• Salazar – O Fim e a Morte (História de Uma Mistificação)

    Salazar – O Fim e a Morte (História de Uma Mistificação) «€20.00»

    Eduardo Coelho & António Macieira Coelho – Salazar – O Fim e a Morte (História de Uma Mistificação) – Publicações Dom Quixote – Lisboa – 1995. Desc.[


  • Coimbra Para ser Coimbra…

    Coimbra Para ser Coimbra… «€12.50»

    João Conde Veiga – Coimbra Para ser Coimbra… – Logos Edições, Lda – Lisboa – 1993. Desc.[77] pág / 22,5 cm x 17 cm / Br.

     

    João Heliodoro Conde Veiga nasceu em Soure a 4 de Abril de 1935, vila onde fez os estudos da Instrução Primária. Seguiu depois para Coimbra, onde viveu com os seus pais e avós, tendo sido aluno do Liceu D. João III. De acordo com um texto seu intitulado “Plácido Castro e o Jornal de Notícias”[1], Conde Veiga dá-nos a conhecer as suas origens na Galiza e o caminhar dos seus antepassados até Coimbra, onde se fixaram. Um dos seus antepassados foi o poeta operário Adelino Veiga (1848 – 1887), que se tornou notável e cuja resenha biográfica já aqui apresentámos. No livro de António Gonçalves sobre a vida e obra de Adelino Veiga[2], dá-se a informação que os seus pais são de Castelo Viegas e Santa Justa, em Coimbra e que os avós são de Castelo Viegas, Mondim do Basto e Góis. Esta vinda dos seus antepassados para a zona de Coimbra, terá acontecido no século XVIII, ou mesmo antes e a linha de descendência deverá ser a da irmã de Adelino Veiga, Rosália Veiga ou o seu irmão Maximiano Veiga, já que Adelino Veiga que morre às 13.00 horas do dia 8 de Março de 1887, aos 39 anos, não deixou descendência. Vivia no nº 27 do Largo do Romal. Uma das ruas mais movimentadas da Baixa de Coimbra, que liga o Largo das Ameias e a Praça Velha, tem o seu nome. Terminado o curso liceal, João Conde Veiga segue para a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde vem a interromper o curso para fazer o serviço militar e uma comissão de serviço em Angola, nos anos 60. Só depois de regressado da guerra colonial, é que vem a acabar o curso de Direito, a 30 de Janeiro de 1965. Pertenceu à Tuna Académica de Coimbra, como viola de fado, tendo feito parte de vários grupos de fados e guitarradas de Coimbra, no final dos anos 50, princípios dos anos 60, do século passado. Em finais de 1956 forma um grupo de fados e guitarradas de Coimbra, com José Niza (1938 – 2011) e David Leandro, nas guitarras e o primo deste último, Emanuel Maranha das Neves, que com Conde Veiga, assegurava o acompanhamento nas violas. Tinha 21 anos. Naquela altura em Coimbra já estava assumida a hegemonia do grupo de Fados e Guitarradas de António Portugal (1931 – 1994), com Jorge Godinho (1938 -1972), nas guitarras, acompanhados por Manuel Pepe (1930 – 2008) e Levy Baptista, nas violas. Também por essa altura, talvez um pouco mais tarde, surge o grupo de Jorge Tuna, já com Jorge Godinho, Durval Moreirinhas e José Tito Mackay (1936 – 2006). Conde Veiga acompanhou António Portugal, Júlio Ribeiro e outros, e cantores como José Afonso, Luiz Goes, Machado Soares, Sutil Roque, Barros Madeira, Sousa Pereira, Mário Medeiros, Mário Pombo, José  Dias e muitos outros. É desse tempo, a composição tão bonita, denominada “Fado da Despedida (Quando passas nos meus olhos)”, que veio a ser musicada por Luiz Goes (1933 – 2012), e que ele tão bem cantou. Pelo seu filho, o Dr. Juiz Pedro Conde Veiga tivemos conhecimento como nasceu esta composição. Um dia em que estavam a acompanhar o Luiz Goes, este trauteava uma música este diz para o Conde Veiga, conhecido pelas suas poesias:

    – “É pá, tu é que me podias fazer uma poesia para esta música!”.

    O outro que já tinha uma composição mais ou menos elaborada, vira a viola, e nas costas, escreve num papel:

    Quando passas nos meus olhos

    Nunca és o que eu sonhei;

    Se és vida, nunca vivi

    Se és amor, nunca te amei.

    Não podes negar-me um beijo,

    Senhora da minha vida,

    Nunca se nega uma esmola

    A uma alma perdida.

     

    Luiz Goes gostou da letra e ali nasceu esta composição a que João Conde Veiga deu o nome do Fado da Despedida. Diz o filho que para além de Goes e Zeca Afonso, o pai recordava muito o Durval Moreirinhas, como bom companheiro e um prodígio na arte de violista e compositor. Escreveu outras composições durante o tempo de Coimbra, colaborando regularmente no jornal académico “Via Latina”. A seguir à formatura, concluída no dia 30 de Janeiro de 1965, foi director e editor da revista “Itinerário”, propriedade de Aníbal Pinto de Castro, que tinha um Conselho de Redacção constituído por António Leite da Costa, Armando Luiz, Carlos Alberto de Faria, João Bigotte Chorão e José Pinto Mendes. Pelos trinta e poucos anos, rumo ao Norte onde constitui família e se radica o homem como alguém escreveu que era “um vila-condense nascido em Soure”. Na cidade Invicta, vem a ser professor universitário, doutorando-se com uma tese denominada “Fundamento das Teorias e Metodologias da Comunicação. Revisão crítica e proposta de superação”. Escreveu vários livros, entre eles, “Coimbra para ser Coimbra”, “Os mais belos rios de Portugal”, “Ezequiel de Campos: o homem e a obra, Introdução ao Estudo da Comunicação Social”, “Nelson Quintas: uma biografia”. Contamos muito em breve dispor de elementos adicionais do percurso de vida do professor Conde Veiga, que enriquecerão esta síntese biográfica.


  • Roteiro das Alminhas do Concelho de Sever do Vouga

    Roteiro das Alminhas do Concelho de Sever do Vouga «€18.00»

    Maria Carlos Chieira Pêgo – Roteiro das Alminhas do Concelho de Sever do Vouga – Edição Câmara Municipal de Sever do Vouga – Sever do Vouga – 1997. Desc.[324] pág / 20 cm x 16 cm / Br. Ilust


  • O Livro Negro do Comunismo (Crime, Terror e Repressão)

    O Livro Negro do Comunismo (Crime, Terror e Repressão) «€25.00»

    Stéphane Courtois, Nicolas Werth, Jean-Louis Panné, Andrzej Paczkowski, Karel Bartosek, Jean-Louis Margolin – O Livro Negro do Comunismo (Crime, Terror e Repressão) com Prefácio de José Pacheco Pereira – Quetzal Editores – Lisboa – 1998. Desc.[878] pág / 23,5 cm x 15 cm / Br.


  • Antonio Vieira – Cartas

    Antonio Vieira – Cartas «€80.00»

    Pª. Antonio Vieira – Cartas (Vol.º I – II – III) – (Coordenação e Anotadas por J.Lúcio de Azevedo) – INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda /Biblioteca de Autores Portugueses – Lisboa – 1997. Desc.[VXI] + [583] + [XV] +[690] + [XVII] + [834] pág / 24 cm x 15 cm / Br


  • “Colombo” Português – Provas Documentais (Vol .º1 & 2)-2

    “Colombo” Português – Provas Documentais (Vol .º1 & 2) «€40.00»

    Mascarenhas Barreto – “Colombo” Português – Provas Documentais (Vol .º1 & 2) – Editorial Nova Arrancada – Lisboa – 1997. Desc.[391] + [447] pág / 24 cm x 17 cm / Br.

     

     

    Augusto Cassiano Neves Mascarenhas de Andrade Barreto (Lisboa, 27 de janeiro de 1923 — Lisboa, 3 de janeiro de 2017) foi um investigador de História, romancista, poeta e tradutor português. Morreu o investigador e poeta Augusto Mascarenhas Barreto - Atualidade - SAPO 24Filho de Augusto Cassiano da Silva Neves Barreto (Sintra, 1897 – Segunda Guerra Mundial, Timor Português, Timor, Dezembro de 1941) e de sua mulher Mavíldia Augusta da Costa Andrade (Lisboa, 1900 – Lisboa, 1980). Dedicou 20 anos da sua vida na pesquisa de documentos em busca de provas que confirmaram as inúmeras incoerências da biografia oficial de Cristóvão Colombo e defende a nacionalidade portuguesa do navegador, cujo nome verdadeiro seria Salvador Fernandes Zarco. A tese é compartilhada por Manuel Luciano da Silva, médico e pesquisador luso-norte-americano, que publicou, juntamente com a mulher, Sílvia Jorge da Silva, o livro Cristóvão Cólon (Colombo) Era Português. Vários outros historiadores, no entanto, rejeitam a tese do Colombo português, qualificando-a de ficção histórica. Casou com Maria do Carmo Thomasa y Marcet Pizarro de Sampaio e Melo (Lisboa, Lapa, 16 de Março de 1928), filha de Luís Francisco Pizarro de Melo e Sampaio (4 de Julho de 1904 – 1964), sobrinho-trineto do 1.º Visconde de Bóbeda e primo distante de Francisco Pizarro e de Hernán Cortés, e de sua mulher a espanhola catalã María de las Mercedes Thomasa y Marcet (Barcelona – 1991)


  • Os Espanhóis e Portugal

    Os Espanhóis e Portugal «€30.00»

    José Freire Antunes – Os Espanhóis e Portugal – Oficina do Livro – Lisboa – 20023. Desc.[733] pág / 24 cm x 16 cm / E. Capa Original


  • Legados de Server do Vouga


  • Coutinho de Lima (In Memoriam)

    Coutinho de Lima (In Memoriam) «€25.00»

    Raul Ventura Martins, Gaspar Albino, Manuel Caetano Fidalgo, João Oliveira Barroso, Cunha Amaral…Etc – Coutinho de Lima (In Memoriam) – Edição APA – Administração do Porto de Aveiro , S:A – Aveiro – 2002. Desc.[199] pág / 30 cm x 21 cm / Br. Ilust


  • Arte Sacra – Legados de Sever do Vouga

    Arte Sacra Legados de Sever do Vouga «€30.00»

    António Henriques Tavares – Arte Sacra Legados de Sever do Vouga – Edição Câmara Municipal Sever do Vouga – 2001. Desc.[137] pág / 27 cm x 26 cm / Br. Ilust


  • Terra de Sever (Colectânea de Documentos Oficiais e Particulares – 897/1914)-1914

    Terra de Sever (Colectânea de Documentos Oficiais e Particulares – 897/1914) «€50.00»

    Fernando Soares Ramos – Terra de Sever (Colectânea de Documentos Oficiais e Particulares – 897/1914) – Edição Câmara Municipal Sever do Vouga – Sever do Vouga – 2002. Desc.[319] pág / 30,5 cm x 24 cm / E. Tele a Capa Original


  • A Árvore das Palavras

    A Árvore das Palavras «€30.00»

    Teolinda Gersão – A Árvore das Palavras – Publicações Dom Quixote – Lisboa – 2000. Desc.[189] pág / 30 cm x 25 cm / E.Tele e Capa Original

     

     

    Teolinda Maria Sanches de Castilho Gersão Gomes Moreno (Coimbra, Cernache, 30 de janeiro de 1940) é uma escritora e professora universitária portuguesa. Frequentou o Liceu Nacional Infanta Dona Maria, atual Escola Secundária Infanta Dona Maria, em Coimbra. Estudou Germanística e Anglística na Universidade de Coimbra, Universidade de Tuebingen e na Universidade de Berlim, foi leitora de português na Universidade Técnica de Berlim, docente na Faculdade de Letras de Lisboa e posteriormente professora catedrática da Universidade Nova de Lisboa, onde ensinou literatura alemã e literatura comparada até 1995. A partir dessa data, decidiu reformar-se mais cedo e passou a dedicar-se exclusivamente à literatura. Começou por publicar ficção aos 41 anos. Além da permanência de três anos na Alemanha, viveu dois anos em São Paulo (reflexos dessa estada surgem em alguns textos de Os Guarda-Chuvas Cintilantes, 1984), e conheceu Moçambique, cuja capital, então Lourenço Marques, é o lugar onde decorre o romance de 1997 A Árvore das Palavras. Escritora residente na Universidade da Califórnia em Berkeley em fevereiro e março de 2004, esteve presente na Feira do Livro de Frankfurt em 1997 e 1999 e, entre outros prémios literários, recebeu o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores pelo seu romance A Casa da Cabeça de Cavalo (1995), os Prémios de Ficção do Pen Clube pelos livros O Silêncio (1981) e O Cavalo de Sol (1989) e o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco por Histórias de Ver e Andar (2002). Contista e romancista de renomado prestígio em Portugal, também é bastante conhecida no Brasil, onde alguns de seus livros já foram publicados, como o recente Alice e outras mulheres (2020). Também já foram feitos diversos estudos acadêmicos de sua obra em universidades brasileiras e portuguesas


  • Oriente e Ocidente nos Interiores em Portugal

    Oriente e Ocidente nos Interiores em Portugal «€35.00»

    Helder Carita & Homem Cardoso – Oriente e Ocidente nos Interiores em Portugal – Livraria Civilização Editora – Porto – 1983. Desc.[


  • Actividades Nacional – Revista Turística