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    Circo!
    Circo! «€20.00»

    Jorge Tavares – Circo! – Editora Nova Critica – Porto – 1978. Desc. 145 pág / 21 cm x 14 cm / E. Ilust.

     

     

    Circo (do latim circus, “circunferência”)  é  comummente   uma  companhia   em  colectivo  que reúne artistas de diferentes especialidade como malabarismo, palhaço, acrobacia, monociclo, contorcionismo, equilibrismo, ilusionismo, entre outros.  A  palavra  também  descreve o tipo  de  apresentação  feita  por  esses  artistas, normalmente  uma  série  de  actos  coreografados  à  músicas. Um circo  é  organizado  em  uma arena – picadeiro   circular,  com   assentos  em  seu entorno, enquanto  circos  itinerantes costumam se apresentar  sob  uma  grande  tenda ou lona. Dos  chineses aos gregos, dos egípcios aos indianos, quase todas as civilizações antigas já praticavam algum tipo de arte circense há pelo menos mil anos, todavia, o circo como se conhece hoje só começou a tomar forma durante o Império Romano. O primeiro a se tornar famoso foi o Circus Maximus, que teria sido inaugurado no século VI A.C., com capacidade para 150 mil pessoas. A atracão principal eram as corridas de carruagens, mas, com o tempo, foram acrescentadas as lutas de gladiadores, as apresentações de animais selvagens e de pessoas com habilidades incomuns, como engolidores de fogo. Destruído por um grande incêndio, esse anfiteatro foi substituído, em 40 A.C., pelo Coliseu, cujas ruínas até hoje compõem o cartão postal número um de Roma. A Roma por sua vez, tem papel muito importante na história do circo. Com o fim do império dos Césares e o início da era medieval, artistas populares passaram a improvisar suas apresentações em praças públicas, feiras e entradas de igrejas. “Nasciam assim as famílias de saltimbancos, que viajavam de cidade em cidade para apresentar seus números cómicos, de pirofagia, malabarismo, dança e teatro”. Tudo isso, porém, não passa de uma pré-história das artes circenses, porque foi só na Inglaterra do século XVIII que surgiu o circo moderno, com seu picadeiro circular e a reunião das atracções que compõem o espectáculo ainda hoje. Cavaleiro de 1 001 habilidades, o ex-militar inglês Philip Astley inaugurou, em 1768, em Londres, o Royal Amphitheatre of Arts (Anfiteatro Real das Artes), para exibições equestres. Para quebrar a seriedade das apresentações, alternou números com palhaços e todo tipo de acrobata e malabarista. O sucesso foi tamanho que, cinquenta anos depois, o circo inglês era imitado não só no resto do continente europeu, mas atravessara o Atlântico e se espalhara pelos quatro cantos da Terra. A história do circo no Brasil começa no século XIX, com famílias e companhias vindas da Europa, onde se agruparam em guetos e manifestavam sentimentos diversos através de interpretações teatrais onde não demonstravam apenas interesses individuais e sim despertavam consciência mútua. No Brasil, mesmo antes do Cirque Du Soleil, já havia os ciganos que vieram da Europa, onde eram perseguidos. Sempre houve ligação dos ciganos com o circo. Entre suas especialidades incluíam-se a domadores de ursos, o ilusionismo e as exibições com cavalos.Eles viajavam de cidade em cidade, e adaptavam seus espectáculos ao gosto da população local. Números que não faziam sucesso na cidade eram tirados do programa. O novo circo é um movimento recente que adiciona às técnicas de circo tradicionais a influência de outras linguagens artísticas como a dança e o teatro, levando em conta que a música sempre fez parte da tradição circense. No Brasil existem atualmente vários grupos pesquisando e utilizando esta nova linguagem. Há uma grande controvérsia sobre o uso de animais em circos, há duas correntes de pensamento, com prós e contras o uso de animais em shows. Segundo a corrente de pessoas que são contra o uso de animais em circo, seu uso tem sido graduadamente abandonado, uma vez que tais animais por vezes sofriam maus-tratos (tais como dentes precária-mente serrados, jaulas minúsculas, estresse etc.) e, além disso, eram frequentemente abandonados, já que a manutenção de grandes animais, como tigres e elefantes demanda muito dinheiro.1 Há ainda inúmeros casos em que acidentes, principalmente envolvendo animais selvagens, nos quais pessoas saem feridas ou até mesmo mortas, como o caso de uma garota chinesa, atacada por um tigre. Por outro lado existem inúmeros circos brasileiros que possuem infraestrutura e recursos para manterem seus animais, com auxilio de biólogos e veterinários contratados para garantir o bem estar dos animais. A maioria deles com documentação do Ibama. Existem raros casos de acidentes envolvendo animais selvagens, nos quais pessoas saem feridas ou até mesmo mortas. Actualmente é proibido o uso de animais em algumas cidades, mas na maioria dos municípios brasileiros ainda é permitida sua exibição, tendo em vista que não há uma legislação federal que regule a matéria. Alguns empresários circenses, artistas, produtores culturais e estudiosos lutam para que seja aprovada uma legislação federal que regulamente o uso de animais em circos.


  • Camões e as Artes Plásticas

    Camões e as Artes Plásticas
    Camões e as Artes Plásticas «€80.00»

    B. Xavier Coutinho – Camões e as Artes Plásticas «Subsídio para a Iconografia Camoneana – Livraria Figueirinha – Porto – 1946/49. Desc. 466 + 478 Pág / 26 cm x 19 cm / Br. Ilust.


  • Quatrieme Centenaire de Os Lvsiadas de Camões 1572/1972-15721972

    Quatrieme Centenaire de Os Lvsiadas de Camões 1572/1972
    Quatrieme Centenaire de Os Lvsiadas de Camões 1572/1972 «€35.00»

    Quatrieme Centenaire de Os Lvsiadas de Camões 1572/1972 – Exposition Bibliographique et Iconographique / Fondation Calouste Gulkenkian – Centre Culturel Portugais – Paris – 1972. Desc. 210 pág / 25,5 cm x 20 cm 7 Br. Ilust.


  • A Arte em Portugal no Século XIX

    A Arte em Portugal no Século XIX
    A Arte em Portugal no Século XIX «€60.00»

    José Augusto França – A Arte em Portugal no Século XIX [Vol. 1. Primeira Parte (1780-1835)] – [Segunda Parte (1835-1880)] – [Vol. 2. Terceira Parte (1880-1910)] – [Quarta Parte (depois de 1910)]Livraria Bertrand – Lisboa – 1967. Desc. 481 + 503 pág / E. Ilust


  • Calouste Gulbenkian – Uma Reconstituição

    Calouste Gulbenkian - Uma Reconstituição
    Calouste Gulbenkian – Uma Reconstituição «€15.00»

    Francisco Corrêa Guedes – Calouste Gulbenkian – Uma Reconstituição – Gradiva – Lisboa – 1992. Desc. 518 pág /2,5 cm x 15 cm / Br. Ilust.

     

     

    Calouste Sarkis Gulbenkian, em arménio: Գալուստ Սարգիս Կիւլպէնկեան (Üsküdar, 23 de Março de 1869 — Lisboa, 20 de Julho de 1955), foi um engenheiro e empresário arménio otomano naturalizado britânico (1902), activo no sector do petróleo e um dos pioneiros no desenvolvimento desse sector no Médio Oriente.2 3 Foi também um mecenas, tendo dado um grande contributo para o fomento da cultura em Portugal. A sua herança  esteve na  origem da  constituição da Fundação Calouste Gulbenkian. Nasceu numa família de abastados comerciantes arménios de Istambul. O seu pai importava querosene da Rússia. Estudou em Londres, no King’s College, onde obteve o diploma de Engenharia (1887). Fez uma viagem à Transcaucásia em 1891, visitando os campos petrolíferos de Baku. Aos 22 anos de idade, publicou o livro La Transcaucasie et la Péninsule d’Apchéron – Souvernirs de Voyage, do qual alguns capítulos foram publicados numa revista que chegou às mãos do ministro das Minas do governo otomano. Gulbenkian foi por este encarregado de elaborar um relatório sobre os campos de petróleo do Império Otomano, em especial na Mesopotâmia. Negociador hábil e esclarecido, perito financeiro de grande categoria, Gulbenkian negociou contratos de exploração petrolífera com os grandes financista internacionais e as autoridades otomanas, fomentando a exploração racional e organizada desta fonte de energia emergente. A indústria internacional dos petróleos começava a tomar forma no fim do século XIX. Gulbenkian organizou o grupo Royal Dutch, serviu de ligação entre as indústrias americanas e russas e deu o primeiro impulso à indústria na região do Golfo Pérsico. Durante a Primeira Guerra Mundial sugeriu em França a criação de um gabinete para controlo do petróleo, o Comité Générale du Pétrole, chefiado por Henri Bérenger. Ao serviço deste comité, obteve êxito para um seu plano: pelo Tratado de San Remo (1920), a França ganhou à Grã-Bretanha o direito a administrar os interesses do Deutsche Bank na companhia de petróleo turca (os ingleses faziam-no desde 1915). Em 1928, desempenhou papel fulcral nas negociações multi-partidas entre grandes empresas internacionais para a divisão da então Turkish Petroleum Co., Ltd. (hoje a Iraq Petroleum Co., Ltd.) entre a Anglo-Persian Oil Co. (hoje a BP), a Royal Dutch Shell Group, a Companhia Francesa de Petróleos e a Near East Development Corp. (metade da Standard Oil e metade da Socony Mobil Oil). A cada uma coube 23,75% do capital e, a Calouste Gulbenkian, 5%. Este facto originou que Gulbenkian ficasse conhecido na indústria do petróleo como “o Senhor Cinco por Cento”. A riqueza que acumulou permitiu-lhe satisfazer a paixão pelas obras de arte. A 28 de Fevereiro de 1950 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo. Em 1892 desposa em Londres Nevarte Essayan, tal como ele natural de Cesareia e descendente de família arménia nobre e abastada. Do casamento nascem dois filhos Nubar Sarkis (1896-1972) e Rita Sirvarte (1900-1977). O filho de Rita Sirvarte, Mikhael Essayan (1927-2012), foi Presidente honorário da Fundação, e o seu filho Martin Essayan – bisneto de Calouste Gulbenkian – é, actualmente, administrador da Fundação, responsável pelas actividades na Grã-Bretanha e na República da Irlanda, e também pelo Serviço das Comunidades arménias. Calouste Gulbenkian foi um amante de arte e homem de raro e sensível gosto, além de reunir uma extraordinária colecção de arte, principalmente europeia e asiática, de mais de seis milhares de peças. Na arte europeia, reuniu obras que vão desde os mestres primitivos à pintura impressionista. Uma parte desta colecção esteve exposta por empréstimo, entre 1930 e 1950, naNational Gallery (Londres) em Londres, e à Galeria Nacional de Arte em Washington, DC. Figuram na colecção obras de Carpaccio, Rubens, Van Dyck, Rembrandt, Gainsborough, Romney, Lawrence, Fragonard, Corot, Renoir, Boucher, Manet, Degas,  Monet e muitos outros. Além da pintura, reuniu um importante espólio de escultura do antigo Egipto, cerâmicas orientais, manuscritos, encadernações e livros antigos, artigos de vidro da Síria, mobiliário francês, tapeçarias, têxteis, peças de joalharia de René Lalique, moedas gregas, medalhas italianas do Renascimento, etc. Quando de sua morte, em 1955, a sua colecção de obras de arte estava avaliada em mais de 15 milhões de dólares. Foi desejo de Gulbenkian que a colecção que reuniu ao longo da vida ficasse exposta num mesmo local. Assim é, em Lisboa, desde Junho de 1960. Em 1969 foi inaugurado o edifício-sede da Fundação Calouste Gulbenkian (que acolhe os serviços centrais da Fundação, 2 auditórios, salas de conferências e 2 espaços expositivos) e o Museu, onde se encontra esta colecção permanente. Em 1983 foi inaugurado o Centro de Arte Moderna, no mesmo parque junto à Praça de Espanha onde se localizam todos esses edifícios. Tal como soube reunir uma enorme fortuna ao longo da vida, Gulbenkian soube distribuí-la em testamento com generosidade. Na caridade, deixou verbas para especial protecção das comunidades arménias, que à altura não tinham asseguradas as necessidades básicas pelas organizações internacionais. Foi benfeitor do Patriarcado Arménio de Jerusalém. Como era devoto da Igreja Arménia, fez construir em Londres a Igreja de São Sarkis, dedicado à memória dos seus pais e onde se encontram as suas cinzas. Em Abril de 1942, entrou em Portugal pela primeira vez, convidado pelo embaixador de Portugal em França. Inicialmente, Lisboa seria apenas uma escala numa viagem a Nova Iorque, mas o empresário adoeceu e acaba ficando mais tempo do que planeara, agradado com a paz que em Portugal se vivia durante o conflito que devastava o resto da Europa. Sentindo-se bem acolhido, estabeleceu residência permanente em Lisboa, no Hotel Aviz. Acabou por se instalar definitivamente até à sua morte em 1955. O testamento, datado de 18 de Junho de 1953, criou a fundação com o seu nome que ficou herdeira do remanescente da sua fortuna, e que tem fins, artísticos, educativos e científicos, elegendo Portugal para a sua fixação – agradecendo, postumamente, o acolhimento que teve num momento crítico da história da Europa e sabendo o respeito que em Portugal haveria pelo escrupuloso cumprir da sua vontade.


  • Os Macondes de Moçambique «Aspectos Históricos e Económicos» « Cultura Material»

    Os Macondes de Moçambique «€130.00»
    Os Macondes de Moçambique «€130.00»

    Jorge Dias e Margos Dias –  Os Macondes  de  Moçambique  « Aspectos Históricos e Económicos»  « Cultura  Material» – Junta de Investigação do Ultramar -Centro de Estudos de Antropologia cultural – Lisboa – 1964 .Desc. 178 + 189 pági + 261 + 109 figuras / 29 cm x 21 cm / Encadernação Original

    Macondes são um grupo étnico bantu que vive no sudeste da Tanzânia e no nordeste de Moçambique, principalmente no planalto de Mueda, tendo uma pequena presença no Quénia. A população maconde na Tanzânia foi estimada em 2001 em cerca de 1 140 000 habitantes e no censo de 1997 em Moçambique, em 233 258, dando um total de 1 373 358 macondes. Os macondes resistiram sempre a serem conquistados por outros povos africanos, por árabes e por traficantes de escravos. Não foram subjugados pelo poder colonial até aos anos 20 do século XX. São exímios escultores em pau-preto, sendo a sua arte conhecida mundialmente.