• Category Archives Literatura
  • Catorze Ensaios Sobre José Régio(Seguidos de Uma Biobibliografia Essencial)

    Catorze Ensaios Sobre José Régio(Seguidos de Uma Biobibliografia Essencial)(€15.00)

    Maria Aliete Galhoz – Catorze Ensaios Sobre José Régio(Seguidos de Uma Biobibliografia Essencial) – Edições Cosmos – Lisboa – 1996.Desc.(150)Pág.


  • Descoberta (Poesia)

    Descoberta (Poesia)(€35.00)

    João José Cochofel – Descoberta (Poesia) – Coimbra  Editora Lda – Coimbra – 1945.Desc.(112)Pág.E.Tela

     

    João José Cochofel

    João José de Melo Cochofel Aires de Campos (Coimbra, 17 de julho de 1919 – Lisboa, 14 de março de 1982), foi um poeta, ensaísta e críticoliterário e musicalportuguês João José Cochofel licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Fez parte do movimento neorrealista português tendo sido um dos organizadores do Novo Cancioneir, ajudando a fundar e colaborando ativamente nas revistas, ligadas àquele movimento, Altitude (1939) e Vértice (1942), ou, mais tarde, na direção da Gazeta Musical e de Todas as Artes. Também se encontra colaboração da sua autoria no semanário Mundo Literári (1946-1948). A 10 de junho de 1990, foi agraciado, a título póstumo, com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique Para se compreender o contexto cultural, o contributo de João José Cochofel para a geração que, em Coimbra, sucedeu ao grupo da Presença (1927-1940), é fundamental conhecer a sua participação nas publicações que, à época, serviam de suporte às polémicas, eram o espaço de crítica literária, sem esquecer, naturalmente, as tertúlias, inclusive pelas iniciativas que então surgiram, até porque foi o anfitrião de uma das mais relevantes, pelo menos entre os jovens intelectuais e artistas, fossem estes de letras, das artes plásticas ou amantes da música, que se realizava no seu palacete, à Rua do Loureiro, onde hoje é a Casa da Escrita. Para enquadrar Cochofel e outros da sua geração, tenhamos em consideração os apontamentos do Prof. Arquimedes da Silva Santos.

    Ainda em 1937, inicia-se no Porto a publicação do quinzenário Sol Nascente. Inicialmente marcado pela referência à obra gigantesca de Abel Salazar, teoricamente marcada pelo positivismo lógico, Sol Nascente transforma-se a breve prazo numa publicação central do aparelho ideológico neorrealista. É nas suas páginas que se desenrola a famosa polémica de António Sérgio com Jofre Amaral Nogueira, ou seja, do idealismo crítico com o marxismo. Mário Dionísio, Joaquim Namorado, Manuel da Fonseca, João José Cochofel, Álvaro Feijó, Políbio Gomes dos Santos publicam em Sol Nascente. As premissas ideológicas do neorrealismo, que ainda não fora batizado, estavam definidas.
    Em 1938, Fernando Namora dá à estampa o livro Relevos e o romance As Sete Partidas do Mundo e, em 1939, ano da publicação de Gaibéus de Alves Redol, é lançada a revista Altitude, juntamente com João José Cochofel e Coriolano Ferreira, co-diretores.
    Em 1940 são extintos o Sol Nascente e O Diabo. As consequências políticas do profundo trabalho de reconstrução cultural que nelas se exprimia, eram inaceitáveis pelo regime. Na cena artística coimbrã, cuja relevância nacional era decisiva, Fernando Namora ocupava um lugar central. Num curioso documento, muito provavelmente o texto de uma conferência pronunciada no estrangeiro, não assinado mas possivelmente da autoria de Fernando Namora, depois de se afirmar que: «A minha geração nasceu em Coimbra», pode ler-se: «O grupo presencista (…), degenerado numa análise psicológica por assim dizer voluptuosa, caindo numa espécie de culto por certas zonas irracionais, patológicas ou instintivas do humano, já não podia corresponder de modo nenhum às inquietações do presente. Os problemas sociais, do homem integrado na colectividade, o problema do homem em competição com a sociedade capitalista, atingiam uma agudeza progressiva. Vivíamos os anos febris que precederam a guerra. – O homem da rua, o homem sem aqueles abismos psicológicos que saturavam a literatura da época, já não aceitava o fatalismo das desventuras e injustiças sociais. Começava a tomar consciência dos seus direitos e da sua força para os fazer cumprir. A literatura não podia desconhecê-lo por mais tempo. E foi assim que surgiu um novo realismo». E prossegue: «O nosso grupo de Coimbra, embora homogeneizado por uma estreita camaradagem, a que se juntaram alguns jovens que, do Porto e de Lisboa, eram atraídos por uma necessidade combativa de construir uma frente unida – o nosso grupo, dizia eu, não lograra desde logo uma expressão desenraízada das influências das gerações anteriores. Os primeiros livros desse grupo, de João José Cochofel e um outro meu, acusavam ainda acentuadas ressonâncias presencistas, embora revelassem já uma tendência, mais espontânea do que deliberada, de encarar objectivamente a realidade. A viragem corporizou-se sobretudo a partir de uma colecção de obras poéticas, a que se demos o título de Novo Cancioneiro. Ao autor deste texto não pareceu irrelevante, contudo, uma precisão: «o Novo Cancioneiro, que me orgulho de ter partido da minha iniciativa…». Não sabemos do autor, o texto não está assinado. Mas este elemento conjuga-se com a informação colhida numa carta de Fernando Namora, ainda inédita:

    «o Novo Cancioneiro, em grande medida, nasceu do espírito sempre rejuvenescido e, portanto, renovador, de Afonso Duarte. Ainda receoso ou hesitante, expus-lhe a ideia, e foi tal o ânimo que ele nos deu, tal o fervor que nos contagiou, que sem demora concretizámos o projecto».
    Note-se, em primeiro lugar, a referência ao velho poeta Afonso Duarte. Desde há muito que, na cena cultural coimbrã, Afonso Duarte era uma figura, digamos, tutelar. Carregava um complexo passado de independente proximidade com o panteísmo e o movimento da Renascença Portuguesa. Mas, nesse passado submetido à decisiva eficácia da história cultural e política, transporta a possibilidade de um outro futuro. Sob a chancela da Presença publica a revisão geral da sua obra poética, Os Sete Poemas Líricos (1929); na revista colabora com poemas e, ainda pela maior parte desvalorizados senão desconhecidos, alguns importantes textos de índole ensaística; mas é na coleção Sob o signo do Galo, da iniciativa de Cochofel, Carlos de Oliveira e Joaquim Namorado que publica uma das suas obras máximas, Post-scriptum de um combatente.
    Mas a carta de Fernando Namora justifica ainda que se sublinhe a oscilação entre o ‘eu’ e o ‘nós’; «expus-lhe a ideia», «o ânimo que ele nos deu». É claro: o Novo Cancioneiro é a expressão estética de uma movimentação ideológica que excede muito o círculo da intelectualidade coimbrã.

     


  • Tudo o Que Me Dói (Poemas)

    Tudo o Que Me Dói (Poemas) (€15.00)

    António Monginho – Tudo o Que Me Dói (Poemas) – Edições da Associação de Novos Escritores do Sul – Barreiro – 1981.Desc.(127)Br.”Autografado

     

     

    Faleceu Antonio Monginho uma memoria do Barreiro - Rostos On-line
    António Monginho 
    António Monginho. Natural de Évora, residiu durante largos anos no concelho do Barreiro. Aqui cultivou amizades e partilhou o seu amor pelo Tejo, com um viver solidário e seu amor à Liberdade. António Monginho foi um dos convivas da Tertúlia do Café Portugal, em Lisboa, com Armindo Rodrigues, José Gomes Ferreira e Carlos de Oliveira.  António Monginho, nos anos 50 convivei com os homens do surrealismo, no Café Gelo : Cesariny, Luis Pacheco, Herberto Helder, Manuel de Castro, António Barahona, João Rodrigues, Virgilio Martinho e António José Fortes, são parceiros de vivências diárias. Aos vinte anos ingressou na Administração Pública. Reformou-se no ano de 1985Em 1980 publicou o seu primeiro livro de poesia – “Das Sete Cidades”, seguindo-se “Entre o Vento e o Orvalho”; “Tudo o que me dói”; e “As palavras Antropófagas”.
    Publicou ainda um conjunto de textos – “Cantares de Amigos”. Está presente em Antologias – “O Trabalho” e “Poetas do Barreiro”.

     


  • Nova Recolha de Provérbios Portugueses e Outros Lugares Comuns

    Nova Recolha de Provérbios Portugueses e Outros Lugares Comuns(€40.00)

    Manuel João Gomes(Coordenação & Intrudutória) Moisés Espírito Santo(Prefácio) Henrique Manuel(Ilustração) – Edições Afrodite – Direitos Reservados Fernando Ribeiro de Melo/ Edições Afrodite – Lisboa – 1986.Desc.(419)Pág.Br.Ilust


  • Cancioneiro (D.Dinis)

    Cancioneiro (D.Dinis)(€15.00)

    D.Dinis – Cancioneiro (Organização, Prefácio e Notas de Nuno Júdice) – Editorial Teorema – 1998.Desc.(183)Pág.Br.

     

     

    A poesia galaico-portuguesa chegou até nós através de três Cancioneiros manuscritos: o da Biblioteca da Ajuda, dos últimos decénios do século XIII, o da Biblioteca Nacional de Lisboa, antigo Colocci-Brancuti, […], e o da Biblioteca do Vaticano, originário também da biblioteca de Angelo Colocci. D. Dinis é um dos autores representado nos Cancioneiros com maior número de composições: são da sua autoria 137 textos, nos vários géneros. Nasceu em Lisboa em 1261, tendo falecido em Santarém, em 1325. É filho de D. Afonso III de Portugal e de D. Beatriz de Castela, sendo neto por via materna de Afonso X, de quem terá herdado o génio poético.

     


  • Homenagem Poética a Gomes Leal (No Primeiro Centenário do Seu Nascimento)

    Homenagem Poética a Gomes Leal (No Primeiro Centenário do Seu Nascimento)(€30.00)

    Afonso Duarte, Alfredo Guisado, António de Navarro, António Nunes, António de Sousa, Armindo Rodrigues, Arquimedes da Silva Santos, Augusto Casimiro, Aureliano Lima, Carlos Oliveira, Edmundo Bettencourt, Eugénio de Andrade, Hélio Quartin, João de Barros, João José Cochofel, Joaquim Namorado, Jogo Sena, José Fernandes Fase, José Ferreira Monte, José Gomes Ferreira, Mário Dionísio, Miguel Torga, Raul de Carvalho & Tomaz Kim (Colaboração) – Homenagem Poética a Gomes Leal (No Primeiro Centenário do Seu Nascimento) – Casa Minerva – Coimbra – 1948.Desc.(126)Pág.E