Membro Fundador do Instituto de Antropologia da Universidade do Porto e da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia da qual foi também presidente. Em 1946 assumiu a direcção da Escola Superior Colonial (mais tarde Instituto Superior de Estudos Ultramarinos e Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina) e foi eleito presidente da Junta das Missões Geográficas e de Investigações Coloniais. Foi Presidente da Câmara Municipal do Porto entre 23 de Maio de 1936 e 13 de Agosto de 1942 e Deputado à Assembleia Nacional entre 1945 e 1956. A partir de 1951 foi Presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa. Casou primeira vez no Porto, na 1.ª Conservatória do Registo Civil, a 7 de Janeiro de 1914 com Maria Antónia do Carmo (Carmen) de Boàda de Loureiro Mendes, filha de Luís de Loureiro de Queirós do Couto Leitão, 2.º Visconde de Loureiro, e de sua mulher María del Carmen de Boàda (? – 16 de Novembro de 1906), de quem se divorciou a 7 de Janeiro de 1948, sem geração. Casou segunda vez em Lisboa, Alcântara, na 3.ª Conservatória do Registo Civil, a 29 de Julho de 1948 com Maria do Carmo Bahia, sem geração.

     

     

     

     

     


  • Terra Abandonada (Narrativas)

    Terra Abandonada (Narrativas) (€35.00)

    Agostinho Gomes – Terra Abandonada (Narrativas) – Tipografia Vale Formoso – Porto – 1963.Desc.(157)Pág.Br.”Autografado

     

     

    Agostinho Gomes

    Agostinho F. Gomes (Vila de Cucujães – Oliveira de Azeméis, 7 de Janeiro de 1918 — Vila Nova de Gaia, 11 de Julho de 1998) foi um professor e escritor português. Agostinho Francisco Gomes nasceu na freguesia de Couto de Cucujães, concelho de Oliveira de Azeméis, distrito de Aveiro, a 7 de Janeiro de 1918, em casa de família. Passou a infância em Cucujães (até aos onze anos) e em Singeverga (Minho), dos onze aos quinze. Fez a instrução primária na terra natal, na Escola Primária do Picoto. Os estudos secundários foram repartidos por diversas escolas – Colégio de Singeverga, Colégio de Oliveira de Azeméis e Colégio Coimbra. Frequentou a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde concluiu a licenciatura em Filologia Românica e o Curso de Ciências Pedagógicas. Efectuou também, em Coimbra, o Exame de Estado. Exerceu sempre o professorado, passando pelos mais diversos estabelecimentos de ensino. Iniciou funções oficiais, no ano lectivo de 1950/51, no Liceu Nacional da Covilhã, como Professor Eventual. Foi Professor Estagiário, no Liceu Nacional José Falcão, em Coimbra, durante os anos lectivos de 1952/53 e 1953/54. Tornou-se Professor Efectivo no quadro do Liceu Nacional de Leiria, no ano lectivo de 1954/55. Foi professor nos Liceus de Oeiras, Alexandre Herculano (Porto) e de Vila Nova de Gaia, cujo nome passou para Escola Secundária nº 2 de Vila Nova de Gaia e, mais tarde, para E. S. de Almeida Garrett (V. N. Gaia); ministrou cursos nas Universidades de Estrasburgo (cinco anos) e Bordéus (dois anos) e no Instituto Superior de Administração e Contabilidade do Porto (ISCAP). Aposentou-se no ano lectivo de 1987/88, por ter atingido o limite de idade (70 anos). Agostinho Gomes conciliou a docência com a escrita. Nesta área, deixou uma rica e variada obra literária publicada, desde poesia a ficção, passando ainda pelas traduções. Títulos como Música do Silêncio; Ladeira e Ilha Verde merecem destaque no campo da poesia, bem como Um rio separa os homens e Terra Abandonada no âmbito da ficção. Foi membro da extinta Sociedade Portuguesa de Escritores, Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto, Associação de Escritores de Gaia, Association France-Portugal, de Bordéus e dissociou-se da Associação Os Amigos de Ferreira de Castro. Colaborou intensamente em jornais e na rádio. Proferiu conferências em Portugal e no Estrangeiro. Como autor, está integrado em diversas antologias e foi traduzido e objecto de críticas literárias em França, Bélgica e Espanha. Tem colaboração dispersa por In Memoriam de Ferreira de Castro, Presença do arquipélago de S. Tomé na Moderna Cultura Portuguesa, Mea Villa, Amigos de Gaia, Vértice, Brasília, Revista de Poesia e Crítica. (Brasil),…

     

     

     

     


  • Lousã em Menino (Poesia)

    Lousã em Menino (Poesia)(€12.00)

    Carlos Carranca – Lousã em Menino (Poesia) – Universitária Editora – Lisboa – 1998.Desc.(36)Pág.Br.Ilust (Autografado)

     

     

     

    Carlos Alberto Carranca de Oliveira e Sousa

    Carlos Alberto Carranca de Oliveira e Sousa (Figueira da Foz, 9 de Novembro de 1957 – Lisboa, 29 de Agosto de 2019) foi um professor e escritor português. Distinguiu-se pela sua carreira poética, tendo estado especialmente ligado à cultura de Coimbra Nasceu na cidade da Figueira da Foz, em 9 de Novembro de 1957, mas viveu a sua infância e juventude na cidade de Coimbra.[1] Frequentou a Universidade Autónoma de Lisboa, onde tirou a licenciatura em História e depois um doutoramento em em Língua e Cultura Portuguesa. Trabalhou como professor do ensino superior, tendo ensinado na Escola Superior de Educação Almeida Garrett, onde também dirigiu a biblioteca, e na Universidade Lusófona como professor associado convidado. Naquela instituição de ensino também dirigiu o Gabinete de Acção Cultural, fundou e foi director adjunto da Biblioteca Geral, foi co-fundador e coordenador da colecção Meia Hora de Leitura, foi secretário no Centro de Estudos de História Contemporânea, foi um dos fundadores do Centro de Iniciação Teatral, e fundou e foi presidente do Conselho Fiscal das Edições Universitárias Lusófonas. Passou igualmente pelas escolas de Cascais, onde se notabilizou como animador cultural e promotor da poesia nacional, tendo ensinado na Escola Secundária Ibn Mucana, onde também esteve à frente da animação cultural e fundou a revista Oxalá.Trabalhou igualmente na Escola Profissional de Teatro de Cascais e na Escola Secundária de Alvide, onde criou um movimento juvenil de apoio à candidatura a Miguel Torga ao Prémio Nobel. Entre 1994 e 1999 foi o organizador da iniciativa Noite das Artes, que encerrava as Jornadas de Educação e Cultura do Concelho de Cascais, e onde foram homenageados grandes nomes da literatura nacional. Na sua carreira literária, escreveu principalmente sobre Coimbra, tendo-se destacado pelas suas obras de poesia Serenata Nuclear, 7 Poemas para Carlos Paredes e Coimbra à Guitarra . Também escreveu a biografia do músico Luiz Goes.Também trabalhou como ensaísta, animador cultural, cantor e declamador, tendo sido um dos principais autores e intérpretes sobre o Fado de Coimbra. Tornou-se num dos maiores investigadores sobre o escritor Miguel Torga, tendo sido sócio fundador e director do Círculo Cultural Miguel Torga, e responsável por duas homenagens que lhe foram feitas, uma a nível nacional e outra em Cascais. Também esteve muito ligado à Lousã, tendo por exemplo lançado no Cine-Teatro daquela vila a sua obra Lousã em Menino. Foi sócio fundador da Sociedade Africanóloga de Língua Portuguesa, presidente da Sociedade da Língua Portuguesa entre 1998 e 2001, sócio da Associação Portuguesa de Escritores, director adjunto do jornal Artes & Artes, director do Centro de Estudos da Lusofonia Agostinho da Silva, e assessor cultural da Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra em Lisboa.  Fazia igualmente parte do conselho académico do clube desportivo Associação Académica de Coimbra, e colaborou de forma regular na Associação 25 de Abril e no Museu da República e Resistência.Faleceu em 29 de Agosto de 2019 na cidade de Lisboa, aos 61 anos de idade, vítima de uma doença prolongada. Nos últimos meses de vida, tinha sido por diversas vezes internado no Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil.

     


  • Destino (Poesia)

    Destino (Poesia)(€15.00)

    Domingos Alvarez – Destino (Poesia) – Edição Comemorativa do V Centenário da Morte do Infante Dom Henrique – (Capa e Desenhos do Prof.PJorge Pinto) – Tipografia Silvas, Lda – Lisboa – 1960.Desc.(87)Pág.Br.Ilust


  • Evocação de Sophia

    Evocação de Sophia(€10.00)

    Alberto Vaz da Silva – Evocação de Sophia (Prefácio: maria Velha da Costa & José Tolentino Mendonça) – Assírio & Alvim – Lisboa – 2009.Desc.(105)Pág.Br

     

     

     

    Alberto Vaz da Silva (Lisboa, 7 de agosto de 1936 — Lisboa, 7 de julho de 2015) foi um grafólogo, crítico literário, tradutor e crítico de cinema português.Nasceu na cidade de Lisboa, em 7 de Agosto de 1936.Concluiu uma licenciatura em Direito.Exerceu como advogado durante cerca de trinta e cinco anos, tendo-se reformado em 1994, passando então a dedicar-se à grafologia. Destacou-se como humanistae grafólogo, tendo ocupado o posto de director no Gabinete de Grafologia do Centro Nacional de Cultura. Em 2001 foi entrevistado pelo jornal Público como um especialista em grafologia, tendo explicado a importância do estudo da caligrafia como uma forma de «descobrir as transformações que a vida operou na pessoa: se foi fiel ao seu temperamento à nascença ou se, pelo contrário, ficou aquém ou além do que o que era esperado», acrescentando que «as diferentes formas de escrita reflectem claramente as apetências profissionais dos indivíduos» e que « Grafologia permite-nos ver a história da infância com uma lucidez e precisão absolutas». Segundo Alberto Vaz da Silva, a escrita era um complemento ao diagnóstico de vários problemas de saúde, como cancros e doenças de pele, uma vez que os estudos tinham encontrado traços comuns nos indivíduos que tinham a doença e nos que a poderiam ter no futuro. Questionado sobre a possibilidade da grafologia ser aceite em território nacional parte do currículo do ensino superior, respondeu que «É meramente uma questão de tempo, porque tenho a certeza do poder curativo deste trabalho. Quando, por exemplo, a classe médica perceber o instrumento que tem… aliás, começo a ter nos meus cursos muita gente ligada à Psicologia – a Grafologia dá-lhes a parte do inconsciente que a universidade não dá». Presidiu ao Grande Conselho / Conselho das Artes, igualmente no Centro Nacional de Cultura. Manifestou também interesse nos campos da astronomia e na astrologia, foi um crítico literário e escreveu sobre cinema, tendo os seus textos sido compilados e disponibilizados pela Cinemateca Portuguesa. Também foi escritor, tendo publicado crónicas, ensaios e romances.Casou em 1959 com a jornalista e política Helena Vaz da Silva, que faleceu em 2002, tendo gerado quatro filhos. Tal como a esposa, assumiu-se como um católico progressista, tendo sido responsáveis pela fundação de uma revista dedicada ao tema, O Tempo e o Modo, que reuniu vários autores católicos que se destacaram como grandes nomes da cultura nacional, como João Bénard da Costa, Pedro Tamen, Manuel António dos Santos Lourenço, Nuno Bragança, José Pedro Pinto Leite, Manuel Lucena, Mário Murteira e António Alçada Baptista. que foi considerada como uma das principais publicações que se opôs à ditadura. Ambos estiveram igualmente envolvidos na publicação da revista cultural Raiz e Utopi,que tinha sido lançada em 1977 por António José Saraiva, num período de grandes agitações políticas e sociais, após a Revolução de 25 de Abril de 1974 e o Verão Quente de 1975. Faleceu em 7 de Julho de 2015, aos 79 anos de idade, devido a um cancro. Na sequência do seu falecimento, foi homenageado pelo Centro Nacional de Cultura, tendo sido considerado por Guilherme d’Oliveira Martins como «uma personalidade fascinante», que foi «um cultor da melhor amizade, como da melhor literatura e da melhor arte», e destacou a sua carreira como um crítico literário.

     

     

     

     

     


  • Frente ao Mar (Contos e Novelas)

    Frente ao Mar (Contos e Novelas)(€15.00)

    José Loureiro Botas – Frente ao Mar (Contos e Novelas) – Portugália Editora – Lisboa – 1943.Desc.(155)Pag.Br.

     

    José Loureiro Botas

    José Loureiro Botas (Marinha Grande, Vieira de Leiria, Praia da Vieira, 6 de Julho de 1902 – Lisboa, 18 de Junho de 1963) foi um comerciante, jornalista e escritor português. De família humilde,foram seus pais Joaquim Loureiro Botas e sua mulher Maria Malaquias. O pai de José Loureiro Botas, dono duma companhia de pesca, exercia também funções de banheiro salva-vidas, tendo sido condecorado com a Medalhado Real Instituto de Socorros a Náufragos pela Rainha D. Amélia de Orleães, em 1892, pelo seu mérito nessa tarefa. Quanto à mãe, ocupava-se no comércio de pescado. Frequentou em Vieira de Leiria a Instrução Primária, que concluiu aos 9 anos, com Distinção. Nessa altura, em 1911, “O Século” noticia o facto, advogando um apoio governamental que lhe permitisse prosseguir os estudos. Mas o apoio pedido não surge. Chegando a matricular-se no Liceu de Leiria, Botas não pode contudo, por falta de recursos, frequentar as aulas. Uma possibilidade de ajuda nesse sentido por parte do Padrinho rapidamente desaparece também, devido à súbita morte deste. Logo que fez Exame de Instrução Primária, aos 9 anos, José Loureiro Botas começa, então, a trabalhar no Comércio, primeiro na Marinha Grande, depois, a partir dos 18 anos, empregou-se no Comércio em Lisboa. Aí, trabalhou numa retrosaria e numa loja de roupas do Chiado. Mais tarde, tornou-se proprietário comercial, primeiro duma retrosaria e, depois, com outros Sócios, da Pastelaria Irlandesa, na Rua Alexandre Herculano, a partir de 1938. No princípio dos anos de 1920, frequentou, tendo sido aprovado com elevada classificação, o Curso nocturno de Comérciodo Ateneu Comercial de Lisboa, instituição de que era Sócio desde 1921, e que concluiu com Distinção. Pertenceu aos Corpos Sociais e à Direcção do Ateneu Comercial de Lisboa durante mais de 30 anos, desde 1930 até falecer. Dedicou a esta associação o seu primeiro livro, Litoral a Oeste. José Loureiro Botas relaciona-se com alguns círculos da intelectualidade da época, entre escritores, jornalistas e artistas plásticos. Todos os Verões, regressa à Praia da Vieira, onde mantém igualmente uma extensa rede de contactos. Foi no Boletim e noutras folhas do Ateneu Comercial de Lisboa que publicou os primeiros textos. Como Escritor, revelou-se logo, tendo sido também premiado, nos Jogos Florais do Ateneu Comercial de Lisboa de 1938-1939, ganhando os primeiros prémios em novela desportiva e conto. Ganhou ainda, com a novela Medalha de Oiro, um Prémio Literário associado aos Jogos Desportivos Nacionais de 1937. Em 1940, inicia a publicação em livro dos seus trabalhos, e lançou um livro de contos, com Litoral a Oeste, com que obteve o Prémio Fialho de Almeida, do Secretariado Nacional de Informação, trabalho que a crítica consagrou, e que foi duas vezes reeditado. Em 1944, sai publicado Frente ao Mar, que teve segunda edição, produção que o classifica como um dos melhores contistas contemporâneos Portugueses. O terceiro livro, Maré Alta, é de 1952. Sete anos depois, em 1959, vem a lume Nasci à Beira do Mar (versos), e, em 1963, publica-se Barco sem Âncora. Como é sabido, os contos e novelas de José Loureiro Botas têm por tema principal a vida da população pobre da Praia da Vieira, sobretudo dos pescadores e ocupações adjacentes. Muitas vezes, pintou nos seus escritos personagens e acontecimentos verídicos. Dedicou-se, também, ao Jornalismo, tendo colaborado em muitos jornais e revistas, mas, principalmente, acidentalmente no “Mundo Ilustrador” e n’ “O Século”, “Diário Popular” e “Atlântico”. Também o “Boletim do Ateneu Comercial de Lisboa” continua a publicar contos seus, o mesmo fazendo em 1979, já depois da sua morte, o “Jornal da Marinha Grande“, no qual, entre 25 de Maio de 1978 e 26 de Julho de 1979, é publicado Barco sem Âncora. Em 1959, fora já homenageado em Sessão Solene no Ateneu Comercial de Lisboa. O seu funeral realizou-se no cemitério de Vieira de Leiria. Após a sua morte, o Ateneu Comercial de Lisboa inicia uma subscrição para colocar no túmulo de José Loureiro Botas uma lápide evocativa, que será colocada anos mais tarde. Ainda antes disso, em 1965, a Biblioteca de Instrução Popular dedicou ao autor a sua Sessão Solene de Aniversário, à qual se deslocam representantes do Ateneu Comercial de Lisboa. No ano seguinte, em 1966, a Escola desta última Associação prestou também homenagem ao escritor, atribuindo o seu nome, em sessão solene, a uma Sala de Biblioteca e convívio. Em 1971, o dinamizador da recém-iniciada actividade cultural no Ateneu Comercial de Lisboa coloca essa nova linha de acção associativa sob a evocação de José Loureiro Botas. Em 1977, é dado o seu nome a uma Rua da Praia da Vieira. A Escola do 3.° Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário da Praia da Vieira recebeu o seu nome. A sua obra foi objecto de análise pela jornalista Leonor Bandarra, em sucessivos números do “Correio do Minho“, tendo o conjunto dessa análise sido publicado em opúsculo em 1974. José Loureiro Botas encontra-se antologiado na Bulgária, numa colectânea de autores portugueses editada naquele país em 1979.

     


  • Luar e Sol

    Luar e Sol (€15.00)

    Gentil de Valadares – Luar e Sol – Edição da Livraria “Liz” – Barcelos – 1961.Desc.(104)Pág.Br

     

     

     

     

     

    Gentil Maria das Dores Valadares Seixas (Chaves, 25 de Fevereiro de 1916 – Alvor, 17 de Setembro de 2006) foi um poeta português. Nasceu em 1916, na vila de Chaves. filho do tenente António Augusto de Seixas, que se celebrizou por ter salvo muitas centenas de refugiados durante a Guerra Civil Espanhola Trabalhou durante cerca de quarenta anos no Ministério das Finanças. Como escritor, lançou várias obras de prosa e poesia, e fez parte da Associação Portuguesa de Escritores. Uma das suas obras foi o livro João Verde: Vida e Obrade 1961, sobre o poeta José Rodrigues Vale.Também colaborou com assiduidade na imprensa regional. Colaborou na produção da obra Barrancos na encruzilhada da Guerra Civil de Espanha, de Maria Dulce Simões, publicada em 2007.

     


  • Pátria Minha I

    Pátria Minha I (€20.00)

    António Barahona da Fonseca – Pátria Minha I – Fiel do Amor – Oficinas da Editorial Minerva – Lisboa – 1978.Desc.(25)Pág.Br

     

     

     

     

    António Manuel Baptista Barahona da Fonseca

    António Manuel Baptista Barahona da Fonseca (Lisboa, 17 de Janeiro de 1939) é um poeta e escritor português António Barahona da Fonseca estudou na Faculdade de Letras de Lisboa e viveu alguns anos em Moçambique. Influenciado pelo surrealismo, pertenceu ao chamado Grupo do Café Gelo. Colaborou também no primeiro e segundo cadernos de Poesia Experimental, entre 1964 e 1966. Em 1975 converteu-se ao islamismo, adoptando alternativamente o nome de Muhammed Rashid. As suas obras exploram preferencialmente os domínios do sonho e do misticismo e revelam, normalmente, uma religiosidade explícita. No seu anarquismo poético mescla elementos cristãos, islâmicos e hinduístas. A paixão pelo sânscrito levou-o ao Oriente para estudar a língua. Dominado por uma tendência forte para a provocação e a polémica, a obra Alicerces dos Telhados de Cristal colocou-o ao lado de quem atacava Salman Rushdie pela escrita de Versos Satânicos. Também geraram polémica as duas cartas abertas que escreveu em 1998 sobre o que considera ser “o crime do aborto” e sobre a reflexão pós-referendo relativa à laicidade e pluralismo religioso na Europa. Foi casado com a escritora Luiza Neto Jorge e depois com a atriz Eunice Muñoz.

     


  • S.Francisco D’Assis e os ‘Lusíadas’

    S.Francisco D’Assis e os ‘Lusíadas'(€15.00)

    Alberto Martins de Carvalho – S.Francisco D’Assis e os ‘Lusíadas’ – Imprensa Académica – Coimbra – 1930.Desc.(121)Pág.Br.


  • Marchas, Danças e Canções Próprias Para Grupos Vocais ou Instrumentos Populares (Musica de Fernando Lopes Graça)

    Marchas, Danças e Canções Próprias Para Grupos Vocais ou Instrumentos Populares (Musica de Fernando Lopes Graça)(E50.00)

    Fernando Lopes Graça – Marchas, Danças e Canções Próprias Para Grupos Vocais ou Instrumentos Populares (Music de Fernando Lopes Graça) – Joao Jose Cochofel (Versos) Ronda / Jose Ferreira Monte (Versos) Clamor / Jose Gomes Ferreira (Versos) Jornada / Armindo Rodrigues (Versos) trovas da Prisão / Carlos de Oliveira (Versos) Os Burlescos e os Burlados / Mario Dionisio (Versos) Canto de Esperança / Joao Jose Cochofel (Versos) Romaria / Arquimedes da Silva Santos (Versos) Canção do Camponês / Mario Dionisio (Versos) Gafanhoto, Caracol (Roda Infantil) / Joaquim Namorado (Versos) Combate / Jose Gomes Ferreira (Versos) As Papoilas / Jose Ferreira Monte (Versos) Canção da Ceifa – Edições 1 de Outubro  / Lisboa / 1981.Desc.(47)Pag.Br.Ilust


  • Dona Sem Dono

    Dona Sem Dono(€25.00)

    Samuel Maia – Dona Sem Dono – Livraria Bertrand – Lisboa – 1936.Desc.(317)Pág.E

     

     

     

     

     

    Samuel Maia

    Samuel Maia, de seu nome completo Samuel Domingos Maia de Loureiro (Ribafeita, Viseu, 14 de Fevereiro de 1874 — São Sebastião da Pedreira, Lisboa, 11 de Novembro de 1951), foi um médico, jornalista e escritor português. Filho de Manuel Domingos Maia de Loureiro (Ribafeita, Viseu, Portugal, 27 de Fevereiro de 1841 – Ribafeita, Viseu, Portugal, 2 de Julho de 1882) e da sua mulher e prima (Ribafeita, Viseu, Portugal, 13 de Janeiro de 1856) Maria do Carmo Maia (Ribafeita, Viseu,Portugal, 28 de Março de 1841 – ?). Casa-se em Lisboa, Socorro) com Maria Teresa de Avelar e é pai de João de Avelar Maia de Loureiro, Francisco de Avelar Maia de Loureiro, Leonor de Avelar Maia de Loureiro (Lisboa, 10 de Janeiro de 1903) e Luís de Avelar Maia de Loureiro (São Sebastião da Pedreira, Lisboa, Portugal, 25 de Março de 1904 – Lisboa, Portugal, 14 de Agosto de 1984). Formado pela Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa e exerceu clínica em Lisboa. Foi Médico dos Hospitais Civis e exerceu o lugar de Director da consulta de crianças do Instituto de Assistência Nacional aos Tuberculosos. Como Jornalista, desenvolveu uma prodigiosa actividade no jornal “O Século”, principalmente em artigos de fundo, e noutros jornais muito assiduamente, como o “Jornal de Notícias”, a revista “Illustração Portuguesa”, o “Diário Popular”, etc. Em 1943, é sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa, que em 1936 atribui-lhe o Prémio Ricardo Malheiro pelo romance Dona sem dono. Foi Director da Companhia de Seguros Sagres. Faleceu em sua casa na Praça do Duque de Saldanha, na freguesia de São Sebastião da Pedreira, Lisboa, no dia 11 de Novembro de 1951, de “septicemia pós-pionefrose”.Foi sepultado no Cemitério do Alto de São João, em Lisboa, em jazigo de família.